Educação
Unitins é recredenciada com conceito máximo (5) pelo MEC para modalidade EAD

A Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) recebeu uma notícia significativa para o avanço de sua missão educacional: o Ministério da Educação (MEC) avaliou com a nota máxima, 5, o processo de recredenciamento da Instituição para a modalidade de Educação a Distância (EAD). Esta decisão consolida a Unitins como uma referência na oferta de cursos de graduação e abre possibilidades para oferta de cursos de pós-graduação a distância, garantindo a continuidade e a expansão de sua atuação em todo o estado do Tocantins.
O recredenciamento pelo MEC é um processo rigoroso que avalia a qualidade das instituições de ensino superior no Brasil. Esse reconhecimento à Unitins reflete a dedicação e o compromisso da Universidade em manter altos padrões acadêmicos, infraestrutura adequada, corpo docente qualificado e serviços de apoio ao aluno.
A modalidade EAD tem se mostrado uma ferramenta crucial para a democratização do ensino superior, permitindo que alunos de diferentes regiões, inclusive das mais remotas, tenham acesso a uma educação de qualidade. A Unitins, com seu recredenciamento, reafirma seu compromisso em promover a inclusão e o desenvolvimento social por meio da educação.
A diretora de Desenvolvimento e Pesquisa Institucional (DPPI), Arlenes Delabary Spada, explica que a Unitins foi avaliada em 58 indicadores, divididos em cinco eixos – Planejamento e Avaliação Institucional, Desenvolvimento Institucional, Políticas Acadêmicas, Políticas de Gestão e Infraestrutura.
“O conceito atribuído à Unitins reflete a qualidade dos serviços prestados pela Instituição à sociedade tocantinense. A comissão avaliou 16 dos nossos 21 cursos, além de toda nossa capacidade de planejamento e gestão, políticas acadêmicas para ensino, pesquisa e extensão e infraestrutura. A nota 5 demonstra que atendemos de forma ‘excelente’ aos indicadores e nos coloca em posição de destaque entre as Universidades do país. Essa posição reforça a expertise que a Unitins tem com a Educação a Distância, o compromisso com a excelência nos serviços prestados e o respeito à comunidade acadêmica”, destaca a diretora, agradecendo, em nome da DDPI, a todos que participaram desta conquista: “gestores, docentes, tutores e, em especial, aos nossos discentes que deram um show ao evidenciar nossas práticas educativas e a inovação em nossas ações”.
Para a pró-reitora de Graduação, Alessandra Ruita Czapski, “esse recredenciamento é muito importante para a Universidade, porque de fato, ele, como todos os outros processos avaliativos, veio para evidenciar a evolução e a qualidade do ensino superior da Unitins”.
A vice-reitora da Unitins, Darlene Teixeira Castro, fala que o recredenciamento da Unitins pelo MEC é fruto de um trabalho contínuo e colaborativo. “Ter a chancela do MEC nesse processo de recredenciamento institucional, no âmbito da Educação a Distância é uma conquista que celebramos de forma coletiva. É fruto do trabalho de muitos setores e servidores que vêm se empenhando arduamente, sempre em busca da excelência acadêmica”.
“Entrei na Unitins sendo professora EaD, em meados de 2005 e poder estar na Gestão da Universidade no momento em que obtivemos o conceito 5, neste ano de 2024, é motivo de muita emoção. Compartilho esta conquista com todos os servidores da Unitins, professores e técnicos-administrativos, pois juntos estamos fortalecendo a Universidade, sempre em busca de atendermos as demandas do nosso Estado, principalmente no âmbito da Interiorização Universitária”, destaca a vice-reitora Darlene.
Excelência
A Universidade tem investido constantemente em tecnologias educacionais, metodologias inovadoras de ensino e na capacitação de seu corpo docente para oferecer uma experiência de aprendizagem de excelência.
Com o recredenciamento, a Unitins planeja ampliar sua oferta de cursos EAD, atendendo às demandas do mercado e às necessidades de formação profissional, como enfatiza o reitor da Unitins, professor Augusto Rezende. “Esse recredenciamento é um reconhecimento do nosso compromisso com a educação de qualidade. Continuaremos a trabalhar arduamente para oferecer cursos que não apenas atendam às expectativas de nossos alunos, mas que também os preparem para os desafios do futuro. O recredenciamento pelo MEC é um passo fundamental para a Unitins, para que se consolide cada vez mais como uma instituição comprometida com a inovação e a excelência acadêmica. A Universidade segue firme em sua missão de transformar vidas por meio da educação, oferecendo oportunidades de crescimento pessoal e profissional para milhares de estudantes”, arremata o reitor.
O reitor também enfatiza que está conquista só foi possível com a dedicação de todos os servidores e apoio do Governo do Estado. “Não podemos deixar de ressaltar que essa nota máxima é fruto da dedicação dos servidores da Unitins (docentes e técnicos administrativos) e o apoio do governador Wanderlei Barbosa, que é um grande entusiasta da educação e da interiorização universitária, e também dos deputados da Assembleia Legislativa do Tocantins que têm apoiado as pautas da Unitins”, concluiu.
Eixos de Avaliação
A comissão in loco avaliou os 5 eixos previstos no instrumento de Recredenciamento, onde as notas variam de 1 (não atende) a 5 (atende com excelência). Desta forma, a Unitins obteve:
No eixo 1, Planejamento e Avaliação Institucional, nota 4,8, demonstrando seu processo de evolução ao longo dos últimos anos.
No eixo 2, Desenvolvimento Institucional, a nota 5,0, demonstrando o alinhamento entre as ações da Universidade e o que está previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
No eixo 3, Políticas Acadêmicas, a nota foi 4,83. Esta nota reflete as práticas inovadoras no tripé do Ensino, Pesquisa e Extensão. A curricularização dá ao eixo uma característica transdisciplinar e demonstra nossa preocupação com a formação integral dos acadêmicos.
