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Trabalhadores do SUS realizam curso de ‘Orientação do instrutivo do teste do pezinho’ na Fesp
Os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) participaram na manhã desta quinta-feira, 27, do curso ‘Orientação do instrutivo do teste do pezinho’ na sede da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp). A capacitação é uma iniciativa da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), por meio da Coordenação dos Ciclos de Vida da Superintendência de Atenção Primária e Vigilância em Saúde (Supavs), em parceria com a Fesp, através da Divisão de Educação Permanente. Uma segunda turma está prevista para acontecer das 14 às 18 horas.
Voltada para enfermeiros e técnicos de enfermagem das Unidades de Saúde da Família (USFs) da Capital, a capacitação tem como objetivo apresentar o instrutivo municipal do teste do pezinho e foi ministrada pela enfermeira pesquisadora do Programa de Qualificação da Rede de Atenção e Vigilância em Saúde (Qualifica-RAVS) da Fesp que atua na Área Técnica do Teste do Pezinho da Semus, Yanara Torres, e pela enfermeira Reyjane Campos, da Área Técnica de Planejamento Familiar da Semus. De acordo com a coordenação da Ciclos de Vida, a ideia do curso é trazer os conceitos teóricos, a importância da realização do exame, parte prática de como realizá-lo, além dos fluxos municipais na rede de encaminhamentos e segmentos necessários a partir dos resultados.
“Já tenho um pouco de conhecimento porque já tinha feito o curso antes, então pra mim foi melhor porque foi mais uma reciclagem. Hoje mesmo surgiram novos questionamentos, se crianças com baixo peso ou com alguma patologia podem fazer o teste, tiramos dúvidas quanto ao fluxograma também, foi um curso muito bom. Isso nos deixa mais atualizados, sempre tem mais novidade”, disse o técnico de enfermagem que atua na USF da Arno 44 (409 Norte), Rivaldo Araújo.
Teste do pezinho
O exame é uma triagem neonatal e com ele é possível identificar sete tipos de doenças no bebê, são elas: hipotiroidismo congênito, toxoplasmose congênita, doença falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência biotinidase e fenilcetonúria. O procedimento deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia de vida do recém-nascido e o bebê deve ter acima dos 2,5 kg para fazer a coleta. Na maioria das unidades, o atendimento é de forma espontânea e o resultado leva em média 30 dias para ficar pronto. A entrega é feita para o responsável da criança na unidade em que o exame foi realizado.