Economia
Acordo entre Banco da Amazônia e AFD foca em investimentos sustentáveis na Amazônia Legal

Nesta terça-feira, 24, em Brasília, o Banco da Amazônia oficializou a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) em parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O acordo marca o compromisso de ambas as instituições em unir esforços para impulsionar investimentos sustentáveis na região da Amazônia, preparando-se para a próxima Conferência das Partes (COP 30).
O MoU firmado entre o Banco da Amazônia e a Agência Francesa de Desenvolvimento representa a etapa subsequente a uma missão institucional realizada no mês de setembro. Durante dois dias, a AFD conduziu essa missão na sede do Banco da Amazônia, situada em Belém, com o objetivo de viabilizar recursos para investimentos em negócios sustentáveis na Amazônia. Essa visita também faz parte das atividades de cooperação técnica conforme estabelecidas no plano de ação para a aplicação da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do Banco da Amazônia.
Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia, ressaltou a importância da parceria, destacando que a cooperação visa atuar nos setores fundamentais da economia sustentável. “Vamos unir esforços para desenvolver a região amazônica, mas ao mesmo tempo, mantendo a floresta em pé, e gerando condições para as pessoas que habitam na Amazônia vivam com qualidade de vida”, afirmou.
A formalização desse Memorando ocorreu durante a visita oficial do Diretor Executivo da AFD, Philippe Orliange, ao Brasil, fortalecendo o compromisso mútuo das instituições em fortalecer laços e fornecer recursos de longo prazo para projetos e construir um programa de assistência técnica para apoiar o Banco no financiamento de investimentos sustentáveis na Amazônia Legal. O evento de assinatura contou com a presença do Presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, do Diretor de Crédito da instituição, Roberto Schwartz, do Diretor regional no Brasil e para o Cone Sul da AFD, Dominique Hautbergue, e do Embaixador da França, Emmanuel Lenain.
Philippe Orliange, Diretor Executivo da AFD, ressaltou que esta parceria é estratégica, destacando que após duas primeiras operações firmadas no Nordeste em 2023, a Amazônia pode se posicionar como uma nova fronteira para a AFD. “Vamos participar do desenvolvimento justo e integrado do território amazônico, criando oportunidades de qualidade para a população amazônica, ao mesmo tempo que permitiremos a proteção da floresta, da biodiversidade e a restauração de áreas degradadas” indicou.
A Agência Francesa de Desenvolvimento é amplamente reconhecida como uma das principais agências de desenvolvimento do mundo, com mais de oito décadas de história desde a sua criação em 1941. Sendo uma instituição financeira pública internacional com sede em Paris, a AFD desempenha um papel crucial na promoção de iniciativas de desenvolvimento sustentável em todo o mundo. Para saber mais sobre : www.afd.fr/pt/page-region-pays/brasil
Esta parceria permitirá que o Banco da Amazônia se posicione como um ator ambicioso na luta contra as mudanças climáticas na sua área de atuação, em particular na perspectiva da COP 30 da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNCCC) em 2025 que acontecerá em Belém-PA.
Sobre o Banco da Amazônia: Instituição financeira federal que atua na região amazônica há 81 anos com a missão de promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia. O Banco possui dezenas de linhas de crédito, dentre elas o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), para promover a redução das desigualdades inter e intra regional e levar inclusão bancária a comunidades moradoras de municípios de baixa e média renda. O Banco é um dos principais executores das políticas públicas na Amazônia, atuando com relevância social, ambiental e governança. Para saber mais sobre o Banco: www.bancoamazonia.com.br
Economia
Tarifa de 50% dos EUA ameaça agro e exportações do Brasil
Tarifa de 50% dos EUA pode afetar agronegócio, indústria e exportações brasileiras. Tocantins também sente os reflexos indiretos da medida.

