Economia
Sucesso de vendas: número de carros eletrificados zero km vendidos no país dispara

Por terem um valor mais acessível, modelos híbridos estão entre os mais procurados.
As inúmeras vantagens dos veículos eletrificados parecem ter conquistado de vez os brasileiros. Um levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontou que as vendas de carros elétricos e híbridos zero km cresceram quase 90% em 2024, totalizando 177.538 unidades vendidas no ano passado, contra 93.927 em 2023. O dado representa um recorde histórico.
Só no primeiro semestre de 2024, segundo a ABVE, foram comercializados 79.304 veículos leves eletrificados. Os híbridos se destacam, representando 61% desse total, aproximadamente 48.100 unidades. Esse crescimento também se reflete em Palmas, onde a presença de veículos híbridos nas ruas se tornou comum, evidenciando um perfil cada vez mais consciente da população em relação ao meio ambiente.
A preocupação com a mobilidade sustentável tem impulsionado a busca por modelos híbridos, como explica Maria Tereza Corrêa, gerente de uma das maiores concessionárias da capital. “Aqui na Autovia Fiat, percebemos que os clientes estão cada vez mais atentos ao impacto ambiental de seus hábitos e querem fazer escolhas melhores. Por isso, a procura por carros híbridos está em alta. Vale lembrar que, dependendo do combustível utilizado, eles podem ser ainda mais sustentáveis que os elétricos. Isso ocorre porque, embora a energia das baterias dos carros totalmente elétricos seja proveniente de fontes renováveis, como hidrelétricas, sua geração pode causar impactos ambientais”, detalha.
Outro fator que tem impulsionado as vendas dos híbridos é o custo-benefício. Os modelos 100% elétricos tendem a ser mais caros, enquanto os híbridos, além de apresentarem um preço mais acessível, oferecem menor consumo de combustível. Segundo Maria Tereza, as versões híbridas do Fastback e do Pulse são exemplos de eficiência energética. “O consagrado motor T200 Flex, aliado ao câmbio CVT de sete velocidades, se destaca como o 1.0 turbo mais potente do segmento, mesmo assim, o Fastback registrou uma redução de consumo de 11,5% na gasolina e 9,8% no etanol, enquanto o Pulse consome 10,7% menos tanto de gasolina quanto de etanol”, acrescenta a gerente.
Energisa
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Sebrae
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Agronegócio
7° Simpósio de Reprodução Bovina destaca avanços tecnológicos e atrai grande público em Palmas

O 7º Simpósio de Reprodução Bovina movimentou a pecuária tocantinense na sexta-feira, 12, reunindo cerca de 500 participantes no auditório da Ulbra, em Palmas. Produtores, pesquisadores, consultores e estudantes acompanharam um dia de debates sobre os desafios e as novas tecnologias aplicadas à reprodução bovina, com palestrantes de referência no Brasil e no exterior.
De acordo com dados do Governo do Estado, o Tocantins vem batendo recordes na produção de gado e hoje ocupa a 9ª posição no ranking nacional de produção de carne bovina. Em 2023, o rebanho estadual alcançou a marca de 11,3 milhões de cabeças, número que continua em expansão e coloca o estado com média de oito a nove bovinos por habitante. Esses resultados reforçam o potencial da região e a importância de eventos técnicos como o simpósio para a evolução da pecuária local.
A programação contou com especialistas nacionais e internacionais: o professor da USP Pietro Baruselli, que falou sobre as transformações no manejo reprodutivo de novilhas; o argentino Gabriel Bó, presidente do Instituto de Reprodução Animal de Córdoba (IRAC), que trouxe reflexões sobre biotecnologia e protocolos de IATF; Rodolfo Mingoti, especialista em fisiologia e sanidade reprodutiva; Isabella Cavalcante, que discutiu tendências da pecuária de corte; Pedro Veiga, com foco em resultados reprodutivos em fazendas de cria; e Márcio de Oliveira Rezende, que apresentou a identificação individual bovina como ferramenta de sanidade.
O médico veterinário Pietro Baruselli destacou as mudanças no manejo reprodutivo das novilhas ao longo das últimas décadas. “Hoje inseminamos novilhas zebuínas já a partir de um ano de idade, resultado da evolução no manejo nutricional, na genética e na seleção dos animais. Isso exige ajustes nos protocolos de sincronização para manter a eficiência reprodutiva. A categoria novilha continua sendo desafiadora, mas é essencial para garantir avanços genéticos e produtivos nas fazendas”, explicou.
O argentino Gabriel Bó ressaltou a importância do uso da biotecnologia para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de anestro das vacas.“Se utilizarmos apenas touros, no máximo 5% das vacas emprenham nos primeiros 21 dias da estação de monta. Com as biotecnologias atuais, esse índice pode chegar a 60%, impactando diretamente no peso à desmama e na qualidade da carne. Isso pode representar até meio bezerro a mais por vaca em serviço, o que é extremamente relevante para a pecuária latino-americana”, destacou.
Para Danilo Pincinato, gestor da Clivar Reprodução Bovina e organizador do simpósio, o resultado superou as expectativas. “Ver o auditório cheio e o interesse do público foi gratificante. Tivemos palestras de altíssimo nível e muito conteúdo prático para o campo. Além do aprendizado, o evento também proporcionou networking e novos negócios. Já começamos a pensar nos desafios e novidades da próxima edição”, afirmou.
A médica veterinária Isabela Bonavigo, participante do simpósio, avaliou a experiência como positiva. “Foi minha primeira vez no evento e fiquei impressionada com a qualidade. O Tocantins precisa de iniciativas como esta, que aproximam os produtores das principais referências da reprodução bovina”, disse.
Instituições parceiras também destacaram a relevância do encontro. Fabrício Vasconcelos, do SENAR Tocantins, lembrou que técnicos e instrutores da instituição participaram das atividades. “Eles acompanharam as atualizações mais recentes em inseminação e reprodução, conhecimento que será aplicado nas propriedades e vai contribuir para otimizar a produção e aumentar a rentabilidade do produtor rural”, explicou.
Já Josely Sobreira, médico veterinário e gerente de demanda da MSD Saúde Animal, reforçou o papel da inovação. “Para a MSD, é fundamental estar presente. Nossa história está ligada ao desenvolvimento de tecnologias para a pecuária, e hoje o grande desafio é aliar biotecnologia, manejo eficiente e gestão para reduzir custos e aumentar a produtividade das fazendas”, pontuou.
O evento foi realizado pela Clivar Reprodução Bovina, em parceria com a MSD Saúde Animal e o Senar Tocantins, e contou com apoio da Remate 63, Cargill/Nutron, Ulbra Palmas, ST Repro, Pronto Fibra, MF Cast e SmartPEC.
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