Economia
Quartetto Atacado e Atacadão Nosso Lar seguem na liderança no setor atacadista e distribuidor do Tocantins

Atacado distribuidor apresentou no estado, em 2023, crescimento de 12% em relação a 2022, alcançando faturamento total de R$ 3 bi.
No dia 13 de maio, foi divulgado o estudo do Ranking ABAD/NielsenIQ 2024 – ano base 2023, realizado pela ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores em parceria com a consultoria NielsenIQ. Além dos dados nacionais, os números por estado, bem como a relação das 10 maiores empresas do setor em cada estado e em cada região.
Os destaques do setor no Tocantins são o Quartetto Atacado, com faturamento de R$ R$ 611,5 milhões, e Atacadão Nosso Lar, com faturamento de R$ 587,8 milhões. O Quartetto Atacado também figura entre as TOP 10 da região Norte, em décimo lugar.
De acordo com a pesquisa, o setor na região Norte como um todo responde por faturamento de R$ 19,79 bilhões dos R$ 258 bilhões apurados pelos respondentes do Ranking (ou 7,67% desse total), com crescimento de 5,43% em relação a 2022. Desse total, Tocantins contribuiu com R$ 3 bilhões, um crescimento de 12% sobre 2022 – acima da média nacional.
São da região Norte 105 das 740 empresas respondentes da pesquisa, uma participação percentual de 14,19%. O Tocantins contribuiu com um total de 28 respondentes, a maior participação da região.
Henrique Nesello, presidente da Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Tocantins (ADAT), celebra os resultados do ranking e reafirma o compromisso da associação. “Os resultados do Ranking ABAD nos deixam extremamente felizes e motivados. O crescimento de 20% acima da média nacional é uma prova clara do impacto positivo das empresas tocantinenses. Essa conquista fortalece nossa economia e nos enche de orgulho. Parabenizo todas as empresas envolvidas, especialmente o Quartetto Atacado e o Atacadão Nosso Lar pela liderança no setor. Agradeço ao governador Wanderlei Barbosa pelo apoio e diálogo contínuo, fundamentais para nosso crescimento. Destaco também a parceria com o secretário da Fazenda, Júlio Edstron, o secretário da Indústria e Comércio, Beto Lima, e o deputado estadual Jair Farias, assim como a colaboração com a Câmara Municipal de Palmas através dos vereadores Eudes Assis e o Presidente Folha, além claro do nosso amigo e senador Eduardo Gomes”, diz.
“Em 2024, nossas prioridades serão o desenvolvimento do Polo Atacadista do Tocantins, a regularização de lotes industriais e a construção da sede própria da ADAT. Vamos continuar trabalhando juntos, inovando e fortalecendo nosso setor para um futuro ainda mais próspero. A união de todos é essencial para mantermos esse ritmo de crescimento e sucesso.”, finaliza o presidente.
Neste ano, os respondentes do Ranking terão acesso exclusivo ao BI do Ranking. A plataforma de Business Intelligence, desenvolvida pela TARGIT, vai permitir analisar os dados de forma rápida e fácil. Por meio de um painel visual personalizado, será possível extrair relatórios comparativos e interativos.
Confira, abaixo, as maiores do setor na região e no estado:
TOP 10 EMPRESAS POR FATURAMENTO – REGIÃO NORTE
Posição |
Nome Fantasia |
UF |
Ano 2023 (em R$) |
1 |
SUPERATACADO NOVA ERA |
AM |
2.286.063.798 |
2 |
DUNORTE DISTRIBUIDORA |
AM |
1.696.995.401 |
3 |
NJF INDUSTRIA E COMERCIO |
DF |
1.274.427.000 |
4 |
PREÇO BAIXO ATACADISTA |
PA |
1.010.727.550 |
5 |
DISMELO |
PA |
921.496.901 |
6 |
BIG AMIGÃO – MATRIZ |
AM |
798.966.123 |
7 |
DI FELICIA |
AM |
788.474.762 |
8 |
DISTRIBUIDORA COIMBRA – ABAD |
RO |
757.862.314 |
9 |
MEIO A MEIO ECONÔMICO |
PA |
725.337.644 |
10 |
QUARTETTO ATACADO |
TO |
611.475.000 |
*A empresa NJF aparece nesta classificação pois seu faturamento predominante é da
Região Norte, conforme informado à pesquisa.
