Educação
Vestibular 2023/2 da Unitins alcança mais de mil candidatos em Palmas e Paraíso do Tocantins
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As provas do Vestibular 2023/2 da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) foram apliacadas neste domingo, 25, nas cidades de Palmas e Paraíso do Tocantins. Os candidatos concorreram a 240 vagas para os cursos de Direito, Engenharia Agronômica, Pedagogia, Serviço Social e Sistemas de Informação. Mais de 1000 candidatos compareceram aos locais de prova e a taxa de abstenção registrada neste processo seletivo foi de 26,4%.
Os portões foram abertos pontualmente às 8h da manhã nos Câmpus da Unitins em Palmas e em Paraíso e no Bloco J da UFT, e fecharam às 9h. Com o início das provas às 9h15, os candidatos tiveram cinco horas para responder 50 questões da prova objetiva e escrever a redação dissertativo-argumentativa, que deveria abordar uma das duas propostas de tema presentes no caderno de questões: “Positividade tóxica nas redes sociais” ou “Limpeza social no Brasil”.
O candidato Hugo Alves tem 19 anos e fez a prova em Paraíso do Tocantins. Ele conta o que achou das questões da prova objetiva e dos temas propostos para a redação: “Achei um nível de dificuldade mediano, algumas questões tive mais facilidade para entender e resolver, já outras tive uma dificuldade maior. Achei os temas para a redação bem interessantes e relevantes para a sociedade”, comentou.

Aplicação das provas em Paraíso do Tocantins aconteceu no Câmpus da Unitins (Foto: Natália Rezende/Dicom Unitins)
A Dayane da Silva Aguiar tem 17 anos e percorreu os 60 quilômetros entre Divinópolis e Paraíso do Tocantins acompanhada do seu pai, Isaque Aguiar, para fazer a prova. “Eu fico um pouco nervosa, mas confio naquilo que estudei e sei que vai ser ótimo! ”, disse. Já Isaque, acredita que esta é uma oportunidade única para a filha, Dayane. “Vou ficar muito grato se ela passar, porque é uma Universidade do Estado, pública. Então, essa é a uma oportunidade que os pais ficam agradecidos”, destacou.

A Cleidiana da Silva Klagenberg é egressa do curso de Serviço Social da Unitins e está prestando o vestibular mais uma vez, mas agora, para o curso de Direito. “Eu já havia feito até o 5° período de Direito em outra Instituição e por uma situação familiar precisei deixar o curso. Quando consegui voltar a estudar, fiz o vestibular para Serviço Social na Unitins e passei. Eu me formei em agosto do ano passado e agora estou aqui para fazer o vestibular novamente e tentar realizar esse sonho de cursar Direito aos 48 anos de idade. Acredito que as duas áreas têm afinidade e a graduação em Serviço Social pode contribuir muito para a minha atuação profissional na área do Direito, como também o contrário”, comentou a candidata.
Cursar Direito também é um sonho da Daniella Rodrigues da Silva, que saiu de Almas-TO acompanhada de seu pai, Agostinho Alves da Silva, para fazer a prova na capital. “Eu me preparei bastante para a prova, mas foi um desafio estar aqui hoje, porque moro em Almas e precisei me ausentar no trabalho. Mas eu desejo muito cursar Direito e espero ser aprovada”.
Agostinho, pai de Daniella, falou sobre a felicidade que teria em ver a filha aprovada no Vestibular 2023/2 da Unitins. “Eu sonho em ver ela sendo o que ela quer ser. Como pai, a felicidade em ver a conquista dela é tão grande que faz o coração crescer. Eu sei que ela vai conseguir ser aprovada e vai continuar se esforçando como sempre fez”, disse confiante no sucesso da filha.

Daniella e seu pai Agostinho Alves da Silva vieram do município de Almas para a aplicação do Vestibular 2023/2 (Nonato Silva/Dicom Unitins)
Estrutura e organização da aplicação das provas
A aplicação das provas contou com aproximadamente 200 pessoas na organização, desde a comissão do vestibular até a equipe de coordenação dos locais de prova, fiscais de sala e de corredor, morotistas, ASGs, entre outros.
