Tribunal Regional Eleitoral
Primeiro dia de ação do programa de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas acontece na Aldeia Fontoura

As próximas comunidades a receberem os serviços serão as Aldeias Santa Isabel e Macaúba, dias 2 e 4 de agosto, respectivamente.
As atividades do programa permanente de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas, do Tribunal Regional Eleitoral Tocantins (TRE-TO), se iniciaram nesta segunda-feira, 31, na Aldeia Fontoura, localizada na Ilha do Bananal. O objetivo é levar informação, educação e garantir os direitos básicos dos povos originários e com maior dificuldade de acesso à informação.
A abertura do evento foi realizada pelo presidente do Tribunal, desembargador João Rigo Guimarães, e contou com a presença dos líderes da iniciativa, o coordenador geral dos programas permanentes, ouvidor e juiz José Maria Lima e do coordenador do programa de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas, juiz Wellington Magalhães.
“Agradeço a todos envolvidos nesta missão. A finalidade de estarmos aqui são os nossos irmãos indígenas, e a inclusão de todos dentro dos direitos previstos na Constituição Federal, que muitas vezes ficam esquecidos. O TRE-TO quer que vocês exerçam seus direitos, não só de voto, mas também de serem votados”, afirmou o coordenador dos programas permanentes, juiz José Maria Lima.
Ainda na abertura, o coordenador do programa de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas, juiz Wellington Magalhães, destacou que esta ação é uma vitória para as comunidades indígenas. “Reforço a ideia da importância deste dia de hoje, e as autoridades hoje são vocês indígenas, que conseguiram depois de mais de 500 anos de exploração, serem verdadeiramente enxergados pelas instituições públicas”, declarou.
A ação
Os atendimentos realizados em parcerias com instituições públicas municipais, estaduais e federais acontecem na Escola Kumanã, na Aldeia Fontoura, da etnia Karajá. A comunidade está localizada na Ilha do Bananal, a 810km do município de Cristalândia.
A Justiça Eleitoral tocantinense prestou serviços eleitorais, Alistamentos, revisões, transferências, outros serviços eleitorais e votação eletrônica simulada. A indígena Hurukaru Ixydeo Karajá, procurou atendimento da Justiça Eleitoral para fazer a transferência de título, ela quer votar no Tocantins. “Antes eu votava no Mato Grosso, vim aqui hoje para transferir o título para o Tocantins”.
O cacique da Aldeia Fontoura, Fernando Karajá, agradeceu pela iniciativa do programa e mostrou interesse que aconteça outras vezes. “Essa ação que veio até nós, fico grato ao TRE-TO, ao desembargador João Rigo pelo projeto. No mesmo momento que agradeço eu peço continuação do projeto e que na próxima ação seja durante dois dias pois somos uma comunidade muito grande”, afirmou.
Serviços
A atividades são desenvolvidas em parcerias com o Instituto de Identificação, com a emissão e/ou retificação documentos pessoais; Instituto de Identificação e Papiloscopia Forense, com a emissão de documento de Registro de Identidade; Exército Brasileiro com Alistamento Militar; Cartório de Registro Civil com a emissão e revisão de certidões de nascimento, retificações de registros e reconhecimento de paternidade; Secretaria da Cultura com a realização de cadastro de carteira de artesãos; a Defensoria Pública fez atendimento jurídico individual e coletivo; Receita Federal com a emissão de CPF; a Universidade Federal do Tocantins (UFT) trouxe a participação do curso de Medicina com projetos voltados à saúde da comunidade indígena.
Além dos serviços itinerantes, a comunidade contou também com a palestras educativas e informações diversas ministradas pela Escola Judiciária Eleitoral (EJE), Escola Superior da Magistratura do Tocantins (Esmat), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Secretaria dos Povos Originários Indígenas do Tocantins (Sepot), Gerência da Educação Indígena (Seduc) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Autoridades
Entre as autoridades presentes estavam, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), desembargador João Rigo Guimarães, o diretor geral do TRE-TO, dr. Jonas Demóstenes, o procurador federal, dr. Lusmar Filho, o cacique da Aldeia Fontoura, Fernando Karajá, diretor da Escola Kumanã, José Hani, além da representante das mulheres de 18 aldeias Karajás, Manxwé Karajá, também o primeiro e único médico da comunidade, Hiolo Karajá, formado pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), a liderança Fontoura, Elly Mayrú Karajá e o ancião Izaque Karajá. Também estava o prefeito de Formoso do Araguaia, Eno Rodrigues.
