Última pessoa a usar joia roubada no Louvre era bisneta de Dom Pedro II

Fachada do Museu do Louvre, em Paris. Peças foram levadas da Galeria Apolo.

Criminosos levaram oito peças em menos de sete minutos; entre elas, um conjunto de safiras e diamantes com longa trajetória pela realeza europeia e pela família imperial brasileira.

O que foi roubado

No domingo, 19 de outubro de 2025, uma quadrilha entrou em plena luz do dia e, com ferramentas elétricas, subtraiu oito joias da Galeria Apolo. Entre os itens, um conjunto de safiras do Sri Lanka com quase 2 mil diamantes (diadema e colar), além de outras peças históricas ligadas à monarquia francesa.

Como as joias se conectam ao Brasil

Roubo no Louvre

De acordo com pesquisadores, parte do conjunto passou por Josefina (primeira esposa de Napoleão), foi herdada por sua filha e vendida ao rei Luís Filipe, que presenteou a rainha Maria Amélia de Bourbon. Com a família Orleans, os itens alcançaram a corte brasileira por laços de parentesco: a última pessoa a usá-los foi uma neta da Princesa Isabel — portanto, bisneta de Dom Pedro II. Posteriormente, as joias foram vendidas ao Estado francês e integradas ao acervo do Louvre.

Por que o caso importa

  • Patrimônio cultural: peças simbolizam a memória da monarquia europeia e suas conexões transatlânticas.
  • Valor histórico e financeiro: estimadas em milhões de euros, são insubstituíveis do ponto de vista museológico.
  • Linha do tempo imperial: a trajetória evidencia vínculos entre França e Brasil no século XIX e XX.

A história das joias no louvre

1804 — Josefina (Napoleão I) tem um conjunto de safiras e diamantes.
Décadas de 1820–1830 — Rainha Maria Amélia (esposa de Luís Filipe I) recebe as peças.
Séc. XIX — Itens permanecem com a família Orleans, que mantém laços com a corte brasileira.
Início do séc. XXNeta da Princesa Isabel (bisneta de D. Pedro II) é a última a usar o conjunto.
Meados do séc. XX — Conjunto é vendido ao Estado francês e incorporado ao Louvre.
19/10/2025 — Roubo no Louvre leva oito peças, incluindo parte do conjunto de safiras.

Situação das buscas

Autoridades francesas correm contra o tempo: especialistas alertam que, sem prisões nas 24–48 horas subsequentes ao crime, peças podem “desaparecer para sempre” no mercado ilegal.

Mais notícias internacionais

Voltar ao Portal

Portal Jaciara Barros — Quem acontece aparece aqui!

 

 

Publicidade

Portal Jaciara Barros - Anuncie Aqui