A Luanna Turibio Fernandes tem 18 anos, concorreu no vestibular da Unitins pela primeira vez e gostou da aplicação. “Eu achei o Vestibular bem organizado, desde o primeiro momento quando a gente chega no acolhimento da equipe e ao passar as informações. O local de provas também estava muito bem organizado e gostei da estrutura e elaboração da prova e do gabarito. Foi uma ótima experiência”, disse a candidata.
A vice-reitora Darlene Teixeira Castro, destacou que a Unitins conta uma equipe experiente e preparada trabalhando no Vestibular 2023/2. “A Universidade Estadual do Tocantins tem uma comissão permanente que cuida dos nossos certames, dos nossos vestibulares que acontecem duas vezes por ano e é uma comissão especializada na realização de concursos públicos. Nós temos uma equipe bem experiente e treinada em todos os processos da prova, desde a elaboração do edital até as questões, bem como, todo o cuidado na aplicação da prova. Isso passa uma maior segurança aos nossos vestibulandos”, destacou.

Vice-reitora Darlene Teixeira Castro acompanha aplicação das provas no Câmpus Palmas (Nonato Silva/Dicom Unitins)
O reitor da Unitins, professor Augusto Rezende, destacou a organização do certame e a satisfação em receber os novos acadêmicos da Unitins em breve. “Estamos dando sequência a mais um vestibular do meio do ano que foi implantado por essa gestão da Unitins desde o ano de 2018 para o Câmpus Palmas e depois no Câmpus Paraíso. É um certame muito procurado e ocorreu tudo como o planejado, com excelência na aplicação da prova. Nós temos certeza que os melhores acadêmicos ingressarão na Universidade Estadual do Tocantins e a Unitins terá muito prazer em receber esses alunos no dia 1º de agosto”, disse.
A partir de agora os candidatos devem se atentar à divulgação do Gabarito Preliminar nesta segunda-feira, 26, a partir das 19h, como previsto no cronograma oficial do Vestibular (acesse aqui). Os aprovados iniciarão o semestre letivo em agosto.
Ciência e Tecnologia
Estudantes de Palmas conquistam prêmio nacional
Três estudantes de Palmas conquistam medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Foguetes no Rio de Janeiro.
O talento das estudantes de Palmas ganha projeção nacional
As medalhistas Rafaela Cristina Oliveira Silva, Ana Beatriz de Albuquerque Santos e Vitória Mendes da Silva Costa Andrade competiram na categoria nível 3 da OBAFOG, turma 12, uma das mais exigentes da olimpíada. A participação das jovens representou não apenas o Colégio Madre Clélia Merloni, mas também o compromisso da capital tocantinense em incentivar práticas educacionais que ampliam a criatividade e o pensamento científico entre seus alunos.
Orientadas pelo professor Jhonatha Mike Menezes de Araújo, as estudantes enfrentaram semanas de preparação intensa, que incluíram construção de foguetes, ajustes de precisão e treinamentos realizados em locais mais afastados de Palmas para permitir testes de lançamentos. Todo o processo exigiu estudo, disciplina, leitura de manuais técnicos e capacidade de resolução de problemas. O resultado não poderia ter sido melhor: Palmas subiu ao pódio nacional, reforçando o excelente desempenho dos estudantes da capital.
OBAFOG: mais do que uma competição, uma experiência científica
A Olimpíada Brasileira de Foguetes é uma das maiores competições estudantis do país e reúne jovens do ensino fundamental e médio interessados em ciências espaciais. O evento, antes chamado de MOBFOG (Mostra Brasileira de Foguetes), tem se consolidado como uma plataforma de estímulo às carreiras científicas.
Em 2024, a olimpíada registrou números impressionantes:
- 304.056 alunos participantes;
- 5.594 escolas inscritas;
- 29.993 professores envolvidos.
