Educação
Hipercognitivos: entenda quem é a nova geração de estudantes e como a tecnologia é usada por eles

Quando você pensa em uma sala de aula, o que lhe vem à cabeça? Provavelmente é um professor na frente do quadro, explicando algo para alunos sentados em cadeiras enfileiradas — uma cena que não mudou muito nos últimos 200 anos, pelo menos em larga escala. Agora pense em uma pessoa que experimenta cotidianamente as inovações tecnológicas mas, quando decide estudar, dá de cara com a cena descrita acima.
Apesar da imensa digitalização que aconteceu na pandemia e das diversas adaptações vivenciadas por estudantes e professores, há, ainda hoje, um descompasso entre a velocidade dos avanços tecnológicos e o que as instituições de ensino conseguem de fato acompanhar.
Para ser competitivo no mercado, porém, é fundamental diminuir essa lacuna. E, para fazer isso, é importante entender como é a jornada dos estudantes, qual o papel da tecnologia no aprendizado e, dessa forma, ter ferramentas para definir as estratégias que podem ser mais eficientes para a sua marca.
O cenário da tecnologia na educação
O interesse pelos cursos a distância, que começou a crescer antes da pandemia, ganhou tração durante esse período e hoje o EAD se tornou uma necessidade. Se em 2017, 81% dos estudantes preferiam o modelo presencial, em 2021 o cenário se inverteu e 78% disseram que o modelo a distância era melhor.1 Em 2023, depois de todas as experiências (boas e ruins) no online e no offline, a tendência são alunos que optam pelo melhor dos dois mundos: 40% preferem o semipresencial, modalidade que hoje tem mais adeptos, e aumentou 15 pontos percentuais em relação ao ano passado.2
Uma pesquisa recente feita pelo Google com a Educa Insights aponta que dois terços dos futuros estudantes, independentemente de serem da graduação, pós-graduação ou de cursos livres, preferem aulas com alguma carga a distância.3 E isso acontece pelos benefícios que essa modalidade traz, como a flexibilidade de horários, o preço mais acessível e a ausência de barreiras geográficas.

Todas essas mudanças criaram uma nova geração de estudantes hipercognitivos: eles conseguem absorver grande quantidade de informação, são multidevices e sabem lidar com problemas complexos simultaneamente. Por isso, trafegam facilmente entre os mundos online e offline. E na jornada do conhecimento, isso não é diferente: 52% deles utilizam pelo menos três fontes distintas para estudar.4 Nesse contexto, ferramentas como o YouTube, os aplicativos e a Busca fazem parte desse novo modo de aprender.
A partir de entrevistas e dos dados coletados na pesquisa, identificamos três perfis principais entre aqueles que pretendem fazer algum tipo de curso nos próximos 12 meses: os estudantes em formação inicial, em formação continuada e os lifelong learners.



Possibilidades de criar conexões
Hoje, mais do que nunca, é importante trazer esses consumidores para o centro das suas estratégias e entender que se eles estão em diferentes plataformas, sua marca também deve estar.
O YouTube, por exemplo, é um dos principais territórios de conteúdo de educação. A aprendizagem é tão central na plataforma que os 50 maiores canais do YouTube Edu somam mais de 130 milhões de inscrições.5 Há, ainda, mais de 80 mil canais com conteúdos acadêmicos, que ajudam a desenvolver habilidades e a resolver problemas práticos.6
Da alfabetização ao auxílio vocacional, passando por cursos de idiomas e vídeos que ensinam a melhorar a concentração, a multiplicidade da plataforma permite que sua marca converse com estudantes que estão nas mais diferentes áreas e em busca de conhecimentos muito distintos. E soluções baseadas em inteligência artificial, como PMax, podem garantir que a sua mensagem chegue até eles no momento certo.

O celular é outro fator a ser considerado em qualquer estratégia. Uma pesquisa realizada pelo Google mostrou, por exemplo, que 80% dos alunos usam o dispositivo para estudar e 69% o fazem por meio de aplicativos.7, 8 Por isso, pode ser interessante investir no desenvolvimento de apps da sua marca, priorizar campanhas de app e até mesmo criar uma jornada mais integrada com a ajuda do Web to App Connect.
A Busca é mais um território a ser explorado. Neste ano, todas as categorias de ensino (graduação, pós-graduação, semipresencial, EAD e cursos rápidos) tiveram uma alta na procura no primeiro trimestre e 70% das buscas pelo mercado de educação aconteceram no celular.9 Por isso, campanhas de pesquisa podem ser muito eficientes para essa fatia considerável de pessoas que usam o Google para procurar por cursos e instituições.

Quando olhamos para esse consumidor hipercognitivo, que utiliza diferentes plataformas e está preocupado com o aprendizado ao longo da vida, vemos que, apesar das lacunas que existem no mercado educacional, as tecnologias já são utilizadas pelos alunos e têm, em grande medida, auxiliado no processo de democratização do aprendizado.
Por isso, em vez de fugir dos avanços tecnológicos, as marcas de educação devem abraçá-los. Isso só é possível se houver um esforço para entender quem é essa nova geração de estudantes e como se comunicar com eles da forma mais eficiente ao longo de toda a jornada. Com o mercado de trabalho cada vez mais exigente, esse público que busca capacitação só tende a aumentar — e sairá na frente quem já tiver uma presença online consolidada.
Fonte:
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Educação
APM Cursos inaugura unidade em Palmas e amplia acesso à especialização médica no Tocantins

