Agronegócio
Prestigiada, Agro 360 Tocantins é aberta oficialmente e segue com programação de palestras, leilão e negócios
É a maior feira do sul do Estado. São mais de 100 expositores. Cerca de 16 mil pessoas devem visitar o local até sábado, dia 26. Em 2024 a movimentação financeira atingiu R$ 480 milhões.
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Palestras, dinâmicas de máquinas e leilão virtual de gado com mais de 3 mil animais em oferta, em parceria com a Nova Era Leilões, marcam a programação desta sexta-feira, dia 25, da Agro 360 Tocantins. Maior do segmento do sul do Estado, a feira foi aberta oficialmente na manhã dessa quinta-feira, dia 24, na Fazenda Estrela do Norte, em Peixe (TO).
A cerimônia contou com a presença do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa. E foi prestigiada também por produtores rurais, empresários do setor, representantes de entidades, sindicatos e associações do campo, além de prefeitos da região, deputados, secretários municipais e de Estado. Entre eles, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) Brasil, Maurício Buffon; o presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres, o deputado federal Carlos Gaguim, e o deputado estadual Gutierrez Torquato, entre outros.
Durante a visita à feira, o chefe do Executivo destacou a importância do apoio a eventos do setor produtivo para o desenvolvimento do Tocantins. “Estamos apoiando e participando de feiras e eventos de todos os setores, porque enxergamos isso como um investimento estratégico para o desenvolvimento do nosso estado. Fico feliz em ver que o Tocantins está ampliando sua produção a cada ano, sempre de forma sustentável, produzindo e preservando ao mesmo tempo. Nosso compromisso é oferecer suporte aos produtores, para que possam expandir suas atividades com qualificação. Temos um enorme potencial produtivo, com muitas áreas que ainda podem ser qualificadas e desenvolvidas”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa.
Agro 360
Com mais de 100 expositores e estimativa de receber 16 mil visitantes, a feira movimentou em 2024 cerca de R$ 480 milhões. “Atualmente, somos a maior feira da região sul e a edição deste ano é a maior já promovida, fortalecendo a região com mais de 100 expositores. Nosso grande destaque é que é uma feira realizada de produtor para produtor, feita dentro de uma fazenda, o que agrega muito para os produtores”, disse o diretor da feira, Diego Mesquita. “São diversas oportunidades em maquinários agrícolas, tecnologia, leilão virtual de gado e dinâmica de máquinas. Para mim e para o meu irmão Douglas Mesquita, que trabalha na direção do evento comigo, este momento representa o fortalecimento e a coragem do produtor rural”, complementou.
Fundada na Fazenda Estrela do Norte pela família Mesquita, a Agro 360 visa promover o desenvolvimento do setor produtivo e se consolidou, em 2022, como a maior feira de agronegócio da região sul do Tocantins. Em 2024, a movimentação financeira foi de aproximadamente R$ 480 milhões. Nesta 4ª edição, a feira recebe o apoio da Exata Brasil – Análise e perfil de solo; Zoolluti- Nutrição Animal; Econex – Madeiras Plásticas; e Arbaza – Calcário. “Nosso compromisso é contribuir para o desenvolvimento do agro com reflexos positivos para a área urbana, como o turismo de negócios, por exemplo. Somos do agro e atuamos com orgulho e amor por este que é o setor que carrega esse país”, citou Douglas Mesquita.
Expectativa
Ronaldo Alves é representante comercial e um dos expositores que compõem a equipe da Semente Três Pinheiros, empresa produtora de grãos com sede em Brasília/DF que está com estande instalado na feira. “É o primeiro ano em que expomos a nossa semente de soja na Agro 360. Temos expectativa de fazer ótimos negócios, porque o Tocantins é o estado que abrange a maioria dos materiais com que trabalhamos, e esse é o momento em que o produtor está escolhendo a semente para a próxima safra. Então, pretendemos aproveitar essa oportunidade e conectar com o momento que o mercado está oferecendo”, salientou o representante comercial.
Lenços de Amor
Durante a cerimônia foi feita a apresentação do projeto “Lenços de Amor”, uma iniciativa do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura da ACIG (Associação Comercial e Industrial de Gurupi) em parceria com a Agro 360 e a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Gurupi.
O Projeto tem a missão de oferecer apoio, conforto e esperança às mulheres em tratamento contra o câncer, através da doação de lenços personalizados e adequados às suas necessidades, buscando não apenas proporcionar alívio durante o processo de quimioterapia, mas também fortalecer a autoestima e a coragem dessas mulheres incríveis. Representantes da iniciativa entregaram a parceiros do projeto certificados de agradecimento.
