Turismo
Em Arraias, membros da Coalizão Vozes do Tocantins promovem seminário sobre Turismo de Base Comunitária

As organizações buscam mostrar que a partir da gestão do território, o turismo de base comunitária é uma alternativa ecossocial e fortalece povos, comunidades tradicionais e a agricultores familiar
Com o objetivo de resgatar e aprofundar o debate sobre Turismo de Base Comunitária (TBC), além de promover o intercâmbio entre comunidades que já trabalham ou que querem começar a trabalhar com o TBC. O curso de Turismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT), junto com o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e a Associação Kalunga do Mimoso (AKMT), ambos membros da Coalizão Vozes do Tocantins, realizaram um seminário no campus universitário do município de Arraias entre os dias 12 e 15 de outubro.
O evento contou com a participação de cerca de 30 organizações representativas de comunidades tradicionais, povos indígenas e quilombolas, de agricultores familiares e geraizeiros de quase todas as regiões do país, além de uma programação com mais de 15 atividades, sendo elas rodas de conversas, grupos de trabalho e debates sobre roteiros, produtos para geração de renda, direitos territoriais, financiamento de projetos e afins.
Na ocasião, foram levantadas demandas cruciais para que o TBC possa ser desenvolvido com impactos positivos para as comunidades locais e, como consequência, para seus estados e para o próprio Brasil. Dentre elas: parcerias com o poder público universidades e organizações da sociedade civil; garantia de direitos básicos nas comunidades (segurança, água, saneamento básico, energia, infraestrutura, etc); apoio para regularização e proteção dos territórios tradicionais e
visibilidade e reconhecimento da importância dos povos e das comunidades tradicionais e agricultores familiares para o desenvolvimento socioeconômico do país.
Para Valdirene Gomes dos Santos de Jesus, professora do curso de Turismo Patrimonial e Socioambiental, da UFT, o TBC implica consolidar uma rede de apoio em torno do local, sendo que a universidade é importante “para fortalecer sujeitos que estão nos territórios”.
A especialista defende ainda que “políticas públicas precisam estar estruturadas” em torno das comunidades, promovendo educação, saneamento e infraestrutura. “Os municípios e estados precisam estar articulados para atender as comunidades que são distantes e que precisam de uma estrutura hoje inexistente”, explica.
Segundo ela, tal tipo de turismo é ainda um meio de fortalecer a identidade dos territórios, promover uma cadeia produtiva nas comunidades, com geração de renda e fortalecer a autonomia de diálogo no nível nacional e estadual.
Ao final do encontro, um documento, construído a partir das experiências compartilhadas durante o seminário, foi lido para as e os presentes. A “Carta de Arraias” orienta boas práticas para o TBC e busca defender um turismo comprometido com a conservação do meio ambiente e com as tradições comunitárias.
Turismo de Base Comunitária
Trata-se de um turismo que trabalha a partir da gestão do território de comunidades tradicionais e que surge como contraposição ao turismo “convencional”, dos resorts e dos mega-empreendimentos. O conceito se desenvolveu ao longo dos anos 2000, durante o período em que houve uma “guinada à esquerda” na América do Sul.
No TBC, é a comunidade quem decide o que pode e o que não pode ser feito pelo turista dentro do território. As decisões devem ser coletivas, tomadas por meio de assembleias e a renda gerada pelo turismo deve ser distribuída de acordo com o que foi determinado previamente pela comunidade, dando prioridade à criação de um fundo associativo.
Turismo
Eco Araguaia – natureza e aventura sob medida
Cabanas rústicas, conforto na medida certa, atividades ao ar livre e o som da floresta ao anoitecer formam o cenário perfeito para quem deseja fugir do ritmo acelerado da cidade.
Por Penaforte Dias

A região do Cantão, no município de Caseara, Tocantins, é um daqueles cenários naturais, de paisagens únicas, que encantam à primeira vista. E é ao lado do Parque Estadual do Cantão que se encontra o Eco Araguaia Jungle Lodge, o primeiro hotel de selva do Tocantins.
Localizado às margens do Rio do Coco/Araguaia, o hotel é um convite irresistível para quem busca se reconectar com a natureza de forma autêntica e sustentável.

