Economia
No Marajó (PA), cozinhas coletivas agroextrativistas ganham forma em comunidades rurais de Portel e Breves

Quatro cozinhas coletivas estão em fase de implementação em áreas rurais dos municípios de Portel e Breves, no arquipélago do Marajó (PA). A iniciativa faz parte do projeto Sanear Marajó e representa um passo importante para transformar a realidade de mulheres agroextrativistas da região. Mais do que espaços de preparo de alimentos, essas cozinhas estão sendo pensadas como centros de inovação, geração de renda, valorização da sociobiodiversidade e fortalecimento da autonomia feminina.
Realizado pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), em parceria com o Fundo Amazônia, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundação Banco do Brasil, o projeto aposta na cozinha como um lugar estratégico, que rompe com a lógica histórica de invisibilidade do trabalho doméstico. “O IEB concebe essas cozinhas coletivas agroextrativistas como ferramentas estratégicas para novas possibilidades, rompendo com a visão histórica desse espaço como invisível e desvalorizado devido à divisão sexual do trabalho. Em vez disso, elas se afirmam como centros de conhecimento, fortalecimento da economia local e valorização social e econômica dos produtos agroextrativistas”, afirma Waldileia Rendeiro, analista socioambiental e coordenadora da linha de gênero do IEB, em Belém.
O objetivo é potencializar o que as mulheres já fazem cotidianamente, reforçando a segurança alimentar e ampliando as oportunidades de geração de renda a partir de produtos locais. Para preparar os grupos que estarão à frente dos empreendimentos, o IEB tem conduzido uma série de formações no território desde 2022.
A atividade mais recente ocorreu entre os dias 26 e 30 de março, quando cerca de 40 mulheres de Breves e Portel participaram da oficina “Modelo de Negócios para Cozinhas Coletivas Agroextrativistas”. Ministrada por Lucia Tereza, analista socioambiental do IEB, a formação abordou conceitos centrais sobre modelo de negócios, proposta de valor e exemplos práticos aplicáveis à realidade local. “De modo geral, o modelo de negócios ajuda a entender o empreendimento coletivo de forma panorâmica e sintetizada. Traz informações importantes como a proposta de valor, que diz respeito ao diferencial do que é comercializado”, explica Lucia.
Ela destaca ainda que, nas cozinhas sob gestão das mulheres, há valores implícitos que reforçam o impacto do projeto: alimentos oriundos da agricultura familiar e do extrativismo, produzidos de forma coletiva, que promovem segurança alimentar e nutricional, inovação nos sabores tradicionais, além de autonomia econômica e fortalecimento do território.
Representante da Cozinha Mani, na comunidade Menino Deus Lega, em Portel, Elizângela Machado vê nas capacitações um espaço de crescimento pessoal e coletivo. “Eu aprendi muito, principalmente sobre economia. Eu nunca tinha participado de um curso assim, foi muito proveitoso. A gente conhece pessoas novas, troca experiência. E o fortalecimento feminino é muito bom na nossa comunidade”, relata.
Da cozinha Flor Raíz, em Monte Hermon (Portel), Sônia Maria Rodrigues enfatiza a importância do conhecimento compartilhado. “A cozinha coletiva é muito importante para nós, que somos agricultoras, produtoras e agroextrativistas da floresta. Nós conseguimos aprender coisas que pensávamos ser tão difíceis, e tudo se tornou mais fácil. Já temos conhecimento e ainda estamos aprendendo muito mais”, destaca.
As cozinhas coletivas agroextrativistas também ampliam o acesso a mercados institucionais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), publicado em janeiro de 2025, mostrou que ser fornecedor do PAA pode aumentar a renda dos agricultores entre 19% e 39%, e que a venda para o PNAE tem um impacto ainda maior, entre 23% e 106% — especialmente entre os agricultores de menor renda, público prioritário dessas políticas.
