Entretenimento
Tecnologia extremamente eficaz para reduzir os efeitos da seca estará na Agrotins 2023

Bioinsumo da Embrapa já é usado em milho para combater estresse hídrico nas plantas
O Auras, primeiro produto comercial destinado a diminuir os efeitos causados pelo estresse hídrico nas plantas, será demonstrado na Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins – Agrotins 2023. Com o tema “Compliance no Agro” a feira ocorre de 16 a 20 de maio em Palmas, TO. Compliance é o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer.
O Auras é tecnologia resultante de mais de 12 anos de pesquisa, em parceria da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) com a NOOA Ciência e Tecnologia Agrícola (Patos de Minas, MG) e não tem concorrentes registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O bioinsumo é capaz de reduzir os efeitos causados pelas estiagens prolongadas, minimizando riscos e expressando o potencial das lavouras.
A tecnologia, desenvolvida pela Embrapa e produzida e distribuída, exclusivamente, pela NOOA é inspirada em plantas de regiões secas que se associam a microrganismos para tolerar o estresse hídrico e foi encontrada nas raízes do mandacaru, cacto bem conhecido no Semiárido. O bioinsumo Auras é feito a partir da bactéria Bacillus aryabhattai, presente nos solos da Caatinga. “Esses microrganismos são capazes de hidratar as raízes e atuam na fisiologia dos vegetais, fazendo com que respondam melhor à escassez de água”, diz o pesquisador Itamar Soares de Melo, líder da pesquisa.
A ideia de pesquisar a mitigação da seca por bactérias benéficas surgiu em 2016, mas começou bem antes quando já eram analisados isolados de actinobactérias capazes de reduzir os efeitos do estresse hídrico em soja, milho e trigo em razão da produção de enzimas, fitormônios, mineralização de nutrientes, solubilização de fosfato e fixação de nitrogênio”, conta Melo.
Ele explica que as bactérias tolerantes à seca, ao colonizar o sistema radicular das plantas sob estresse abiótico, produzem substâncias que hidratam as raízes, chamadas exopolissacarídeos. O Auras estimula a produção de um sistema radicular mais ativo e profundo, com maior volume de radicelas, proporcionando maior absorção de água.
“O aumento de temperatura na planta acima de 30°C já traz efeitos negativos na fotossíntese, o que afeta diretamente a produtividade. Com o bioativo, o aproveitamento da água e sua absorção são maximizados, possibilitando à planta melhor controle da temperatura foliar e, consequentemente, uma redução do estresse térmico, em comparação com as lavouras que não utilizam a solução da NOOA”, acrescenta o diretor técnico da empresa, Carlos Marcelo Soares.
Segundo o diretor, as avaliações de campo comprovam o excelente desempenho do Auras após períodos de estiagem. “O uso da tecnologia permitiu que as plantas inoculadas sentissem o efeito da estiagem dias mais tarde que as plantas sem a tecnologia, contribuindo para o sólido desenvolvimento dos cultivos em que a solução foi aplicada”, salienta.
A Agrotins é uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt) e da Tocantins Parcerias, em conjunto com empresas, instituições e órgãos públicos, de pesquisas e educacionais, entre outras.
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), estima que o volume de negócios este ano supere a marca de R$ 2,5 bilhões e 180 mil pessoas visitem a Feira nos cinco dias de evento.
Serviço
De 16 a 20 de maio de 2023 (terça-feira a sábado)
Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Medanha, em Palmas, na TO-050, saída para Porto Nacional
Entrada gratuita
Site: https://agrotins.to.gov.br/
Instagram: https://www.instagram.com/agrotins_2023/
Entretenimento
Oficina de instrumentos andinos oferece imersão gratuita na cultura musical da américa do sul

Os sons que ecoam pelas cordilheiras e vales da América do Sul serão o foco de uma experiência cultural única. Na próxima segunda-feira, 14 de julho, a partir das 19h30, o Patio de Chile sediará a Oficina de Instrumentos Andinos. O evento, conduzido por um trio de músicos com mais de 20 anos de carreira – Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro –, é um convite aberto a todos os interessados em explorar a rica linguagem musical do continente.
A oficina foi criada a partir de décadas de pesquisa e prática musical, com o objetivo de apresentar ao público a diversidade de instrumentos de sopro e cordas que formam a identidade sonora de países andinos. Os participantes terão a oportunidade não apenas de aprender sobre a teoria, mas também de interagir fisicamente com os instrumentos.
A oficina faz parte da contrapartida do edital da PNAB 2025 do projeto que vem sendo realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, operacionalizados pela Secretaria da Cultura do Tocantins.
O Módulo I da oficina é prático e interativo, incluindo:
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Apresentação teórica e funcional de instrumentos como quenas, zampoñas, antaras e rondadores.
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Manuseio dos instrumentos para uma maior conexão e aprendizado.
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Uma atividade prática guiada para experimentar os sons dos instrumentos de sopro.
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Uma demonstração fascinante sobre a confecção artesanal de uma quena e uma zampoña, incluindo técnicas de afinação e uso.
“A música andina carrega a história e a alma do nosso povo. Queremos compartilhar não apenas as melodias, mas o conhecimento por trás de cada som, cada sopro”, explica Nacha Moretto, uma das idealizadoras do projeto. “É uma oportunidade para as pessoas se conectarem com essa cultura de uma forma muito mais profunda, sentindo a música em suas próprias mãos.”
A oficina é destinada a músicos, estudantes, pesquisadores e a todos os amantes da cultura latino-americana, sem necessidade de conhecimento musical prévio.
SERVIÇO:
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O quê: Oficina de Instrumentos Andinos 2025
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Quando: 14 de julho (Segunda-feira)
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Horário: A partir das 19h30
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Onde: Patio de Chile – 1203 Sul
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Quanto: Entrada Franca
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Link para inscrição: https://forms.gle/
zkQLQ7Lzbor6C2f37
Sobre os oficineiros:
Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro são músicos e pesquisadores dedicados à divulgação da cultura latino-americana. Com mais de duas décadas de experiência individual e em conjunto, eles unem seus conhecimentos para criar projetos que valorizam e difundem as tradições musicais do continente, promovendo a troca de saberes e a prática instrumental.
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Espetáculo ‘Minha Voz é Resistência’ celebra o Julho das Pretas em Paraíso
Show da nova temporada será nesta semana em celebração ao “Julho das Pretas”