TOP 10 EMPRESAS POR FATURAMENTO – TOCANTINS
Posição |
Nome Fantasia |
UF |
Ano 2023 (em R$) |
1 |
QUARTETTO ATACADO |
TO |
611.475.000 |
2 |
ATACADÃO NOSSO LAR |
TO |
587.828.188 |
3 |
JR DISTRIBUIDORA |
TO |
244.630.908 |
4 |
MIX ALIMENTOS |
TO |
232.847.857 |
5 |
DESTAQUE DO NORTE |
TO |
171.297.350 |
6 |
DISTRIBUIDORA IMPERATINS |
TO |
138.837.190 |
7 |
SIM DISTRIBUIDORA DE PECAS |
TO |
136.730.075 |
8 |
ELETROGERAL |
TO |
136.477.400 |
9 |
CEREALISTA SANTA FÉ |
TO |
129.574.153 |
10 |
CENTROFARMA |
TO |
111.837.685 |
Sobre o Ranking
O Ranking ABAD/NielsenIQ completou 30 anos em 2024. Publicado desde 1994, o estudo analisa anualmente os resultados e a atuação dos agentes de distribuição de todo o país, com informações relevantes para orientar planos estratégicos e investimentos do Canal Indireto. De acordo com o Ranking deste ano, o setor atacadista e distribuidor apresentou, em 2023, crescimento nominal de +10,9% em relação ao ano anterior, com faturamento de R$ 403,9 bilhões, a preço de varejo. Esse resultado garantiu ao setor a participação de 52,5% no mercado mercearil nacional, avaliado pela NielsenIQ em R$ 769 bilhões no ano passado. Em termos nominais, o crescimento foi de +6,28%.
Sobre a ADAT:
A Associação de Distribuidores e Atacadistas do Tocantins (ADAT) é uma entidade representativa do setor de distribuição e atacado do estado, comprometida em promover o crescimento sustentável e a competitividade das empresas associadas, além de contribuir para o desenvolvimento econômico da região.
Sebrae
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Faet e Senar
Eleição FAET 2026 terá chapa única liderada por Paulo Carneiro
Eleição FAET 2026 terá chapa única “Aliança pelo Agro”, liderada por Paulo Carneiro. Diretoria será responsável pelo mandato de 2026 a 2029.

A eleição FAET 2026 já tem sua configuração definida: uma única chapa foi registrada para concorrer à diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), com votação marcada para o dia 3 de outubro. A “Aliança pelo Agro”, encabeçada pelo atual presidente da entidade, Paulo Carneiro, foi oficialmente registrada nesta segunda-feira, 14 de julho, na sede da FAET, em Palmas.
Segundo o presidente, a composição da chapa única reforça o alinhamento e o compromisso com o fortalecimento do setor agropecuário no Tocantins. “Essa composição representa a confirmação da unidade deste grupo em benefício do produtor rural tocantinense e também a certeza de que estamos no caminho certo para fortalecer cada vez mais a entidade, que é a representação maior do agro do nosso estado”, afirmou Carneiro.
Registro da chapa na eleição FAET 2026
Durante o ato de registro da chapa “Aliança pelo Agro”, foram entregues à Comissão Eleitoral a ficha de qualificação e todos os documentos exigidos dos membros da nova diretoria e do Conselho Fiscal. A documentação foi protocolada de forma presencial e cumpre todos os requisitos estatutários.
A diretoria eleita será responsável pela gestão da FAET entre os anos de 2026 a 2029, conduzindo ações voltadas ao fortalecimento do setor agropecuário, qualificação de produtores e defesa institucional.
Composição da chapa única na eleição FAET 2026
Diretoria – Titulares
- Presidente: Paulo Carneiro
- 1º Vice-presidente: Frederico Sodré dos Santos
- 2º Vice-presidente: José Eduardo Guimarães Mota
- 1º Secretário: Vanderlei Silva
- 2º Secretário: Francisco Carlos Assi Tozzatti
- 1º Tesoureiro: Eurípedes Martins Costa
- 2º Tesoureiro: Darcy Dário Drews
Diretoria – Suplentes
- Simone da Silva Sandri Rocha
- Paulo Vieira Labre
- Jhonatha Araújo Silva
- Fabrício Henrique Ribeiro Cândido
- Flávia Caroline Germendorff
Conselho Fiscal – Titulares
- Jackson Souza Lima
- Valdemar Batista Nepomuceno
- Ozenira Caldeira Marques
- Cleiton Marinho de Brito
- Marcos Antônio Feitoza da Costa
Conselho Fiscal – Suplentes
- Raimundo Nonato Pessoa da Silva
- Mércio Viana de Oliveira
- Edilson Gabino de Sousa
- Saulo Soares
- Gilvânia Barros Camarço
Continuidade da liderança na eleição FAET 2026
Paulo Carneiro já lidera a FAET e segue como o principal nome do setor no estado. Sua recondução à presidência demonstra apoio maciço dos sindicatos rurais, cooperativas e produtores, refletindo uma gestão marcada por estabilidade, investimento em capacitação e representatividade nacional junto à CNA.