Esses dados reforçam a dimensão nacional do projeto e a importância da participação dos estudantes de Palmas neste cenário tão competitivo.
Como funciona a construção e o lançamento de foguetes
Uma das características mais marcantes da OBAFOG é seu caráter totalmente experimental. As equipes precisam construir foguetes com materiais simples, como garrafas PET, água e ar comprimido, seguindo princípios de física e aerodinâmica. Além disso, devem confeccionar suas próprias bases de lançamento, desenvolvendo conhecimentos sobre trajetória, ângulo, pressão e estabilidade.
A prova consiste em lançar os foguetes obliquamente, buscando alcançar a maior distância possível. Essa metodologia incentiva os alunos a transformar teoria em prática, incentivando o aprendizado ativo e o trabalho em equipe. Para as três alunas de Palmas, o desafio foi aceito com entusiasmo e dedicação, resultando em um projeto sólido, bem executado e digno de medalha de ouro.
Superação, dedicação e orgulho para o Tocantins
Durante a competição no Rio de Janeiro, as estudantes tiveram contato com jovens de diferentes estados e puderam trocar experiências acadêmicas e culturais. Representar Palmas em um evento científico nacional foi uma conquista celebrada pelas alunas com grande emoção.
“Estamos muito orgulhosas por levar o nome da nossa cidade e mostrar que as oportunidades que recebemos na escola podem nos levar longe”, comentou uma das participantes. Para o professor orientador, a vitória é resultado de esforço coletivo: “Elas estudaram, treinaram, se dedicaram e realmente merecem estar no topo. Essa conquista inspira outros estudantes de Palmas a acreditarem no potencial da ciência.”
A importância das olimpíadas científicas para o futuro dos jovens
Eventos como a OBAFOG contribuem diretamente para a formação de futuros profissionais nas áreas de tecnologia, engenharia, física e astronomia. Ao colocar os jovens em contato com práticas experimentais, a competição estimula o raciocínio lógico, a concentração e a capacidade de inovação.
Para Palmas, a conquista simboliza não apenas o sucesso individual das alunas, mas também o fortalecimento da educação científica na rede de ensino local. Cada projeto lançado, cada foguete construído e cada experiência vivenciada amplia o horizonte dos estudantes e mostra que o Tocantins tem talento de sobra quando o assunto é ciência.
Mais notícias
Ciência e Tecnologia
Pesquisadores do IPAM estão entre os 50 mais influentes
Pesquisadores do IPAM estão entre os 50 mais influentes em políticas públicas, segundo levantamento da Agência Bori e Overton.
Ane Alencar, Paulo Moutinho e Paulo Artaxo somam mais de mil citações em relatórios e artigos que orientam decisões políticas no Brasil e no mundo
Cientistas do IPAM entre os mais citados
Os pesquisadores Ane Alencar, Paulo Moutinho e Paulo Artaxo estão entre os 50 mais citados — com um total de 1.034 menções em documentos e artigos usados por governos, organizações multilaterais e entidades da sociedade civil.
Ane Alencar, diretora de Ciência do IPAM, ocupa a 21ª posição geral e é a terceira mulher mais citada no levantamento. Paulo Artaxo, presidente do Conselho Deliberativo do IPAM e professor da USP, ficou em 41º lugar, e o pesquisador sênior Paulo Moutinho, em 50º lugar.
Reconhecimento à ciência amazônica
“Fiquei muito honrada em saber que estou na lista. Foi especialmente gratificante estar entre as poucas mulheres, e principalmente entre as da Amazônia. O mais importante é quando a ciência consegue atravessar muros e influenciar decisões políticas que afetam o meio ambiente e a sociedade”, declarou Ane Alencar.
