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Senar Tocantins: 30 anos transformando vidas no campo

O Senar completa nesta quinta-feira, 04 de abril, 30 anos de atuação no estado do Tocantins. A instituição tem como missão contribuir para um cenário de crescente desenvolvimento da produção sustentável, da competitividade e de avanços sociais no campo e realiza esse trabalho por meio da educação profissional, da assistência técnica e gerencial aos produtores e das ações de promoção social.
“Iniciamos os trabalhos com treinamentos no estado que tinham como objetivo preparar e qualificar a mão de obra para o trabalho no campo, mas ao longo do tempo nossa ação ganhou outra dimensão, com a qualificação tanto de trabalhadores como do próprio produtor rural. Além disso, o papel do Senar deu um salto significativo quando se colocou à disposição para assistir os produtores rurais”, destacou Rayley Luzza, superintendente do Senar no Tocantins.
Já o presidente do Sistema FAET/Senar, Paulo Carneiro, celebrou as três décadas do Senar no estado ressaltando a contribuição fundamental que a instituição deu para o desenvolvimento do agronegócio no Tocantins. “Não importa se é pequeno, médio ou grande, o Senar está à disposição do produtor rural do nosso estado e foi o trabalho da entidade que garantiu que muitos produtores tivessem acesso ao conhecimento e às novas tecnologias, para aumentar a produção, a renda em condições de oferecer uma vida melhor para as famílias do campo”, afirmou.
Pioneirismo
Uma das ações inovadoras do Senar no Tocantins foi a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG). Um programa que o Tocantins foi pioneiro, por abrigar as primeiras experiências no setor. De 2013 a 2024, o Senar, por meio da ATeG, contribuiu para a transformação da vida de milhares de produtores rurais, do pequeno ao grande, mas sobretudo os que não teriam condições para acessar novas práticas e tecnologias que estimulam a produção e a produtividade, gerando lucratividade nos negócios.
De acordo com o Diretor da ATEG, Fabrício Vasconcelos, o Tocantins deu o pontapé inicial em um programa que era inovador. Desafio aceito, o trabalho do Senar no estado serviu de exemplo e motivação para outras regionais. Ao longo da história, a assistência técnica e gerencial do Senar chegou a quase 30 mil produtores em todo o estado. Para isso, o Senar Tocantins realizou mais de 180 mil visitas técnicas às propriedades rurais tocantinenses.
Ainda segundo o Diretor, hoje a ATEG atende seis cadeias produtivas no estado e é possível ver os resultados em cada uma delas. Com base nas pesquisas entre os produtores assistidos, ele afirma que “o trabalho do Senar tem feito a diferença, porque na bovinocultura de leite, por exemplo, tivemos um aumento de 171% no lucro médio da atividade; na apicultura, o aumento médio foi de 77% na produção de mel, na piscicultura o volume de peixes por unidade subiu 484% e na fruticultura, o aumento médio na renda foi de 125%”, afirmou.
Na área de qualificação profissional, as ações da Diretoria de Educação Profissional Rural e Promoção Social (DEPPS), o Senar beneficiou nas últimas décadas cerca de 400 mil pessoas. As ações de saúde alcançaram 175 mil participantes, entre homens e mulheres do campo. Os cursos técnicos em Agronegócio, em Zootecnia e o de Fruticultura já formaram pelo menos 300 jovens pelo estado.
Para o diretor do DEPPS, Luiz Cláudio Faria, além dos cursos técnicos, atualmente o portfólio do Senar oferta 88 treinamentos em diferentes atividades. Nossa meta é acompanhar a evolução do campo, oferecendo treinamentos que vão de encontro às necessidades dos trabalhadores e produtores rurais. Em 2023, por exemplo, o Senar realizou 130% a mais de cursos FPR e PS quando comparado com o ano de 2022”.
O Senar tem hoje 150 instrutores aptos a ministrar cursos em diferentes áreas e mais de 150 técnicos e supervisores que atendem às propriedades. Um exército que atua no dia a dia de homens e mulheres do campo. Segundo a Superintendente do Senar, Rayley Luzza, a instituição tem desempenhado um papel fundamental na vida dos tocantinenses. “É com imenso orgulho que celebramos esses 30 anos de história do Senar, reconhecendo o seu legado e sua contribuição para o desenvolvimento do nosso estado. Parabenizo todos os nossos agentes internos e externos que fazem parte dessa instituição e que diariamente se dedicam a promover conhecimento e transformação no campo”.
