Economia
A passarela das bonecas

Quem disse que a moda é só para quem tem vida? Um mercado que tem transformado o estilo de fazer a moda crescer é o de colecionadores de bonecas. São aquelas pessoas que desfilam em casa e na rua suas antigas e novas dolls. Maqueiam, pintam, cuidam e investem muito para ter uma estante recheada de Barbies, Integrity Toys, Disney e coleções diversificadas. Pensando nesse perfil, a Doll Collector impulsionou o sonho de quem gosta de colecionar bonecas e quer aumentar mais as estantes de casa ao longo da última década.
Os colecionadores de bonecas desfilam o orgulho de ter prateleiras lotadas de histórias de compras, de ganharem como presentes e de ter bonecas consideradas raridades. Assim, a empresa agrega um público que quer trazer lembranças quando crianças, ter um hobbie, gerar renda, além de poder expor e organizar uma estante com as bonecas favoritas. Esses são alguns dos motivos que atraem cada vez mais adultos colecionadores de bonecas.
A empresa Doll Collector impulsionou esse mercado, na última década, tendo mais de 500% de crescimento durante esse período e se tornando referência no Brasil e no mundo. Se tornou especializada no ramo ao trazer facilidade e entender como funciona o comportamento de quem quer colecionar.
O idealizador de coleções
A Doll Collector surgiu de um sonho. Luiz Henrique Schmit, CEO da empresa, costumava presentear a sua irmã mais nova com bonecas Barbie. Ao descobrir que existiam muitos outros modelos e opções colecionáveis no exterior, pensou em como poderia viabilizá-las para tantas outras pessoas amantes das dolls como a sua irmã.
A partir de então começou a ganhar destaque no ramo e experiência para esse público saudosista e que investe pesado para ter bonecas raras e exclusivas. A empresa se tornou pioneira na implementação e solidificação do mercado para colecionadores de bonecas no Brasil e na América Latina.
‘’Desde o começo da empresa, a gente trabalhava com itens antigos, usados, recondicionados, itens de colecionador, normalmente, não perdem valor (até pode ser que sim, mas por manter boa parte do valor a gente sempre trabalhou com isso. Hoje é muito forte na economia. Essa economia de objetos usados é mais recente no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, sempre teve essa cultura. O que não serve para mim, pode servir para outra, isso alimenta a economia’, destaca.
Histórias de colecionadores
Entre as clientes fiéis da empresa, existem aquelas que compraram um apartamento para guardar a coleção, aqueles que viajam e voltam com malas lotadas de novas bonecas e pessoas que viram na coleção uma maneira de voltar à infância novamente. Há quem não tenha ideia de quantas bonecas possui. Meninas que ainda querem ser crianças e meninos que sofriam preconceito por brincar com as bonecas e hoje lotam o quarto com diferentes dolls.
São colecionadores e colecionadoras que pesquisam e se atualizam para ter, por exemplo, bonecas raras no mundo, como algumas Barbies que existem apenas 700 em todo o mundo. São pessoas que tiram fotos das bonecas e criam perfis em redes sociais para divulgar, enquanto isso, outros preferem manter o anonimato da coleção.
O empreendimento comercializa produtos de confecção à moda e alta costura, como a Barbie, Fashion Royalty, Poppy Parker, Nu.Face e Disney Limited, possibilitando assim, uma loja de brinquedos para colecionadores adultos.
Há uma década, a equipe atuava dentro de um quarto de apartamento como escritório, que hoje possui 300 m2 e conta com uma equipe diversificada para atender todas as necessidades da loja virtual e do mercado. Atualmente, atende desde os colecionadores iniciantes a especialistas, disponibilizando um acervo diversificado.
Sobre a Doll Collector
A Doll Collector nasceu, em 2012, para trazer a paixão da empresa para perto e mostrar que colecionar é para todos! É com esse objetivo que a Doll Collector combina a diversidade de produtos com a qualidade de marcas como a Barbie, Integrity Toys, Disney, Lovetones, Mizi Dolls, Blythe, e tantas outras, e aproxima o cliente da doll dos seus sonhos! A empresa disponibiliza um catálogo para que a coleção tenha o estilo próprio. Continuar contribuindo com o mercado brasileiro, trazendo inovações, serviços exclusivos, com empenho e confiança, é o objetivo da Doll Collector. A satisfação de seus clientes é o que norteia todas as suas ações.
