Sebrae
CRAB reunirá artesãos de regiões reconhecidas como Indicações Geográficas do Brasil

Evento também contará com a presença de representantes do setor da Colômbia, da França, do Peru e do México
Pela primeira vez, artesãos, especialistas, gestores e representantes de países das Américas do Sul e do Norte e da Europa, todos ligados ao artesanato, estarão reunidos no Brasil para debater os desafios e o potencial econômico das Indicações Geográficas (IG) no setor. Nos dias 29 e 30 de junho, o Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro, será palco do Origens Brasileiras Artesanato – I Evento Internacional de Indicações Geográficas de Artesanato.
Além de apresentar exemplos de IG concedidas a regiões de artesanatos brasileiras, o evento também vai trazer experiências da América e da Europa. Alfredo Rendón, especialista em Direito Intelectual, vai apresentar o processo de transformação das marcas coletivas da Região de Michoacán (México). Já Peru e Colômbia vão discutir a temática por meio de casos de sucesso de IG de artesanatos em cerâmica. A programação não poderia deixar de incluir a França, que é referência no assunto em IG agroalimentares e, para isso, contará com os palestrantes Antoine Ginestet, Benjamin Moutet e Déborah Broquère.
Sobre as IG
As Indicações Geográficas de todos os setores no Brasil , incluindo artesanato, são concedidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por regular e proteger os direitos de propriedade industrial no país, incluindo as Indicações Geográficas. As IG são um tipo de registro que identifica regiões vinculadas a produtos que possuem características específicas e qualidade única, devido ao seu local de origem. O artesanato brasileiro já conta com 12 IG registradas no país. O trabalho é feito em parceria com o Sebrae.
A conquista para ser reconhecida como uma IG começa com a identificação do potencial das regiões. Depois disso, os artesãos passam a ser orientados sobre o processo de solicitação de registro. O Sebrae atua no diagnóstico, na estruturação e no fortalecimento das IG junto aos pequenos negócios; na articulação para criação de ambiente legal e econômico favorável para o desenvolvimento das Indicações e do seu território; na promoção e viabilização do acesso a mercado pelos produtos.
O artesanato brasileiro tem 12 Indicações Geográficas. São elas: artesanato em capim dourado da Região do Jalapão do Estado de Tocantins (TO); as panelas de barro de Goiabeira (ES); as peças artesanais em estanho de São João del Rei (MG); as opalas e joias artesanais de Pedro II (PI); os têxteis em algodão naturalmente colorido da Paraíba (PB); a renda irlandesa da região de Divina Pastora (SE); a renda renascença do Cariri Paraibano (PB); o bordado filé da região das Lagoas Mundaú-Manguaba (AL); o bordado de Caicó (RN); as joias artesanais em prata de Pirenópolis (GO); a produção têxtil de Resende Costa (MG) e as redes de Jaguaruana (CE).
Serviço:
Evento: Origens Brasileiras Artesanato – I Evento Internacional de Indicações Geográficas de Artesanato
Quando: 29 e 30 de junho, a partir das 9h
Local: Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro – Praça Tiradentes 69
Inscrições: Link
Sobre o CRAB
Inaugurado em 2016 em um prédio histórico da Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro, o CRAB tem como missão promover o artesanato nacional e contribuir para qualificar a imagem dos produtos feitos à mão no Brasil.
Desde sua inauguração, o CRAB realizou 26 grandes exposições e mostras; reestruturou seu acervo e sua política de conservação e catalogação de peças; desenvolveu, captou e disseminou conteúdos estratégicos do artesanato; estabeleceu o Programa de Visitas Guiadas e o Programa Educativo; além de ter participado de diversos eventos estratégicos que contribuíram para o seu posicionamento enquanto equipamento cultural que dissemina conhecimento e experiências inventivas.
Em suas galerias estão ou passaram importantes trabalhos de artesanato, revelando histórias, origens e territórios. Atualmente, abriga uma coleção de 1.700 itens, que representam a expressão da cultura popular e da criatividade brasileiras. Entre as obras mais significativas estão algumas cerâmicas de Zezinha do Vale de Jequitinhonha (MG), de João Borges (Teresina-PI), João das Alagoas (Capela-AL), Maria Sil (Capela-AL) e as esculturas em madeira de Abelardo dos Santos (Ilha do Ferro-PI). No CRAB, o artesanato é valorizado como objeto de arte e de desejo.
