Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Vivo das palavras e as palavras vivem em mim
Sempre amei as palavras e desde criança sabia que seria jornalista. Comunicar com paixão, empatia e verdade se tornou meu propósito de vida.

Há tempos queria colocar para fora as palavras que me sufocavam. Era como se estivessem entaladas na garganta ansiando um bom destino. E ele chegou! Ao receber o convite da minha amiga, Jaciara Barros, no Dia do Jornalista, eu entendi os sinais. Deus e o universo me responderam de uma forma clara e fascinante.
Sempre gostei de ler, independentemente do conteúdo, uma prova disso é meu repertório eclético:Revista Manchete, Veja, Carta Capital, Jornal O Popular, O Tempo, Estado de Minas, Folha de São Paulo, Barsa, Bíblia, livros de auto-ajuda, de drama, romance, suspence, de poesia, artigos científicos, notícias dos artistas, gibis Turma da Mônica, rótulos de produtos e as bulas de remédios.
Quando eu tinha uns 8 anos, meus pais me deram o melhor presente que eu poderia desejar: assinar as revistas. Ainda sinto o cheiro da Veja ao ser desembalada, a textura do papel de boa qualidade, as fotos bem estampadas, o conteúdo das páginas amarelas era o que mais me interessava, além da capa bombástica. Ali eu passava horas e horas lendo e relendo as notícias factuais, sobre política e as de comportamento. Os exemplares da Manchete ainda estão na casa deles como um tesouro guardado a sete chaves.
As palavras são meu presente, o passado e o futuro. Soube aos 13 anos que seria jornalista e “transbordaria” tudo o que aprendi. Mal sabia que me tornaria editora-chefe de telejornais,apresentadora, produtora, repórter, autora de dois livros, assessora de comunicação, daria aulas de oratória atualizadas para estes novos tempos e prepararia centenas de pessoas para a comunicação multimídia. Esta que não espera, que tem pressa, que engole as palavras, que acelera 2x, mas também é esta que é carente de conexão verdadeira, de humanidade e de empatia.

“Ah, desculpa se fui grossa! É que sou de Áries”. Arianos, é brincadeira! Vocês são uns amores, até tenho amigos que são. Quem me conhece sabe! Esta fama de bravo nem combina com os nascidos entre 21 de março e 20 de abril. Os signos até explicam algumas atitudes, mas não justificam falta de educação, egoísmo e desrespeito. Tem coisa que não é sobre astrologia, é sobre caráter mesmo.
Ser leal, assumir os próprios erros, ter bom senso e autorresponsabilidade não têm nada a ver com o zodíaco. Tem a ver com quem a gente escolhe ser. Antes de colocar a culpa no mapa astral, vale a pena se perguntar: será que é Marte em retrógrado ou sou eu que preciso evoluir?
A astrologia ajuda a entender traços da nossa personalidade, formas de sentir e reagir. Mas uma coisa é se entender melhor para crescer como pessoa, outra completamente diferente é usar o signo como desculpa para não assumir responsabilidade.
Tem gente confundindo mapa astral com atestado de má conduta. Você sumiu sem dar notícias? Não é Vênus em gêmeos, é falta de consideração. Mentiu ou enganou alguém? Isso não é culpa da lua em peixes, é uma escolha sua.
Astros influenciam, mas quem decide é você. Ser honesto, respeitar os outros, pedir desculpas, reconhecer os próprios erros são questão de caráter. E caráter não depende do dia que você nasceu.
Culpar o signo é fácil. Difícil é encarar o espelho, porque no fim das contas não importa se você é de aquário, capricórnio, touro, sagitário ou escorpião como eu, o que te define não é o horóscopo, é o seu coração.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
MAIOR FATURAMENTO DA HISTÓRIA: leilão da Terra Prometida de Henrique e Juliano e do Nelore Paranã ultrapassa R$ 130 milhões
Por Munyque Fernades

O leilão da fazenda Terra Prometida realizado pelos cantores Henrique e Juliano em parceria com a Agropecuária Nelore Paranã alcançou um novo patamar: R$ 130 milhões em volume financeiro, consolidando-se como um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro.

leilão da Terra Prometida de Henrique e Juliano
Durante três dias de remate, centenas de criadores e investidores acompanharam um evento emocionante, marcado pela alta qualidade genética dos animais, ambiente familiar e homenagens no Dia do Trabalhador Rural, comemorado com a presença dos anfitriões entre os tratadores e colaboradores da fazenda, em Porto Nacional.

leilão da Terra Prometida de Henrique e Juliano
Sucesso nos palcos e nas pistas, a dupla e seus convidados também já deram início à quinta edição de 2026 com a venda de 50% da renomada matriz Ravenna da ANP por 30 parcelas de R$ 40 mil.
A cobertura completa você acompanha no programa Expedição Rural com Júlio Prado, que irá ao ar no Canal Rural, neste sábado, às 8h e no Canal do Criador, domingo, às 7h30. Não perca!
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A dor da indiferença
A dor da fibromialgia vai além do corpo — é solidão, descaso e exaustão. Um grito silencioso por empatia.
Por Munyque Fernandes.

Normalmente publico meus textos nesta coluna às segundas, porém desta vez quis me antecipar devido a urgência de expor o que vivi. Quando eu achava que a minha dor era maior, me deparei com uma dor gigante. Não se trata de uma competição, mas de empatia e compaixão pelo que o outro sente.
A minha amiga flamenguista, Pollyanna Alves, tem fibromialgia, uma doença que não tem cura, que esmaga os músculos, iradia pelos ossos e provoca uma dor intensa e cruel no corpo. Na mente, fica a sensação horrível de tristeza e ao mesmo tempo solidão, solidão de imaginar que ninguém se preocupa com a dor de quem sofre com esta doença. Uma dor que massacra os dias sem perspectiva de melhora, a dor da falta de implantação na prática de políticas públicas que possam ajudar a amenizar tamanho sofrimento.
Percebi na despedida do trabalho, que ela estava mais triste do que o normal. Com poucos minutos de conversa constatei o quanto é difícil sorrir quando o corpo dói, como ela mesma disse “do fio de cabelo até a ponta do pé”. É difícil você ser feliz sabendo que pelo resto da sua vida este será o seu diagnóstico, sem tratamento, sem cura ou esperança.
O que mais me doeu foi ouvir “não aguento mais existir”, algo tão impactante e sofrido de saber sem ter o que fazer, sem poder ajudar além das palavras de conforto. E eu que imaginava que estava tendo dias ruins desabei a chorar no carro imaginando o que Deus pensava de mim por achar que coisas pequenas valem o meu sofrimento? Enquanto isso, uma pessoa ao lado, que eu gosto e admiro está passando por uma dor real sufocante e solitária, aprisionada no próprio corpo e refém da conscientização sobre esta doença debilitante
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