Agronegócio
Cooperados da Frísia no Tocantins iniciam plantio de soja para a safra 2023/3024
Publicadas
2 anos atrássobre
Por
Jaciara Barros- Share
- Tweet /home/storage/5/e0/5b/portaljaciarabar1/public_html/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 72
https://portaljaciarabarros.com.br/wp-content/uploads/2023/10/Por-Glayson-Oliveira-2-1000x600.jpeg&description=Cooperados da Frísia no Tocantins iniciam plantio de soja para a safra 2023/3024', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Fixar esta postagem">
A safra de soja de 2023/2024 já começou a ser plantada. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima-se que, nacionalmente, a produção deve chegar à casa das 162 milhões de toneladas. No Tocantins, os cooperados da Frísia Cooperativa Agroindustrial iniciaram o plantio do grão em 1º de outubro, tendo as atividades intensificadas a partir do dia 20 do mesmo mês. Nesta fase, a gestão, os métodos de cultivo e a nutrição, têm papel essencial no alcance de resultados positivos na colheita.
Marcelo Cavazotti, gerente executivo da Frísia no Tocantins, detalha que, de maneira geral, os produtores aguardam um acúmulo de chuvas em torno de 100mm para iniciar o plantio. No entanto, há casos em que iniciam na abertura do vazio sanitário, que na região é no dia 1º de outubro. Essa ação acontece em propriedades que estão visando o plantio de safrinha de milho após a safra de soja, já que pesquisas mostram que a cada dia de antecipação de plantio de milho, é possível conseguir duas sacas a mais por hectare de produtividade.
“Essa escolha varia de produtor para produtor devido a vários fatores, como a região que está, o apetite ao risco, as previsões climáticas daquele ano, maturidade das áreas de produção, entre outros. O início das chuvas é variável também, em alguns anos o período chuvoso inicia no final de setembro e em outros em meados de outubro. Mas uma coisa é fato, elas iniciam de forma irregular”, diz.
O Tocantins é reconhecido por sua terra fértil e clima favorável para o cultivo de soja, tornando-se um local estratégico para o crescimento da produção da oleaginosa. De acordo com o engenheiro agrônomo da Frísia no Tocantins, Glayson Oliveira, a cooperativa está trabalhando de forma sustentável junto aos seus cooperados, que devem ser responsáveis pelo cultivo de mais de 40 mil hectares do grão, com o uso da palhada de plantas que geram cobertura do solo, a fim de prepará-lo para o cultivo, como o caso das braquiárias (capim rasteiro) e o milheto. “Estamos buscando aumentar a parte de biológicos no manejo, trabalhando para construir uma microbiota mais eficiente do solo por meio da inserção destes produtos biológicos no sistema”, explica.
Mercado de grãos
Com a colheita de soja americana chegando próximo a 50%, entende-se que não terá mais alterações expressivas nas cotações de Chicago para esse mercado. Agora, o foco é no andamento do plantio na América do Sul, principalmente Brasil e Argentina. “Qualquer dificuldade ou atraso no plantio podemos ter movimentos pontuais de alta em Chicago, implicando em melhores cotações. Temos a expectativa de uma safra brasileira acima de 160 milhões de toneladas e se isso se consolidar, podemos ter preços abaixo dos praticados atualmente. Mantemos a estratégia para nossos cooperados de entrarmos na safra 2023/2024 com os custos travados, com a venda antecipada de soja a fim de garantir o pagamento dos insumos”, afirma Felype Braga, coordenador de comercialização de grãos da Frísia.
Frísia no Tocantins
No Estado desde 2016, a Frísia conta hoje com 167 cooperados e 70 colaboradores e oferece ao produtor rural inúmeras vantagens competitivas perante o mercado, além de permitir que ele tenha mais facilidade na administração dos seus negócios, aumentando as condições para o sucesso das atividades. A cooperativa atua também no Paraná, com mais de mil associados, sendo a cooperativa de produção mais antiga do estado.
Você pode gostar
Agronegócio
COP30: Carta-Manifesto dos Produtores de Soja é apresentada no Senado
Publicadas
23 horas atrássobre
07/11/2025Por
Jaciara BarrosAprosoja lança Carta-Manifesto para a COP30 com propostas de métricas tropicais, fórum internacional e revisão das metas de emissões brasileiras.
Brasil protagonista na COP30
A Carta destaca que, apesar de o Brasil ser o único grande produtor de alimentos que alia alta produtividade, conservação ambiental e geração de energia renovável, o debate global ainda ignora o papel do país e de outras nações tropicais na solução dos problemas climáticos.
