Foi realizada na manhã desta segunda-feira, 26, no plenário da Casa, uma audiência pública solicitada pelo deputado Moisemar Marinho (PSB), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), para discutir políticas sobre drogas no estado. Essa audiência marcou o início da Semana Nacional de Políticas sobre Drogas.

O objetivo da audiência pública foi abordar questões relacionadas à prevenção e repressão penal, buscando estabelecer parcerias para a implementação de ações educativas de combate ao uso indevido de drogas, além de fornecer apoio aos dependentes químicos, conforme explicou o deputado autor do requerimento.

Em uma entrevista à TV Assembleia, Moisemar Marinho destacou o aumento da violência no Tocantins, especialmente em Palmas, e sua conexão com o uso de drogas. Ele ressaltou a necessidade de trazer essa discussão para o parlamento e fortalecer a segurança pública no combate às drogas em todo o estado, não se limitando apenas à Semana Nacional de Combate e Prevenção às Drogas.

Durante a audiência pública, foram realizadas palestras sobre diversos temas, como os “Aspectos gerais da legislação sobre drogas no Brasil”, ministrada pelo procurador de Justiça do Mato Grosso do Sul, Sérgio Harfouche, e “Universidades federais e seu papel na prevenção ao uso e tráfico de drogas”, apresentada pelo professor Fernando José Ludwing, adjunto de Relações Internacionais da Universidade Federal do Tocantins. Outra palestra abordou as estatísticas do aumento de usuários de drogas nos 18 principais municípios do estado, suas consequências e a efetividade das políticas públicas. O palestrante foi Ricardo Ribeirinha, representante do Instituto Recriar Vidas.

Além do deputado federal Eli Borges (PL-TO), estiveram presentes na audiência os deputados estaduais Vanda Monteiro (União Brasil) e Júnior Geo (PSC), representantes do sistema estadual de justiça, o secretário de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), Deusiano Amorim, o secretário de Segurança Pública do Tocantins, Wlademir Mota Oliveira, e representantes das Polícias Federal, Militar e Civil, bem como da sociedade civil organizada.