Internacional
Repatriação de Brasileiros em Israel: Governo Federal já trouxe 701 cidadãos de volta em menos de uma semana

TEL AVIV, 13 de outubro de 2023 – A Operação Voltando em Paz, organizada pelo Governo Federal, continua a trazer brasileiros de volta ao país em meio a um conflito que se desdobrou após atentados terroristas em Israel. Na tarde desta sexta-feira (13/10), às 18h45 (horário israelense), um Airbus 330 200 da Força Aérea Brasileira (FAB) partiu rumo ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com 207 brasileiros a bordo.
Os passageiros deste voo, o quarto realizado pelo governo brasileiro desde o início do conflito, possuem destinos finais em 18 diferentes cidades do Brasil. Além dos passageiros, dois cachorros e dois gatos também foram embarcados.
No grupo, quatro crianças com menos de dois anos estão sendo trazidas de volta ao Brasil, incluindo Chaska Pax Klein Sotelino, filho de Beni Klein e Ana Carolina Sotelino. Beni, que tem dupla nacionalidade e reside no Brasil há 23 anos, expressou sua gratidão pelo apoio recebido do governo brasileiro.
As iniciativas de repatriação começaram logo após os atentados de 7/10, com a instauração de um gabinete de crise. Com a ajuda de um formulário online, o governo conseguiu identificar mais de 2,7 mil brasileiros desejando retornar ao país.
Em colaboração com o Ministério da Agricultura e outras instituições, o Governo Federal não só priorizou a repatriação, mas também garantiu transportes terrestres entre as principais cidades israelenses e o aeroporto de Tel Aviv.
Fred Meyer, embaixador do Brasil em Israel, ressaltou o compromisso do país em trazer todos os cidadãos que desejam retornar, afirmando que “Todos os que quiserem sair, sairão. Essa é a orientação do Governo.”
Durante essa crise, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem desempenhado um papel crucial, inclusive em diálogos com o presidente israelense, Isaac Herzog. O presidente brasileiro expressou sua solidariedade em relação aos ataques e solicitou um corredor humanitário para proteger civis no conflito.
Além disso, em meio ao esforço de repatriação, foi confirmado nesta sexta-feira a trágica morte de Karla Stelzer Mendes, a terceira brasileira vítima dos atentados em Israel. O Governo brasileiro reiterou seu repúdio a todos os atos de violência contra civis.
Até o momento, a Operação Voltando em Paz já trouxe 701 brasileiros de volta, com previsão de mais voos nas próximas semanas, buscando assegurar que todos que desejem retornar ao Brasil sejam devidamente assistidos.
Internacional
Elon Musk enfrenta prejuízo de R$ 40 milhões após provocar Carlos Slim, dono da Claro

Em uma série de publicações nas redes sociais, o bilionário Elon Musk, fundador da Starlink e CEO da Tesla e SpaceX, provocou Carlos Slim, dono da Claro e um dos homens mais ricos do mundo. Musk insinuou que Slim teria ligações com cartéis de drogas no México, o que gerou uma onda de repercussões negativas e resultou em um prejuízo financeiro estimado em R$ 40 milhões para as empresas associadas ao empresário.
As declarações de Musk, feitas em sua conta no X (antigo Twitter), foram rapidamente compartilhadas e criticadas por usuários e especialistas. A acusação, feita sem apresentar provas concretas, levou a uma queda significativa no valor das ações das empresas ligadas a Musk, refletindo a sensibilidade do mercado a declarações polêmicas de figuras públicas de alto perfil.
Carlos Slim, que construiu seu império principalmente no setor de telecomunicações, negou veementemente as insinuações. Representantes de Slim afirmaram que as acusações são “infundadas e irresponsáveis”, e destacaram que o empresário sempre atuou dentro da legalidade em seus negócios.
A repercussão do caso também levantou debates sobre o impacto das redes sociais no mundo dos negócios. Especialistas em comunicação alertam que declarações impulsivas, especialmente vindas de líderes influentes como Musk, podem ter consequências financeiras e reputacionais graves.
Até o momento, Elon Musk não se pronunciou novamente sobre o assunto, e não está claro se ele pretende retratar-se ou fornecer evidências para sustentar suas acusações. Enquanto isso, o mercado segue atento aos desdobramentos dessa controvérsia, que já deixou marcas significativas no patrimônio do empresário.
Internacional
Donald Trump Retorna à Casa Branca: A Reviravolta Política na Eleição Presidencial dos EUA em 2024

Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos em 5 de novembro de 2024, derrotando a candidata democrata Kamala Harris. Esta vitória marca o retorno de Trump à Casa Branca após sua derrota em 2020, consolidando um notável retorno político.
A campanha de Trump focou em temas como economia e imigração, buscando reconquistar eleitores em estados-chave. Ele obteve vitórias significativas em estados como Pensilvânia, Geórgia, Carolina do Norte e Wisconsin, revertendo resultados anteriores e assegurando uma maioria no Colégio Eleitoral.
A vitória de Trump gerou reações diversas no cenário internacional. No Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro parabenizou Trump, destacando o “marco histórico” da eleição e expressando esperança de que o resultado inspire o Brasil a seguir um caminho semelhante.P
Por outro lado, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, manifestou preocupação, afirmando que a vitória de Trump é um “sinal de alerta para o campo democrático no mundo todo” e que a extrema direita no Brasil já se sente encorajada pelo resultado.
A eleição de Trump também foi celebrada por líderes de extrema direita em outros países. O presidente argentino Javier Milei parabenizou Trump e ofereceu apoio, afirmando que os Estados Unidos são um aliado chave para a Argentina.
Internamente, a vitória de Trump levanta questões sobre o futuro da democracia americana. Analistas apontam que seu retorno ao poder pode representar desafios significativos para as instituições democráticas dos EUA, dado seu histórico de confrontos com a imprensa e o sistema judiciário.
Internacional
Avon declara falência nos Estados Unidos e busca proteção sob o Capítulo 11

A Avon Products, uma das marcas de cosméticos mais icônicas do mundo, declarou falência nos Estados Unidos e iniciou o procedimento para solicitar a proteção do Capítulo 11 perante o Tribunal de Falências do Distrito de Delaware. Este capítulo da lei de falências dos EUA permite que empresas em dificuldades financeiras continuem a operar enquanto desenvolvem um plano para reestruturar suas dívidas.
Em comunicado oficial, a Avon esclareceu que as filiais fora dos EUA não estão incluídas nos procedimentos do Capítulo 11 e continuarão suas operações normalmente nos mercados internacionais. “As filiais da Avon fora dos EUA, que continuam a avançar em iniciativas estratégicas, não fazem parte dos procedimentos do Capítulo 11, e seguem operando normalmente nos mercados internacionais da Avon”, afirmou a companhia.
A Avon foi adquirida em 2020 pelo grupo brasileiro Natura & Co, que assinou um acordo para comprar as participações acionárias nas operações da empresa de cosméticos fora dos Estados Unidos por 125 milhões de dólares (cerca de 114 milhões de euros). A Natura & Co também anunciou um financiamento de 43 milhões de dólares (aproximadamente 39 milhões de euros) como devedor em posse, assegurando liquidez suficiente para que a Avon Products cumpra suas obrigações durante o processo de falência.
O CEO da Avon, Kristof Neirynck, declarou que a empresa continua focada em sua estratégia de negócios internacionais, que inclui a modernização do modelo de vendas diretas e a revitalização da marca para acelerar o crescimento. Neirynck destacou que está “cada vez mais motivado pela força e pelas oportunidades da empresa de cosméticos”.
A declaração de falência ocorre após uma série de decisões judiciais desfavoráveis à Avon nos Estados Unidos. Em dezembro de 2022, a empresa foi condenada por um júri de Los Angeles a pagar mais de 50 milhões de dólares (cerca de 45 milhões de euros) a uma mulher diagnosticada com câncer após usar produtos cosméticos contendo talco contaminado com amianto. No mês passado, outro júri determinou que a Avon pagasse 24,4 milhões de dólares (aproximadamente 22 milhões de euros) a um homem de Chicago que desenvolveu mesotelioma após trabalhar como zelador em uma fábrica da Avon em Illinois.
Apesar das condenações, a Avon mantém sua posição de que seus produtos contendo talco não causam câncer. A empresa continua a enfrentar desafios significativos no mercado norte-americano enquanto busca uma solução para seus problemas financeiros sob a proteção do Capítulo 11.
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