O documento, com 27 páginas, foi apresentado em evento conduzido pelo senador Jaime Bagatoli (RO) e contou com a presença de Maurício Buffon, presidente da Aprosoja Brasil, e Gilson Antunes de Melo, vice-presidente Oeste da Aprosoja MT.
Sistema Nacional de Métricas e Padrões Tropicais
Entre as propostas, o texto defende que o Brasil articule órgãos científicos como Embrapa e INPE para desenvolver metodologias compatíveis com os ciclos tropicais de carbono e os sistemas integrados de produção.
O autor do documento, o professor Daniel Vargas, doutor e mestre em Direito pela Universidade de Harvard e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destacou que o país precisa liderar o debate com base científica e tropical.
Propostas apresentadas para a COP30
A Carta-Manifesto propõe que a presidência da COP30 crie um Fórum Internacional de Agricultura e Clima Tropical com métricas e parâmetros comuns aos países tropicais.
Também defende submeter as metas de emissões brasileiras à análise do Congresso Nacional, garantindo soberania democrática e técnica nas decisões climáticas.
“O Brasil responde por apenas 2,47% das emissões globais, enquanto a China representa 28% e os EUA 15%. As metas precisam refletir essa proporção e se tornar política de Estado”, afirma o texto.
Contra o neocolonialismo ambiental
A Carta alerta que regulamentações internacionais unilaterais — como o EUDR (Regulamento Europeu de Produtos Livres de Desmatamento) e o CBAM (Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono) — impõem custos adicionais entre 15% e 20%, distorcem a concorrência e ameaçam a cooperação global.
Segundo o documento, “essas práticas criam um neocolonialismo ambiental que transfere o ônus da transição verde aos trópicos”.
Eixos temáticos da Carta para a COP30
A Carta-Manifesto apresenta três princípios centrais: Verde como Valor, Clima como Desenvolvimento e Soberania como Caminho.
• Verde como Valor: reconhecer as áreas preservadas nas propriedades rurais como ativos ambientais que prestam serviços de regulação hídrica, sequestro de carbono e estabilidade climática.
• Clima como Desenvolvimento: tratar o clima como vetor de investimento, inclusão e renda, considerando que o maior risco ambiental dos trópicos é a pobreza.
• Soberania como Caminho: fortalecer a legitimidade democrática e científica das políticas climáticas brasileiras, respeitando a Constituição e o Código Florestal.
Eixos estratégicos e oportunidades
A Carta também propõe quatro eixos estratégicos para orientar políticas públicas:
Segurança Alimentar — o Brasil poderá responder por até 40% do aumento global da produção de alimentos até 2050, segundo a FAO.
Segurança Energética — o agro já é responsável por 32% da matriz energética brasileira e 90% da eletricidade nacional é renovável.
Ciência Tropical e Governança — criação de um sistema de métricas tropicais e fórum internacional de agricultura.
Produtivismo Verde — substituição de certificações estrangeiras por padrões regionais, baseados em reconhecimento mútuo e rastreabilidade digital.
COP30 e o protagonismo brasileiro
“O Brasil, sede da COP30, tem a responsabilidade de liderar uma virada no debate global. É hora de mostrar ao mundo a contribuição do agro brasileiro”, destacou Daniel Vargas.
Ele será um dos participantes do Agrizone COP30 Grãos e Cereais, que acontece no dia 12 de novembro, em Belém, com presença de entidades como Abramilho, Abrapa, Aprofir BR, Aprosoja Brasil, Aprosoja MT e CNA.
Mais notícias
Agronegócio
Chuvas irregulares atrasam plantio da soja no Tocantins e acendem alerta para a safrinha de 2026
Publicadas
1 semana atrássobre
31/10/2025Por
Jaciara BarrosVice-presidente da Aprosoja Tocantins alerta para impacto das chuvas irregulares e orienta produtores sobre mercado e safrinha de 2026
Segundo o vice-presidente da Aprosoja Tocantins, o engenheiro agrônomo Thiago Facco, a falta de umidade no solo tem impedido a continuidade do plantio. “Começamos o mês com algumas chuvas pontuais, o que permitiu o início do plantio em áreas isoladas. Mas logo depois o clima secou. As últimas precipitações significativas foram por volta do dia 14, e desde então as temperaturas estão muito elevadas. Hoje, praticamente todo o estado está parado”, explicou Facco em entrevista ao portal Notícias Agrícolas.
Ele destacou que há regiões onde o plantio ainda nem começou, enquanto outras deverão realizar o replantio das áreas semeadas no início de outubro. “Estamos apreensivos, porque as previsões indicam o retorno das chuvas apenas a partir do dia 1º de novembro. Isso representa atraso e pode comprometer a janela ideal para a safrinha de milho de 2026”, alertou.
Safrinha em risco
Com menos de 20% da área total semeada, o Tocantins registra um dos começos de safra mais lentos dos últimos anos. O atraso preocupa, já que reduz o período ideal para o plantio do milho safrinha — cultura que depende da colheita antecipada da soja.
“A melhor janela para a safrinha seria agora, em outubro. Como o plantio da soja não avançou, é provável que tenhamos redução de área e de produtividade na segunda safra”, avaliou o dirigente.
Atenção ao mercado
Mesmo diante das dificuldades climáticas, Facco recomenda que os produtores acompanhem as movimentações de mercado. “Nos últimos dias, o mercado internacional reagiu, especialmente com o avanço das negociações entre Estados Unidos e China. É um momento para avaliar custos e, quem puder, realizar algum travamento ou venda parcial”, orientou.
Para ele, é natural que o ânimo dos agricultores caia diante das adversidades, mas é preciso manter a atenção ao cenário de preços. “O produtor tocantinense é muito competente na lavoura, mas quando o clima não ajuda, o desânimo aparece. Ainda assim, é hora de olhar para Chicago, acompanhar o câmbio e buscar oportunidades. Mesmo com incertezas, este pode ser um bom momento para garantir parte da rentabilidade.”
Expectativa para novembro
Enquanto o clima não se regulariza, a expectativa do setor é de que as chuvas retornem no início de novembro, permitindo retomar o plantio e minimizar os prejuízos. “A gente segue com fé e esperança de que as condições melhorem. O produtor tocantinense é resiliente e vai seguir firme, como sempre fez”, concluiu Facco.
Mais notícias
→ Agricultura tocantinense mantém resiliência diante do clima
→ Produtores discutem estratégias sustentáveis para a próxima safra
→ Aprosoja lança novo programa de capacitação rural
→ Governo anuncia incentivos à agricultura familiar no Tocantins
Agronegócio
GIIR Agro lança livro que propõe um novo olhar sobre a falência
Publicadas
1 semana atrássobre
29/10/2025Por
Jaciara BarrosDurante o GIIR Agro em Palmas, juíza Clarissa Somesom Tauk lança o livro Fresh Start e propõe um olhar humanista sobre a falência e o recomeço empresarial.
A proposta do livro é ampliar o debate sobre as leis de insolvência e recuperação judicial, aproximando o Direito das realidades humanas que permeiam o empreendedorismo. Clarissa argumenta que o empresário de boa-fé merece o direito de reconstruir sua vida profissional e contribuir novamente com a economia, em um sistema que valorize o esforço, a ética e a reintegração produtiva.
Evento reúne inovação, sustentabilidade e diálogo jurídico
O lançamento integra a programação do GIIR Agro, evento que se consolida como um dos principais fóruns de diálogo sobre inovação, gestão e sustentabilidade no agronegócio tocantinense. O encontro ocorre a partir das 17 horas, na Chácara Recantto do Petrel, reunindo produtores, empresários, investidores, magistrados e startups empenhados em fortalecer um campo mais tecnológico, sustentável e colaborativo.
Idealizado pela advogada e administradora judicial Jéssica Farias, o GIIR Agro nasceu da convicção de que o conhecimento e a conexão são pilares para o futuro do agronegócio.
“O GIIR Agro é uma oportunidade de unir o setor produtivo e o judiciário em torno de soluções inteligentes para os desafios do campo. Queremos fortalecer produtores, estimular a inovação e criar pontes entre a realidade rural e as exigências de um mercado cada vez mais competitivo e responsável”, ressalta Jéssica.
O evento reflete uma nova fase de integração entre o mundo jurídico e o setor produtivo, propondo um diálogo que ultrapassa fronteiras e incentiva o empreendedorismo responsável como caminho de prosperidade e renovação.
