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Vigias escolares aplicam conhecimentos adquiridos durante capacitação específica em segurança

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Esta segunda-feira, 24, marcou o primeiro dia de atividade dos vigias escolares após a capacitação específica em protocolos de segurança e procedimentos preventivos, ministrada aos profissionais visando melhorar a segurança nas unidades de ensino da rede municipal. Entre as questões práticas, a padronização dos uniformes foi considerada um avanço que irá facilitar o trabalho. A valorização da categoria também foi lembrada pelos participantes.

Hudson é vigilante no Cemil/ETI Margarida Lemos. Para ele, a padronização dos uniformes é importante porque reflete a importância dedicada à segurança da unidade, além de passar à população um sentimento de confiança. “Um pai ou responsável que vem deixar seu filho na escola vai perceber que houve um investimento na formação daquele profissional em busca da garantia da segurança”, considera. Acerca dos aspectos práticos, as técnicas de gerenciamento das emoções foram as que mais marcaram o vigilante. “O controle das emoções faz toda a diferença em uma abordagem. Quando o profissional está confiante e seguro, consegue transmitir segurança e paz às demais pessoas”.

Leane Cavalcante, que trabalha na EM Paulo Leivas Macalão, considera que o curso trouxe elementos essenciais a serem levados ao dia a dia da escola. “Sobretudo a atenção em detalhes que antes poderiam passar despercebidos. Hoje me considero com maior aptidão para fazer uma análise rápida e eficiente de situações e adotar posturas profissionais e efetivas”. No quesito emocional, o curso facilitou a compreensão de que o profissional que atua na escola sempre pode aprender mais, e buscar força para se superar em momentos de adversidade. “Podemos ir muito além, basta querer”.

Warlei Santos é vigilante na EM Olga Benário. Ele considerou que o objetivo da formação é de grande importância para a categoria, tanto quanto o reconhecimento demonstrado. “Hoje tivemos a oportunidade de ser vistos, de ouvir que somos importantes e temos nosso valor”. Em relação ao fardamento, para ele é importante que o vigia seja reconhecido com um uniforme único em todas as unidades. “É uma forma melhor e mais efetiva que o crachá”, considera.

Moises Silva Costa trabalha como vigilante na EM Pedro Pereira Piagem. Para ele, a capacitação foi um divisor de águas em sua vida. “Foi um curso muito bom, durante o qual eu pude perceber a valorização dos profissionais da segurança escolar. Eu me senti valorizado. É muito importante o investimento que foi feito na formação dos vigilantes neste momento que vivemos”, avalia.

Graciele Arsego já tem três anos de atividade como vigilante escolar. Atualmente está lotada no Cmei Ciranda Cirandinha, e já coloca em prática as informações recebidas na capacitação. “A atenção redobrada foi um ponto muito enfatizado. A necessidade de observar toda a movimentação nos horários de entrada e saída, quem está entrando no transcorrer do dia, como está o lado de fora. Sem nunca julgar pelas aparências, mas atentos a tudo. Precisamos estar mais alertas e vigilantes em nosso posicionamento para receber quem chega à escola”, disse.

Ademir de Souza Moura é vigilante na EM Cora Coralina. Ele considera que as recomendações quanto à organização e atenção são necessárias, pois nunca se sabe quando o clima na escola pode passar da tranquilidade para o imprevisto. “Temos que estar atentos aos motivos quando alguém solicita entrada na escola, mesmo que seja um pai de aluno. Também achei importante a recomendação para colocar amor em nossa atividade. Tudo o que se faz com amor é melhor, ainda mais quando se trata de crianças”, finaliza.

 

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