As próximas comunidades a receberem os serviços são os indígenas das Aldeias Santa Isabel, dia 2 e Macaúba, dia 4 de agosto.
Tribunal Regional Eleitoral
Presidente do TRE-TO empossa novo juiz substituto à Corte Eleitoral tocantinense

Para integrar a Corte Eleitoral, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), desembargador João Rigo Guimarães empossou nesta quarta-feira, 25, o juiz substituto Nelson Coelho Filho, na classe Juiz de Direito para o biênio 2025/2027. A solenidade ocorreu no gabinete da Presidência, após a 43ª Sessão Ordinária.
“Tenho certeza de que Vossa Excelência tem muito a contribuir para o aperfeiçoamento da Jurisdição Eleitoral e à efetivação plena dos direitos de cada cidadã e cidadão tocantinense”, destacou o desembargador durante a condução da cerimônia.
Durante os biênios 2006/2008 e 2008/2010, Nelson Coelho Filho contribuiu com a Justiça Eleitoral tocantinense, atuando em prol da democracia como juiz na 2ª Zona Eleitoral de Gurupi e na 35ª ZE de Novo Acordo, também compondo a Corte Eleitoral do TRE-TO.
Compromisso com a democracia
Após o ato de posse, o novo juiz substituto destacou que a Justiça Eleitoral requer compromisso com a democracia e transparência, principalmente em momentos desafiadores. “Estar aqui nos exige muita dedicação e compromisso. Passamos por momentos difíceis, de suscitação de dúvidas indevidas sobre a lisura do processo eleitoral, mas o Tribunal tem exercido tudo com seriedade e transparência que é devida”, declarou.
O magistrado substitui a vaga deixada pela juíza Edssandra Barbosa da Silva Lourenço, que finalizou seu segundo biênio no último dia 10 de junho. Ele foi eleito durante a 9ª Sessão Ordinária Administrativa presencial do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO).
Prestigiaram a cerimônia
Participaram da cerimônia os magistrados que compõem a Corte, o vice-presidente e corregedor Regional Eleitoral do TRE-TO, desembargador Adolfo Amaro Mendes, a ouvidora regional eleitoral, juíza Silvana Maria Parfieniuk, o juiz federal Wagmar Roberto Silva, o juiz Marcelo Augusto Ferrari Faccioni, o juiz Antônio Paim Broglio, o juiz Rodrigo de Meneses dos Santos e o procurador regional eleitoral Rodrigo Mark Freitas. Na solenidade foi reforçado pelos membros que será uma honra contar com a experiência eleitoral e os serviços do novo juiz substituto.
Também estiveram presentes na solenidade o diretor-geral, Jonas Demostene Ramos; a assessora-chefe da Presidência, Marisa Batista Alvarenga Webler, o coordenador da CRE, José Machado dos Santos e a chefe de gabinete do desembargador, Kênia Cristina de Oliveira,
Perfil
Nelson Coelho Filho nasceu na cidade de Goiânia (GO), no dia 27 de setembro de 1960. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás, concluindo o curso em dezembro de 1983. Pós-Graduado em Direito Civil e Processual Civil (Unirg), em Teoria da Decisão Judicial (Esmat) e Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos (Esmat). Atuou como Advogado em Goiânia (GO) de 1984 a 1989, no escritório de Advocacia Dr. José Gonçalves da Cunha e Dr. José Porfírio Teles. Ingressou na Magistratura tocantinense em setembro de 1989, com atuação nas Comarcas de Miracema, Formoso do Araguaia, Miranorte, Gurupi e Palmas.
O empossado exerceu a função de Juiz Eleitoral na 15ª Zona Eleitoral de Formoso do Araguaia, na 28ª Zona Eleitoral de Miranorte, 2ª Zona Eleitoral de Gurupi e 35ª Zona Eleitoral de Novo Acordo. Atuou como juiz membro do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins no biênio 2006-2008, sendo reconduzido para o biênio 2008-2010. Atualmente é titular da 2ª Vara de Família e Sucessões e, também, Membro/ Presidente da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais e da Fazenda Pública – 3º Gabinete. Honrarias: Título de cidadão honorário de Miracema do Tocantins (TO) e Medalha Tiradentes da Polícia Militar do Tocantins.