Edna Araújo, integrante da cozinha Raízes Marajoaras, que está sendo instalada próxima à Cooperativa da Agricultura Familiar Agroextrativista Regional (Cafar), em Breves, vê na iniciativa uma oportunidade real de transformação. “Aqui em Breves, 17 mulheres integram essa cozinha que representa um sonho realizado. Vamos poder processar alimentos e participar das chamadas públicas para fornecer merenda escolar, para o PAA e também para outras entidades que procurarem nossos pratos típicos. Isso vai fazer com que as mulheres tenham uma renda maior no seu grupo familiar”, afirma.
Durante o encerramento de uma formação promovida em novembro de 2024, Edineide Barbosa, também da Cafar, destacou que cerca de 70 famílias da região já participam dos programas PAA e PNAE. Com a instalação das cozinhas, a expectativa é ampliar esse alcance, por meio das tecnologias sociais implementadas pelo projeto.
A previsão é que as cozinhas estejam finalizadas e em funcionamento ainda no primeiro semestre de 2025. O processo de construção e formação segue a lógica da construção coletiva, a partir das práticas e saberes das próprias mulheres que conduzem a transformação em seus territórios.
Economia
Vai de Retornável! Coca-Cola anuncia nova campanha no Brasil com as icônicas garrafas retornáveis

Junho de 2025 – Entra ano, sai ano, e a Garrafa Retornável da Coca-Cola continua sendo um ícone da marca. E, em 2025, essa tradição continua. A Coca-Cola acaba de anunciar a nova campanha ‘Vai de Retornável’ no Brasil. Tendo como estrelas as garrafas retornáveis, a campanha compreende ativações de marca em lojas de todo o país, uma nova promoção com prêmios incríveis e muita economia pro bolso do consumidor.
Preferir a garrafa retornável pode representar um benefício econômico enorme para o consumidor que após a primeira compra economiza em todas as próximas. Isso acontece porque, ao levar o vasilhame vazio ao ponto de venda para comprar outra garrafa, o consumidor paga somente pelo líquido. A Coca-Cola na garrafa retornável é a mesma Coca-Cola que o consumidor conhece e ama, o mesmo sabor delicioso e incomparável, mas o produto é mais acessível para deixar suas refeições em família ainda melhores.
“O pessoal mais jovem pode não conhecer a garrafa retornável, mas ela é parte do legado da Coca-Cola desde o princípio e faz parte da memória de muitos brasileiros”, declara Ted Ketterer, head de marketing da Coca-Cola Brasil. “Ir ao mercadinho da esquina com uma garrafa vazia para buscar a Coca-Cola do almoço de domingo era uma tradição há alguns anos. Nós preparamos esta campanha para mostrar aos nossos consumidores que a Coca-Cola deliciosa e refrescante que eles amam pode ser mais acessível e muito mais barata, encorajando-os a preferir a garrafa retornável. Afinal, se você quer economia e mais sabor para suas refeições, Vai de Retornável! ”, afirma.
Para deixar o uso das garrafas retornáveis ainda mais empolgante, a marca preparou a Promo Retornável. Para participar é simples: basta comprar garrafas retornáveis participantes, cadastrar-se e registrar o código via WhatsApp, que revelará milhões de prêmios instantâneos. Além disso, os participantes concorrem a três casas e a outros prêmios instantâneos toda hora, utilizando o mesmo código da compra e cadastrando-o no site. O sorteio final acontece em 28 de julho.
As garrafas retornáveis estão disponíveis por todo o Brasil. Para saber onde encontrar sua Coca-Cola retornável, visite o site Vai de Retornável, coloque o estado, a cidade e o bairro e comece a economizar agora mesmo.
Fanta também entra na onda retornável!
Além da Coca-Cola, Fanta, o refrigerante de laranja mais vendido no Brasil, também fará parte da campanha com suas próprias garrafas retornáveis. Além do sabor delicioso e irresistível de Fanta, quem cadastrar o produto na promoção tem o dobro de chances para concorrer à casa todos os meses da campanha.
E tem mais: Os consumidores podem trocar sua retornável vazia pelo refrigerante que preferir: Fanta por uma Coca-Cola ou uma Coca-Cola por uma Fanta, utilizando o mesmo vasilhame, nos pontos de venda selecionados.