Mais notícias
Novembro Negro celebra ancestralidade e resistência em Natividade
Ponte de Xambioá entra em fase final e será entregue ainda neste mês
Tiago Iorc será anfitrião da Première do Latin Grammy 2025
Pesquisadores do IPAM estão entre os 50 mais influentes
Brasil Antenado lança campanha com João Gomes no Tocantins
Quebradeiras de Coco Babaçu são homenageadas em exposição
Enem Tocantins: Energisa realiza força-tarefa para garantir energia
COP30: Carta-Manifesto dos Produtores de Soja é apresentada no Senado
Vozes do Tocantins rumo à COP30: Cerrado e justiça climática
Exposição do Povo Krahô encanta público na COP30
Dia D contra a dengue mobiliza Tocantins neste sábado (8)
UMA Atípica promove inclusão entre idosos e crianças em Palmas
Emergência financeira na Saúde do Tocantins é decretada por Laurez Moreira
Laurez Moreira apresenta projeto do Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal
Governo do Tocantins lança campanha Cartinhas da Terra
Laurez e Renan firmam termo para federalização da TO-080
Paratleta de Araguaína conquista vice mundial na Tailândia
O Cerrado encontra a Amazônia
Copa Tocantins de Ginástica Rítmica abre inscrições em Palmas
Miss Universo 2025: Candidatas abandonam evento após bronca pública em Miss México
Novembro Negro celebra ancestralidade e resistência em Natividade
Ponte de Xambioá entra em fase final e será entregue ainda neste mês
Tiago Iorc será anfitrião da Première do Latin Grammy 2025
Pesquisadores do IPAM estão entre os 50 mais influentes
Brasil Antenado lança campanha com João Gomes no Tocantins
Quebradeiras de Coco Babaçu são homenageadas em exposição
Enem Tocantins: Energisa realiza força-tarefa para garantir energia
COP30: Carta-Manifesto dos Produtores de Soja é apresentada no Senado
Vozes do Tocantins rumo à COP30: Cerrado e justiça climática
Exposição do Povo Krahô encanta público na COP30
Dia D contra a dengue mobiliza Tocantins neste sábado (8)
UMA Atípica promove inclusão entre idosos e crianças em Palmas
Emergência financeira na Saúde do Tocantins é decretada por Laurez Moreira
Laurez Moreira apresenta projeto do Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal
Governo do Tocantins lança campanha Cartinhas da Terra
Laurez e Renan firmam termo para federalização da TO-080
Paratleta de Araguaína conquista vice mundial na Tailândia
O Cerrado encontra a Amazônia
Copa Tocantins de Ginástica Rítmica abre inscrições em Palmas
Miss Universo 2025: Candidatas abandonam evento após bronca pública em Miss México
Novembro Negro celebra ancestralidade e resistência em Natividade
Ponte de Xambioá entra em fase final e será entregue ainda neste mês
Tiago Iorc será anfitrião da Première do Latin Grammy 2025
Pesquisadores do IPAM estão entre os 50 mais influentes
Brasil Antenado lança campanha com João Gomes no Tocantins
Quebradeiras de Coco Babaçu são homenageadas em exposição
Enem Tocantins: Energisa realiza força-tarefa para garantir energia
COP30: Carta-Manifesto dos Produtores de Soja é apresentada no Senado
Vozes do Tocantins rumo à COP30: Cerrado e justiça climática
Exposição do Povo Krahô encanta público na COP30
Dia D contra a dengue mobiliza Tocantins neste sábado (8)
UMA Atípica promove inclusão entre idosos e crianças em Palmas
Emergência financeira na Saúde do Tocantins é decretada por Laurez Moreira
Laurez Moreira apresenta projeto do Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal
Governo do Tocantins lança campanha Cartinhas da Terra
Laurez e Renan firmam termo para federalização da TO-080
Paratleta de Araguaína conquista vice mundial na Tailândia
O Cerrado encontra a Amazônia
Copa Tocantins de Ginástica Rítmica abre inscrições em Palmas
Miss Universo 2025: Candidatas abandonam evento após bronca pública em Miss México
DESTAQUES



Cultura4 dias atrásAngel Lima representa o Brasil no Noviembre Fotográfico em Cuba



Cultura4 dias atrásFestival SESI Vozes da Indústria Tocantinense tem ingressos gratuitos



Entretenimento2 dias atrásCapim Dourado Shopping inaugura Natal com Jardim Encantado



Governo do Tocantins3 dias atrásLaurez e Renan reforçam parceria por um Tocantins logístico



ALETO3 dias atrásLDO 2026: Amélio Cayres prioriza infraestrutura e Medicina em Dianópolis