Tribunal Regional Eleitoral
TRE-TO encaminha mais de 1,5 tonelada de papel para reciclagem
Serão descartados materiais nos anos de 1990 a 2010.
A preservação do meio ambiente é uma preocupação mundial e o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) investe na destinação correta dos materiais. Mais de uma tonelada e meia de papel, o que corresponde a 50 metros lineares, foi enviada para reciclagem no ano de 2023.
A Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD), por meio da Seção de Biblioteca, Memória e Arquivo (Sebia), conduziu à fragmentação de 51,2 metros lineares que corresponde a 1.599,5 kg de papel reciclável. O metro linear é uma medida de comprimento que indica a medida dos objetos.
Os papéis usados para reciclagem foram folhas de diversos usados nos anos de 1990 a 2010. Os mesmos já não tinham validade no acervo da Justiça Eleitoral tocantinense e eram relativos à administração geral, licitação, material e patrimônio, serviços, orçamento, entre outros.
Papel social
O presidente do TRE-TO, desembargador João Rigo Guimarães, destaca que um dos objetivos estratégicos da gestão do TRE-TO é aprimorar políticas e práticas de sustentabilidade. O tribunal possui lixeiras para coleta seletiva onde o lixo pode ser separado em papel, vidro, plástico e orgânico. As lixeiras seguem um padrão de cores: a cor azul para papéis, vermelho para plásticos, verde para vidros e marrom para resíduos orgânicos. “É também por meio desta da coleta seletiva que o TRE cumpre seu papel social, onde os resíduos chegam até as recicladoras, que são encaminhadas a esses locais, gerando emprego e renda.”
O processo
A eliminação desses materiais foi publicada no Diário da Justiça Eleitoral nº 105, nº 108, nº 115 e nº 130, respectivamente (editais 3,4,5,6). Servidores do TRE-TO acompanharam e auxiliaram em todo processo, desde o envio para a empresa de reciclagem que recebeu o material doado pela Justiça Eleitoral, assim como na trituração, prensa e armazenamento dos papéis. “Todo o descarte realizado pelo tribunal passou por uma criteriosa análise técnica da comissão de avaliação instituída para isso, trazendo absoluta segurança na fragmentação dos materiais inservíveis ressaltando o mais importante: a preocupação constante do TRE com a preservação das boas práticas que visam proteger a natureza das ações que provocam danos ao meio ambiente”, afirmou o juiz Rodrigo de Meneses dos Santos, membro da Corte que preside a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos.