Educação

Egressos da UFT destacam-se e fazem a diferença no Estado

Publicadas

3 anos atrás

sobre

28/04/2023

Por

Jaciara Barros

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Uma educação superior gratuita e de qualidade, que impacta a sociedade e promove transformação social, com responsabilidade, é parte da missão que a Universidade Federal do Tocantins (UFT) tem oferecido a milhares de pessoas que já passaram pela instituição. Nos últimos 20 anos, 26.595 diplomas foram entregues realizando sonhos e permitindo que vários egressos exerçam seu trabalho com empenho e cuidado, provocando melhoria para a sociedade que o cerca.

Desenvolvimento Social

João Junior é um desses alunos. De família simples, oriunda da zona rural do município de Wanderlândia, no Tocantins. João cresceu com vários sonhos e por meio de muito estudo e esforço – primeiro a graduação em Matemática pela UFT, em 2013; e depois em Direito, em 2021. Ele foi alcançando seus objetivos. Foi professor do município, servidor da UFT como Técnico em Assuntos Educacionais, por quatro anos; oficial de inteligência em cargo de carreira da Agência Brasileira de Inteligência e, recentemente, conquistou o sonho de ser Defensor Público do Estado.

“A UFT foi essencial na minha formação profissional e pessoal, já que foi nesta instituição que tive a oportunidade de cursar graduação e assim ser inserido no mercado de trabalho. Através da formação acadêmica eu tive a capacidade de obter disciplina e responsabilidade, virtudes que me possibilitam ser um profissional melhor”, afirma Junior.

Ele conta que conhece a dificuldade que cerca de 90% da população tocantinense enfrenta, em sua maioria formada por pessoas hipossuficientes, e, para ele, poder chegar à Defensoria Pública do Tocantins e agir de fato na vida de quem mais precisa é muito gratificante. Junior tomou posse recentemente, está passando pelo treinamento inicial para então ir para a comarca para a qual foi designado: “A defensoria é servir a quem mais precisa, garantir o acesso à Justiça àqueles que não têm essa oportunidade, não têm a chance de ter a garantia de seus direitos constitucionais. Pra mim é uma sensação de realização tanto pessoal como profissional, sentimento de amor e realização de estar no cargo, de saber que o meu trabalho vai contribuir para a melhoria de vida das pessoas, concretamente”.

Meio Ambiente

Wallace Rafael Rocha Lopes, egresso do curso de Engenharia Ambiental da UFT, é conhecido por sua atuação em defesa do meio ambiente. Formado em Engenharia Ambiental (UFT), especialista em Sistemas Mínero-metalúrgicos (UFOP) e em Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental (UFT), também é mestre em Engenharia Ambiental nas áreas de concentração de Recursos Hídricos e Saneamento (UFT) e doutorando em Desenvolvimento Sustentável (UnB). Ocupa o cargo de Analista Ambiental, tendo desempenhado atividades como coordenador do Núcleo de Licenciamento Ambiental e Superintendente Substituto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Estado do Tocantins. Atualmente dedica-se às atividades de fiscalização, no Ibama, como agente ambiental federal e coordenador operacional.

Para ele, a UFT foi muito mais do que uma instituição de ensino superior: “Ela foi um espaço onde eu pude crescer e me desenvolver tanto pessoal quanto profissionalmente. Ingressei em 2003 no curso de Engenharia Ambiental, que temos o orgulho de dizer que foi o primeiro curso de Engenharia Ambiental do Brasil, e lá tive a oportunidade de aprender com excelentes professores e ter acesso a uma vasta gama de conhecimentos sobre a área ambiental”.

A UFT não fez parte apenas de seus estudos. Com dificuldades financeiras para se manter em Palmas, Wallace resolveu concorrer a uma vaga no primeiro concurso para técnico administrativo da UFT, no ano de 2005. Ele foi aprovado e a partir de então, passou a viver na Universidade das 8h da manhã até as 22h, para conseguir conciliar trabalho e estudos num curso de período integral e com uma carga horária excessiva. “A julgar pelo tempo que passava na UFT costumava dizer que ela era a minha Primeira Casa”, brinca ele.

O egresso menciona, ainda, que teve a oportunidade de cursar MBA e o mestrado na UFT. Os cursos, de acordo com Wallace, foram fundamentais para aprimorar conhecimentos e habilidades que lhes proporcionaram uma base sólida para enfrentar os desafios que encontrou ao longo da sua trajetória profissional. “Acredito que toda a formação que recebi na UFT foi primordial para desenvolver uma visão ampla e crítica sobre as questões ambientais, e para entender a importância de ações coordenadas e eficazes no licenciamento ambiental e na fiscalização e combate aos crimes ambientais. Por isso, a UFT ocupa um lugar especial na minha vida, não só por ter me proporcionado uma formação de qualidade, mas também por ter me permitido desenvolver um senso de responsabilidade social e ambiental que me acompanha até hoje”, afirma ele.

“Após tantos anos trabalhando e estudando na UFT, e olhando hoje para o nível dos profissionais que ela ajudou a formar, é fácil observar o importante papel que ela desempenha na sociedade, especialmente na formação de profissionais comprometidos com o desenvolvimento sustentável da Amazônia e do Cerrado. Sou grato pela oportunidade de ter estudado na UFT, e sinto-me honrado em poder levar adiante o conhecimento e valores que adquiri lá com todas as pessoas com as quais eu me relaciono”, comenta Wallace, emocionado. Seus votos são para que a UFT continue sendo uma referência em educação inovadora, inclusiva e de qualidade, contribuindo para a construção de um futuro mais justo e sustentável para todos.

Desenvolvimento Local

Ana Reis Taveira Santos se formou no curso de Tecnologia em Turismo Patrimonial e Socioambiental, no Câmpus de Arraias, da UFT, em 2019. “Durante o curso eu me identifiquei muito com ecoturismo e pelas aulas práticas eu percebi que podia seguir nessa área”, contou ela que depois de formada abriu a empresa Trilhando com Elas.

Ana afirma que a UFT foi fundamental neste processo: “A UFT contribuiu em tudo, pois eu aproveitei todos os eventos possíveis, todas as aulas práticas e disciplinas ofertadas, cada uma com um aprendizado diferente e troquei muita experiência no decorrer do curso”.

Toda essa experiência permitiu que ela oferecesse aos seus clientes trilhas e aventuras com condutoras locais, como ela, fomentando o turismo em sua região. Outro ponto forte do projeto, é que o Trilhando com Elas até hoje é composto somente por mulheres: “Representa a presença feminina em áreas que antes não eram comuns, representa nossa força e a composição do nosso espaço”. Sua intenção é cada vez mais ampliar seu negócio, fomentando o turismo local na região, com responsabilidade e ajudando a impulsionar o comércio local.

20 anos da UFT

Em 2023, a Universidade Federal do Tocantins celebra seus vinte anos de existência, com muita alegria, e convida a todos a conhecerem um pouco de sua história e participarem da festa. Acompanhe a série Especial UFT 20 anos pelo portal (https://www.uft.edu.br/) e nos perfis oficiais da instituição nas redes sociais.

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Jaciara Barros

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Ciência e Tecnologia

Pesquisadores do IPAM estão entre os 50 mais influentes

Publicadas

5 dias atrás

sobre

07/11/2025

Por

Jaciara Barros

Ane Alencar

Pesquisadores do IPAM estão entre os 50 mais influentes em políticas públicas, segundo levantamento da Agência Bori e Overton.

Ane Alencar, Paulo Moutinho e Paulo Artaxo somam mais de mil citações em relatórios e artigos que orientam decisões políticas no Brasil e no mundo

Brasília (DF) — Ane Alencar pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) figuram entre os 50 cientistas brasileiros mais influentes em políticas públicas, segundo levantamento divulgado pela Agência Bori em parceria com a Overton.O ranking, publicado nesta quinta-feira (6), mapeia os cientistas brasileiros mais citados em relatórios, pareceres e documentos que embasam decisões políticas nacionais e internacionais, publicados entre 2019 e julho de 2025.

Cientistas do IPAM entre os mais citados

Os pesquisadores Ane Alencar, Paulo Moutinho e Paulo Artaxo estão entre os 50 mais citados — com um total de 1.034 menções em documentos e artigos usados por governos, organizações multilaterais e entidades da sociedade civil.

Ane Alencar, diretora de Ciência do IPAM, ocupa a 21ª posição geral e é a terceira mulher mais citada no levantamento. Paulo Artaxo, presidente do Conselho Deliberativo do IPAM e professor da USP, ficou em 41º lugar, e o pesquisador sênior Paulo Moutinho, em 50º lugar.

Reconhecimento à ciência amazônica

“Fiquei muito honrada em saber que estou na lista. Foi especialmente gratificante estar entre as poucas mulheres, e principalmente entre as da Amazônia. O mais importante é quando a ciência consegue atravessar muros e influenciar decisões políticas que afetam o meio ambiente e a sociedade”, declarou Ane Alencar.

