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Polícia Federal deflagra Operação Esturro em combate a crimes ambientais em Santa Rita do Tocantins

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Foto ilustrativa referente ao tema abordado

Nesta quarta-feira, 29 de maio de 2024, a Polícia Federal deu início à “Operação Esturro”, marcando a etapa ostensiva de uma investigação que visa desmantelar a prática de crimes ambientais contra a flora e a fauna na Área de Reserva Legal do Projeto de Assentamento São Judas Tadeu, localizado em Santa Rita do Tocantins.

O inquérito policial, instaurado para esclarecer os fatos, as circunstâncias e a autoria dos crimes noticiados, foca no desmatamento ilegal, tráfico de madeira, caça de animais silvestres, comércio ilegal de armas de fogo e munições, além de outros possíveis crimes correlatos.

Cumprindo dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Federal do Tocantins, a operação busca obter provas adicionais e apreender armas de fogo, munições, e outros instrumentos e produtos dos crimes investigados.

De acordo com as investigações, um indivíduo é suspeito de realizar o corte ilegal de árvores na área protegida, beneficiando a madeira e comercializando-a em cidades vizinhas. Além disso, há suspeitas de que o mesmo suspeito estaria sendo contratado para construir imóveis dentro da reserva legal, utilizando a madeira desmatada ilegalmente, incentivando a invasão de terras da União.

A Área de Reserva Legal do Projeto de Assentamento é considerada um bem da União, tornando os crimes cometidos em seu interior de competência da Justiça Federal.

A partir desta ação, a equipe de investigação da Polícia Federal intensificará seus esforços para identificar todas as pessoas envolvidas nos crimes sob investigação. Os indiciados poderão responder pelos crimes de esbulho possessório e desmatamento em terras de domínio público, caça de animais silvestres, e comércio ilegal de armas de fogo, entre outros, cujas penas somadas podem chegar a vinte anos de reclusão.

O nome da operação, “ESTURRO”, faz referência ao rugido da onça, uma das espécies abatidas na região, simbolizando a gravidade dos crimes ambientais praticados.

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