Histórias transformadoras
Ao longo desses anos, muitas vidas foram impactadas pelo Senar. Casos como do produtor de bananas no projeto de irrigação Manoel Alves, em Dianópolis, sudeste do Tocantins, Milton Albuquerque que conseguiu melhores resultados na produção e elevou a lucratividade do negócio, graças à assistência do Senar. “Casa, carro e a faculdade dos filhos. São as maiores conquistas que tive depois dos resultados que tivemos aqui na propriedade com as orientações do Senar”, relata emocionado.
Histórias de transformação de vida também são encontradas em outras regiões do estado, como a do produtor de leite, Raimundo Nonato, de Araguatins, no bico do Papagaio. Ele conta com orgulho que voltou a sonhar e bilhar os olhos com a atividade que desenvolve na fazenda dele depois de receber o acompanhamento do Senar. “Hoje recebemos tecnologia dos grandes produtores. Voltei a acreditar no meu trabalho. Hoje a gente tira leite, vende queijo, estamos chiques de doer”, comemora.
E o trabalho do Senar vai além das porteiras. Do município de Guaraí, na região central do Tocantins, Rosa Cardoso, a popular Dona Rosa, teve o primeiro contato com o Senar em 1999, quando participou de um curso de embutidos e defumados. O treinamento transformou a vida dela depois de deixar um emprego na cidade. Apostou na produção de embutidos, virou referência no assunto e hoje também é instrutora do Senar. “Tenho muito amor e carinho pelo Senar e hoje me atrevo a viver em qualquer lugar do mundo fazendo o que faço”, disse.
A transformação também proporcionou outra vida ao piscicultor Derci dos Santos, de São Miguel do Araguaia, no extremo norte do estado. Depois de anos lutando com a produção de peixes, ele passou a ser assistido pelo Senar e só assim viu os resultados aparecerem. “Eu trabalhava, movimentava um bom dinheiro, mas não sobrava nada. Mas depois do Senar a coisa mudou. A produção melhorou, consegui melhorar a nossa vida e realizei meu sonho de viajar para o exterior”, contou. A história do produtor chegou a ser destaque na campanha nacional do Senar em 2023.
Celiene Gomes, que tem uma história com a instituição há 24 anos entrou como estagiária e hoje é Coordenadora de Arrecadação. “A minha trajetória profissional me dá muito orgulho. Sou muito grata por fazer parte de um time como o nosso, que é um exemplo para outras empresas”. Casos também como do colaborador Ronny Peter, que entrou como motorista e hoje trabalha como Coordenador Financeiro da instituição também ilustram as oportunidades que o Senar oferece. “Foi uma evolução pessoal e profissional. Hoje posso dizer que tudo que tenho devo ao Senar”.
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Entre luzes, gestos e silêncios: exposição fotográfica transforma o teatro universitário em poesia visual

O que fica depois que o pano cai? Para a fotógrafa e professora Ronalda Pinto, o teatro não termina com o último aplauso. Ele sobrevive no instante congelado da imagem, na curva de um gesto, no brilho de um olhar capturado em cena. É essa permanência do efêmero que ela compartilha com o público na exposição “Sala Aberta em foco: fotografias de cena”, que será inaugurada no próximo 5 de junho, no Bloco Hôôxwa – Complexo Laboratorial de Teatro, no câmpus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
A mostra reúne imagens poéticas de cenas teatrais criadas por estudantes do Curso de Licenciatura em Teatro da UFT entre os anos de 2021 e 2024. O objetivo é valorizar os processos artísticos em formação por meio do olhar sensível da fotografia de cena. A exposição ficará aberta à visitação por quatro semanas e contará com visitas guiadas para estudantes da Educação Básica, mediadas pela própria artista. O projeto também contempla medidas de acessibilidade, como interpretação em Libras na abertura, etiquetas em braille e textos adaptados para leitores de tela.