O eixo 4, Políticas de Gestão, obteve nota 4,88. Aqui foram avaliadas as capacitações, os processos de gestão e a sustentabilidade financeira.
O eixo 5, Infraestrutura, foi avaliado com nota 4,39, evidenciando os investimentos nesta área em todas as unidades da Unitins.
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Educação
Volta às aulas: escolas recebem alimentos diretamente da produção indígena, da agricultura familiar e do agroextrativismo

Uma boa aprendizagem depende de algumas condições, e a alimentação escolar rica em nutrientes é um desses importantes requisitos. Nessa volta às aulas, a escola Xerente, São José, localizada em Tocantínia (TO), é um exemplo do avanço na compra direta de agricultores e extrativistas da própria comunidade. São tios, pais e avós que contribuem para uma alimentação escolar com menos produtos industrializados e mais alimentos frescos, saudáveis e adequados ao costume alimentar das crianças indígenas.
A professora e mãe, Belcilene Sibakadi Xerente, reforça o impacto da alimentação na aprendizagem das crianças. “Desde que surgiu o alimento diretamente da roça para as escolas eu fiquei muito feliz por meus alunos – meus filhos, porque comparo como filhos – estarem comendo um alimento saudável, um alimento fresco e riquíssimo em ferro e nutrientes, e não com validade, enlatado. É um desenvolvimento melhor ver as crianças de barriga cheia com comida típica Xerente, ficam mais espertos”, conta.
Além dos benefícios nutricionais, a compra direta tem logística de transporte de alimentos simplificada e fortalece a comunidade com a geração de renda sustentável e de baixo carbono. O procurador do Ministério Público Federal (MPF) e coordenador da Catrapovos Tocantins, Dr. Álvaro Mazano, reforça a relevância das políticas de alimentação escolar.
“O fato de o alimento ser adquirido no próprio local onde a escola está inserida faz com que esse alimento tenha uma maior pertinência com as crianças, melhora a qualidade dos alimentos que são servidos e permite que haja geração de renda para os pais dessas crianças. E queremos que chegue a 100% do PNAE. O ideal é que toda a alimentação seja produzida no próprio local onde ele é consumido”, explica o procurador.
Alimentação escolar em números
Das 139 escolas localizadas na zona rural do Tocantins, 95 são indígenas, 43 são do campo (rurais) e duas são quilombolas, de acordo com a Secretaria de Educação do Estado. Essas instituições atendem milhares de alunos em contextos culturais e territoriais diversos e requerem uma abordagem diferenciada para garantir a qualidade alimentar.
O Tocantins registra 9.770 matriculados em área de assentamento, 7.659 matrículas em escolas indígenas e 1.933 matrículas em escolas quilombolas, indicando uma demanda significativa por intervenções alimentares culturalmente adequadas.
Compra direta da comunidade
A Lei nº 11.947/2009 determina que no mínimo 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) devem ser utilizados na compra de produtos da agricultura familiar. No entanto, embora seja observado avanço, muitos municípios ainda não cumprem a legislação, que pode ser a solução para uma alimentação mais saudável no contexto escolar.
Segundo dados do PNAE, entre os municípios com povos e comunidades tradicionais que ainda não cumprem os 30% e que poderiam se desenvolver a partir dessa política, destacam-se Arraias, Paranã, Carrasco Bonito, Itacajá, Itaguatins, Mateiros, Maurilândia, Muricilândia, São Bento, São Félix do Tocantins e Tocantínia.
Já os municípios que atingiram a exigência mínima, podem expandir sua atuação, especialmente frente à tramitação do PL 5352/2016, que pretende aumentar para 40% o percentual de alimentos provenientes da agricultura familiar. Conforme o projeto, esse percentual deve chegar a 70% até o final de 2028.
No entanto, não é necessário aguardar a legislação. Gestores podem sair na frente e aplicar recursos do PNAE, do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e recursos complementares do município, tudo em alimentos produzidos localmente, inclusive contemplando a diversidade alimentar presente nos territórios.
E para preparar as comunidades para acessar o mercado institucional, a servidora da Funai, Maria Clara Bernardes, conta que desde 2023 têm sido realizadas oficinas nos territórios indígenas. “Foi identificada uma lacuna de informações sobre a realidade da produção e o mapeamento de agricultores. Então a Funaipassou a organizar as consultas e oficinas nos territórios, com diagnóstico de roças para identificar a abundância de alimentos tradicionais nos territórios, quebrando o paradigma de que a produção não seria o suficiente”, explica.
Catrapovos
A Mesa Permanente de Diálogo Catrapovos Brasil é uma iniciativa que visa estimular a alimentação regionalizada em escolas de territórios indígenas e tradicionais. A Catrapovos foi criada em 2021 pela Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (MPF) para replicar em todo o país a boa prática desenvolvida pela Comissão de Alimentos Tradicionais dos Povos no Amazonas (Catrapoa).
A mesa é composta por representantes de órgãos públicos e da sociedade civil e discute os entraves e soluções, buscando juntos as formas de viabilizar as compras públicas da produção de comunidades indígenas e tradicionais, garantindo o cumprimento da lei sobre a aquisição de, no mínimo, 30% de produtos da agricultura familiar, além do direito à alimentação escolar adequada aos processos de produção e cultura local.
No Tocantins a Catrapovos é composta pelo MPF, Funai, Cecane/UFT, Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climática, Conab, Seduc, Consea, Ruraltins, entre outras organizações que trabalham para otimizar a alimentação escolar tradicional, sendo a participação popular, sempre bem-vinda.
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