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PNAD Contínua aponta mulheres como maioria nos afazeres domésticos, cuidado de pessoas e trabalho voluntário
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Devido à pandemia da Covid-19, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) suspendeu, durante dois anos, a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios: Outras formas de trabalho (PNAD). Com isso, em 2022 o levantamento foi retomado, o que trouxe uma reponderação de dados na comparação, já que, por conta da pausa, deixou de ser anual no período.
Pessoas com 14 anos ou mais de idade, independente da situação na ocupação, e que estejam dentro dos temas: afazeres domésticos, cuidado de pessoas, trabalho voluntário e produção para o próprio consumo foram pesquisadas nesta investigação.
Durante a pesquisa, cada um dos temas foi sondado com perguntas a respeito, usando como marco temporal a execução de algumas das atividades durante aquela semana.
85,6% dos tocantinenses realizam afazeres domésticos
Para estar nesta categoria, é preciso responder que, durante o período questionado, a pessoa tenha: preparado ou servido alimentos; lavado louças; limpado roupas ou sapatos; reparado ou feito manutenção do domicílio, equipamentos, eletrodomésticos ou automóvel; limpado quintal, jardim ou o próprio domicílio; pagado contas, orientado empregados e contratado serviços; cuidado dos animais domésticos.
No Tocantins, apesar do número de pessoas que realizam afazeres domésticos ter crescido de 1,04 milhão de 2019 para 1,08 milhão em 2022, proporcionalmente a taxa caiu 0,9 ponto percentual (86,5% para 85,6%). A mesma tendência foi detectada, também, a nível Brasil, já que houve acréscimo de 3,4 milhões de pessoas, mas caiu de 85,9% para 85,4% no total.
Alessandra Brito, analista do IBGE, explica: “A taxa caiu porque, embora o contingente dos que realizam afazeres tenha aumentado no país (2,4%), a população de 14 anos ou mais aumentou ainda mais rápido (2,9%)”, relata.
Em relação ao sexo, as mulheres continuaram, em grande parte, sendo a maioria na execução de alguma atividade, sendo 92,5%, enquanto entre os homens o número foi de 79,1%, uma diferença de 13,4 p.p.. Nacionalmente, a diferença é menor (12,1 p.p.), existindo 91,3% do sexo feminino e 79,2% do masculino.
As pessoas entre 25 a 49 anos são as que mais representam a parcela de realização dos afazeres domésticos, com 48,5%. 50 anos ou mais vem em seguida (28,9%) e de 14 a 24 anos é o grupo de idade com menor participação (22,6%).
A população preta é a de maior taxa no estado, sendo 90,4%, seguido da parda, com 85,2%, e da branca, representando 83,7%.
De acordo com Brito, a realização dos afazeres domésticos aumenta com o grau de instrução. 89,0% das pessoas com nível superior exerciam alguma atividade, enquanto 87,8% tinham ensino médio completo e superior incompleto. 87,5% possuíam fundamental completo e médio incompleto e 80,8% não tinham instrução ou não concluíram o ensino fundamental.
Quando a pessoa é a responsável pelo domicílio, 90,9% delas realizavam afazeres domésticos. Cônjuge ou companheiro(a) representaram a maior taxa, com 91,3%. Na sequência, filho(a) ou enteado(a), 76,0% e, em outra condição, 71,2%.
Em relação ao tipo de afazer doméstico feito segue, abaixo, a taxa de execução de cada uma.
1- Preparar ou servir alimentos, arrumar a mesa ou lavar louça: 81,3%
2- Cuidar da limpeza ou manutenção de roupas e sapatos: 79,0%
3- Limpar ou arrumar domicílio, a garagem, o quintal ou o jardim: 78,2%
4- Fazer compras ou pesquisar preços de bens para o domicílio: 69,8%
5- Cuidar da organização do domicílio (pagar contas, contratar serviços, orientar empregados, etc.): 69,2%
6- Cuidar dos animais domésticos: 54,4%
7- Fazer pequenos reparos ou manutenção do domicílio, do automóvel, de eletrodomésticos ou equipamentos: 49,1%
Cuidado de pessoas entre 15 e 59 anos duplica em 3 anos
A categoria compreende o cuidado de crianças, idosos, enfermos ou pessoas com deficiência. Atividades como auxílio em atividades educacionais, ler, jogar ou brincar, monitorar ou fazer companhia dentro do domicílio, transportar a pessoa ou auxiliar no vestir, pentear, dar remédio, alimentar, dar banho são abrangidas no questionário.
30,3% dos tocantinenses exercem algum cuidado com moradores do domicílio ou de parentes não moradores. Em números totais, existiam 384 mil pessoas nesta condição. Na divisão por sexo, o número entre as mulheres é de 237 mil (38,5%) e entre os homens 147 mil (22,6%). Em 2019, respectivamente, eram 39,7% e 26,6%.
Tocantinenses de 25 a 49 anos representaram a maioria dos que cuidam, 59,3%. Em seguida, ficou a faixa de 14 a 24 anos, com 21,0% e, 50 anos ou mais, que marcou 19,7%. A pesquisa ainda mostrou que as pessoas com ensino médio completo e superior incompleto simbolizaram 40,9% dos que cuidam.
Relacionando a pesquisa a cor ou raça, a PNAD trouxe o resultado de 65,7% dos pardos cuidando de outras pessoas, 20,9% dos brancos e 11,0% dos negros fazendo o mesmo. No Brasil, os números entre pardos e brancos tem menos diferença, 47,7% ante 40,6%. Os pretos representaram 10,6% nacionalmente.
O percentual de pessoas que receberam cuidado no Tocantins da faixa de 15 a 59 anos dobrou entre 2019 e 2022, saltando de 11,4% para 22,9%. Os idosos também cresceram, saíram de 10,1% para 12,1%, seguindo uma tendência mundial, baseado no envelhecimento da população.
O tipo de cuidado mais exercido pelos homens foi o Monitorar ou fazer companhia dentro do próprio domicílio (79,5%). Dentre as mulheres, 85,9% auxiliam em Cuidados de pessoas.
Em relação aos grupos de idade e o tipo de cuidado que receberam, as crianças de 0 a 5 anos foi Monitorar ou fazer companhia dentro do domicílio (89,8%), assim como na faixa dos 15 aos 59 anos (80,4%); moradores de 6 a 14 anos teve destaque em Auxílio nas atividades educacionais (82,7%) e os idosos em Auxílio nos cuidados pessoais (83,8%).
Mulheres dedicam 8 horas a mais diárias aos afazeres domésticos e/ou às tarefas de cuidado de pessoas que os homens
Durante a investigação da média de horas que o IBGE realizou, foi considerado o conjunto entre afazeres domésticos e cuidados de pessoas, para não dar um possível duplicidade nos dados, já que alguém pode estar fazendo almoço, por exemplo, e monitorando uma criança na sala.
O resultado mostrou que a média no Tocantins em 2022 foi de 15,8 horas por dia, uma elevação se comparado a 2019, quando eram 15,2 horas. Em relação ao sexo, a diferença no estado diminuiu, mas a disparidade ainda é presente. A PNAD mostra que as mulheres dedicaram 19,7 horas por dia nas atividades investigadas, enquanto os homens, 11,5.
Se levar em conta as pessoas não ocupadas há, mesmo assim, um empenho ainda maior entre as mulheres, já que são 22,0 horas diariamente ante 13,4 dos homens. A média foi de 19,1 considerando ambos os sexos.
No Brasil, as pessoas do sexo masculino realizaram as atividades 11,7 horas e as mulheres 21,3 horas, sendo 17,0 horas de média geral.
Produção de bens para o próprio consumo aumenta conforme a idade
Este levantamento abrange quatro tipos de atividades, que incluem: Cultivo, pesca, caça e criação de animais; Produção de carvão, corte ou coleta de lenha ou água, extração de sementes, de ervas, de areia, argila ou outros; Fabricação de roupas, tricô, crochê, bordado, cerâmicas, rede de pesca, alimentos ou bebidas alcoólicas, produtos medicinais ou outros produtos; e Construção de casa, cômodo, muro, telhado, forno, churrasqueira, cerca, estrada, abrigo para animais, dentre outros.
No Tocantins, 121 mil pessoas realizaram alguma dessas atividades em 2022, o que é uma leve queda na comparação com o levantamento de 2019, quando 127 mil tocantinenses produziam algo para consumo próprio. A distribuição percentual no estado é maior que no Brasil. Já que são 9,6% ante 6,8% (no país, 11,8 milhões de pessoas realizam estes trabalhos).
É percebido um aumento na produção de próprio consumo conforme a idade. No Tocantins, pessoas de 14 a 24 anos são 3,9% do levantamento. 25 aos 49 representam 7,0% e, dentre os de 50 anos ou mais, o número alcança 18,0%. Os homens superam as mulheres em todos os grupos de idade, sendo 10,5% para eles contra 8,6% para elas na média.
Pessoas da cor preta tem uma taxa de realização de produção para próprio consumo de 12,7%. No quesito cor ou raça, é a maior parcela, acima da parda (9,6%) e branca (7,4%). Na associação de cor e sexo, o destaque percentual é dos homens pretos, com 14,7%.
Relacionado ao grau de instrução, quanto maior a escolaridade, menos os tocantinenses produzem para consumo próprio. Enquanto pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto nesta condição foram 17,3% dos entrevistados, moradores com superior completo representaram apenas 3,6% desta população.
Cultivo, pesca, caça e criação de animais é o tipo de produção mais comum no Tocantins, simbolizando 87,4%. Em seguida, Produção de carvão, corte ou coleta de lenha, coleta de água e extração de sementes, de areia ou de outro material representou 11,0%. Fabricação de roupas, cerâmicas, rede de pesca, alimentos, produtos medicinais ou outros produtos foram 9,8% e Construção de edificação, cerca, estrada ou outras obras, 5,3%.
Apesar de ter a menor taxa, a produção do tipo de Construção de edificação foi a que demanda mais tempo no estado, com 16,2 horas. Na sequência, o Cultivo, pesca e criação de animais foi responsável por 12,4 horas diárias.
Trabalho voluntário no Tocantins cresce, mas ainda é um dos menores do país
São consideradas as atividades sem remuneração que sejam praticadas pelo menos uma hora por semana. Podem ser feitos em ONG’s, sindicatos, congregações religiosas, condomínios, comunidades, escolas, hospitais, asilos, entre outros.
No Tocantins, 41 mil pessoas prestam serviços comunitários, o que representa 3,3% da população. Em relação às mulheres, são 26 mil (4,1%) e, dentre os homens, 3,3%. O estado ocupa a 21ª colocação referente as maiores taxas. A média nacional é de 4,2%. Mesmo assim, o número local mais que dobrou na comparação com a última investigação feita antes da pandemia já que, em 2019, o número era de apenas 1,5%.
A distribuição, de acordo com o local de realização do trabalho, é de 73,7% em Congregação religiosa, sindicato, condomínio, partido político, escola, hospital ou asilo; 8,8% em Associação de moradores, associação esportiva, ONG, grupo de apoio ou outra organização e 25,0% em Outros locais.
Foi investigada, também, a frequência do trabalho voluntário dessas pessoas. 26,4% iam uma vez por mês; 13,2% duas ou três vezes por mês; 35,4% quatro ou mais vezes por mês e 25,1% eventualmente ou sem frequência definida.