A pesquisadora está entre as cinco mulheres mais citadas na área de “Ecossistemas e uso da terra”, o campo mais representativo do levantamento. Entre os documentos que mencionam suas pesquisas está o relatório “O Estado das Florestas do Mundo 2020”, publicado pela UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

A ciência como base para decisões políticas

Para o pesquisador e físico da USP Paulo Artaxo, o estudo reforça o papel da ciência como ferramenta essencial para o desenvolvimento sustentável.

“É uma satisfação muito grande ser mencionado na lista. Fazemos ciência para construir um mundo melhor, e nada como ver esse trabalho estruturando políticas públicas que tornam a sociedade mais justa e sustentável”, destacou.

Já Paulo Moutinho ressaltou que o IPAM contribui há décadas para a formulação de políticas ambientais. “Participamos da construção da primeira Política Nacional de Mudanças Climáticas, em 2009, e influenciamos a inclusão das florestas tropicais nas negociações do clima. O IPAM trouxe, junto com parceiros, o papel da Amazônia para o equilíbrio climático global”, afirmou.

IPAM é referência internacional

O IPAM foi a única organização não governamental brasileira com pesquisadores citados no relatório, reforçando sua relevância na produção científica aplicada à formulação de políticas públicas.

A publicação também menciona Mercedes Bustamante, ex-conselheira do IPAM e pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB), que teve 416 citações em documentos estratégicos.

Segundo os autores do levantamento, os pesquisadores do IPAM contribuíram significativamente para o ODS 13 – Ação contra a Mudança do Clima, figurando entre os 50 cientistas mais influentes nas decisões relacionadas ao enfrentamento da crise climática global.

Seis pesquisadores do IPAM entre os mais influentes em clima

Além dos três nomes já citados, também integram a lista Marcia Macedo, Paulo Brando e Daniel Nepstad, totalizando seis representantes do IPAM.

Esses pesquisadores aparecem em 902 artigos e relatórios científicos utilizados como base para políticas públicas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

O levantamento reforça o protagonismo da ciência amazônica e o papel do Brasil como formulador de conhecimento de impacto global.

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Educação

UMA Atípica promove inclusão entre idosos e crianças em Palmas

Publicadas

5 dias atrás

sobre

07/11/2025

Por

Jaciara Barros

Lançamento da UMA Atípica em outubro deste ano

UMA Atípica inicia atividades com projeto que aproxima idosos e crianças com deficiência em Palmas

Iniciativa da Universidade da Maturidade (UFT) promove diálogo intergeracional, oficinas e formações em Libras

Palmas (TO) — A UMA Atípica, nova iniciativa da Universidade da Maturidade (UMA), vinculada à Universidade Federal do Tocantins (UFT), dá início às suas atividades nesta sexta-feira, 7, às 14h, com uma Aula Inaugural no prédio da UMA, no Câmpus Palmas.O projeto propõe o diálogo entre gerações por meio da convivência entre pessoas idosas e crianças com deficiência, reforçando a inclusão, o respeito e o aprendizado mútuo. A cerimônia de abertura, intitulada “Caminhos que se cruzam: memórias, afetos e descobertas”, marca o começo de uma jornada voltada à empatia e à valorização da diversidade.

UMA Atípica: convivência e aprendizado entre gerações

Sob coordenação da professora doutora Neila Barbosa Osório, a UMA Atípica será desenvolvida em três Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Palmas: Amâncio José de Morais, João e Maria e Sementes do Amanhã.

A proposta prevê encontros mensais com atividades pedagógicas e lúdicas, mediadas por educadoras da UMA, com foco em promover o afeto, a convivência e o respeito às diferenças.

Durante as interações, idosos e crianças participarão de oficinas do brincar, contação de histórias, confecção de brinquedos recicláveis e jogos sensoriais. Cada semana será dedicada a um CMEI, e o mês se encerrará com atividades na própria sede da UMA, onde serão realizadas formações em Libras e oficinas sobre as diferentes deficiências.

Educação inclusiva e empatia como eixos centrais

A coordenadora da UMA, professora Neila Osório, destaca que o projeto UMA Atípica reforça o papel da universidade como espaço de inclusão, empatia e transformação social.

“Esta iniciativa nasce do desejo de aproximar gerações e mostrar que aprender é um ato coletivo. Velhos e crianças ensinam e aprendem juntos, reconhecendo que as diferenças são o que nos tornam humanos e capazes de transformar o mundo”, afirmou a professora.

