O evento, lançado nesta segunda-feira, 20, e que também ocorre nesta terça-feira, 21, em Palmas, contou com parceiros como BRK, Fieto e Governo do Tocantins, por meio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. A ideia da iniciativa é criar um espaço de diálogo e colaboração entre os setores público, privado, sociedade civil organizada e comunidade científica.

O objetivo principal do fórum é sensibilizar e conscientizar os participantes sobre a importância da construção conjunta de uma agenda de desenvolvimento sustentável para o Estado do Tocantins.

Para isso, o evento conta com palestrantes renomados, incluindo Marcelo Rosenbaum,Camila Carvalho e Frederico Lamego. Este último realizou, durante a abertura do evento, a palestra: agenda ESG e negócios sustentáveis.

O Fórum tem como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); no engajamento dos stakeholders; respeito à diversidade e vocação natural; governança, monitoramento e transparência e nos investimentos, fatores fundamentais para o desenvolvimento do empreendedorismo.

Nesta direção, o evento é pautado na estratégia de desenvolvimento “Tocantins Competitivo e Sustentável”, um programa do governo estadual que tem o objetivo de tornar o Estado competitivo e sustentável. Este programa enfoca quatro eixos principais: econômico, social, ambiental e infraestrutura, com o intuito de melhorar a qualidade de vida da população e promover o uso racional dos recursos naturais.

O superintendente do Sebrae, Rérison Antônio Castro,  lembrou durante a abertura do evento que o desenvolvimento sustentável pode ser definido como o desenvolvimento econômico de uma comunidade ou um país que leva em conta o meio ambiente e não esgota os recursos para o futuro. Ele comenta que é diferente do crescimento econômico, que tende a esgotar os recursos naturais e prejudicar a diversidade biológica, incluindo a vida humana.

“Discutir a sustentabilidade tem a ver com a nossa existência. Essa pauta é urgente e está cada vez mais evidente que precisamos debater soluções de sustentabilidade em ambientes de negócios para que eles pensem em empreendedorismo com responsabilidade econômica, social e ambiental. Não cabe mais sacrificar todo o meio ambiente em detrimento de um único beneficiado, por isso estamos aqui, para discutir soluções que vão enriquecer nosso planeta”, pontuou Rérison.

O diretor presidente da Energisa, Alexandre Brum, pontuou que discussões envolvendo temáticas como essa possibilita que as empresas possam se desenvolver com sustentabilidade e consciência. “Precisamos fazer acontecer e acho que aqui é uma pedra fundamental que estamos construindo. Estamos aqui para dizer que a Energisa não é só para distribuir energia, mas para distribuir também qualidade de vida, conforto e transformar a sociedade. Quando unirmos esforços e recursos, estamos construindo um ciclo sustentável que é essencial para a implementação bem-sucedida da estratégia Tocantins Competitivo e Sustentável”, frisou.

A superintendente de Gestão de Políticas Púbicas Ambientais da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Marli Santos, enfatizou durante o evento que a Estratégia Tocantins Competitivo e Sustentável, que será executada com recursos provenientes da venda de créditos de carbono, contempla quatro eixos de desenvolvimento: social, ambiental, econômico e infraestrutura.

Marli acrescentou ainda sobre a importância da criação de dois tipos de selos; um voltado às empresas que contribuem para o meio ambiente e outro para a sociedade civil, que busca o desenvolvimento socioambiental.  “Vamos mostrar que o Tocantins é um estado que trabalha a sustentabilidade e é competitivo porque produz com qualidade. A gente precisa ter a sustentabilidade no Estado do Tocantins como uma palavra de ordem”, frisou.

José Mário Ribeiro, diretor presidente da BRK, afirmou que levar água com qualidade pública e tratar o esgoto de forma adequada são ações de preservação do Meio Ambiente, ações que, segundo ele, estão intrinsicamente ligadas à temática do Fórum. “Nosso negócio é transformar a vida das pessoas e realizar ações que fortaleçam as parcerias entre o setor privado e o poder público para levar mais qualidade de vida à sociedade. Sustentabilidade é o futuro e não vamos conseguir transformar se não tivermos o equilíbrio entre o meio ambiente e a transformação”, comentou.