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COP30 Belém: Portugal investe e Lula faz apelo global
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06/11/2025Por
Jaciara BarrosCOP30 Belém: Portugal anuncia investimento e Lula convoca líderes mundiais a agir pela Amazônia e pela transição climática.
O governo brasileiro, sob o comando do presidente Lula, prometeu contribuir com US$ 1 bilhão, enquanto a Indonésia já havia se comprometido com valor idêntico. O aporte português foi recebido como sinal de engajamento europeu na luta climática.
Portugal reforça compromisso ambiental
O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, confirmou durante a abertura da COP30 um aporte de € 1 milhão ao Tropical Forests Forever Facility (TFFF) — fundo internacional voltado à conservação de florestas tropicais.
Montenegro declarou que “Portugal ficará como um país fundador” do mecanismo e que o governo português pretende “participar desde o início de uma iniciativa concreta de preservação florestal, alinhada ao desenvolvimento sustentável e à justiça climática”. A iniciativa posiciona Portugal como um dos primeiros países europeus a assumir compromisso financeiro direto com o TFFF, reforçando os laços entre conservação, financiamento climático e cooperação internacional.
O investimento foi recebido positivamente pelo Brasil e pela comunidade internacional como um sinal de que o continente europeu passa a dar passos mais visíveis na agenda de financiamento para florestas tropicais.
Lula exalta papel da Amazônia e critica inércia global
Ao abrir a sessão plenária, Lula classificou a COP30 como “a COP da verdade” e cobrou que os países “levem a sério os alertas da ciência”. Citando que 2024 foi o primeiro ano com a temperatura média global acima de 1,5°C, o presidente referiu o relatório do PNUMA, segundo o qual o planeta ruma a 2,5°C até 2100, e o Mapa do Caminho Baku-Belém, que projeta mais de 250 mil mortes por ano e queda de até 30% do PIB global se a inação persistir.
Ele também apontou dois descompassos a superar — a distância entre diplomacia e vida real e o descompasso entre geopolítica e urgência climática — e defendeu acelerar a transição energética e proteger a natureza como as formas mais efetivas de conter o aquecimento.
Apelo por justiça climática e união global
No momento mais simbólico de seu discurso de abertura da Cúpula dos Líderes da COP30, Lula evocou a crença dos povos indígenas Yanomami — de que “cabe aos seres humanos sustentar o céu, para que ele não caia sobre a Terra” — para ilustrar a responsabilidade coletiva diante da crise climática.
Ele reforçou que “temos que abraçar um novo modelo de desenvolvimento mais justo, resiliente e de baixo carbono” e declarou: “Espero que esta Cúpula contribua para empurrar o céu para cima e ampliar nossa visão para além do que enxergamos hoje”.
O presidente ainda destacou que a justiça climática está diretamente ligada ao combate à fome, à pobreza e às desigualdades sociais, e chamou atenção para o papel das comunidades tradicionais e povos indígenas na defesa da floresta.
COP30 Belém como marco histórico
Ao sediar pela primeira vez uma conferência global sobre o clima no coração da Amazônia, o Brasil marca um momento inédito na trajetória das COP30. Desde a realização da primeira reunião das Partes da United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) em Berlim, em 1995, esta conferência já passou por dezenas de edições — mas nenhuma havia sido realizada em uma região tão diretamente conectada ao principal sumidouro de carbono do planeta.
A escolha de Belém, no Pará, não se trata apenas de uma mudança geográfica: é simbólica. Conforme destaca a plataforma oficial de divulgação da COP30, a cidade “oferece ao mundo uma plataforma única para discutir soluções climáticas, ancoradas no coração da Amazônia”.