Deck flutuante do Eco Araguaia é ponto de encontro para rodas de conversa e contemplação do pôr do sol sobre o Rio do Coco. Foto: Febetur/Divulgação
E não se trata de uma simples hospedagem: é uma imersão na biodiversidade dos biomas Cerrado e Amazônico tocantinenses, um mergulho em paisagens preservadas e uma vivência única de turismo consciente.
As acomodações do Eco Araguaia são diferenciadas. As cabanas, construídas em madeira de forma sustentável, são integradas à paisagem e projetadas para proporcionar uma experiência acolhedora. Há cabanas perfeitas para casais ou pequenos grupos; algumas com vista deslumbrante para o rio, outras isoladas e privativas.

Ambientes internos combinam rusticidade e aconchego, com móveis em madeira e decoração integrada ao cenário natural.
Foto: Febetur/Divulgação
Em todo o complexo natural, a proposta é viver a natureza em sua essência: não há ar-condicionado, apenas ventiladores, mas o frescor da mata compensa. A iluminação é suave, priorizando o ambiente noturno e a contemplação. Os banheiros, com chuveiros externos, permitem uma experiência sensorial a cada banho.
O hotel oferece ainda uma programação repleta de experiências: passeios de caiaque e voadeira pelo Rio do Coco, trilhas ecológicas com observação de aves, observação de estrelas, pesca esportiva, fogueiras noturnas no píer flutuante e piscina, além de uma praia exclusiva durante a estação seca.
Segundo o proprietário do Eco Araguaia, Guilherme Tiezzi, o empreendimento também é um projeto de turismo regenerativo.
“Além de acolher visitantes, o hotel promove a preservação ambiental e o desenvolvimento das comunidades locais, por meio de iniciativas como a Fazenda do Futuro, que transforma práticas agrícolas tradicionais em modelos sustentáveis”, afirma.
Conexão e transformação
A imersão na natureza é o grande diferencial do hotel, que proporciona uma vivência única e inesquecível ao mergulhar em um cenário onde a fauna, a flora e o silêncio da floresta se tornam protagonistas.
Além das atrações oferecidas pelo hotel, o local também é muito procurado por grupos que promovem experiências místicas, terapêuticas e de relaxamento. São atividades cuidadosamente planejadas para proporcionar vivências autênticas, que despertam os sentidos e renovam a energia vital, criando memórias afetivas que ficam para sempre.
Trilhas guiadas ao amanhecer, banhos de rio para limpeza energética, rodas de cura com fogueira ao luar, meditação ao som dos pássaros, práticas de yoga ao ar livre e encontros com saberes tradicionais do cerrado criam uma atmosfera mágica e inspiradora para os visitantes.
“É um espaço de cura e bem-estar, onde o hóspede é convidado a deixar para trás o peso do cotidiano e mergulhar numa jornada de autodescoberta, ou seja, o resgate da essência, a paz interior e o encantamento diante da beleza simples e poderosa da natureza”, destaca o professor de yoga Kaíque Hilário.
Pacotes
O hotel oferece pacotes de 3, 4 e 5 dias (de quarta a domingo). O preço das acomodações varia dependendo do tipo de cabana, da quantidade de pessoas e da duração da hospedagem.
Por exemplo, para 4 pessoas, a hospedagem na Cabana Hetô (3 noites, 4 dias) custa R$ 2.636 por pessoa. Para hospedagem tripla, o valor é de R$ 3.138 por pessoa.
Obs.: Valores referentes à baixa temporada (de setembro a junho).
Os pacotes incluem todas as refeições, estrutura e serviço de praia, além do uso de caiaques e trilhas terrestres.
Como chegar
O Eco Araguaia Jungle Lodge está localizado na Rodovia TO-080, Km 239, em Caseara, Tocantins, a cerca de 270 km de Palmas (cerca de 3h de viagem). Fica ao lado do Parque Estadual do Cantão, um dos santuários ecológicos do Tocantins, conhecido por seus mais de 800 lagos e rica biodiversidade.
Mais informações
Acesse o site oficial: ecoaraguaia.com.br
Instagram: @ecoaraguaiajunglelodge
Telefone/WhatsApp: (63) 9 9230-3307
Turismo
Luiz Pires é eleito 1º Vice-Presidente da Federação Iberoamericana de Periodistas de Turismo – FIPETUR

