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Economia

Produção industrial se mantém estável, aponta pesquisa

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Alto custo da matéria-prima e elevada carga tributária continuam sendo os principais entraves do segmento. “Os governos precisam com brevidade analisar a pauta tributária que é um entrave para alavancar o desenvolvimento dos negócios”, diz Roberto Pires, presidente da FIETO. 

Os números apurados pela Sondagem Industrial da Federação das Indústrias do Tocantins (FIETO), referentes ao terceiro trimestre de 2022 e divulgados nesta quinta-feira,27, mostram que entre agosto e setembro o índice que mede a nível de produção da indústria tocantinense alcançou 50 pontos, indicando estabilidade no período. Em relação ao mês de junho houve redução de 2 pontos na produção.

No mesmo período o número de empregos na indústria caiu 2 pontos, mas o índice seguiu acima da linha divisória dos 50 pontos, apontando um leve aumento em setembro, embora menor que em junho.

Conforme o estudo, a falta e o custo elevado da matéria-prima continua sendo o principal entrave da indústria do Tocantins. No 2º trimestre o problema foi apontado por 42,37% dos empresários entrevistados e no 3º trimestre por 36,07%. Na sequência, dividindo o 2º lugar no ranking, ficaram a elevada carga tributária, a escassez e o alto custo de trabalhador qualificado, com 31,15% das assinalações cada.

“Os governos precisam com brevidade analisar a pauta tributária que é um entrave para alavancar o desenvolvimento dos negócios como mostra a pesquisa. Lembramos que o Sistema FIETO trabalha há anos para mostrar aos investidores o melhor do Tocantins, uma terra de oportunidades e riquezas naturais, por isso é extremamente necessário e urgente pautar e solucionar o assunto para minimizar os gargalos”, analisa o presidente do Sistema FIETO, Roberto Pires.

No trimestre em análise, a dificuldade de acesso ao crédito foi apontada como o principal entrave do segmento industrial, com indicador abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Mesmo assim, o cenário é de otimismo em relação a demanda interna e externa, para compra de matéria-prima e número de empregados.

Quanto a injeção de novos recursos nos negócios, os empresários tocantinenses se mostraram cautelosos. De julho para outubro o índice de Intenção de Investimento, um dos indicadores da Sondagem Industrial da FIETO, passou de 60 para 55 pontos, indicando menos propensão a investir.

Confiança reduz em outubro

Outro estudo elaborado mensalmente pela FIETO, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), alcançou 61,2 pontos em outubro, uma queda de 3,4 pontos em comparação com o mês anterior. No entanto, permanece acima da linha divisória dos 50 pontos, indicando que os empresários da indústria estão confiantes para os próximos seis meses. O ICEI nacional ficou em 60,2 pontos.

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