A pesquisadora está entre as cinco mulheres mais citadas na área de “Ecossistemas e uso da terra”, o campo mais representativo do levantamento. Entre os documentos que mencionam suas pesquisas está o relatório “O Estado das Florestas do Mundo 2020”, publicado pela UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
A ciência como base para decisões políticas
Para o pesquisador e físico da USP Paulo Artaxo, o estudo reforça o papel da ciência como ferramenta essencial para o desenvolvimento sustentável.
“É uma satisfação muito grande ser mencionado na lista. Fazemos ciência para construir um mundo melhor, e nada como ver esse trabalho estruturando políticas públicas que tornam a sociedade mais justa e sustentável”, destacou.
Já Paulo Moutinho ressaltou que o IPAM contribui há décadas para a formulação de políticas ambientais. “Participamos da construção da primeira Política Nacional de Mudanças Climáticas, em 2009, e influenciamos a inclusão das florestas tropicais nas negociações do clima. O IPAM trouxe, junto com parceiros, o papel da Amazônia para o equilíbrio climático global”, afirmou.
IPAM é referência internacional
O IPAM foi a única organização não governamental brasileira com pesquisadores citados no relatório, reforçando sua relevância na produção científica aplicada à formulação de políticas públicas.
A publicação também menciona Mercedes Bustamante, ex-conselheira do IPAM e pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB), que teve 416 citações em documentos estratégicos.
Segundo os autores do levantamento, os pesquisadores do IPAM contribuíram significativamente para o ODS 13 – Ação contra a Mudança do Clima, figurando entre os 50 cientistas mais influentes nas decisões relacionadas ao enfrentamento da crise climática global.
Seis pesquisadores do IPAM entre os mais influentes em clima
Além dos três nomes já citados, também integram a lista Marcia Macedo, Paulo Brando e Daniel Nepstad, totalizando seis representantes do IPAM.
Esses pesquisadores aparecem em 902 artigos e relatórios científicos utilizados como base para políticas públicas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
O levantamento reforça o protagonismo da ciência amazônica e o papel do Brasil como formulador de conhecimento de impacto global.
Mais notícias
Educação
UMA Atípica promove inclusão entre idosos e crianças em Palmas
UMA Atípica inicia atividades com projeto que aproxima idosos e crianças com deficiência em Palmas
Iniciativa da Universidade da Maturidade (UFT) promove diálogo intergeracional, oficinas e formações em Libras
UMA Atípica: convivência e aprendizado entre gerações
Sob coordenação da professora doutora Neila Barbosa Osório, a UMA Atípica será desenvolvida em três Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Palmas: Amâncio José de Morais, João e Maria e Sementes do Amanhã.
A proposta prevê encontros mensais com atividades pedagógicas e lúdicas, mediadas por educadoras da UMA, com foco em promover o afeto, a convivência e o respeito às diferenças.
Durante as interações, idosos e crianças participarão de oficinas do brincar, contação de histórias, confecção de brinquedos recicláveis e jogos sensoriais. Cada semana será dedicada a um CMEI, e o mês se encerrará com atividades na própria sede da UMA, onde serão realizadas formações em Libras e oficinas sobre as diferentes deficiências.
Educação inclusiva e empatia como eixos centrais
A coordenadora da UMA, professora Neila Osório, destaca que o projeto UMA Atípica reforça o papel da universidade como espaço de inclusão, empatia e transformação social.
“Esta iniciativa nasce do desejo de aproximar gerações e mostrar que aprender é um ato coletivo. Velhos e crianças ensinam e aprendem juntos, reconhecendo que as diferenças são o que nos tornam humanos e capazes de transformar o mundo”, afirmou a professora.
Programação da Aula Inaugural
A Aula Inaugural contará com uma programação sensorial e apresentações artísticas, além do momento simbólico chamado “Trama Viva”.
Durante a atividade, os idosos compartilharão lembranças por meio de objetos afetivos, compondo o Mural das Memórias — o primeiro registro coletivo da trajetória da UMA Atípica.
O evento é gratuito e aberto à comunidade acadêmica e aos parceiros da rede municipal de ensino, que poderão conhecer de perto o impacto social e emocional da iniciativa.
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