Tocantins
TinderElas no Divã: Pré-estreia na Pracinha da Cultura encanta público e prepara elenco para estreia no Sesc

O riso tomou conta da Pracinha da Cultura, no Morada do Sol, no último domingo, 8 de dezembro, durante a pré-estreia do espetáculo “TinderElas no Divã”, da Companhia A Barraca. O evento gratuito atraiu moradores da região, que se emocionaram e se divertiram com a trama de cinco mulheres que se conectam de maneira inusitada em uma sala de espera. A apresentação marcou um momento especial de aproximação com a comunidade antes da estreia oficial nos dias 10 e 11 de dezembro, no Teatro Sesc Palmas.
Entre risadas e aplausos, o público expressou entusiasmo com a proposta da peça. “Eu me vi nas histórias delas. A gente sente que não está sozinha, que os desafios que enfrentamos são reais, mas dá para encarar com leveza e humor. Foi emocionante e ao mesmo tempo muito divertido!”, comentou Sandra Alves, moradora de Taquaruçu.
O diretor Cícero Belém celebrou o sucesso da pré-estreia. “Foi emocionante ver como o público se conectou com a mensagem. Essa troca é o que dá sentido ao nosso trabalho”, afirmou. O elenco, liderado pelas atrizes Cleuda Milhomem, Magna Carneiro, Sheyla Virgínio, Iva de Oliveira e Ana Kamila Castaño, e o ator Rodolfo Herculano, arrancou gargalhadas e reflexões com uma narrativa envolvente que aborda temas como maternidade solo, solidão, envelhecimento e busca por aceitação.
Estreia
Agora, a expectativa se volta para a estreia oficial no Teatro Sesc Palmas, nesta terça e quarta-feiras, 10 e 11, às 19h30. Os ingressos estão disponíveis pelo Sympla, com valores populares de R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia). Além disso, 20% da bilheteria serão destinados gratuitamente a instituições que apoiam mulheres em situação de vulnerabilidade, reforçando o compromisso social do projeto.
Empoderamento feminino
Mais do que a temática do espetáculo, o universo feminino é o mote desta produção. A equipe é formada por 90% de mulheres, do palco aos bastidores, com os mais diversos perfis e trajetórias, sendo um reflexo do que se propõe na dramaturgia. “Tinderelas no Divã” fala das mulheres brasileiras e sua diversidade de experiências, traumas e alegrias. É um reflexo do que queremos para o teatro e para a sociedade: mais mulheres ocupando espaços, tanto no palco quanto nos bastidores”, enfatiza a atriz Cinthia Abreu.
Sinopse
Tinderelas no Divã, de autoria das dramaturgas Mariana Freitas e Mariana Ramos, é a história de cinco mulheres vivendo os conflitos tragicômicos do amor em tempos de Tinder. São elas: Keila Kristina (Magna Carneiro), Karen Kelly (Cleuda Milhomem), Luara Terra (Sheyla Virgínio), Marília Ferraz Ferrara (Iva de Oliveira) e Raiane (Ana Kamila Castaño). A história começa quando essas cinco desconhecidas se cruzam na sala de espera da terapia, enquanto aguardam Dr. Pierre (Rodolfo Herculano), o terapeuta que está preso em uma daquelas tempestades de verão típicas dos nossos trópicos. A espera é longa e elas parecem esperar por um terapeuta Godot que nunca chega. Mas as dores do coração e do cotovelo não podem esperar, todas tiveram um dia horrível e precisam urgentemente falar com alguém. E é então que, juntas, decidem começar uma terapia de grupo nada convencional. As cinco fazem um pacto de silêncio – ou melhor, um pacto de barulho: naquela noite chuvosa, vale tudo: irão expor suas vidas, suas emoções, suas angústias e seus medos como nunca antes fizeram, nem mesmo para o terapeuta.
Ingressos
Os ingressos são vendidos a R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) estão disponíveis no Sympla. Além de divertir, a peça tem um forte compromisso social. Vinte por cento dos ingressos de cada sessão serão distribuídos gratuitamente para ONGs, instituições sociais e associações comunitárias de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade.
Projeto
A estreia é fruto do projeto Montagem e Desenvolvimento do espetáculo teatral TinderElas no Divã, da Companhia A Barraca, aprovado no edital Artes Tocantins, da Lei Paulo Gustavo (LPG), via Ministério da Cultura e Secretaria Estadual da Cultura.