Presente e passado em prédio histórico
O CRAB também é um local de memória urbana e um importante distrito criativo do Rio. A região combina valor histórico, cultural, turístico, gastronômico e de entretenimento. Todo o espaço do CRAB possui uma estrutura moderna e sofisticada, que convive com o padrão construtivo do século XVIII. Esse cenário arquitetônico revitalizado valoriza e destaca o artesanato brasileiro, contribuindo para a afirmação cultural da Praça.
No CRAB, as áreas de convivência são projetadas para estimular relacionamentos e a troca de informações, como na Midiateca. O CRAB também dispõe de espaços multiuso, como um auditório de 100 lugares e salas para oficinas e workshops. Esses ambientes são destinados à capacitação, formação, pesquisa e experimentação.
O complexo arquitetônico do CRAB é um bem tombado pelo IPHAN, na esfera federal; pelo INEPAC, na estadual; e pelo IRPH, órgão municipal. Os três prédios fazem parte do Corredor Cultural do Rio Antigo, criado para preservar áreas históricas.
Serviço:
Endereço: Praça Tiradentes 69/71, Centro do Rio de Janeiro
Funcionamento: terça-feira a sábado, das 10h às 17h
Ingresso: entrada franca
Website do CRAB
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Sebrae
Conexão LetsLo valoriza o autocuidado como ferramenta de liderança entre médicas empreendedoras da Capital
Evento, realizado nesta quinta-feira, propôs um respiro consciente para mulheres que cuidam, lideram e transformam

Na véspera do Dia Internacional das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), celebrado nesta sexta-feira, 27, a LetsLo realizou em Palmas o evento Conexão LetsLo: a Importância da Pausa, uma imersão sensorial voltada para médicas empreendedoras. A ação, que ocorreu nesta quinta-feira, 26, propôs um respiro intencional na rotina dessas mulheres que lideram negócios e cuidam de vidas diariamente.
Idealizado por Leticia Coelho, CEO da LetsLo, o encontro propôs uma resposta prática à pergunta que norteia a marca desde sua criação, quem cuida de quem cuida? “As mulheres estão cada vez mais à frente de pequenos negócios, especialmente no setor da saúde. Mas, muitas vezes, colocam suas próprias necessidades por último. Criamos este momento para lembrá-las que o autocuidado também é uma ferramenta de sustentação dos seus empreendimentos”, destaca Letícia.
Ainda segundo a empresária, o projeto nasceu da escuta ativa às dores e desafios enfrentados por mulheres da área médica. “Essas profissionais se dedicam ao cuidado de centenas de pessoas, muitas vezes em jornadas exaustivas, e quase sempre deixam o próprio bem-estar em segundo plano. Pensar nesse evento foi, antes de tudo, reconhecer que quem cuida também precisa ser cuidado”, afirmou Letícia.
Na ocasião, a psicóloga Cris Ferro ministrou uma palestra sobre saúde emocional, abordando estratégias para lidar com a sobrecarga, estabelecer limites e reconhecer sinais de esgotamento. O encontro também incluiu uma prática de respiração guiada com a professora de yoga Anna, encerrando a noite com um momento de interiorização.
De acordo com a CEO, a proposta da LetsLo com o evento foi abrir espaço para o diálogo sobre as consequências da rotina intensa enfrentada por médicas e oferecer ferramentas simples, mas eficazes, para incorporar pausas conscientes no cotidiano.
A iniciativa ganha ainda mais relevância diante do crescimento das micro e pequenas empresas no Estado. Segundo dados do Sebrae Tocantins, nos últimos 10 anos, o número de pequenos negócios mais que dobrou, passando de 71.059 para 148.636 empresas, o que representa um crescimento de 109,17%. O setor de serviços é o mais representativo, com 46,5% das empresas, seguido pelo comércio (35,2%), construção (8,9%), indústria (7,8%) e agropecuária (1,6%).
Neste cenário, a LetsLo, segundo Letícia, surge como uma aliada do bem-estar e da performance sustentável das mulheres empreendedoras. “Empreender não precisa ser sinônimo de esgotamento. Ao contrário, acreditamos que um negócio saudável começa por uma mulher que se sente respeitada em seus limites, ciclos e necessidades”, afirma Letícia.
Letícia destacou ainda que o evento reforça o compromisso da marca com o desenvolvimento humano de mulheres profissionais. “Nosso papel é criar pontes entre a vida que se vive e a vida que se deseja viver. E isso começa quando há tempo, espaço e permissão para a pausa”, concluiu.
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