Além disso, a permanência de Carneiro fortalece o diálogo com instituições federais, estaduais e o sistema S, como o SENAR, parceiro direto nas ações educativas voltadas ao produtor rural.
Impacto da eleição FAET 2026 no agro tocantinense
A FAET é um dos pilares do agronegócio tocantinense. Sua diretoria atua diretamente na formulação de políticas públicas, defesa de pautas como crédito rural, infraestrutura, regularização fundiária e inovação tecnológica no campo.
A eleição FAET 2026, mesmo com chapa única, é decisiva para o futuro da federação e representa um novo ciclo de trabalho.
Saiba mais
Economia
Tarifa de 50% dos EUA ameaça agro e exportações do Brasil
Tarifa de 50% dos EUA pode afetar agronegócio, indústria e exportações brasileiras. Tocantins também sente os reflexos indiretos da medida.

Medida proposta por Donald Trump acende alerta em estados exportadores e pode afetar o Tocantins indiretamente
Brasil exportou US$ 35 bilhões aos EUA em 2024
Com os Estados Unidos figurando como o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o volume exportado em 2024 ultrapassou US$ 35 bilhões. Os principais estados exportadores para o país norte-americano são:
- São Paulo – Aviões, peças industriais, automóveis e suco de laranja
- Minas Gerais – Café, minério de ferro, pedras preciosas
- Paraná – Açúcar, etanol, carnes e maquinário
- Rio Grande do Sul – Fumo, calçados e grãos
- Santa Catarina – Carnes processadas, móveis e tecidos
Produtos brasileiros na mira da tarifa de 50% dos EUA
A medida atinge diretamente produtos que compõem a base da pauta exportadora brasileira, como:
- Carne bovina
- Suco de laranja
- Café
- Aviões regionais da Embraer
- Cobre, aço e alumínio
O aumento da tarifa pode elevar os preços nos Estados Unidos, mas, sobretudo, prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros, levando à perda de espaço em mercados internacionais.
Impactos no Tocantins: efeito indireto, mas preocupante
Embora o Tocantins não esteja entre os maiores exportadores para os EUA, a tarifa de 50% dos EUA pode provocar reflexos indiretos significativos. A economia do estado depende fortemente do agronegócio, com destaque para:
- Soja – Cerca de 89% da pauta de exportação
- Carne bovina – Aproximadamente 10%
- Milho e arroz – Volumes menores, porém estratégicos
Além disso, insumos agrícolas, peças industriais e fertilizantes — parte deles originários dos EUA ou impactados por tarifas em cadeias integradas — podem se tornar mais caros para o produtor tocantinense.
Entre as possíveis consequências estão:
- Redução da demanda internacional por carne bovina
- Pressão sobre os preços pagos aos produtores locais
- Aumento no custo de produção agrícola
- Dificuldade de acesso a novos mercados no curto e médio prazo
Importações brasileiras dos EUA somaram US$ 40 bilhões em 2024
Do outro lado da balança, o Brasil importou cerca de US$ 40 bilhões dos Estados Unidos. Os principais estados importadores foram:
- São Paulo – 17,4% do total, com destaque para combustíveis, fármacos e tecnologia
- Rio de Janeiro – Petróleo refinado e produtos químicos
- Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – Insumos industriais, gás natural e fertilizantes
O aumento dos custos desses produtos pode impactar negativamente setores industriais e agrícolas, com repercussões em cadeia para estados como o Tocantins.
Governo brasileiro reage à proposta de Trump
O governo Lula já manifestou repúdio à proposta e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Retaliações comerciais também estão sendo analisadas, embora não esteja claro se produtos com presença no Tocantins serão incluídos.
Mesmo sendo, por enquanto, apenas uma promessa de campanha, a tarifa de 50% dos EUA já gera incertezas e movimenta os bastidores do comércio exterior brasileiro. A orientação de especialistas é que estados e produtores se preparem, buscando diversificar mercados e fortalecer cadeias produtivas regionais.
Cautela e planejamento são essenciais
A medida proposta por Trump acende um sinal de alerta. Enquanto os grandes polos exportadores enfrentam perdas diretas, estados como o Tocantins precisam se preparar para os efeitos indiretos. A diversificação de mercados, o estímulo à produção local e o fortalecimento da indústria regional serão fundamentais para minimizar os impactos da tarifa de 50% dos EUA.
Por Jaciara Barros
Portal Jaciara Barros – Jornalismo com olhar local e impacto global
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