Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A armadilha da crítica construtiva que não edifica ninguém
Nem toda crítica “construtiva” constrói — muitas apenas ferem disfarçadas de boas intenções. Por Munyque Fernandes

Vivemos um momento interessante da comunicação em que tudo parece ter se tornado opinião e, mais ainda, opinião “construtiva”. A expressão já virou muleta para quem deseja emitir julgamentos duros, camuflados de boas intenções. Quantas vezes alguém diz: “É só uma crítica construtiva”, e o que vem em seguida é, na verdade, um comentário seco, impessoal, muitas vezes desmotivador?
É preciso dizer com clareza: nem toda crítica “construtiva” cumpre o papel de edificar. Isso acontece porque, na essência da comunicação transformadora, não basta ter razão, é preciso ter conexão. É necessário compreender o momento, o tom, o contexto e, principalmente, o impacto das palavras. Ah, as palavras! O quanto elas podem ferir, elevar ou ajudar!
Nas redes sociais é comum “chover” de críticas, enquanto há um deserto de elogios. Será que perdemos nossa capacidade de vibrar com a vitória do outro? De comemorar pequenos feitos? De celebrar as conquistas? Não quero acreditar que só temos motivos para detonar as pessoas.
Uma crítica que não considera quem está do outro lado, que ignora o esforço, a intenção e o tempo do outro, dificilmente será construtiva. Na prática, será apenas mais uma pedra jogada no caminho de quem já está tentando construir algo com muita dificuldade.
Comunicar-se de forma transformadora exige mais do que sinceridade: é preciso ter responsabilidade. É escolher as palavras como quem escolhe tijolos para edificar e não para demolir. Uma crítica que edifica é aquela que vem acompanhada de acolhimento, proposta de solução e reconhecimento pelo o que já foi feito.
Se a sua crítica não ajuda a levantar, talvez seja hora de repensar se ela precisa mesmo ser dita ou ao menos como deve ser dita. Porque transformar não é corrigir a qualquer custo, mas contribuir para o crescimento até mesmo quando optamos pela torcida silenciosa, aquela em que a plateia quer o bem de quem está no palco, quer que dê certo, que seja um grande espetáculo e não um fiasco.
Por Munyque Fernandes

Agosto chegou trazendo um lembrete: faltam apenas quatro meses para o ano acabar. Para alguns, isso gera frustração, para outros traz esperança. A verdade é que esse tempo pode ser exatamente o que precisamos para dar novos passos.
Em quatro meses ainda cabem muitos encontros, muitos planos, muitas conquistas. É tempo de colocar em prática aquela ideia que ficou para depois, de ajustar a rota, de celebrar pequenas vitórias e até de escrever novos começos. Ainda é possível conquistar o que se propôs no dia 31 de dezembro de 2024. Daquela lista de desejos, quais ficaram apenas no papel? Quantos já são motivos de agradecimento a Deus?
Não é porque o calendário está mais curto nesta reta final do ano, que os sonhos também precisam ser. Às vezes, grandes mudanças nascem de pequenas decisões diárias.
O ano ainda não terminou e você ainda tem 120 dias para fazer valer a pena. O tempo está correndo sem que as 24h sejam as mesmas para todos. E a boa notícia é exatamente esta: podemos aproveitar de forma diferente cada segundo de vida
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A vida não é um morango do amor, mas pode ser doce
Por Munyque Fernandes

A gente cresce acreditando em finais felizes. Nos filmes, nas novelas, onde tudo dá certo no fim e o amor sempre vence. Aí vem a vida real e em nada se parece com os contos de fadas.
Porque a verdade é essa: a vida não é um morango do amor. Não é perfeita ao ponto de viralizar e mobilizar um país inteiro atrás do seu sabor, que antes predominava com a “sem graça” maçã.
A vida também tem gosto cansaço, de boleto vencido, de saudade, de escolhas difíceis e mais um monte de coisa que a gente precisa dar conta. E mesmo assim ela pode ser doce.
Pode ser doce num café coado com calma. Num abraço que chega antes das palavras. Na gelatina prontinha na geladeira. No cachorro que faz festa quando você volta. No cheiro bom de amaciante nas roupas. No sorriso do filho. Pode ser doce quando alguém pergunta “tudo bem?” e realmente quer saber.
Pode ser doce quando a gente para de esperar por grandes milagres e começa a valorizar os pequenos. Porque o que adoça a vida nem sempre vem do jeito que a gente imagina. Às vezes é meio azedo, amargo e até indigesto, mas ainda assim faz parte da “boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Você sabe a cor predileta de quem você ama?
Por Munyque Fernandes

Pode parecer uma pergunta simples, até ingênua. Mas ela carrega uma profundidade que muitas vezes passa despercebida na correria: você sabe a cor preferida de quem você ama? Da sua mãe, do seu filho, do seu marido, da sua esposa, do seu melhor amigo?
Saber a cor favorita de alguém é mais do que conhecer um detalhe aleatório. É um sinal de atenção, de escuta, de presença. Em tempos em que a comunicação se resume a mensagens, áudios acelerados, emojis e memes, conhecer aquilo que alegra o coração do outro é um ato de cuidado e de intimidade.
Quantas vezes nos declaramos com palavras, mas deixamos de praticar a escuta amorosa? Quantas vezes dizemos “eu te amo”, mas não sabemos que aquela pessoa adora o azul, porque lembra o céu ou o amarelo, porque traz alegria e vitalidade?
A comunicação transformadora começa exatamente aí: na disposição de olhar de verdade. Amar é prestar atenção. É perceber os silêncios, os gestos e os gostos. É lembrar da cor preferida quando for escolher uma flor, uma blusa ou um cartão. É demonstrar que, mesmo com o mundo nos puxando para o urgente, você ainda escolhe preservar o essencial.
Talvez hoje seja um bom dia para fazer essa pergunta para quem está ao seu lado. E mais do que isso: guardar a resposta com carinho. A vida não mora só em obras grandiosas, ela se manifesta nos detalhes, porque não há nada mais corajoso que viver de verdade.
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