Analistas apontam que o evento pode representar um ponto de virada, não apenas para revisar compromissos, mas para mudar o modo como florestas tropicais, justiça climática e agenda de desenvolvimento são tratados globalmente. Americas Quarterly+1
Por que Belém e por que agora
A cidade de Belém e a região amazônica simbolizam múltiplos desafios ambientais e sociais: desmatamento, perda de biodiversidade, vulnerabilidade de comunidades tradicionais, bem como riqueza natural incomparável. Americas Quarterly+1
A preparação para a COP30 inclui investimentos em infraestrutura urbana, mobilidade e governança local, reforçando que o evento busca também gerar legado para o território anfitrião — e não apenas um palco para discursos.
A realização da COP30 no Brasil ocorre num momento em que a própria UNFCCC exige aceleração: relatórios recentes apontam que embora progressos existam, não estão no ritmo necessário para alcançar os objetivos do Acordo de Paris.
O esperado legado
Com a COP30 em Belém, espera-se que se avancem compromissos mais firmes em três frentes principais:
Financiamento climático — fundos para adaptação, mitigação e participação de países vulneráveis.
Transição energética — acelerar a saída dos combustíveis fósseis e adotar fontes renováveis com justiça social.
Metas de descarbonização e florestas tropicais — valorizar florestas como ativos no combate à mudança do clima, integrando povos indígenas e comunidades tradicionais nas decisões.
Em Belém, ciência, política e espiritualidade se cruzam: a Amazônia, com sua diversidade e complexidade, oferece um palco onde o discurso de proteção ambiental se vincula diretamente à vida das pessoas e das comunidades que convivem com ela. Este contexto torna a COP30 não apenas mais um encontro diplomático, mas um marco histórico — uma convocação global para agir com urgência, responsabilidade e equidade.
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Renan Filho visita obras das pontes de Xambioá e Aguiarnópolis
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3 dias atrássobre
04/11/2025Por
Jaciara BarrosRenan Filho visita obras das pontes de Xambioá e Aguiarnópolis
Ministro dos Transportes acompanha obras estratégicas no Tocantins durante a caravana Rota COP30
Renan Filho vistoria ponte sobre o rio Araguaia, em Xambioá
Durante a agenda, Renan Filho visitou o canteiro de obras da ponte sobre o rio Araguaia, que conecta Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA). Com investimento de R$ 28 milhões via Novo PAC, a estrutura é considerada um marco logístico e social para o Norte do Brasil, ligando de forma definitiva os estados do Tocantins e Pará.
Segundo o Ministério, a ponte fortalecerá o corredor de transporte da BR-153 e facilitará o escoamento da produção agropecuária e industrial da região. O projeto integra a estratégia de desenvolvimento sustentável alinhada à Rota COP30, que percorre estados amazônicos até Belém (PA), sede da Conferência do Clima de 2025.
Ponte de Aguiarnópolis – Estreito avança 75%
Ainda no Tocantins, Renan Filho acompanhou o andamento das obras da nova ponte sobre o rio Tocantins, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A obra já atingiu 75% de execução e está prevista para ser entregue em dezembro de 2025. Com 630 metros de extensão e 19 metros de largura, a estrutura recebeu investimento total de R$ 171,1 milhões e terá um vão livre de 154 metros.
Para o ministro, o projeto reforça o papel estratégico do Tocantins na integração rodoviária nacional. “Estas pontes são fundamentais para o desenvolvimento regional, ampliam a competitividade do agronegócio e fortalecem os laços entre o Cerrado e a Amazônia”, afirmou Renan Filho.
Rota COP30 conecta infraestrutura e sustentabilidade
A caravana do Ministério dos Transportes percorre estados da região amazônica até Belém, promovendo ações voltadas à sustentabilidade e à integração logística. No Tocantins, a visita de Renan Filho reafirma o compromisso com obras estruturantes e de impacto socioeconômico.
O ministro destacou que as obras têm foco na mobilidade verde e no fortalecimento da economia de baixo carbono, em consonância com os eixos da COP30. “Infraestrutura sustentável é o caminho para o futuro do Brasil”, disse o ministro durante a coletiva de imprensa realizada no Sest Senat, em Palmas.
