Agronegócio
Renovar pastagens com brachiaria híbrida gera ganhos em produção e fixação de carbono
Renovar pastagens com brachiaria híbrida gera ganhos em produção e fixação de carbono
O Brasil possui mais de 100 milhões de hectares de áreas de pastagem degradadas, sendo 35 milhões de degradação alta e 66 milhões com degradação intermediária.
Os números estão no mapeamento do Banco do Brasil e integram projeto para a captação de financiamento para programas de recuperação de pastagens degradadas no país.
A ideia é estruturar propostas para a captação de recursos internacionais que possam financiar técnicas de produção agropecuária sustentáveis no Brasil (leia mais a respeito aqui).
Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), o programa, que inclui a Embrapa, BNDES e o Banco do Brasil, deverá entrar em operação ainda neste ano.
O programa está em fase de estruturação, mas já possui, em território nacional, tecnologias produtivas e sustentáveis para revitalizar as pastagens degradadas. É o caso da braquiária híbrida Mavuno.
Produzido e patenteado pela Wolf Sementes, o híbrido garante alavancar produção de animais por hectare e fixar mais carbono no solo, afirma Edson de Castro Júnior, agrônomo e coordenador técnico da empresa.
Confira avaliações dele sobre o tema:
Por que empregar híbridos de qualidade em reforma de pastagem?
Edson – Primeiramente, a reforma das pastagens é um processo oneroso, podendo custar de R$ 2 mil por hectare ao produtor rural ou até mais, dependendo da região.
No entanto, revitalizar pastagens improdutivas com híbridos de qualidade alavancará a produção de animais por hectare (@/ha).
Além disso, pastagens produtivas e bem manejadas são potencializadores de sequestro de carbono no solo, fixando mais CO2 do que emitindo pelo sistema produtivo, se tornando mais sustentável.
E por que utilizar a brachiaria híbrida Mavuno?
Edson – A brachiaria Mavuno é uma aliada da produção pecuária do país, uma vez que consegue taxas de ganho de peso médio diário (GMD) 50% superior à da Marandu, principal braquiária utilizada no país em sistemas de produção de bovinos de corte.
Além disso, o Mavuno permite ao produtor o aumento 50% na taxa de lotação pois produz mais massa seca por hectare que o Marandú.
Com isso, também fixa mais carbono da atmosfera na massa seca da planta, atuando de maneira mais eficaz na pegada do carbono.
Sendo assim o Mavuno funciona como um aliado para a segurança alimentar mundial.
Como o produtor rural pode saber os ganhos de reformar área com Mavuno diante o Marandú?
Edson – Ele tem à disposição a Calculadora de Produtividade que a Wolf oferece sem qualquer custo (acesse aqui).
A Wolf oferece serviço de apoio para o pecuarista interessado em reformar área degradada?
Edson – Sim. Temos diferentes parceiros em diversas regiões do Brasil como a COOPERCITRUS, COAMO e a AGREX que comercializam nossas sementes e podem auxiliar o produtor para uma boa reforma de pastagem.
Vale destacar que, independentemente de qual cultivar for plantada, o pasto deve receber manejo adequado para que a propriedade rural se torne produtiva e sustentável.