Medida proposta por Donald Trump acende alerta em estados exportadores e pode afetar o Tocantins indiretamente
Brasil exportou US$ 35 bilhões aos EUA em 2024
Com os Estados Unidos figurando como o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o volume exportado em 2024 ultrapassou US$ 35 bilhões. Os principais estados exportadores para o país norte-americano são:
- São Paulo – Aviões, peças industriais, automóveis e suco de laranja
- Minas Gerais – Café, minério de ferro, pedras preciosas
- Paraná – Açúcar, etanol, carnes e maquinário
- Rio Grande do Sul – Fumo, calçados e grãos
- Santa Catarina – Carnes processadas, móveis e tecidos
Produtos brasileiros na mira da tarifa de 50% dos EUA
A medida atinge diretamente produtos que compõem a base da pauta exportadora brasileira, como:
- Carne bovina
- Suco de laranja
- Café
- Aviões regionais da Embraer
- Cobre, aço e alumínio
O aumento da tarifa pode elevar os preços nos Estados Unidos, mas, sobretudo, prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros, levando à perda de espaço em mercados internacionais.
Impactos no Tocantins: efeito indireto, mas preocupante
Embora o Tocantins não esteja entre os maiores exportadores para os EUA, a tarifa de 50% dos EUA pode provocar reflexos indiretos significativos. A economia do estado depende fortemente do agronegócio, com destaque para:
- Soja – Cerca de 89% da pauta de exportação
- Carne bovina – Aproximadamente 10%
- Milho e arroz – Volumes menores, porém estratégicos
Além disso, insumos agrícolas, peças industriais e fertilizantes — parte deles originários dos EUA ou impactados por tarifas em cadeias integradas — podem se tornar mais caros para o produtor tocantinense.
Entre as possíveis consequências estão:
- Redução da demanda internacional por carne bovina
- Pressão sobre os preços pagos aos produtores locais
- Aumento no custo de produção agrícola
- Dificuldade de acesso a novos mercados no curto e médio prazo
Importações brasileiras dos EUA somaram US$ 40 bilhões em 2024
Do outro lado da balança, o Brasil importou cerca de US$ 40 bilhões dos Estados Unidos. Os principais estados importadores foram:
- São Paulo – 17,4% do total, com destaque para combustíveis, fármacos e tecnologia
- Rio de Janeiro – Petróleo refinado e produtos químicos
- Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – Insumos industriais, gás natural e fertilizantes
O aumento dos custos desses produtos pode impactar negativamente setores industriais e agrícolas, com repercussões em cadeia para estados como o Tocantins.
Governo brasileiro reage à proposta de Trump
O governo Lula já manifestou repúdio à proposta e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Retaliações comerciais também estão sendo analisadas, embora não esteja claro se produtos com presença no Tocantins serão incluídos.
Mesmo sendo, por enquanto, apenas uma promessa de campanha, a tarifa de 50% dos EUA já gera incertezas e movimenta os bastidores do comércio exterior brasileiro. A orientação de especialistas é que estados e produtores se preparem, buscando diversificar mercados e fortalecer cadeias produtivas regionais.
Cautela e planejamento são essenciais
A medida proposta por Trump acende um sinal de alerta. Enquanto os grandes polos exportadores enfrentam perdas diretas, estados como o Tocantins precisam se preparar para os efeitos indiretos. A diversificação de mercados, o estímulo à produção local e o fortalecimento da indústria regional serão fundamentais para minimizar os impactos da tarifa de 50% dos EUA.
Por Jaciara Barros
Portal Jaciara Barros – Jornalismo com olhar local e impacto global
Economia
Mais perto do público: concessionárias se reinventam para crescer em meio à competitividade do setor automotivo
Experiência de compra mais próxima e acessível ao consumidor é a mais nova tendência

O setor automotivo brasileiro vive uma fase de retomada e expansão. Em 2024, as vendas de veículos leves cresceram 14%, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que projeta nova alta de 5% em 2025. Esse crescimento vem acompanhado da reestruturação da rede de concessionárias, que ultrapassou 8 mil pontos de venda, o maior número em mais de uma década.
Ainda segundo a Fenabrave, somente em 2024, foram abertas mais de 530 novas lojas do segmento, um indicativo da confiança do setor no crescimento contínuo do mercado automotivo brasileiro. Apesar de aquecido, o setor é cada vez mais competitivo, reunindo mais de 40 marcas e cerca de 3,5 mil modelos. Essa movimentação também se reflete no Tocantins. A partir de 14 de julho, a capital Palmas passa a contar com uma nova concessionária, com conceito totalmente inovador.
A nova loja da Autovia Fiat será inaugurada no Capim Dourado Shopping e integra um modelo de atendimento que vem ganhando força no país: concessionárias instaladas em locais de grande circulação, com foco na conveniência e no relacionamento direto com o público. A estratégia acompanha as transformações do varejo automotivo, cada vez mais voltado à experiência de compra em ambientes acessíveis e integrados à rotina dos consumidores.
Com estrutura pensada para oferecer conforto, praticidade e interação com os produtos, o espaço reúne veículos novos, seminovos e acessórios. Durante a inauguração, o público poderá conhecer de perto a nova Fiat Titano 2026, que chega ao mercado com motor Multijet 2.2 de 200 cavalos, câmbio automático de oito marchas, tração integral, direção elétrica, freios a disco nas quatro rodas e pacote de segurança com sistema ADAS. O modelo, que já está em pré-venda, será um dos destaques do evento.
Para a gerente da Autovia Fiat, Maria Tereza Corrêa, a unidade é mais um passo para aproximar a marca do público tocantinense. “Nossa proposta é oferecer um atendimento personalizado em um ambiente moderno e multifuncional, que também será palco de eventos, lançamentos e ações promocionais, proporcionando uma experiência que vai além da compra. Queremos estar perto do cliente, nos antecipando às necessidades dele”, afirmou.
Para o Capim Dourado Shopping, a chegada da Fiat reforça o movimento de diversificação de serviços e ampliação da experiência dos frequentadores, é o que explica o superintendente Diego Góes. “A presença de uma das maiores marcas de veículos do país reforça o nosso compromisso em oferecer praticidade e variedade aos nossos clientes. Essa parceria agrega valor ao nosso mix e fortalece o shopping como um ponto de encontro entre grandes marcas e o público da capital”, destacou. Líder absoluta em vendas no Brasil em 2025, a Fiat agora estará ainda mais perto dos clientes.
Energisa
Em seis meses, Tocantins registra 150 colisões com postes
Cenário alarmante para julho. No primeiro fim de semana desse mês, três acidentes com postes já foram registrados no Tocantins

-
Turismo3 dias atrás
Som das Águas movimenta finais de tarde no Lago de Palmas
-
Internacional5 dias atrás
EUA oficializam tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto; carta de Trump a Lula provoca crise diplomática
-
Turismo3 dias atrás
Descobertas ao redor: o valor de viver o que está ao alcance dos olhos
-
Palmas4 dias atrás
Nova diretoria do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Palmas é empossada
-
Moda e Estilo4 dias atrás
O Boticário lança ativações com a temática do Verão em 5 estados do Norte