Saúde e Bem Estar
Ozempic: O remédio para emagrecer que preocupa especialistas

Nos últimos anos, um medicamento originalmente desenvolvido para o tratamento do diabetes tipo 2 tem se tornado uma febre entre aqueles que buscam emagrecer rapidamente. O Ozempic, cujo princípio ativo é a semaglutida, está sendo amplamente utilizado para perda de peso, impulsionado por influenciadores, celebridades e usuários anônimos nas redes sociais. Mas, por trás do rótulo de “droga milagrosa”, especialistas alertam para os possíveis efeitos colaterais e os riscos de seu uso indiscriminado.
Como o Ozempic funciona?
O Ozempic é um análogo do GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1), um hormônio que ajuda a regular o nível de açúcar no sangue e promove a saciedade. Ele faz com que o esvaziamento do estômago seja mais lento e reduz o apetite, o que pode resultar em uma perda de peso significativa. Para pacientes diabéticos, o medicamento também melhora o controle glicêmico e reduz o risco de doenças cardiovasculares.
No entanto, o sucesso do Ozempic como um auxiliar no emagrecimento levou a uma demanda crescente por parte de pessoas que não são diabéticas, aumentando preocupações entre profissionais de saúde.
Celebridades e a popularização do uso
Entre os famosos que já admitiram o uso de Ozempic estão o bilionário da tecnologia Elon Musk, que afirmou ter utilizado o medicamento para perder peso. Outros artistas e influenciadores também demonstraram, direta ou indiretamente, interesse pela substância, o que ajudou a alimentar sua popularidade. Entretanto, muitos não comentam abertamente sobre o uso da droga, deixando no ar o mistério sobre seus métodos de emagrecimento rápido.
Os efeitos colaterais e riscos
Apesar dos benefícios na perda de peso e no controle da diabetes, o Ozempic tem efeitos colaterais que preocupam especialistas. Entre os mais comuns estão:
- Náuseas e vômitos: Muitas pessoas relatam enjoos frequentes e vômitos constantes.
- Diarreia ou constipação: O medicamento pode desregular o sistema digestivo.
- Fadiga extrema: Sensação de cansaço e baixa energia são efeitos relatados por alguns usuários.
- Perda de massa muscular: Alguns estudos indicam que a perda de peso pode ocorrer às custas da músculatura, não apenas da gordura corporal.
- Efeito rebote: A interrupção do medicamento pode levar ao ganho de peso rápido.
- Risco de pancreatite: Há relatos de casos raros, mas graves, de inflamação no pâncreas.
- Alterações no apetite: Algumas pessoas relatam uma redução extrema do desejo de comer, enquanto outras experimentam episódios de compulsão alimentar após interromper o uso.
Uso inadequado e escassez do medicamento
A crescente demanda pelo Ozempic entre não diabéticos tem gerado escassez da droga nas farmácias, o que prejudica pacientes que realmente necessitam do medicamento para o tratamento da diabetes.
Autoridades de saúde e médicos alertam que o uso sem orientação médica pode trazer riscos sérios. O Conselho Federal de Medicina (CFM) reforça que Ozempic não é indicado para emagrecimento em pacientes saudáveis e que seu uso indevido pode gerar complicações metabólicas graves.
Alternativas seguras para emagrecimento
Em vez de buscar soluções rápidas, especialistas recomendam a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos e o acompanhamento de profissionais da área da saúde.
Medicamentos como a semaglutida podem ser eficazes em casos específicos e sob prescrição, mas não devem ser vistos como uma “solução mágica” para emagrecer.
O Ozempic continua sendo um dos medicamentos mais discutidos da atualidade, tanto por seus benefícios quanto por seus riscos. Enquanto alguns celebram seus efeitos na perda de peso, profissionais da saúde alertam que a automedicação e o uso indevido podem causar problemas graves. Antes de aderir a qualquer tratamento, é fundamental buscar orientação médica e entender que a saúde deve estar sempre em primeiro lugar.
Saúde e Bem Estar
Sesc Saúde Mulher oferece exames gratuitos em Palmas
Unidade Móvel do Sesc Saúde Mulher atende na quadra 502 Norte em Palmas, com exames gratuitos de mamografia e PCCU. Agende pelo telefone.

A Unidade Móvel do Sesc Saúde Mulher está estacionada no Centro de Atividades Norte, na quadra 502 Norte, em Palmas, oferecendo exames gratuitos de mamografia e PCCU (Preventivo do Câncer do Colo do Útero). A ação visa ampliar o acesso à saúde preventiva para mulheres tocantinenses.
Saúde feminina com acolhimento e acessibilidade
O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h, com agendamento prévio pelo telefone (63) 99995-3639 ou diretamente no local.
Quem pode fazer os exames:
- Mamografia: Mulheres de 40 a 69 anos
- PCCU (Papanicolau): Mulheres de 25 a 64 anos
Unidade móvel com estrutura completa
A Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher é equipada com tecnologia para exames de mamografia digital e citopatologia oncológica, além de acessibilidade para pessoas com deficiência.