A Barraca
Fundada em 2002, a Companhia A Barraca desenvolve e executa projetos de Arte, Cultura, Educação e Assistência Social. Tem vasta experiência na produção de projetos das áreas de Teatro, Audiovisual, Literatura, Música, produção de festivais e formação de plateia. Os trabalhos realizados focam a importância da arte e cultura como instrumentos de transformação e integração social, buscando provocar discussão e reflexão com temáticas socioculturais.
A trajetória da Companhia já agrega mais de 300 alunos e multiplicadores em projetos de arte-educação, apresentação de mais de 20 espetáculos teatrais e esquetes, 10 prêmios, produção executiva de mais de 20 eventos culturais e mais de 20 colaboradores.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Mariana Freitas e Mariana Ramos
Direção geral: Cícero Belém
Direção musical, arranjos e trilha sonora: Heitor Oliveira
Iluminação: Charles Nunes
Cenário, figurinos e adereços: Criação Coletiva
Preparação de elenco e coreografias: Felipe Trindade
Letras das músicas: Magna Carneiro
Produção Musical: Fred Garibalde
Participação especial: Mayara Abreu (jornalista)
Fotografia: Flaviana OX
Sonoplastia: Raiane Oliveira
Designer gráfico: Carla Galvão
Produção de Cenário e Adereços: Flaviana OX e Raiane Oliveira
Produção de Figurinos: Yara Virgínio
Assistentes de produção: Tatiane Dias, Yara Virgínio, Vanda Milhomem Raiane Oliveira, Ivana Cruz e Leidiane Martins
Apoios: Lucivânia Brito, Joseph Madeira, Fundação Cultural de Palmas e Escola de Tempo Integral Elizângela Glória
Colaboradora: Maria Eduarda Benmuyal
Coordenação de Comunicação: Cinthia Abreu
Redes sociais: Yara Virgínio e Hyvanna Corrêa
Assessoria de Imprensa: Shelsea Lima
Prestação de Contas: Marinez Santana e Tatiane Dias
Coordenação Geral de Produção e Produção Executiva: Cinthia Abreu
Patrocínio: Lei Paulo Gustavo (LPG) | Ministério da Cultura | Secretaria Estadual da Cultura
Realização: Companhia A Barraca
Serviço:
• Datas: 10 e 11 de dezembro
• Horário: 19h30
• Local: Teatro Sesc Palmas
• Ingressos: R$ 40,00 (inteira) | R$ 20,00 (meia)
• Classificação: 12 anos
• Informações: Instagram @abarracacia
Governo do Tocantins
Em Portugal, governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa para trabalhos de iniciação científica e pesquisa em conjunto com a Unitins – Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins

O objetivo é estreitar os laços entre as instituições para promover trabalhos de iniciação científica e pesquisa. “Esta é uma oportunidade de realizar pesquisas e formações conjuntas, abrir horizontes e trocar experiências que vão gerar um impacto muito positivo para as duas instituições”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa, durante a visita.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, que participou do encontro por videochamada, reforçou a importância da iniciativa. “É uma possibilidade de avançar com o intercâmbio institucional de acadêmicos, como também ampliarmos as pesquisas e os eventos científicos”, pontuou.
Na ocasião, também foi discutida uma parceria com a Escola de Governo do Tocantins (Egov) e a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), para ofertar capacitações na área de gestão pública para os servidores do Estado.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, enfatizou que esta é uma ação estratégica que vai possibilitar resultados na área de gestão. “Ofertar esse tipo de qualificação fomenta a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos servidores, que desempenham um papel tão significativo e propositivo para o Governo do Tocantins”, salientou.
“Este é mais um passo, do ponto de vista internacional, para a nossa instituição. Para nós, é importante estreitar laços com as instituições de ensino do Tocantins”, evidenciou o coordenador do departamento administração pública do ISCSP, João Catarino.
Instituto superior de ciências sociais e políticas
O ISCSP é uma unidade da Universidade de Lisboa, fundada em 1906. É uma das instituições de ensino superior mais antigas de Portugal dedicadas às ciências sociais e políticas.
O Instituto oferece formação acadêmica em áreas como Ciência Política, Relações Internacionais, Administração Pública, Antropologia, Serviço Social, Sociologia, Gestão, Recursos Humanos e Comunicação Social. Dispõe de cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, além de investigação científica, por meio de centros como o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP).
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
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