A nova diretoria executiva da Federação Iberoamericana de Periodistas de Turismo – FIPETUR para o biênio 2025-2027 foi eleita esta semana e tem a jornalista Yenny Polanco Lovera, da República Dominicana, como presidente e o jornalista Luiz Pires, do Brasil, como 1º Vice-Presidente.
A posse ocorreu na manhã desta tsexta-feira, 16 de maio, em Cap Cana Destination City, no restaurante Punta Espada. Yenny Polanco substitui a Maria Shaw, do Uruguay, que assumiu a presidência do Conselho Internacional da FIPETUR.
Shaw também está terminando sua gestão frente do Círculo de Periodistas de Turismo del Uruguay – CIPETUR, enquanto Yenny é presidente da Associácion Dominicana de Prensa Turística – ADOMPRETUR, e Luiz Pires, presidente da ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo.
O Vice-Ministro de Turismo para Cooperação Internacional da República Dominicana e Diretor Executivo do Projeto de Desenvolvimento Turístico de Pedernales.
Conselho de Administração da FI`PETUR 2025-2027
Yenne Polanca Lovera, república Dominicana, Presidente
Maria Shaw Arocena, ex-presidente e presidente do Conselho Internacional da FIPETUR
Luiz Pires, presidente da Abrajet Nacional, Brasil, primeiro Vice-presidente
Karmen Garrido, presidente da FEPET, Espanha, Vice-presidente de Relações Internacionais
Fernando Milo, delegado da Argentina, Secretário-Geral
Luis José Chávez, presidente do Comitê de Ética da Adompretur, República Dominicana, Tesoureiro
Armando de la Garza, do México, Diretor de Comunicações
Miryan Moreno, presidente da APETUR, Paraguay, Diretor de Treinamento
Turismo
Cleib Filho exalta o Jalapão e integração no Talk Show
Cleib Filho representa o Jalapão e destaca integração de roteiros no Talk Show da AgroBalsas

Na última edição da AgroBalsas — considerada a maior feira de agronegócio do Maranhão — O turismo ganhou protagonismo em uma ação estratégica promovida pela Instância Governança Regional (IGR) e o Governo do Estado do Maranhão. Dentro do estande dedicado ao turismo maranhense, uma das atrações mais prestigiadas foi o Talk Show sobre Integração de Roteiros Tocantins-Maranhão, que contou com a presença ilustre de Cleib Filho, mentor da Escola FaturaTUR e CEO da Jalapão 100 Limites Expedições.
O momento foi histórico para o trade turístico da região. Em pauta, a proposta de criação de uma nova rota interligando dois dos principais destinos de natureza do Brasil: Jalapão (TO) e Chapada das Mesas (MA). O objetivo é transformar a rota em um produto turístico consolidado, valorizando o ecoturismo, o turismo de experiência e o desenvolvimento sustentável nas regiões envolvidas.
Cleib Filho, que há mais de 6 anos já atua com expedições regulares na Chapada das Mesas, compartilhou cases de sucesso da Jalapão 100 Limites, uma das operadoras mais reconhecidas do Tocantins. Em sua fala, destacou a importância da integração entre os estados para fortalecer o fluxo turístico e gerar impacto econômico direto nas comunidades locais.
“É hora de deixar de competir e começar a cooperar. O turista que visita o Jalapão quer mais. Ele quer extensão, quer vivência. A Chapada das Mesas é um complemento natural. Essa rota vai transformar o turismo da região Norte e Nordeste do Brasil”, declarou Cleib durante o evento.
Além do talk show, Cleib Filho participou ativamente de rodas de conversa com empresários locais do turismo, incluindo donos de agências de viagens, receptivos, hotéis, pousadas e restaurantes. O momento proporcionou conexões estratégicas e o início de futuras parcerias. A receptividade do trade maranhense à expertise da 100 Limites foi calorosa, marcando o início de uma nova fase para a operadora, que agora entra com força total no destino Chapada das Mesas.
A AgroBalsas 2025 não é apenas uma vitrine do agronegócio, mas também se posiciona como plataforma de desenvolvimento regional, onde o turismo ganha cada vez mais espaço como vetor de geração de renda e valorização cultural. Segundo dados da EGR, o Maranhão recebeu mais de 1 milhão de turistas em 2024, com um crescimento de 18% em relação ao ano anterior — sinal claro do potencial que o estado tem para o turismo de natureza.
Com a integração da nova rota Jalapão-Chapada das Mesas, o turismo da região promete um novo ciclo de expansão, com mais roteiros integrados, mais dias de permanência dos turistas, maior ticket médio e maior capilaridade econômica nos municípios envolvidos. O trabalho conjunto de empresários como Cleibe Filho e os governos estaduais está colocando a região no radar do turismo nacional e internacional.
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