O projeto tem como missão o diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero, contribuindo para salvar vidas por meio da prevenção e orientação.
Serviço
- Local: Centro de Atividades Norte – Quadra 502 Norte, Av. LO 16, Lt. 21-A
- Atendimento: Segunda a sexta, das 08h às 12h e das 13h30 às 17h
- Agendamento: (63) 99995-3639
- Exames disponíveis: Mamografia e Preventivo do Câncer do Colo do Útero (PCCU)
Sobre o Sesc
O Serviço Social do Comércio (Sesc) é uma entidade privada sem fins lucrativos, mantida pela Fecomércio Tocantins e vinculada à CNC (Confederação Nacional do Comércio). Está presente em todo o Brasil com ações de saúde, cultura, educação, lazer e assistência social.
Agende seu exame e cuide de sua saúde! Acompanhe mais ações do Sesc no Portal Jaciara Barros
Saúde e Bem Estar
Dia do Teste do Pezinho: entenda como exame precoce pode salvar vidas

No próximo dia 6 de junho, o Brasil celebra o Dia Nacional do Teste do Pezinho, exame fundamental para identificar precocemente doenças raras e genéticas e que, pela lei, é um direito dos recém-nascidos. Realizado, preferencialmente, entre o 3º e 5º dia de vida do bebê, o teste é um dos principais instrumentos de prevenção à saúde infantil, permitindo intervenções que podem evitar sequelas irreversíveis ou até mesmo salvar vidas.
Trata-se de um exame de triagem neonatal obrigatório por lei desde 1992, que coleta gotas de sangue do calcanhar do bebê para análise laboratorial. A técnica, pouco invasiva, é capaz de detectar desde distúrbios metabólicos até imunodeficiências.
“O Teste do Pezinho é importante para assegurar o diagnóstico precoce de diversas doenças, inclusive raras, que têm um período assintomático significativo. Se descoberta precocemente, o tratamento iniciado pode mudar a trajetória de vida da criança”, afirma a médica geneticista e consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde, Rosenelle Benício.
Entre as doenças raras que podem ser detectadas pelo exame estão a fenilcetonúria, que causa acúmulo de substâncias tóxicas no cérebro, e a fibrose cística, uma condição genética que provoca o acúmulo de muco nos pulmões e no sistema digestivo. Segundo o Ministério da Saúde (MS), 13 milhões de brasileiros vivem com doenças raras, sendo a maioria diagnosticada tardiamente, por volta dos 5 anos.
Variações
Na rede pública, o Teste do Pezinho detecta sete doenças, como a já citada fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a anemia falciforme e a deficiência de biotinidase, que afetam o metabolismo, a produção de hormônios e a saúde do sangue. A Lei 14.154/2021, que estabelece uma lista mínima de doenças a serem rastreadas, ampliou o exame para 50 doenças, incluindo alterações genéticas no sistema imunológico e no funcionamento celular. No entanto, essa ampliação está sendo implementada de forma escalonada e ainda não está plenamente disponível em todo o país.
Enquanto isso, na rede privada, mais de 100 condições, como deficiências imunológicas, erros inatos do metabolismo e doenças neuromusculares, podem ser identificadas. A quantidade de condições identificáveis depende da versão escolhida pelo cliente, que pode ir do mais básico (12 doenças) até a opção completa (mais de uma centena de doenças).
Uma das condições verificáveis no Teste do Pezinho Completo é a surdez congênita, que é adquirida durante a gestação. O exame também pode rastrear a infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a tirosinemia (falta de enzima para metabolizar o aminoácido tirosina), que pode resultar em deficiência intelectual.
“Outro aspecto relevante desses testes é que, como identifica uma série de doenças genéticas, o diagnóstico através da triagem neonatal também possibilita o aconselhamento genético das famílias, quando os parentes são instruídos sobre enfermidades que podem ser transmitidas, contribuindo para o planejamento familiar e cuidados de saúde”, afirma a médica.
Atenção à saúde
Além do Teste do Pezinho, é fundamental que as crianças mantenham uma rotina regular de consultas com o pediatra nos primeiros anos de vida. Acompanhamentos frequentes permitem identificar alterações no desenvolvimento, orientar sobre alimentação e vacinação, além de reforçar a importância de exames preventivos. Outro exemplo é o Teste da Bochechinha, disponível apenas na rede privada.
“Com uma coleta simples de saliva, ele analisa o DNA do bebê e ajuda a identificar predisposições genéticas a doenças raras. Assim como o Teste do Pezinho, o objetivo é antecipar diagnósticos e iniciar tratamentos precoces. O exame representa mais uma ferramenta de cuidado no início da vida e reforça a importância da triagem neonatal ampliada”, comenta a médica.
Sobre o Sabin
Com 40 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades. O Grupo Sabin nasceu em Brasília (DF), fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. O grupo também está presente em 14 estados e no Distrito Federal oferecendo serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente com 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.
