Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Menos rótulos, mais respeito e acolhimento para as mães

Em datas comemorativas como o Dia das Mães é comum ver homenagens que nos chamam de “heroínas” ou “guerreiras”. São palavras carregadas de admiração, mas que também revelam uma expectativa silenciosa: a de que sejamos incansáveis, indestrutíveis, disponíveis o tempo todo. Mas a verdade é que, mais do que esses rótulos (que só servem para shampoos), as mães querem e precisam ser vistas como humanas. Queremos ser amadas, respeitadas e cuidadas, assim como cuidamos desde o princípio da vida.
A ideia da “mãe heroína” cria uma armadilha emocional. Uma heroína não cansa, não chora, não falha. Uma guerreira não pode dizer “quem precisar de mim que lute”. Quando nos colocam nesse pedestal, nos desumanizam. Cria-se a falsa expectativa de que abracemos tudo e a todos, que enfrentemos nossas dores físicas e emocionais em silêncio, que estejamos sempre a postos para a luta.
Queremos empatia, impor limites e valorização dentro e fora de casa. Queremos ser mãe sem que tenhamos que anular o nosso lado mulher. Não desejamos a perfeição, almejamos apoio nas milhares de tarefas que acumulamos, na criação dos filhos e na manutenção da nossa saúde mental.
Precisamos de liberdade, segurança e autonomia para oferecermos o amor sem limites, cheio de sacrifícios e julgamentos. Nos poupe das guerras, da falta de empatia, da violência, do machismo…Nos acolha sem preconceitos e nem rótulos, dê colo a quem foi o seu primeiro abrigo.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Generosidade: um gesto que transforma a vida
Por Munyque Fernandes

Ser generoso vai muito além de doar o que sobra. A verdadeira generosidade exige presença, escuta e empatia. É quando escolhemos olhar para o outro com interesse real, partilhar tempo, palavras e atitudes que confortam e edificam.
E não falo aqui apenas de ações grandiosas e, sim, nos detalhes: em oferecer um sorriso, em responder com paciência quando o mundo só grita, em se interessar sinceramente por uma dor que não é sua. É também ser generoso consigo mesmo, oferecendo-se pausas, perdão e coragem para recomeçar.
Costuma-se pensar que o generoso é quem perde, quem abre mão, quem se doa sem garantia de retorno. Mas a verdade é outra: quem é generoso experimenta a mais profunda das riquezas, aquela que o dinheiro não compra e a vaidade não sustenta. A riqueza de ser canal de mudança, de cura e acolhimento.
Num mundo em que tanto se fala sobre produtividade, performance e poder, ser generoso é quase um ato de resistência. É escolher o caminho da compaixão e da partilha em meio a um sistema que nos empurra para o egoísmo.
Um exemplo é a minha amiga, responsável por este portal, a jornalista Jaciara Barros, que traz na sua identidade a mais pura forma de generosidade. Caladinha, no privado, ela dispende do seu valioso tempo para compreender o outro. E este é o verdadeiro impacto de um coração generoso, que não precisa de holofotes. Ele reverbera no silêncio das vidas que foram tocadas e nunca mais serão as mesmas.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Saudade não se traduz para o inglês
Por Munyque Fernandes

Durante 16 anos da minha vida, dividi meu quarto com a minha irmã. A gente cresceu juntas até que eu sai de casa para estudar fora. Primeiro tivemos beliche, depois duas camas com colchas rosas, que nossa mãe encomendou.
Muito tempo se passou, construímos nossas famílias e há 8 anos finalmente conseguimos voltar a morar na mesma cidade: Palmas. E ao me mudar para o mesmo condomínio dela, veio o anúncio de que ela iria se mudar para os Estados Unidos. E mais uma vez a distância virou rotina, as conversas passaram a ter fuso horário e os abraços viraram emojis. Ela, o marido e os dois filhos, Pedro e Antonella, estão escrevendo uma nova história do outro lado do oceano. E eu, mesmo longe, continuei torcendo, amando e lembrando do tempo em que bastava abrir a porta do quarto para vê-la.
Agora, ela está de volta ao Brasil, nas primeiras férias escolares do meu sobrinho e minha afilhadinha. Juntas novamente é como se o tempo tivesse me devolvido um pedaço bom da infância de uma relação de amor e cumplicidade nascida no mesmo ventre.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A comunicação que convence e vende
Por Munyque Fernandes

No mundo dinâmico das vendas, onde o mercado muda constantemente e os consumidores estão cada vez mais informados e exigentes, a atualização profissional deixou de ser uma opção e passou a ser uma necessidade. Para os representantes comerciais, isso significa muito mais do que conhecer produtos ou bater metas: é preciso desenvolver habilidades que gerem conexão, confiança e resultados. E entre essas aptidões a comunicação eficaz é prioritária.
Esta noite, a convite do Core-TO, Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Tocantins, irei palestrar sobre a “comunicação que convence e vende”. Além de técnicas de oratória, serão compartilhados ensinamentos para a vida pessoal e profissional baseados na escuta ativa, na clareza de mensagem, na empatia e na inteligência emocional. Um representante comercial que se comunica bem é aquele que entende o cliente antes de tentar ser entendido, que traduz as características do produto em benefícios reais e que transmite segurança em cada palavra e gesto.
Parabenizo o Core-TO pela iniciativa de promover esta troca de experiências essencial para quem deseja ter sucesso, já que a comunicação não é dom, mas uma competência que pode e deve ser aprimorada. E mais: ela não serve apenas para vender produtos, mas também para vender ideias, construir relacionamentos, autoridade e abrir portas.
Com tantas mudanças no mercado de trabalho, inteligência artificial e concorrência acirrada, o diferencial do representante comercial está não no que ele vende, mas em como ele se comunica. Afinal, nós só compramos de quem confiamos, e a confiança nasce de uma comunicação genuína, estratégica e humana.
Aprender a se comunicar melhor é um dos investimentos mais assertivos que qualquer profissional pode fazer. O retorno é garantido tanto para a carreira, quanto para uma convivência saudável em sociedade.
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