Turismo
Santuário de Dona Romana em Natividade é destino místico no Tocantins
O santuário de Dona Romana em Natividade revela fé, arte e mistério no Tocantins, encantando visitantes com esculturas e histórias místicas.

✨ Santuário de Dona Romana em Natividade é destino místico no Tocantins
O santuário de Dona Romana em Natividade é um dos lugares mais singulares e tocantes do turismo espiritual no Tocantins. Localizado no enigmático Sítio Jacuba, esse espaço místico abriga dezenas de esculturas feitas à mão, símbolos religiosos e elementos sagrados que compõem um verdadeiro cenário de fé e resistência cultural. Tudo ali carrega a marca e a força espiritual de Dona Romana, uma das figuras mais reverenciadas da cultura popular tocantinense.
Conheci o santuário pela primeira vez em 2019 e, desde então, guardo um profundo respeito e admiração por Dona Romana. Nesta segunda visita, pude reencontrá-la e reviver a experiência única de estar ao seu lado — sempre acolhedora, lúcida e serena. Aos 82 anos, nascida em 1941, ela continua transmitindo com vigor as mensagens que, segundo ela, recebe dos espíritos.
🪔 Esculturas e símbolos de fé no Sítio Jacuba
Durante nossa conversa, Dona Romana me guiou por entre suas criações artísticas e espirituais, explicando com riqueza de detalhes o significado de cada estátua, cada figura esculpida, cada pedra colocada com intenção. Sua fé na presença dos espíritos e na proximidade do fim dos tempos molda a atmosfera do lugar — uma mistura de sagrado, profecia e expressão artística popular.
Foi uma experiência única estar diante das esculturas que representam santos, anjos, bebês, crucifixos e animais. Em algumas delas, garrafas de água são deixadas pelos visitantes como forma de oferenda ou bênção. Ao entrar no galpão de zinco, senti o forte odor de grãos, sementes, livros antigos, roupas, remédios e ervas — itens que Dona Romana guarda com o propósito de estarem prontos para um momento cataclísmico que ela acredita ser iminente.
Assista ao vídeo do humorista Paulo Vieira conhecendo Dona Romana:
https://www.youtube.com/watch?v=syD5TqwmtZ0
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🎨 Novos galpões com pinturas espirituais e místicas
No outro galpão, construído mais recentemente no santuário de Dona Romana em Natividade, a experiência ganha novas camadas. Dividido em algumas salas, o espaço revela o talento artístico e a profundidade simbólica de Dona Romana em cada detalhe.
Na primeira sala, as paredes estão cobertas por pinturas de animais, remetendo à Arca de Noé — uma possível metáfora da salvação e da preservação da vida. Em outra sala, predominam imagens de santas e anjos, fortalecendo o papel do sagrado feminino em sua visão espiritual. As obras, feitas com traços simples e cheios de significado, expressam uma fé que ultrapassa o dogma e se manifesta de forma original e profunda.
Leia também:
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🤲 Uma mulher mística e acolhedora
Mas, mais do que as esculturas e pinturas, o que mais me tocou no santuário de Dona Romana em Natividade foi a própria Dona Romana. Sua generosidade, sua bondade e o olhar sereno de quem carrega décadas de fé inabalável são comoventes.
Ela é uma pessoa simples, acolhedora, que recebe todos com amor e respeito. Sua casa é um ponto de encontro entre o humano e o divino. A comunidade local reconhece seu papel místico e a trata como um símbolo vivo da espiritualidade do Tocantins.
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🌿 Uma experiência que transforma
Visitar o Sítio Jacuba foi uma experiência enriquecedora e fascinante. A tarde de sábado, dia 6, passou num piscar de olhos, mas deixou marcas profundas em minha memória. A visita ao santuário de Dona Romana em Natividade foi mais do que uma simples caminhada por entre esculturas e galpões — foi como atravessar um portal entre o visível e o invisível, entre a arte popular e o sagrado.
Acreditar ou não no misticismo que envolve Dona Romana é uma escolha íntima. Mas estar em sua presença, ouvir suas histórias e testemunhar a força da sua fé é algo transformador. É um convite à escuta, à empatia e à valorização de uma tradição que resiste com beleza, dignidade e força no coração do Tocantins.
Leia também: Festa dos Caretas e a presença do Coronel Márcio Barbosa, outra expressão cultural marcante da nossa região.
Turismo
Mosqueiro: praias de água doce e charme histórico
Mosqueiro encanta com 17 km de praias de água doce, charme histórico, trilhas, sabores amazônicos e paisagens únicas a apenas 75 km de Belém. Texto: Penaforte Dias