Tribunal Regional Eleitoral
Juiz Nelson Coelho Filho toma posse no TRE-TO dia 25
Juiz Nelson Coelho Filho tomará posse como membro titular do TRE-TO no dia 25, assumindo vaga na classe Juiz de Direito para o biênio 2025/2027.

A Corte Eleitoral tocantinense receberá um novo membro substituto na próxima quarta-feira, 25 de junho. O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) dará posse ao juiz Nelson Coelho Filho, que assume vaga na classe Juiz de Direito, para o biênio 2025/2027, em solenidade marcada para as 10h30, no gabinete da Presidência.
Histórico e experiência na Justiça Eleitoral
Eleito durante a 9ª Sessão Ordinária Administrativa Presencial do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), realizada no último dia 5, o magistrado ocupará a vaga deixada pela juíza Edssandra Barbosa da Silva Lourenço, que se desligou da Corte no dia 10 de junho.
Com uma trajetória consolidada na Justiça Eleitoral, Nelson Coelho Filho já atuou como juiz na 2ª Zona Eleitoral de Gurupi e na 35ª ZE de Novo Acordo. Ele também integrou a Corte Eleitoral do TRE-TO nos biênios 2006/2008 e 2008/2010.
Estrutura da Corte Eleitoral do Tocantins
Membros titulares:
- Desembargador João Rigo Guimarães (presidente)
- Desembargador Adolfo Amaro Mendes (vice-presidente)
- Juíza Silvana Maria Parfieniuk (ouvidora)
- Juiz Federal Wagmar Roberto Silva
- Juiz Marcelo Augusto Ferrari Faccioni
- Juiz Antônio Paim Broglio
- Juiz Rodrigo de Meneses dos Santos
- Procurador Regional Eleitoral Rodrigo Mark Freitas
Membros substitutos:
- Desembargadora Ângela Issa Haonat
- Juiz Igor Itapary Pinheiro
- Juíza Hélvia Túlia Sandes Pedreira
- Juiz Alexsander Ogawa da Silva Ribeiro
- Juiz Renan Albernaz de Souza
- Procurador Álvaro Lotufo Manzano
- Juiz Nelson Coelho Filho (a partir de 25 de junho)
Tribunal Regional Eleitoral
Urna eletrônica completa 29 anos nesta terça-feira, 13 de maio
Somente no Tocantins, mais de quatro mil equipamentos são utilizados nas eleições.

Inovação, eficiência e segurança é o que faz a urna eletrônica. Nesta terça-feira, 13, o equipamento completa 29 anos, quase três décadas de utilização na garantia da democracia brasileira.
Foi em 13 de maio de 1996 que o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Velloso, enviou as primeiras urnas eletrônicas aos tribunais regionais eleitorais do país. No início, a urna era chamada de Coletor Eletrônico de Voto (CEV) e estreou nas Eleições Municipais daquele ano.
No Tocantins
A urna eletrônica é o rosto das eleições. Somente no Tocantins, mais de quatro mil equipamentos são necessários para a realização de um pleito tranquilo, conforme as mais de quatro mil seções eleitorais estabelecidas nos 139 municípios tocantinenses das 33 zonas eleitorais tocantinenses.
Nas Eleições Municipais de 2024, o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) distribuiu 4.171 urnas eletrônicas em todo o estado, além de 754 urnas de contingência. Cerca de 1,1 milhão de cidadãos tocantinenses estavam aptos a votar e 83,55% deles compareceram, totalizando 978.686 pessoas que deixaram o seu voto na urna eletrônica, dessa forma confiando na sua eficiência e segurança.
A segurança do processo eleitoral
A urna eletrônica transformou o processo eleitoral brasileiro, um equipamento idealizado e desenvolvido para atender a realidade do país, em constante evolução há 29 anos. Ela nasceu para dar fim às fraudes que ocorriam no método anterior, como por exemplo, células de votação preenchidas que eram colocadas dentro da urna de lona antes mesmo da votação ter início.
Mais do que um computador, a urna é parte da concretização da ordem e da legitimidade na realização das eleições. E a eleitora ou eleitor pode fiscalizá-la. O processo eletrônico de votação pode ser auditado em várias oportunidades, sendo antes, durante e depois das eleições, por diversas entidades.
Da abertura do código-fonte, passando pelos testes de autenticidade e de integridade, até a entrega dos dados, arquivos e relatórios, tudo é feito para que o cidadão possa verificar a veracidade do processo eleitoral eletrônico, de forma a manter a credibilidade da urna.
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