Programação da Aula Inaugural

A Aula Inaugural contará com uma programação sensorial e apresentações artísticas, além do momento simbólico chamado “Trama Viva”.

Durante a atividade, os idosos compartilharão lembranças por meio de objetos afetivos, compondo o Mural das Memórias — o primeiro registro coletivo da trajetória da UMA Atípica.

O evento é gratuito e aberto à comunidade acadêmica e aos parceiros da rede municipal de ensino, que poderão conhecer de perto o impacto social e emocional da iniciativa.

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Educação

Escola SESI José Wilson Siqueira Campos é inaugurada

Publicadas

1 semana atrás

sobre

02/11/2025

Por

Jaciara Barros

Inauguração da escola sesi de referencia em palmas

Com estrutura moderna e metodologia STEAM, a Escola SESI José Wilson Siqueira Campos em Palmas vai atender até 1.500 estudantes por dia.

Palmas (TO) — O Sistema FIETO, por meio do Serviço Social da Indústria (SESI), inaugurou a Escola SESI de Referência José Wilson Siqueira Campos, consolidando o compromisso da indústria com uma educação moderna e alinhada às demandas do século XXI. A unidade integra a rede nacional de escolas SESI de Referência, considerada a maior rede privada de ensino do Brasil.

Investimento em educação e inovação

Durante a cerimônia, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, destacou que a nova escola reforça o papel da indústria como agente de transformação. “Queremos ser referência e inspirar uma cultura de inovação no ensino brasileiro”, afirmou.

O presidente da FIETO, Roberto Pires, enfatizou que o modelo SESI substitui o ensino tradicional por metodologias que estimulam autonomia e pensamento crítico. “A Escola SESI José Wilson Siqueira Campos prepara cidadãos conscientes, críticos e prontos para o mercado do futuro”, destacou.

Metodologia STEAM e ensino do futuro

Com foco na metodologia STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), a escola promove aprendizagem prática e interdisciplinar, conectando teoria e realidade por meio de projetos que desenvolvem criatividade e solução de problemas.

Segundo Fausto Augusto Junior, presidente do Conselho Nacional do SESI, o modelo fortalece o aprendizado ativo e o uso consciente da tecnologia. “A Escola SESI José Wilson Siqueira Campos é um espaço de formação integral, que prepara jovens para transformar o mundo”, disse.

Homenagem a José Wilson Siqueira Campos

Com 6,7 mil m² de área construída, a escola presta homenagem ao fundador do Tocantins e defensor da educação, José Wilson Siqueira Campos, falecido em 2023. O prefeito Eduardo Siqueira Campos afirmou: “O legado de meu pai se renova nesta escola, que simboliza o desenvolvimento e o amor pela educação”.

Infraestrutura moderna e inclusiva

Projetada para ser um ambiente de estímulo à criatividade, a unidade conta com mais de vinte espaços pedagógicos, entre laboratórios de robótica, Espaço Maker, auditório, estúdio multimídia e quadra poliesportiva. A Escola SESI José Wilson Siqueira Campos também oferece Atendimento Educacional Especializado (AEE) e recursos de acessibilidade para garantir inclusão e equidade.

Expansão e matrículas abertas

O Tocantins já possui uma unidade SESI de Referência em Araguaína, inaugurada em 2023, e uma terceira está em construção em Gurupi, com previsão de entrega para 2026. As matrículas para o ano letivo de 2026 já estão abertas.

O governador Laurez Moreira destacou: “A Escola SESI José Wilson Siqueira Campos é um investimento no futuro dos jovens tocantinenses e um passo importante para fortalecer a economia e a inovação no Estado”.

Educação e futuro

Com capacidade para atender até 1.500 estudantes por dia, a escola representa um marco na educação tocantinense. Seu propósito é desenvolver competências para o século XXI, com foco em criatividade, pensamento crítico e colaboração.

A chegada da Escola SESI José Wilson Siqueira Campos em Palmas simboliza mais que um investimento em infraestrutura: é um marco no fortalecimento da educação industrial no Tocantins. Com sua metodologia inovadora e estrutura inspiradora, a instituição se consolida como referência na formação de estudantes preparados para os desafios tecnológicos, sociais e humanos do século XXI. A união entre o setor produtivo e a educação pública demonstra o potencial do Estado em alinhar desenvolvimento econômico e conhecimento. A Escola SESI José Wilson Siqueira Campos é, sem dúvida, um legado duradouro de transformação e esperança para as novas gerações tocantinenses.

O Portal Jaciara Barros acompanhará os próximos capítulos dessa transformação educacional em Palmas e no Tocantins.