Com curadoria de Ricardo Malveira, professor do curso de Licenciatura em Teatro da universidade, a exposição convida o público a adentrar o universo do teatro universitário por meio de registros que capturam movimentos, expressões e composições cênicas em momentos únicos. “As fotografias escolhidas revelam mais do que cenas de espetáculos. Elas testemunham processos criativos, encontros humanos e camadas de sentido que emergem quando a arte do teatro encontra a arte da imagem”, afirma Malveira. “Foi um processo de curadoria delicado, com o compromisso de respeitar o olhar da Ronalda e, ao mesmo tempo, compor uma narrativa visual que dialogue com o espectador, com a cena teatral e a singularidade dos registros fotográficos da artista.”
Perfil
Egressa do próprio curso de Teatro da UFT, Ronalda iniciou sua atuação como fotógrafa em 2021, por meio de uma oficina no Sesc Tocantins com a fotógrafa Flaviana OX. Desde então, vem documentando diversas apresentações cênicas acadêmicas. “A fotografia me permite reviver a intensidade das cenas que presencio e, ao mesmo tempo, homenagear os artistas em formação que fazem do palco um lugar de descoberta. Cada imagem desta exposição guarda um instante de entrega e potência”, relata Ronalda.
Ela complementa ainda que “Sala Aberta em foco” é um mergulho na memória do teatro universitário tocantinense. “É uma homenagem à efemeridade da cena e uma celebração da presença. Um convite a olhar o teatro com novos olhos — por meio da lente que transforma o instante em permanência”, conclui a fotógrafa.
Projeto
O projeto é uma iniciativa da fotógrafa Ronalda Pinto com patrocínio de edital de Artes Visuais, da Lei Aldir Blanc (PNAB), via Secretaria Estadual da Cultura (Secult) e Ministério da Cultura (MinC).
Serviço:
Exposição “Sala Aberta em foco: fotografias de cena”
📷 Fotografias de Ronalda Pinto
🎨 Curadoria: Ricardo Malveira
📅 Abertura: 5 de junho de 2025
📍 Local: Bloco Hôôxwa – Complexo Laboratorial de Teatro, UFT – Câmpus de Palmas
🕒 Visitação gratuita por quatro semanas
🎓 Visitas guiadas para estudantes da Educação Básica (datas a confirmar)
Realização: Projeto contemplado pelo Primeiro Fomento às Artes Visuais
Apoio: Curso de Licenciatura em Teatro da UFT | Fundação Cultural de Palmas
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Exposição “Cerâmica do Tocantins: Tradição e Contemporaneidade” celebra a cultura material e artística do estado no Espaço Cultural em Palmas

A iniciativa faz parte do projeto “Cerâmica do Tocantins: Tradição e Contemporaneidade”, realizado pelo Pote de Ouro Arts com apoio do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet Norte. A proposta busca valorizar a tradição cerâmica do estado, reunindo obras de 10 artistas e artesãos de diversas regiões tocantinenses, destacando a diversidade de técnicas, estilos e narrativas que unem o rústico ao refinado, o passado ao presente.
Para a produtora executiva do projeto, Daniella Aires, a exposição é muito mais do que um espaço de contemplação. “A cerâmica é mais do que arte; é uma manifestação viva da nossa identidade cultural. Este projeto nos permite preservar e valorizar as técnicas herdadas dos povos indígenas, enquanto celebramos o potencial de inovação dos nossos artistas atuais”, afirma.
O artesão e palestrante Wanderley Batista, um dos artistas que assina obras na exposição e que participou das atividades formativas do projeto, também destaca o papel transformador da iniciativa: “Este projeto cria um elo essencial entre a história e a contemporaneidade, mostrando que o patrimônio cultural pode e deve ser dinâmico”, reforça. Wanderley também ressalta a importância do projeto para fortalecer a identidade regional: “A cerâmica não é apenas um elemento do passado, mas também um instrumento poderoso para refletir a identidade brasileira e tocantinense no presente e inspirar o futuro”.