Sebrae
Turismo religioso avança em Porto Nacional com apoio do Sebrae Tocantins
Iniciativas da instituição resultam em novo roteiro turístico, surgimento de empreendimentos e consolidação de eventos na cidade

Faet e Senar
Eleição FAET 2026 terá chapa única liderada por Paulo Carneiro
Eleição FAET 2026 terá chapa única “Aliança pelo Agro”, liderada por Paulo Carneiro. Diretoria será responsável pelo mandato de 2026 a 2029.

A eleição FAET 2026 já tem sua configuração definida: uma única chapa foi registrada para concorrer à diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), com votação marcada para o dia 3 de outubro. A “Aliança pelo Agro”, encabeçada pelo atual presidente da entidade, Paulo Carneiro, foi oficialmente registrada nesta segunda-feira, 14 de julho, na sede da FAET, em Palmas.
Segundo o presidente, a composição da chapa única reforça o alinhamento e o compromisso com o fortalecimento do setor agropecuário no Tocantins. “Essa composição representa a confirmação da unidade deste grupo em benefício do produtor rural tocantinense e também a certeza de que estamos no caminho certo para fortalecer cada vez mais a entidade, que é a representação maior do agro do nosso estado”, afirmou Carneiro.
Registro da chapa na eleição FAET 2026
Durante o ato de registro da chapa “Aliança pelo Agro”, foram entregues à Comissão Eleitoral a ficha de qualificação e todos os documentos exigidos dos membros da nova diretoria e do Conselho Fiscal. A documentação foi protocolada de forma presencial e cumpre todos os requisitos estatutários.
A diretoria eleita será responsável pela gestão da FAET entre os anos de 2026 a 2029, conduzindo ações voltadas ao fortalecimento do setor agropecuário, qualificação de produtores e defesa institucional.
Composição da chapa única na eleição FAET 2026
Diretoria – Titulares
- Presidente: Paulo Carneiro
- 1º Vice-presidente: Frederico Sodré dos Santos
- 2º Vice-presidente: José Eduardo Guimarães Mota
- 1º Secretário: Vanderlei Silva
- 2º Secretário: Francisco Carlos Assi Tozzatti
- 1º Tesoureiro: Eurípedes Martins Costa
- 2º Tesoureiro: Darcy Dário Drews
Diretoria – Suplentes
- Simone da Silva Sandri Rocha
- Paulo Vieira Labre
- Jhonatha Araújo Silva
- Fabrício Henrique Ribeiro Cândido
- Flávia Caroline Germendorff
Conselho Fiscal – Titulares
- Jackson Souza Lima
- Valdemar Batista Nepomuceno
- Ozenira Caldeira Marques
- Cleiton Marinho de Brito
- Marcos Antônio Feitoza da Costa
Conselho Fiscal – Suplentes
- Raimundo Nonato Pessoa da Silva
- Mércio Viana de Oliveira
- Edilson Gabino de Sousa
- Saulo Soares
- Gilvânia Barros Camarço
Continuidade da liderança na eleição FAET 2026
Paulo Carneiro já lidera a FAET e segue como o principal nome do setor no estado. Sua recondução à presidência demonstra apoio maciço dos sindicatos rurais, cooperativas e produtores, refletindo uma gestão marcada por estabilidade, investimento em capacitação e representatividade nacional junto à CNA.
Além disso, a permanência de Carneiro fortalece o diálogo com instituições federais, estaduais e o sistema S, como o SENAR, parceiro direto nas ações educativas voltadas ao produtor rural.
Impacto da eleição FAET 2026 no agro tocantinense
A FAET é um dos pilares do agronegócio tocantinense. Sua diretoria atua diretamente na formulação de políticas públicas, defesa de pautas como crédito rural, infraestrutura, regularização fundiária e inovação tecnológica no campo.
