Sebrae mobiliza empresários para descarte responsável em Palmas
O Sebrae Tocantins intensifica ações de sustentabilidade ao mobilizar empresas de Palmas para a doação de lonas e adoção de práticas de descarte responsável, fortalecendo a economia circular no estado.
O Sebrae Tocantins tem promovido uma ampla mobilização entre empresários da Capital para incentivar a doação de materiais recicláveis, com destaque para lonas usadas em eventos, campanhas institucionais e estruturas promocionais. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com práticas de descarte responsável, ao mesmo tempo em que fortalece a economia circular e reduz o impacto ambiental de resíduos que, tradicionalmente, seriam destinados ao lixo comum.
Entre as empresas que já aderiram ao movimento estão Energisa, Ferrotec, Colégio Selletus e Imobiliária Araújo. Todas passaram a integrar uma rede de organizações comprometidas com a destinação adequada de resíduos volumosos, que exigem manejo especializado e representam desafios significativos para o sistema municipal de limpeza urbana.
Impacto ambiental e mudança de cultura organizacional
As lonas publicitárias possuem ampla utilização em campanhas e projetos corporativos, desempenhando papel essencial na comunicação visual de empresas e instituições. Encerrados os eventos, no entanto, esses materiais costumam ser descartados de forma inadequada, ampliando a geração de resíduos e contribuindo para a sobrecarga dos aterros. A proposta do Sebrae rompe esse ciclo ao redirecionar as lonas para reciclagem e reaproveitamento, estendendo a vida útil de um material historicamente tratado como descarte.
Para o gerente da Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae Tocantins, Nemias Gomes, a mobilização não se limita ao recolhimento de um grande volume de material. A ação também estimula uma reflexão mais profunda sobre responsabilidade ambiental e a necessidade de as empresas compreenderem o impacto de suas decisões no ciclo de resíduos urbanos.
Segundo o gestor, a iniciativa contribui para fortalecer a lógica da economia circular no território, uma vez que incentiva organizações a revisarem seus processos internos e repensarem a maneira como utilizam, transformam e destinam seus materiais. “Quando uma organização revê a forma como utiliza, descarta e reaproveita seus materiais, ela passa a compreender a sustentabilidade como parte da gestão e não apenas como uma ação isolada. Esse tipo de iniciativa contribui para mudar a cultura institucional, gera impactos permanentes e pode inspirar outras organizações a adotarem práticas mais responsáveis de forma estruturada”, afirma.
Economia circular como diretriz estratégica
A economia circular propõe um movimento de reaproveitamento contínuo de recursos, substituindo modelos tradicionais baseados em descarte. Ao estimular a doação de lonas e incentivar a reflexão sobre a responsabilidade pós-consumo, o Sebrae amplia o alcance dessa abordagem e demonstra como empresas de diferentes portes podem contribuir para a redução de resíduos e uso mais eficiente de materiais.
A participação das empresas mobilizadas demonstra que o setor produtivo está aberto a incorporar práticas mais sustentáveis, desde que orientado e estimulado por iniciativas articuladas. O modelo de trabalho proposto pelo Sebrae mostra que pequenos ajustes no cotidiano corporativo podem gerar grandes impactos ambientais e sociais.
Rede de parceiros e ampliação da iniciativa
Com a adesão de novas empresas e a crescente visibilidade da campanha, o Sebrae reforça sua intenção de ampliar a rede de parceiros e incentivar outros segmentos produtivos a adotarem práticas semelhantes. A instituição segue articulando ações educativas, visitas técnicas e orientações sobre alternativas de reaproveitamento, reciclagem e logística reversa.
A campanha de doação de lonas é apenas uma etapa dentro de uma estratégia maior de promoção da sustentabilidade e do empreendedorismo responsável no Tocantins. A partir dessa mobilização, novos projetos podem ser desenhados, gerando impacto direto na qualidade de vida da população e no equilíbrio ambiental da Capital.
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