Tocantins
Tragédia na divisa entre Tocantins e Maranhão: ponte desaba e deixa mortos e transtornos

Uma tragédia marcou o domingo (22) com o desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins, na BR-010, que liga as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins. Inaugurada em 1960, a ponte fazia parte de um importante eixo viário, sendo ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica), além da Ferrovia Norte-Sul.
O incidente, que ocorreu por volta das 14h50min, provocou caos na principal ligação rodoviária entre os dois estados. De acordo com informações preliminares, a estrutura, de 533 metros de extensão, já apresentava sinais de desgaste devido à falta de manutenção, o que pode ter contribuído para o colapso.
Registro do desabamento
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento do colapso da ponte, que ocorreu neste domingo (22), por volta das 14h50min. O desabamento provocou caos na principal ligação rodoviária entre os dois estados. De acordo com informações preliminares, a estrutura, de 533 metros de extensão, já apresentava sinais de desgaste devido à falta de manutenção, o que pode ter contribuído para a tragédia.
Tragédia com vítimas fatais
Equipes do Corpo de Bombeiros realizam buscas na região, enquanto autoridades seguem monitorando a situação.
Impacto no tráfego e alternativas
Com a queda da ponte, o trânsito entre Tocantins e Maranhão foi interrompido, gerando longas filas e transtornos para motoristas e pedestres. Como rota alternativa, o trajeto entre Tocantinópolis (TO) e Porto Franco (MA) está sendo utilizado, com travessia de balsa sobre o Rio Tocantins. O movimento na região é intenso, e os usuários enfrentam atrasos consideráveis.
Manifestações oficiais
Carlos Brandão, governador do Maranhão, informou que o estado está em contato com os Ministérios dos Transportes e da Integração Nacional, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o governo do Tocantins. Ele garantiu que equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Centro Tático Aéreo (CTA) estão mobilizadas para dar assistência e iniciar os trabalhos de busca e resgate.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, também se pronunciou, destacando que o DNIT havia alertado para a necessidade de interdição total da rodovia. Equipes técnicas do órgão foram enviadas ao local para avaliar os danos e apurar as causas do desabamento.
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, lamentou o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, conhecida como Ponte JK, localizada em rodovia federal, que liga os municípios de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão, ocorrido na tarde deste domingo, 22. O chefe do Executivo também determinou ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, Peterson Queiroz de Ornelas, a mobilização imediata de equipes para prestar apoio e suporte a todas as vítimas e familiares.
“Recebi com tristeza a informação. Acabei de conversar com o prefeito de Aguiarnópolis, Wanderly Leite, para ficar a par da real situação, segundo informações preliminares veículos e motocicletas caíram na água. No momento, nossa prioridade é cuidar das vítimas e prestar todo o apoio necessário às famílias atingidas”, ressaltou o Governador por meio de suas redes sociais, destacando o esforço conjunto entre os governos estadual, federal e municipal.
Por se tratar de um trecho federal, o governador Wanderlei Barbosa também entrou em contato com o Ministro dos Transportes, Renan Filho, colocando o Governo do Tocantins à disposição para colaborar nas ações emergenciais e na elaboração de soluções conjuntas.
Equipe do Governo do Tocantins
Uma equipe de apoio e salvamento do Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO) já se encontra no local e uma outra de Palmas está se deslocando do aeroporto da Capital no final da tarde deste domingo, 22, para auxiliar as vítimas. O governador Wanderlei Barbosa disponibilizou um avião para o transporte.
Ponte entre Aguiarnópolis e Estreito
A ponte, construída em concreto armado, foi inaugurada em 1960, tinha 533 metros de extensão e fica localizada na rodovia BR-226, que liga Belém a Brasília. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) alerta para interdição total da ponte.
Registro do colapso
O vereador Elias Junior (Republicanos), do município de Aguiarnópolis (TO), gravava um vídeo denunciando a situação precária da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira no momento em que parte da estrutura desabou. As imagens, que viralizaram nas redes sociais, reforçam os alertas sobre o estado crítico da ponte, que há anos demandava manutenção.
Rio Tocantins: relevância ambiental e econômica
O Rio Tocantins, o segundo maior rio localizado integralmente em território brasileiro, é fundamental para a economia e o meio ambiente da região. O desabamento da ponte afeta não apenas o tráfego rodoviário, mas também as comunidades e o transporte fluvial.
Esforços de recuperação
A prioridade das autoridades é garantir a segurança na área, concluir as buscas por possíveis vítimas e avaliar a viabilidade de uma estrutura provisória para retomar o fluxo entre os dois estados.
Reflexões sobre a infraestrutura
O incidente traz à tona questões sobre a manutenção e fiscalização das pontes e rodovias no Brasil. A falta de investimentos contínuos em infraestrutura representa um risco à segurança de milhares de pessoas que dependem dessas vias diariamente.
Mais informações sobre o caso serão divulgadas à medida que as investigações avançarem.
Governo do Tocantins
Em Portugal, governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa para trabalhos de iniciação científica e pesquisa em conjunto com a Unitins – Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins

O objetivo é estreitar os laços entre as instituições para promover trabalhos de iniciação científica e pesquisa. “Esta é uma oportunidade de realizar pesquisas e formações conjuntas, abrir horizontes e trocar experiências que vão gerar um impacto muito positivo para as duas instituições”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa, durante a visita.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, que participou do encontro por videochamada, reforçou a importância da iniciativa. “É uma possibilidade de avançar com o intercâmbio institucional de acadêmicos, como também ampliarmos as pesquisas e os eventos científicos”, pontuou.
Na ocasião, também foi discutida uma parceria com a Escola de Governo do Tocantins (Egov) e a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), para ofertar capacitações na área de gestão pública para os servidores do Estado.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, enfatizou que esta é uma ação estratégica que vai possibilitar resultados na área de gestão. “Ofertar esse tipo de qualificação fomenta a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos servidores, que desempenham um papel tão significativo e propositivo para o Governo do Tocantins”, salientou.
“Este é mais um passo, do ponto de vista internacional, para a nossa instituição. Para nós, é importante estreitar laços com as instituições de ensino do Tocantins”, evidenciou o coordenador do departamento administração pública do ISCSP, João Catarino.
Instituto superior de ciências sociais e políticas
O ISCSP é uma unidade da Universidade de Lisboa, fundada em 1906. É uma das instituições de ensino superior mais antigas de Portugal dedicadas às ciências sociais e políticas.
O Instituto oferece formação acadêmica em áreas como Ciência Política, Relações Internacionais, Administração Pública, Antropologia, Serviço Social, Sociologia, Gestão, Recursos Humanos e Comunicação Social. Dispõe de cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, além de investigação científica, por meio de centros como o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP).
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
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