Serviço
- Evento: Rota COP30 – Ministério dos Transportes no Tocantins
- Data: Quarta-feira, 5 de novembro de 2025
- Horário: 17h30
- Local: Sest Senat – Rodovia TO-050 – Plano Diretor Sul, Palmas (TO)
- Fonte: Assessoria Especial de Comunicação – Ministério dos Transportes
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Lula e Trump avançam em negociações na Malásia
Publicadas
2 semanas atrássobre
26/10/2025Por
Jaciara BarrosEncontro em Kuala Lumpur abre nova fase no diálogo comercial entre Brasil e Estados Unidos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se no domingo, 26 de outubro de 2025, em Kuala Lumpur (Malásia), com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para dar novo impulso ao chamado diálogo comercial entre Brasil e Estados Unidos. A conversa, realizada à margem da cúpula da ASEAN, foi descrita por Lula como “franca e construtiva” e abriu espaço para que rodadas de negociação sigam ainda hoje.
Um encontro estratégico
Segundo o presidente brasileiro, o encontro reforçou o compromisso mútuo de aprofundar o relacionamento comercial entre os dois países. “Tive uma ótima reunião com o presidente Trump. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral”, escreveu Lula em suas redes sociais.
Do lado americano, Trump reconheceu o Brasil como uma peça estratégica na América do Sul e admitiu que “boa parte dos acordos” poderia avançar em curto prazo. Foi anunciado que as equipes técnicas dos dois países vão iniciar imediatamente negociações sobre tarifas e outros temas comerciais.
Tarifas em pauta e balanço comercial
A coluna central do diálogo girou em torno das tarifas impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras. O governo brasileiro sustenta que essas medidas carecem de base técnica, visto que os EUA registraram superávit comercial com o Brasil em 2024 — cerca de US $ 7,4 bilhões segundo o Itamaraty. Lula propôs um período de negociação que permita a revisão das medidas protecionistas norte-americanas, considerando setores sensíveis como agropecuária, siderurgia e biotecnologia.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, afirmou que os dois líderes conversaram em “clima de respeito e cordialidade” e que “em algumas semanas” pode haver avanço em negociação setorial.
Diplomacia e reconhecimento mútuo
No encontro, Trump fez elogios ao perfil político e à trajetória de Lula, destacando sua resiliência e liderança. Lula, por sua vez, reafirmou o interesse brasileiro em fortalecer os laços comerciais e tecnológicos com os EUA, colocando o Brasil como parceiro global e competitivo.
Além das tarifas, outro tema sensível abordado foi a aplicação da chamada Lei Magnitsky aos ministros do Supremo Tribunal Federal. O presidente brasileiro defendeu que tal aplicação “não se sustenta juridicamente” e que o devido processo legal foi respeitado. Esse capítulo reforça que o diálogo bilateral agora contempla não apenas comércio, mas aspectos diplomáticos mais amplos.
Impactos e próximos passos
Analistas avaliam que o encontro pode representar um ponto de virada nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. A expectativa é que se construa um acordo que reduza tarifas de exportação de produtos agrícolas, como soja, carne e etanol, e que amplie investimentos bilaterais em tecnologia verde e energia renovável — áreas nas quais o Brasil tem vantagem competitiva global.
As equipes técnicas de ambos os países devem seguir em tratativas nos próximos dias, com previsão de um novo encontro em Washington no início de novembro.
Conclusão
O encontro de 26 de outubro em Kuala Lumpur sinaliza que o diálogo comercial entre Brasil e Estados Unidos entrou em uma nova fase. As palavras de Lula e os gestos de Trump abriram caminho para negociações concretas, gerando otimismo em Brasília e em Washington. A ação agora se transporta para as equipes técnicas, que têm diante de si o desafio de traduzir o diálogo em acordos. O Brasil mira a moderação das barreiras tarifárias e os Estados Unidos buscam estabilidade e previsibilidade nesta parceria continental.
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