Em celebração ao Julho das Pretas, o grupo Vozes de Ébano apresenta o espetáculo gratuito “Minha Voz é Resistência” nesta quarta-feira, 10 de julho, às 19h30, no Teatro Cora Coralina, em Paraíso do Tocantins. A apresentação marca o encerramento da primeira etapa da segunda temporada do show, que tem emocionado plateias com sua força cênico-musical e protagonismo negro.
Nova temporada, novas emoções
A nova fase do espetáculo traz arranjos inéditos, cenas renovadas e músicas autorais que refletem as vivências da equipe após a primeira temporada. Segundo as cantoras e produtoras Cinthia Abreu, Malusa e Fran Santos, o espetáculo cresceu, amadureceu e está ainda mais potente, mantendo a missão de contar histórias negras por meio da música, do corpo e da palavra.
Representatividade e inclusão
O projeto envolve mais de 50 profissionais, com cerca de 90% de mulheres e 80% de pessoas negras, incluindo pessoas trans e com deficiência. Além da apresentação em Paraíso, o espetáculo passou por Porto Nacional e Palmas, reafirmando seu compromisso com a valorização da cultura negra no Tocantins.
Julho das Pretas e empoderamento negro
O espetáculo integra as ações do Julho das Pretas, movimento criado para dar visibilidade às pautas das mulheres negras no Brasil. No Tocantins, onde 75% da população se identifica como negra, os dados mostram que ainda há baixa representatividade e altos índices de violência. “Colocamos nossa arte a serviço dessa luta”, afirma Cinthia Abreu.
Homenagens e inspirações
A nova temporada homenageia ícones como Elza Soares, Alcione, Leci Brandão, Iza e Liniker, além de incorporar textos de autoras como Conceição Evaristo e Carolina Maria de Jesus. A apresentação conta com banda ao vivo, iluminação cênica, sonoplastia, video mapping e intérprete de Libras, garantindo acessibilidade e imersão total.
Serviço
📍 Paraíso do Tocantins – 10 de julho (quarta), às 19h30
📌 Local: Teatro Cora Coralina – Entrada Franca
📧 Contato: vozesdebano@gmail.com | Instagram: @vozesdebano
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Festival de Circo de Taquaruçu movimenta economia criativa
Festival de Circo de Taquaruçu gera R$ 22 mil em lucros e atrai público de 13 estados, fortalecendo turismo, inclusão e sustentabilidade.

O Festival Internacional de Circo de Taquaruçu, em sua 12ª edição, reafirma seu papel como motor da economia criativa e da cultura regional. A pesquisa realizada pela produção do evento revelou que comerciantes locais obtiveram lucros entre R$ 250 e R$ 5 mil, somando mais de R$ 22 mil. Com público vindo de 13 estados, o festival também impulsionou o turismo e reforçou seu compromisso com inclusão e sustentabilidade.
Lucros diretos e confiança no retorno
Mais de 90% dos comerciantes entrevistados afirmaram ter tido lucro durante o evento, a maioria entre R$ 1.000 e R$ 5.000. Os investimentos para participar chegaram a R$ 15 mil, principalmente em mercadorias e estrutura. Um dos empreendedores relatou retorno de 60% sobre o valor investido, destacando o potencial do festival como espaço de negócios.
Turismo cultural e público fiel
A pesquisa com o público mostrou que 70% dos visitantes são de Palmas e 30% de outros estados. Mais de 40% participaram pela primeira vez, mas uma parcela significativa acompanha o festival há várias edições. Metade dos visitantes pernoitou em Taquaruçu, movimentando o setor de hospedagem.
Satisfação e consumo elevado
A maioria absoluta do público recomendaria o evento e retornaria em edições futuras. O gasto médio diário ficou entre R$ 50 e R$ 150, com muitos visitantes ultrapassando esse valor. Além dos espetáculos, os participantes também visitaram atrativos turísticos da região, ampliando o impacto econômico local.
Sustentabilidade e acessibilidade em destaque
A edição 2025 fortaleceu a política de lixo zero, com coleta seletiva, compostagem e copos reutilizáveis. Também garantiu acessibilidade com rampas, banheiros adaptados, Libras, audiodescrição e monitores especializados. Nove profissionais com deficiência atuaram na organização, reforçando o compromisso com a inclusão em todos os níveis.
Expansão e valorização cultural
Além de gerar renda, o festival fomenta a cultura, mobiliza a comunidade e projeta Taquaruçu no cenário nacional. Com base nos resultados da pesquisa, o evento consolida-se como modelo de gestão cultural integrada e sustentável, com potencial para crescer ainda mais nas próximas edições.
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