A eleição FAET 2026, mesmo com chapa única, é decisiva para o futuro da federação e representa um novo ciclo de trabalho.
Saiba mais
Economia
Tarifa de 50% dos EUA ameaça agro e exportações do Brasil
Tarifa de 50% dos EUA pode afetar agronegócio, indústria e exportações brasileiras. Tocantins também sente os reflexos indiretos da medida.

Medida proposta por Donald Trump acende alerta em estados exportadores e pode afetar o Tocantins indiretamente
Brasil exportou US$ 35 bilhões aos EUA em 2024
Com os Estados Unidos figurando como o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o volume exportado em 2024 ultrapassou US$ 35 bilhões. Os principais estados exportadores para o país norte-americano são:
- São Paulo – Aviões, peças industriais, automóveis e suco de laranja
- Minas Gerais – Café, minério de ferro, pedras preciosas
- Paraná – Açúcar, etanol, carnes e maquinário
- Rio Grande do Sul – Fumo, calçados e grãos
- Santa Catarina – Carnes processadas, móveis e tecidos
Produtos brasileiros na mira da tarifa de 50% dos EUA
A medida atinge diretamente produtos que compõem a base da pauta exportadora brasileira, como:
- Carne bovina
- Suco de laranja
- Café
- Aviões regionais da Embraer
- Cobre, aço e alumínio
O aumento da tarifa pode elevar os preços nos Estados Unidos, mas, sobretudo, prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros, levando à perda de espaço em mercados internacionais.
Impactos no Tocantins: efeito indireto, mas preocupante
Embora o Tocantins não esteja entre os maiores exportadores para os EUA, a tarifa de 50% dos EUA pode provocar reflexos indiretos significativos. A economia do estado depende fortemente do agronegócio, com destaque para:
- Soja – Cerca de 89% da pauta de exportação
- Carne bovina – Aproximadamente 10%
- Milho e arroz – Volumes menores, porém estratégicos
Além disso, insumos agrícolas, peças industriais e fertilizantes — parte deles originários dos EUA ou impactados por tarifas em cadeias integradas — podem se tornar mais caros para o produtor tocantinense.
Entre as possíveis consequências estão:
- Redução da demanda internacional por carne bovina
- Pressão sobre os preços pagos aos produtores locais
- Aumento no custo de produção agrícola
- Dificuldade de acesso a novos mercados no curto e médio prazo
Importações brasileiras dos EUA somaram US$ 40 bilhões em 2024
Do outro lado da balança, o Brasil importou cerca de US$ 40 bilhões dos Estados Unidos. Os principais estados importadores foram:
- São Paulo – 17,4% do total, com destaque para combustíveis, fármacos e tecnologia
- Rio de Janeiro – Petróleo refinado e produtos químicos
- Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – Insumos industriais, gás natural e fertilizantes
O aumento dos custos desses produtos pode impactar negativamente setores industriais e agrícolas, com repercussões em cadeia para estados como o Tocantins.
Governo brasileiro reage à proposta de Trump
O governo Lula já manifestou repúdio à proposta e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Retaliações comerciais também estão sendo analisadas, embora não esteja claro se produtos com presença no Tocantins serão incluídos.
Mesmo sendo, por enquanto, apenas uma promessa de campanha, a tarifa de 50% dos EUA já gera incertezas e movimenta os bastidores do comércio exterior brasileiro. A orientação de especialistas é que estados e produtores se preparem, buscando diversificar mercados e fortalecer cadeias produtivas regionais.
Cautela e planejamento são essenciais
A medida proposta por Trump acende um sinal de alerta. Enquanto os grandes polos exportadores enfrentam perdas diretas, estados como o Tocantins precisam se preparar para os efeitos indiretos. A diversificação de mercados, o estímulo à produção local e o fortalecimento da indústria regional serão fundamentais para minimizar os impactos da tarifa de 50% dos EUA.
Por Jaciara Barros
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