Governo do Tocantins
Tocantins sediará o 1° Encontro Nacional de Pegadas de Carbono na Aquicultura

A Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepea) está avançando rumo à estruturação da cadeia produtiva da piscicultura familiar e da pesca artesanal no Tocantins. Com seis meses de existência, a Sepea já formou uma equipe técnica especializada e começou a alcançar suas metas e objetivos. Além disso, a aproximação com o Governo Federal tem gerado resultados positivos e chamado a atenção para o estado.
Nesse sentido, o Tocantins foi escolhido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) para sediar o 1° Encontro Nacional Sobre Pegada de Carbono na Aquicultura. Essa conquista foi possível após a visita da secretária Miyuki Hyashida a Brasília-DF, em junho deste ano, onde se reuniu com o ministro André de Paula e a secretária nacional da aquicultura, Tereza Nelma. O evento, que será realizado no início de outubro, está sendo organizado em parceria pelo MPA, pela Sepea e pela Embrapa Pesca e Aquicultura.
A relevância socioambiental e econômica da aquicultura levou a comissão organizadora a entender a importância de discutir especificamente a sustentabilidade e as pegadas de carbono. Dessa forma, os organizadores acreditam que o evento será um marco ao trazer uma abordagem técnica e científica para essas questões tão atuais e relevantes.
Maurício Nogueira da Cruz, diretor do Departamento de Desenvolvimento e Inovação da Secretaria Nacional de Aquicultura do MPA, destaca que ainda existem muitos aspectos a serem esclarecidos sobre a comercialização dos créditos de carbono. Ele ressalta que o Tocantins está avançando nessa questão e é um estado promissor na aquicultura, tanto em termos de produção quanto na parte ambiental, tornando-se um local ideal para sediar o encontro.
No que diz respeito à piscicultura, a Sepea está desenvolvendo o programa Rota do Peixe em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O programa visa articular os diversos elos da cadeia produtiva da piscicultura no Tocantins, desde a produção até a comercialização. A iniciativa tem como objetivo descentralizar a atividade, com destaque para a participação de aquicultores familiares em várias regiões do estado.
A secretária de Estado da Pesca e Aquicultura, Miyuki Hyashida, destaca que a mobilização de lideranças políticas municipais e associações de piscicultores é fundamental para o sucesso da Rota do Peixe. O programa busca concentrar esforços em regiões propícias para gerar emprego, renda e melhorar as condições socioeconômicas por meio da criação e do processamento de peixes.
Além disso, a Sepea está trabalhando em parceria com a Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) para viabilizar a instalação de pequenas agroindústrias de beneficiamento de peixes por meio do programa Produtos da Terra. O lançamento oficial do programa Rota do Peixe está previsto para o segundo semestre deste ano.
Para incentivar a produção de peixes nativos por famílias em pequenas propriedades rurais, a Sepea implementou o projeto Mais Peixe. Esse projeto visa distribuir gratuitamente alevinos e ração, promovendo a geração de renda e a segurança alimentar. Até o final do segundo semestre de 2023, serão distribuídos 1 milhão de alevinos das espécies tambaqui e curimatã para os beneficiários.
A equipe técnica da Sepea está finalizando os editais de chamamento público para selecionar os piscicultores e a empresa responsável pela entrega dos alevinos e ração, baseando-se em um plano e cronograma estabelecidos. Os critérios de seleção incluem capacidade de manejo, infraestrutura disponível e número de integrantes da família envolvidos na atividade. O projeto contará com o acompanhamento técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec).
Quanto à pesca, os pescadores artesanais desempenham um papel importante na geração de renda e segurança alimentar em comunidades ribeirinhas no Tocantins. Reconhecendo essa relevância, o Governo do Tocantins, por meio da Sepea e de outros órgãos, está apoiando a implementação do Projeto de Monitoramento Pesqueiro. Esse projeto tem como objetivo estruturar a atividade produtiva da pesca, coletando informações sistêmicas e contínuas sobre a atividade, fornecendo dados importantes para o fortalecimento e planejamento do setor.
Outro projeto apoiado pela Sepea é o Acordo de Pesca, que propõe o manejo comunitário e participativo da pesca artesanal envolvendo a comunidade, o poder público e a iniciativa privada. O projeto está sendo implementado em Araguacema e há previsão de retomada em Couto Magalhães.
Onivaldo Rocha, gerente de Planejamento e Captação de Recursos da Sepea, destaca que o trabalho de vigilância nos lagos abrangidos pelo Acordo de Pesca inibe práticas irregulares, como caça e pesca ilegais, além de reduzir ocorrências de queimadas, favorecendo a reprodução da fauna local. O repovoamento natural do rio Araguaia também contribuiu para o aumento da oferta de pescado, beneficiando tanto os pescadores profissionais quanto os turistas e os pescadores esportivos.
Para combater a pesca predatória, o Governo do Tocantins instituiu a Portaria Conjunta n° 01/2023, assinada pela Sepea, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur), pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e pelo Gabinete do Governador. Essa portaria proíbe a pesca em trechos próximos a Palmas e Porto Nacional no lago da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães pelo período de 12 meses, a partir da sua publicação.
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
Governo do Tocantins
LIDE Brasil Forum Marrocos 2025: Conexões Estratégicas
LIDE Brazil Forum Morocco 2025 reúne autoridades do Brasil e Marrocos em Marrakech com destaque para o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa.

LIDE Brazil Forum Morocco será realizado de 8 a 11 de julho de 2025 em Marrakech, no Marrocos, e contará com a participação de autoridades brasileiras e marroquinas, com destaque para o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa. O evento é promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE) e tem como objetivo ampliar o diálogo econômico, comercial e diplomático entre os dois países.
LIDE Brazil Forum Morocco reúne líderes e oportunidades
Com transmissão ao vivo no dia 9 de julho, o LIDE Brazil Forum Morocco terá a presença de Michel Temer, João Doria, Kátia Abreu, Daniella Ribeiro, Eduardo Gomes, Ryad Mezzour e outros nomes de peso. Participantes do setor empresarial, agroindustrial, turístico, energético e tecnológico estarão presentes para debater temas fundamentais como segurança alimentar, inovação, comércio internacional e transição energética.
Participação do Tocantins no LIDE Brazil Forum Morocco
O governador Wanderlei Barbosa representará o estado do Tocantins no Painel 1, que ocorrerá no dia 9 de julho, das 09h00 às 10h00, com o tema “Agronegócio e segurança alimentar”. Esta participação reforça o papel estratégico do Tocantins no cenário nacional e sua crescente inserção internacional em pautas voltadas ao desenvolvimento sustentável e cooperação comercial.
Brasil e Marrocos: conexões além do comércio
Em 2024, as exportações brasileiras para o Marrocos ultrapassaram US$ 300 milhões, com destaque para produtos como açúcar, milho e proteína animal. Por outro lado, o Brasil importou mais de US$ 650 milhões do país africano, com grande parte desses valores concentrados em fertilizantes. Essas relações indicam um elo sólido e crescente entre os dois países.
Sobre o LIDE
Fundado em 2003, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais é uma organização que conecta líderes do setor público e privado para discutir soluções sustentáveis e inovadoras. O LIDE Brazil Forum Morocco é uma de suas mais relevantes ações internacionais.
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Para mais informações sobre a agenda e os painéis, acesse o site oficial do evento: www.lide.com.br
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