Saúde e Bem Estar
Referência no atendimento oncológico e pioneiro em cirurgia robótica, Hospital Santa Thereza completa sete anos no Tocantins
Unidade integrada à Rede Medical consolida posição como referência em oncologia e cirurgia robótica, com investimentos contínuos em tecnologia e qualidade assistencial

Com 4.819 consultas oncológicas, 2.483 sessões de quimioterapia (aumento de 21% em relação ao ano anterior), 93 cirurgias robóticas realizadas desde a inauguração do primeiro Centro de Cirurgia Robótica do Tocantins, 126 cirurgias de urgência e 3.279 cirurgias eletivas apenas em 2024, o Hospital Santa Thereza completa oito anos de atividade nesta sexta-feira, 16. O período é marcado por uma série de mudanças e transformações que ampliaram a capacidade técnica da unidade e consolidaram seu papel no atendimento de alta complexidade no Tocantins.
Integrado à Rede Medical, o hospital passou por significativa modernização, com destaque para a implantação do primeiro serviço de cirurgia robótica do estado e a criação de um centro oncológico que é referência regional.
“O Santa Thereza representa exatamente o que acreditamos na Rede Medical: combinar tecnologia de ponta com atendimento humanizado para entregar os melhores resultados em saúde”, afirma o médico urologista Guilherme Coutinho, CEO da Rede Medical. “Nos últimos anos, investimos fortemente para trazer ao Tocantins o mesmo padrão de excelência dos grandes centros médicos do país, e os números comprovam que estamos no caminho certo”.
Entre os principais marcos da unidade está a conquista do selo “UTI Eficiente”, concedido pela EPIMED Solutions em parceria com a AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), que atestou a qualidade dos cuidados intensivos prestados. O hospital foi o primeiro no estado a receber esta certificação, fruto de investimentos em protocolos clínicos e capacitação profissional.
Na área tecnológica, o Santa Thereza se destacou pela implantação da plataforma robótica, que permite cirurgias menos invasivas com maior precisão. “A robótica representa um salto qualitativo para a medicina tocantinense”, explica Coutinho. “Pacientes que antes precisavam se deslocar para outros estados agora têm acesso a procedimentos de última geração aqui mesmo, com toda a estrutura e segurança que o Santa Thereza oferece”.
O serviço de oncologia também merece destaque. A unidade conta hoje com profissionais especializados e equipamentos de diagnóstico e tratamento que reforçam a excelência do hospital.
Para o futuro, a direção do hospital prevê a expansão de serviços e novas parcerias estratégicas voltadas à inovação e tecnologia. “Estamos trabalhando para trazer ao Tocantins melhorias que realmente fazem diferença na vida dos pacientes”, adianta o CEO da Rede Medical.
“A integração do Hospital Santa Thereza à Rede Medical representou um marco importante para a saúde do Tocantins. Com essa união, a população passou a ter acesso ao que há de mais moderno e eficiente na medicina praticada no Brasil. Houve investimentos significativos em tecnologia, estrutura e processos, elevando o padrão de qualidade do atendimento prestado. Além disso, a troca de conhecimento entre as unidades da Rede Medical trouxe avanços na gestão hospitalar, segurança do paciente e experiência do cliente, consolidando o Santa Thereza como referência em saúde no estado. O Santa Thereza seguirá sendo protagonista na evolução da saúde privada na região”, finaliza Guilherme.
Rede Medical
A Rede Medical é referência em saúde de alta complexidade na região Norte, com foco em tecnologia, atendimento humanizado e excelência assistencial. Fundada em 2013, a instituição integra desde 2020 o grupo Kora Saúde, um dos maiores do país. Com infraestrutura moderna, UTI adulto e neonatal, centro cirúrgico completo e pronto-socorro 24h, a Rede se destaca pela segurança, inovação e qualidade no cuidado com o paciente.
Kora Saúde
Um dos maiores grupos hospitalares do país, a Kora Saúde possui 17 hospitais espalhados pelo Brasil e está presente no Espírito Santo (Hospital Meridional nas regiões de Cariacica, Vitória, Serra, Praia da Costa, em Vila Velha, e São Mateus, além do Hospital São Francisco em Cariacica e o Hospital São Luiz em Vila Velha), Ceará (Hospital Gastroclínica, Hospital São Mateus e Grupo OTO, todos em Fortaleza), Tocantins (Medical das cidades de Palmas, e Santa Thereza), Mato Grosso (Hospital São Mateus em Cuiabá), Goiás (Instituto de Neurologia de Goiânia e Encore) e Distrito Federal (Hospital Anchieta e Hospital São Francisco). O grupo possui mais de 2 mil leitos no país e 11 mil colaboradores. A Kora Saúde oferece um sistema de gestão inovador, parque tecnológico de ponta e alta qualidade hospitalar, com o compromisso de praticar medicina de excelência a um valor justo em todas as localidades onde está presente.
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