Sobre a Coca-Cola BANDEIRANTES
A Coca-Cola BANDEIRANTES é uma empresa do segmento de bebidas do Grupo José Alves, atuando nos estados de Goiás e Tocantins há mais de 35 anos. Fundada em 1987, emprega mais de 3.000 colaboradores diretos e 5.000 indiretos.
Com um centro produtor em Trindade, Goiás, a empresa possui nove centros de distribuição em Palmas, Gurupi, Itumbiara, Uruaçu, Anápolis, Dianópolis, Rialma, Porangatu e Morrinhos, além de três unidades de crossdocking em São Luís de Montes Belos, Rio Verde e Aparecida de Goiânia. Atendemos diretamente 228 cidades e mais de 30 mil pontos de venda.
Produzimos, distribuímos e vendemos, de forma exclusiva em nossa área de atuação, os refrigerantes da Coca-Cola Brasil, além do suco Del Valle Frut e Chás Leão Ice Tea. Também distribuímos, as cervejas da Heineken Brasil, as cervejas do Grupo Cervejeiro Hijos de Rivera (marca Estrella Galícia), sucos, chás, energéticos, isotônicos, hidrotônicos e bebidas à base de soja (Ades) da Coca-Cola Brasil, e as águas minerais Crystal e Acqua Lia. Realizamos de forma exclusiva a distribuição das marcas da Monster Company, incluindo o energético Monster e a bebida de alta performance Reign.
Em 2023, iniciamos parcerias de distribuição com o Grupo Campari, que inclui aperitivos como Campari e Aperol, a cachaça Sagatiba, o conhaque Dreher, o whisky Old Eight e a vodka Skyy. Também firmamos parceria com a Perfetti Van Melle, líder mundial no segmento de balas e gomas de mascar, com as marcas Mentos e Fruit-tella e com a FINI COMPANY empresa líder em inovação do ramo de guloseimas gelatinosas, marshmallow e tubes.
A sustentabilidade é um compromisso central para nós. Investimos fortemente em projetos socioambientais, como o Projeto Coletivo Online, que capacita jovens das classes C, D e E para o mercado de trabalho, e o Programa Reciclar pelo Brasil/Logística Reversa, que apoia cooperativas de reciclagem e incentiva a reciclagem de embalagens PET.
Agronegócio
Green Latex apresenta modelo sustentável em workshop sobre restauração florestal

A Green Latex, localizada na Fazenda Anajá, em Marianópolis, será destaque no Workshop sobre Restauração Florestal com Finalidade Econômica e Ecológica, que ocorrerá na próxima segunda-feira, 09 de junho, a partir das 8h30, na sede da Embrapa Palmas. O Workshop sobre restauração com finalizade econômica e ecológica é promovido pelo Banco Mundial, Banco do Brasil e Serviço Florestal Brasileiro, em parceria com a Embrapa, SEMARH E SEAGRO, reunirá especialistas para discutir o futuro da restauração florestal no Tocantins.
O destaque da Green Latex será Igor Avelino, que representará o seringal no PAINEL (2) COM A MÃO NA MASSA. A empresa, com 180 mil seringueiras plantadas em 340 hectares, concilia a preservação ambiental, o ganho financeiro e a responsabilidade social, gerando emprego e renda para a comunidade local. A expectativa para a safra 2024/2025 é colher 300 toneladas de látex, refletindo o compromisso com um modelo sustentável que restaura o ambiente e contribui economicamente para a região.
Desde a sua criação, a Green Latex tem sido um exemplo de como práticas agropecuárias podem ser desenvolvidas de maneira sustentável. Com o plantio de seringueiras em uma área anteriormente afetada pela agricultura (soja e milho), a empresa já devolveu 180 mil mudas ao cerrado, recuperando o equilíbrio ecológico da propriedade.
Sobre a Green Latex:
A Green Latex é uma referência em sustentabilidade no cerrado, com um modelo que integra as dimensões social, ambiental e econômica. Além de reflorestar a área, a produção de látex tem contribuído diretamente para o desenvolvimento da região, gerando oportunidades de trabalho e prosperidade para a comunidade local.
Perfil Instagram: @green.latex
Fotos: AR Fotografia
Sebrae
Prêmio Sebrae de Jornalismo recebe inscrições até segunda-feira, 9

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