Resultado de um amplo programa de formação
A exposição é o culminar de um processo que envolveu diversas ações de formação e capacitação, realizadas ao longo de 2025 em sete cidades do Tocantins. O projeto promoveu oficinas práticas, palestras e encontros que reuniram artesãos, artistas, estudantes e comunidades locais, fomentando a troca de experiências entre mestres da tradição e novas gerações.
Para Daniella Aires, essas ações foram fundamentais: “As atividades buscam estimular o aprendizado e promover a troca de saberes entre artistas, artesãos e a população, criando pontes entre diferentes gerações e contextos culturais”.
Além do impacto cultural, o projeto também visa fomentar a economia criativa e promover a inclusão social, fortalecendo a cadeia produtiva do artesanato e incentivando práticas sustentáveis. “Ao conectar tradições locais com o mercado contemporâneo, o projeto também incentiva uma produção responsável e sustentável”, acrescenta Wanderley Batista.
Curadoria
O curador da Mostra, Ronan Gonçalves, afirma que a cerâmica contemporânea transcende sua função utilitária e emerge como linguagem artística potente, capaz de refletir as tensões, os gestos e os afetos do nosso tempo. “Ao manipular a terra, o artista ceramista dialoga com uma tradição ancestral ao mesmo tempo em que a desafia, expandindo os limites formais, simbólicos e expressivos da matéria. Longe de se restringir à repetição de técnicas herdadas, a cerâmica contemporânea incorpora processos experimentais, mistura materiais, resignifica símbolos e se apropria de discursos contemporâneos — identidade, território, memória, gênero, corpo e natureza. O barro, moldado, queimado e transformado, carrega vestígios do tempo, do gesto humano e da paisagem de onde veio.”
Sobre o Pote de Ouro Arts
Sediado no distrito de Taquaruçu, em Palmas (TO), o Pote de Ouro Arts tem como missão valorizar e promover a cultura tocantinense, especialmente a arte da cerâmica, resgatando técnicas ancestrais e explorando novas formas de expressão artística. Além disso, oferece experiências turísticas imersivas que conectam visitantes às tradições e histórias locais.
FICHA TÉCNICA
Coordenação geral: Daniella Aires Borges
Curadoria da exposição: Ronan Gonçalves – ROGO
Palestrante: Wanderley Batista
Artistas expositores e instrutores de oficinas: Wanderley Batista, Renato da Silva Moura, Maria Elza de Oliveira, Emerson Leitão, Antônio das Neves – Tauru
Artistas expositores: Maria do Carmo – Carminha, Odete de Arraias, Lora de Pindorama, Seu Bené
Instrutor de oficina: Kleber Almeida
Assessoria de imprensa: Cinthia Abreu e Shelsea Lima
Fotografia: Emerson Silva
Assessoria de mídias: Fabiana Barbosa
Assessoria contábil e administrativa: Carla Lisboa
Serviço:
06 a 30 de junho de 2025
8h às 20h
Galeria NILA – Espaço Cultural José Gomes Sobrinho – Palmas (TO)
Entrada gratuita
Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal e Pote de Ouro Arts
Parceria: Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Correios, Caixa Econômica Federal
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Espetáculo “Negras: Vozes Silenciadas, Histórias Reveladas” será apresentado neste sábado, 31, em Araguaína, com entrada franca

O Grupo Artpalco, em parceria com o Grupo Vozes de Ébano, realiza neste sábado, dia 31, duas apresentações gratuitas do espetáculo cênico-musical “Negras: Vozes Silenciadas, Histórias Reveladas”, em Araguaína (TO). A primeira acontece às 14 horas, na Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), e a segunda será realizada às 18 horas, na Escola Estadual Campos Brasil. Ambas com entrada franca e classificação de 10 anos.
O espetáculo propõe um potente mergulho nas vivências e desafios enfrentados por mulheres negras brasileiras, trazendo à cena histórias de resistência, silenciamento e superação. A montagem reúne dramaturgia de Luiz Navarro, direção geral de Mello Júnior, e é protagonizada pelas atrizes e cantoras Cinthia Abreu, Fran Santos e Malusa, do Grupo Vozes de Ébano.