Painel institucional
Em meio aos mais de 100 expositores, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), instalou um painel institucional com órgãos estaduais para oferecer informações para produtores e visitantes. “O Governo do Tocantins, além dos investimentos, está presente na feira com um pavilhão institucional liderado pela Sics e também com a participação da Seagro [Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária], da Adapec [Agência de Defesa Agropecuária], do Itertins [Instituto de Terras do Tocantins] e de outros órgãos que se uniram para fortalecer o agronegócio da região sul do estado. Precisamos estar sempre incentivando para continuar com essa expansão de produção que o Tocantins vive agora e criar condições para industrializar o que é produzido aqui dentro. Assim, agregamos valor, aumentamos a oferta de trabalho e geramos mais oportunidades de emprego e renda para a nossa população”, enfatizou o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima.
“Estamos aqui presentes na feira para valorizar a força do agronegócio na região sul do estado, que tem sido fundamental para o crescimento do Tocantins. Convido os produtores para que venham prestigiar e conferir de perto as inovações, os conhecimentos e as oportunidades trazidas”, pontuou o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Jaime Café.
Agronegócio
COP30: Carta-Manifesto dos Produtores de Soja é apresentada no Senado
Aprosoja lança Carta-Manifesto para a COP30 com propostas de métricas tropicais, fórum internacional e revisão das metas de emissões brasileiras.
Brasil protagonista na COP30
A Carta destaca que, apesar de o Brasil ser o único grande produtor de alimentos que alia alta produtividade, conservação ambiental e geração de energia renovável, o debate global ainda ignora o papel do país e de outras nações tropicais na solução dos problemas climáticos.
O documento, com 27 páginas, foi apresentado em evento conduzido pelo senador Jaime Bagatoli (RO) e contou com a presença de Maurício Buffon, presidente da Aprosoja Brasil, e Gilson Antunes de Melo, vice-presidente Oeste da Aprosoja MT.
Sistema Nacional de Métricas e Padrões Tropicais
Entre as propostas, o texto defende que o Brasil articule órgãos científicos como Embrapa e INPE para desenvolver metodologias compatíveis com os ciclos tropicais de carbono e os sistemas integrados de produção.
O autor do documento, o professor Daniel Vargas, doutor e mestre em Direito pela Universidade de Harvard e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destacou que o país precisa liderar o debate com base científica e tropical.
Propostas apresentadas para a COP30
A Carta-Manifesto propõe que a presidência da COP30 crie um Fórum Internacional de Agricultura e Clima Tropical com métricas e parâmetros comuns aos países tropicais.
Também defende submeter as metas de emissões brasileiras à análise do Congresso Nacional, garantindo soberania democrática e técnica nas decisões climáticas.
“O Brasil responde por apenas 2,47% das emissões globais, enquanto a China representa 28% e os EUA 15%. As metas precisam refletir essa proporção e se tornar política de Estado”, afirma o texto.
Contra o neocolonialismo ambiental
A Carta alerta que regulamentações internacionais unilaterais — como o EUDR (Regulamento Europeu de Produtos Livres de Desmatamento) e o CBAM (Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono) — impõem custos adicionais entre 15% e 20%, distorcem a concorrência e ameaçam a cooperação global.
Segundo o documento, “essas práticas criam um neocolonialismo ambiental que transfere o ônus da transição verde aos trópicos”.
Eixos temáticos da Carta para a COP30
A Carta-Manifesto apresenta três princípios centrais: Verde como Valor, Clima como Desenvolvimento e Soberania como Caminho.
• Verde como Valor: reconhecer as áreas preservadas nas propriedades rurais como ativos ambientais que prestam serviços de regulação hídrica, sequestro de carbono e estabilidade climática.
• Clima como Desenvolvimento: tratar o clima como vetor de investimento, inclusão e renda, considerando que o maior risco ambiental dos trópicos é a pobreza.
• Soberania como Caminho: fortalecer a legitimidade democrática e científica das políticas climáticas brasileiras, respeitando a Constituição e o Código Florestal.
Eixos estratégicos e oportunidades
A Carta também propõe quatro eixos estratégicos para orientar políticas públicas:
Segurança Alimentar — o Brasil poderá responder por até 40% do aumento global da produção de alimentos até 2050, segundo a FAO.
Segurança Energética — o agro já é responsável por 32% da matriz energética brasileira e 90% da eletricidade nacional é renovável.
Ciência Tropical e Governança — criação de um sistema de métricas tropicais e fórum internacional de agricultura.
Produtivismo Verde — substituição de certificações estrangeiras por padrões regionais, baseados em reconhecimento mútuo e rastreabilidade digital.
COP30 e o protagonismo brasileiro
“O Brasil, sede da COP30, tem a responsabilidade de liderar uma virada no debate global. É hora de mostrar ao mundo a contribuição do agro brasileiro”, destacou Daniel Vargas.
Ele será um dos participantes do Agrizone COP30 Grãos e Cereais, que acontece no dia 12 de novembro, em Belém, com presença de entidades como Abramilho, Abrapa, Aprofir BR, Aprosoja Brasil, Aprosoja MT e CNA.
Mais notícias
Agronegócio
Chuvas irregulares atrasam plantio da soja no Tocantins e acendem alerta para a safrinha de 2026
Vice-presidente da Aprosoja Tocantins alerta para impacto das chuvas irregulares e orienta produtores sobre mercado e safrinha de 2026
Segundo o vice-presidente da Aprosoja Tocantins, o engenheiro agrônomo Thiago Facco, a falta de umidade no solo tem impedido a continuidade do plantio. “Começamos o mês com algumas chuvas pontuais, o que permitiu o início do plantio em áreas isoladas. Mas logo depois o clima secou. As últimas precipitações significativas foram por volta do dia 14, e desde então as temperaturas estão muito elevadas. Hoje, praticamente todo o estado está parado”, explicou Facco em entrevista ao portal Notícias Agrícolas.
Ele destacou que há regiões onde o plantio ainda nem começou, enquanto outras deverão realizar o replantio das áreas semeadas no início de outubro. “Estamos apreensivos, porque as previsões indicam o retorno das chuvas apenas a partir do dia 1º de novembro. Isso representa atraso e pode comprometer a janela ideal para a safrinha de milho de 2026”, alertou.
Safrinha em risco
Com menos de 20% da área total semeada, o Tocantins registra um dos começos de safra mais lentos dos últimos anos. O atraso preocupa, já que reduz o período ideal para o plantio do milho safrinha — cultura que depende da colheita antecipada da soja.
“A melhor janela para a safrinha seria agora, em outubro. Como o plantio da soja não avançou, é provável que tenhamos redução de área e de produtividade na segunda safra”, avaliou o dirigente.
Atenção ao mercado
Mesmo diante das dificuldades climáticas, Facco recomenda que os produtores acompanhem as movimentações de mercado. “Nos últimos dias, o mercado internacional reagiu, especialmente com o avanço das negociações entre Estados Unidos e China. É um momento para avaliar custos e, quem puder, realizar algum travamento ou venda parcial”, orientou.
Para ele, é natural que o ânimo dos agricultores caia diante das adversidades, mas é preciso manter a atenção ao cenário de preços. “O produtor tocantinense é muito competente na lavoura, mas quando o clima não ajuda, o desânimo aparece. Ainda assim, é hora de olhar para Chicago, acompanhar o câmbio e buscar oportunidades. Mesmo com incertezas, este pode ser um bom momento para garantir parte da rentabilidade.”
Expectativa para novembro
Enquanto o clima não se regulariza, a expectativa do setor é de que as chuvas retornem no início de novembro, permitindo retomar o plantio e minimizar os prejuízos. “A gente segue com fé e esperança de que as condições melhorem. O produtor tocantinense é resiliente e vai seguir firme, como sempre fez”, concluiu Facco.
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→ Governo anuncia incentivos à agricultura familiar no Tocantins
Agronegócio
GIIR Agro lança livro que propõe um novo olhar sobre a falência
Durante o GIIR Agro em Palmas, juíza Clarissa Somesom Tauk lança o livro Fresh Start e propõe um olhar humanista sobre a falência e o recomeço empresarial.
Com uma abordagem humanista e contemporânea, Clarissa Tauk desafia o olhar tradicional de que a falência é sinônimo de fracasso. Inspirada no conceito norte-americano de Fresh Start, a magistrada defende que o recomeço empresarial deve ser tratado como um instrumento de justiça econômica e social.“Permitir o recomeço não é premiar o insucesso, e sim reconhecer o valor da honestidade e da transparência na atividade empresarial”, afirma a autora.
A proposta do livro é ampliar o debate sobre as leis de insolvência e recuperação judicial, aproximando o Direito das realidades humanas que permeiam o empreendedorismo. Clarissa argumenta que o empresário de boa-fé merece o direito de reconstruir sua vida profissional e contribuir novamente com a economia, em um sistema que valorize o esforço, a ética e a reintegração produtiva.
Evento reúne inovação, sustentabilidade e diálogo jurídico
O lançamento integra a programação do GIIR Agro, evento que se consolida como um dos principais fóruns de diálogo sobre inovação, gestão e sustentabilidade no agronegócio tocantinense. O encontro ocorre a partir das 17 horas, na Chácara Recantto do Petrel, reunindo produtores, empresários, investidores, magistrados e startups empenhados em fortalecer um campo mais tecnológico, sustentável e colaborativo.
Idealizado pela advogada e administradora judicial Jéssica Farias, o GIIR Agro nasceu da convicção de que o conhecimento e a conexão são pilares para o futuro do agronegócio.
“O GIIR Agro é uma oportunidade de unir o setor produtivo e o judiciário em torno de soluções inteligentes para os desafios do campo. Queremos fortalecer produtores, estimular a inovação e criar pontes entre a realidade rural e as exigências de um mercado cada vez mais competitivo e responsável”, ressalta Jéssica.
O evento reflete uma nova fase de integração entre o mundo jurídico e o setor produtivo, propondo um diálogo que ultrapassa fronteiras e incentiva o empreendedorismo responsável como caminho de prosperidade e renovação.
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