No próximo dia 04 de julho, Palmas receberá a inauguração da unidade da Academia de Cursos Médicos (APM), que oferece cursos de pós-graduação e capacitação técnica voltados a profissionais da saúde. A chegada da instituição ao Tocantins representa um marco para a educação médica no Estado, que passa a contar com uma opção local para formação especializada, antes concentrada em outras regiões do País.
A programação de abertura começa às 7 horas, no auditório do Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed), com uma aula magna sobre osteoporose, ministrada pelo médico e professor Dr. Frederico Barra, ortopedista especialista em dor e doenças osteometabólicas.
Das 10h às 13h, será realizado um workshop na Clínica Ortopédica do Tocantins (COT), com atividades práticas. Ainda pela manhã, os participantes poderão acompanhar uma oficina sobre Desintometria Óssea, exame utilizado no diagnóstico de doenças como a osteoporose. Em seguida, serão apresentadas tecnologias aplicadas ao tratamento da dor, como a Terapia por Ondas de Choque (TOC) e o Laser de Alta Intensidade, ambos indicados para lesões e dores musculoesqueléticas.
À noite, a partir das 18h20, a programação retorna ao Simed com as palestras: “IA: o estado da arte e a prática médica”, conduzida pelo professor Dr. Leonardo Ludovico Póvoa e, o tema “Cannabis na dor musculoesquelética: O que você precisa saber”, ministrada pelo professor Dr. Frederico Barra. Em seguida, ocorre o coquetel de inauguração, na área social do sindicato.
Educação médica mais próxima da realidade local
Para o coordenador acadêmico da APM em Palmas, Dr. Elton Stecca Santana, a instalação da unidade no Tocantins representa uma importante descentralização do ensino médico especializado. “A proposta é facilitar o acesso de médicos e profissionais da saúde a formações presenciais de qualidade, que antes exigiam deslocamento para regiões como Sudeste e Sul. A expectativa é que a unidade funcione como um polo regional de educação continuada, atendendo demandas e contribuindo para a qualificação da prática médica no Estado”, afirma.
Segundo ele, a iniciativa também ajuda a reduzir desigualdades no acesso à atualização profissional, especialmente para médicos que atuam em cidades do interior. “É uma oportunidade para que esses profissionais se qualifiquem sem precisar sair do Tocantins”, destaca.
Educação
Projeto Bela Escola reúne grafiteiras e estudantes para transformar escolas com arte
Projeto Bela Escola leva murais criados por mulheres às regiões norte e sul de Palmas, com protagonismo de alunas do ensino médio

Financiado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, por meio do Ministério da Cultura e Governo Federal, o projeto pode ser acompanhado pelo Instagram: @belaescola_.
A diretora da Escola Estadual Vale do Sol, Kátia Macedo, conta que os murais trouxeram um novo clima à escola. “Vai ser um impacto quando os alunos chegarem e verem a escola assim. Quando a gente falou do projeto, muitos não tinham noção da magnitude. São imagens maravilhosas, indígenas, figuras da cultura tocantinense, e tudo com muito respeito ao espaço escolar”, afirmou. Ela também celebrou o envolvimento das meninas no projeto: “As alunas que participaram do concurso agora têm uma chance real de expandir seus talentos. Elas viram que têm habilidade, e isso puxa outras. Vão se tornar multiplicadoras.”
Para Angélica Ribeiro, de 16 anos, estudante do segundo ano do ensino médio e uma das autoras dos desenhos escolhidos, a experiência foi marcante. “Eu saltei quando soube que meu desenho tinha sido escolhido! Foi a primeira vez que participei de uma pintura assim, e ainda com grafite, que era algo muito distante da minha realidade. Eu quero cursar Artes Visuais, e isso foi uma oportunidade enorme”, conta. “Me senti muito confortável com a equipe, principalmente por ser toda formada por mulheres. A temática do Cerrado me inspirou, e acho que combinou muito com a escola.”
No Colégio Estadual Criança Esperança, a professora Michele Marques dos Santos, que também é coordenadora da área de Linguagens, destacou a importância de projetos como esse em uma escola bilíngue e inclusiva. “Já tivemos experiências com grafite antes, mas essa é ainda mais especial porque as alunas participam de tudo, desde o desenho até a pintura. Isso estimula a criatividade, o senso de pertencimento e ainda deixa a escola mais bonita e acolhedora.”
O projeto também garante acessibilidade para estudantes com deficiência: há intérprete de Libras nas apresentações, acompanhamento para alunas com deficiência durante as oficinas e recursos como audiodescrição e resumo em braile dos murais, acessíveis via QR Code nas escolas.
“É muito bom ver arte com essa qualidade e esse respeito dentro do espaço escolar. Toda escola merecia ter algo assim”, reforça a diretora Kátia.
Meio Ambiente
Semarh e Sindjor promovem oficina de jornalismo climático e cobertura ambiental no Tocantins

Com o tema “Jornalista bem informado, informa melhor!”, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh) em parceria com o Sindicato dos Jornalistas (Sindjor) e o Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente (PPGCIAMB) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), promovem no dia 05 de junho, às 18h30, no Auditório da Semarh, na Praça dos Girassóis, a Oficina de Jornalismo Climático e Cobertura Ambiental. A iniciativa tem como objetivo capacitar jornalistas, acadêmicos e comunicadores para uma cobertura mais precisa e inspiradora sobre temas ambientais complexos, como mudanças climáticas, o Programa Jurisdicional REDD+, educação ambiental e unidades de conservação, incentivando a promoção de ações positivas para o clima.
A atividade inclui fundamentos teóricos e debates oferecendo aos participantes ferramentas para relatar de maneira ética e eficaz as transformações ambientais e seus impactos sociais e econômicos. Também na oficina serão exemplificados os mecanismos de cadastro e cobertura da Conferência das Partes (COP30) que acontece em Belém – PA em novembro próximo. Ao final, haverá certificação emitida pelo Sinjor em parceria com o Ciamb/UFT, reconhecendo a importância de uma comunicação qualificada e comprometida com a sustentabilidade.
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