Com cerca de 17 km de praias de água doce banhadas pelas marés do Rio Pará, a Ilha do Mosqueiro, distrito de Belém, é parada obrigatória para quem busca contato com a natureza sem abrir mão do conforto. Um destino ideal para quem valoriza o turismo de sol, água e floresta.
As principais atrações são as praias fluviais de ondas suaves. Da agitada Praia do Farol à rústica Marahú e à tranquilidade da Praia do Paraíso, cada faixa de areia revela um clima próprio — marcado pela vastidão e beleza cênica dos gigantescos “lençóis d’água” amazônicos.
Mosqueiro também abriga o Parque Municipal de Mosqueiro, com seus 190 hectares de mata nativa, manguezais e trilhas ecológicas — cenário perfeito para observação da fauna e práticas de baixo impacto ambiental.
Além dos banhos em praias de água doce cercadas de vegetação, o visitante pode explorar trilhas, observar a biodiversidade e vivenciar o cotidiano ribeirinho. A gastronomia local — com destaque para as tapiocas à beira-mar e pratos típicos da região — enriquece a experiência.
Entre os destaques culturais, estão o histórico Hotel Farol, com arquitetura art déco dos anos 1930, e a charmosa Ilha dos Amores, ambos remanescentes do ciclo da borracha e do antigo veraneio da elite paraense. Mesmo que não seja possível se hospedar no hotel, o passeio bate-volta já vale a visita.
Mosqueiro é, sem dúvida, um destino que une descanso, cultura e conscientização — ideal para quem busca mais do que apenas um roteiro turístico, mas deseja vivenciar a Amazônia de forma sustentável.
Como chegar:
Aproximadamente 75 km de distância de Belém por estrada, com acesso pela ponte Sebastião Oliveira ou por barco.

Hotel Farol

Interior do hotel Farol

Mosqueiro

Mosqueiro- Rio Pará

Praia Paraíso, em Mosqueiro – Foto Ramid

Vila – Foto Ramid

Praia do Marahu em Mosqueiro- Foto Ramid
Saiba mais sobre a bioeconomia e tradições da Ilha do Combu acessando a matéria:
https://portaljaciarabarros.com.br/ilha-do-combu-quando-tradicao-e-bioeconomia-encantam-visitantes/
Turismo
Ilha do Combu: quando tradição e bioeconomia encantam visitantes
Navegar pelo rio Guamá, entre cacaueiros e árvores nativas, participar da produção artesanal de chocolate e finalizar o passeio numa charmosa lojinha com chocolates, brigadeiros e histórias contadas pelos produtores é vivenciar uma experiência genuína na Ilha do Combu — um dos muitos encantos do Pará. Mas não encerre sua viagem sem conhecer também o refúgio fluvial de Mosqueiro.
Texto: Penaforte Dias

A apenas 20 minutos de barco de Belém, a Ilha do Combu abriga uma inspiradora história de produção sustentável de chocolate orgânico, liderada por Izete Santos Costa, a Dona Nena. Em plena Área de Proteção Ambiental, o projeto é exemplo de como o cultivo agroflorestal pode valorizar a cultura ribeirinha e preservar a floresta ao mesmo tempo.

Bebidas naturais, direto da fruta.
Lá, o cacau cresce e se transforma em deliciosos chocolates em um sistema agroflorestal que convive harmoniosamente com espécies nativas como o açaí e o cupuaçu — tudo isso sem necessidade de desmatamento.

Frutos do cacau após a colheita
O visitante acompanha todas as etapas da produção: colheita, fermentação, secagem, torra, moagem e refino, feitos manualmente no engenho da Dona Nena.

Dona Nena, produtora de chocolate
O resultado é um chocolate rústico, intenso e autêntico.

Fases do processamento para transformar o cacau em chocolate.
A produção local inclui cerca de 15 itens, entre barras, brigadeiros e licores, gerando oportunidades para toda a comunidade: barqueiros, guias e comerciantes. Trata-se da chamada bioeconomia amazônica, que alia inovação, sustentabilidade e produção em pequenas estruturas adaptadas às condições da ilha.

Cacau secando ao ar livre
Em pouco tempo, a Ilha do Combu consolidou-se como referência nacional em turismo sustentável e produção comunitária com impacto socioambiental. Os produtos já conquistaram chefs renomados e chegaram a eventos internacionais. Mas, para os moradores, o maior valor está na transformação social que essa iniciativa proporciona: geração de renda, fortalecimento da autoestima coletiva e preservação ativa da floresta.
Como visitar:
Saídas diárias de barco, com visitas guiadas por agências locais. O pacote inclui trilha , vivência agroflorestal, visita à Casa do Chocolate, degustações e almoço com pratos regionais. Duração média: de 4 a 5 horas.

Demonstração do processo para jornalistas
Saiba mais sobre Mosqueiro acessando a matéria: https://portaljaciarabarros.com.br/mosqueiro-praias-de-agua-doce-e-charme-historico/
Contato:
E-mail: contato@filhadocombo.com.br
Instagram: @filhadocombo
Telefone: (91) 99388-8885
Turismo
Comunicação turística do TO é destaque em Belém
Jornalistas da Setur apresentam experiências do Tocantins no II Congresso Brasileiro de Jornalismo de Turismo

Durante o congresso, os representantes da Setur compartilharam experiências exitosas do Tocantins, destacando como o Estado tem estruturado sua estratégia de comunicação para promover os destinos turísticos, valorizar a identidade local e incentivar o turismo sustentável.
Turismo com identidade e propósito
Segundo os jornalistas, a comunicação turística do Tocantins tem sido planejada com foco na autenticidade e na valorização da cultura e da natureza local. A atuação da Setur envolve conteúdos digitais, campanhas educativas, vídeos promocionais e presença ativa em feiras e congressos nacionais.
“Nosso trabalho tem como base a verdade dos territórios. Cada campanha busca refletir a essência dos destinos tocantinenses, como o Jalapão, as Serras Gerais e o Cantão”, explicaram Henrique e Seleucia.
Setur Tocantins como referência
A participação no congresso reforça o compromisso da Setur Tocantins com o fortalecimento do turismo regional e sustentável. O evento também serviu como espaço de intercâmbio entre comunicadores, gestores e jornalistas de diversas regiões do país.
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