Por meio de uma linguagem teatral direta, realista e fortemente ancorada na ancestralidade afro-brasileira, o espetáculo dá voz a três mulheres negras — Isabel, Corina e Dora — que compartilham suas dores e esperanças, convidando o público a refletir sobre questões como racismo estrutural, violência, maternidade, intolerância religiosa e resistência. “Este projeto nasceu do desejo profundo de criar um espaço de fala e escuta para as mulheres negras, que historicamente foram silenciadas em nossa sociedade. Mais do que um espetáculo, é um ato político e cultural de afirmação e resistência”, destaca George Henrique Silva, idealizador e coordenador-geral do projeto.
Para Mello Júnior, diretor-geral do espetáculo, a obra é um convite à reflexão e à empatia: “A potência deste espetáculo está na forma como essas histórias são compartilhadas, tocando as pessoas na alma. Queremos provocar não só emoção, mas também a consciência de que ainda há muito a ser transformado. É um trabalho que me enche de orgulho e que cumpre uma função social fundamental.”
As apresentações fazem parte do circuito promovido pelo Grupo Artpalco com produção do Instituto Social e Cultural Araguaia (Isca) e patrocínio da Lei Aldir Blanc (PNAB), com apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Lazer de Araguaína e Ministério da Cultura. Há ainda apoio da Comissão Especial para a Promoção de Políticas de Igualdade Racial na UFT (CEPPIR, UseMaya Artesanatos e Grupo de Capoeira Herança dos Pombais.
Após cada sessão, será realizada uma roda de conversa com o público, com a presença das atrizes, promovendo um espaço de troca sobre as experiências apresentadas no palco. A proposta é sensibilizar, fortalecer a autoestima e fomentar discussões sobre representatividade e empoderamento das mulheres negras.
Acessibilidade
Reafirmando esse compromisso com a inclusão, ambas as apresentações contarão com recursos de acessibilidade, como intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e audiodescrição, garantindo que pessoas com deficiência auditiva e visual possam desfrutar plenamente da experiência artística.
Vozes de Ébano
O Grupo Vozes de Ébano é uma referência na valorização da cultura negra por meio da música e da arte. O coletivo é composto pelas cantoras Cinthia Abreu, Fran Santos e Malusa. Com composições que dialogam com temas sociais e históricos, o grupo busca transformar vivências e lutas em inspiração para a sociedade.
Para Cinthia Abreu, atriz e cantora do Grupo Vozes de Ébano, participar do espetáculo é um ato transformador: “Cada apresentação é uma oportunidade de reverenciar nossas ancestrais e, ao mesmo tempo, dialogar com quem muitas vezes nunca parou para refletir sobre o peso e a beleza dessas histórias. É um grito coletivo contra o apagamento, é sobre memória, resistência e futuro”.
Fran Santos, também atriz e cantora do grupo, reforça a importância da representatividade: “Este espetáculo é a prova de que nossas vozes não podem mais ser silenciadas. É emocionante ver o público se identificar com nossas histórias, perceber que a dor e a luta que atravessam as nossas personagens são vividas diariamente por tantas mulheres negras Brasil afora. Estamos aqui para afirmar nossa existência com orgulho e arte.”
Já Malusa, atriz e cantora que integra a montagem, destaca o caráter afetivo e espiritual do espetáculo: “Subir ao palco com este texto e estas músicas é um exercício de cura, de conexão com nossa ancestralidade e de fortalecimento coletivo. Cada cena é um chamado para que o público nos escute, mas também se reconheça, se sensibilize e, sobretudo, se mobilize por uma sociedade mais justa.”
Serviço:
Data: Sábado, 31
Horários: 14h – UFNT | 18h – Escola Estadual Campos Brasil
Entrada: Franca
Local: Araguaína (TO)
Realização: Grupo Artpalco
Parceria: Grupo Vozes de Ébano
Realização: Grupo Artpalco com produção do Instituto Social e Cultural Araguaia (Isca)
Patrocínio: Lei Aldir Blanc (PNAB), com apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Lazer de Araguaína e Ministério da Cultura.
Apoio: Comissão Especial para a Promoção de Políticas de Igualdade Racial na UFT (CEPPIR, UseMaya Artesanatos e Grupo de Capoeira Herança dos Pombais.
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