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Empreender depois da maternidade: dona de negócio digital compartilha dicas de como começar

A maternidade combinada com a pandemia foram o empurrãozinho que faltava para que a jornalista Elisa Langsch, de 38 anos, abandonasse de vez seu emprego tradicional de 40h semanais e entrasse de cabeça no empreendedorismo. Até então, seu hobby como produtora de conteúdo digital ainda não representava um extra na renda mensal, mas, após a chegada do seu primogênito, ela resolveu apostar na ideia. “Meu filho nasceu duas semanas após o início do isolamento. Então, além de a maternidade ter sido uma grande mudança, todo o resto começou a mudar”, relata. “A gente passou a usar muito mais a internet. O mercado on-line também cresceu bastante e empreender virou uma possibilidade real para mim”, acrescenta. Atualmente, ela e o marido comandam a Edufe Digital, que presta consultoria para gestantes que estão preparando o enxoval do bebê, com foco na mãe de primeira viagem. A ideia foi amadurecendo depois que Elisa encontrou seu nicho on-line, principalmente nas redes sociais, onde a jornalista começou compartilhando dicas de organização do lar e evoluiu para o público composto, principalmente, por mães. “Esse é um mercado enorme, existem muitas possibilidades. Acredito que em 10 anos a gente vai conseguir oferecer um serviço bem mais completo”, projeta Elisa Langsch.
A afirmação de Elisa se encaixa na realidade apurada pela quinta edição da Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, que revela que, quando se trata de utilizar ferramentas digitais, sobretudo as redes sociais, como canais de venda, as mulheres se destacam.
O estudo do Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também mostra que 78% das empresas que mais vendem por meios digitais são comandadas por elas. Entre os empreendedores homens, esse percentual é de 68%. Já a segunda edição dessa mesma pesquisa indica que o WhatsApp e o Instagram são as redes sociais mais utilizadas para vender produtos e serviços pelos pequenos negócios independentemente do gênero.
Para a empreendedora, que é mãe de dois filhos pequenos, todos os negócios conseguiram encontrar a sua presença on-line no mundo pós-pandemia. “Isso facilitou muito o empreendedorismo feminino porque antes, para conseguir empreender, a mulher precisava abrir uma franquia ou a própria loja, passar muito tempo fora de casa e isso não resolvia uma série de questões domésticas”, explica. E continua: “Não quer dizer que hoje ficaremos em casa para sempre, mas talvez você queira ficar em casa por alguns anos, enquanto seus filhos são menores, que é o meu caso. Futuramente, talvez eu nem precise mais ficar tanto tempo assim. Estou muito aberta a essas mudanças na empresa e na minha vida também.”
Segurança primeiro, liberdade depois
A liberdade foi o ponto que chamou mais atraiu Elisa para o empreendedorismo. “Antes da pandemia, era normal para todo mundo aquele trabalho presencial, de passar 12 horas por dia fora de casa. Mas, ao virar mãe, isso perdeu totalmente o sentido. Eu queria ter a escolha, a liberdade de decidir: se meu filho ficou doente, eu posso ficar em casa não preciso dar satisfação para ninguém. Simplesmente adapto a minha semana, a minha rotina. Não é fácil, mas eu queria ter a liberdade e foi isso que eu conquistei com a mudança de carreira”, conta.
Para as mães que estão pensando em empreender, assim como Elisa, ela traz conselhos que podem ajudar na adoção de uma nova jornada de trabalho:
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Conexão LetsLo valoriza o autocuidado como ferramenta de liderança entre médicas empreendedoras da Capital
Evento, realizado nesta quinta-feira, propôs um respiro consciente para mulheres que cuidam, lideram e transformam

Na véspera do Dia Internacional das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), celebrado nesta sexta-feira, 27, a LetsLo realizou em Palmas o evento Conexão LetsLo: a Importância da Pausa, uma imersão sensorial voltada para médicas empreendedoras. A ação, que ocorreu nesta quinta-feira, 26, propôs um respiro intencional na rotina dessas mulheres que lideram negócios e cuidam de vidas diariamente.
Idealizado por Leticia Coelho, CEO da LetsLo, o encontro propôs uma resposta prática à pergunta que norteia a marca desde sua criação, quem cuida de quem cuida? “As mulheres estão cada vez mais à frente de pequenos negócios, especialmente no setor da saúde. Mas, muitas vezes, colocam suas próprias necessidades por último. Criamos este momento para lembrá-las que o autocuidado também é uma ferramenta de sustentação dos seus empreendimentos”, destaca Letícia.
Ainda segundo a empresária, o projeto nasceu da escuta ativa às dores e desafios enfrentados por mulheres da área médica. “Essas profissionais se dedicam ao cuidado de centenas de pessoas, muitas vezes em jornadas exaustivas, e quase sempre deixam o próprio bem-estar em segundo plano. Pensar nesse evento foi, antes de tudo, reconhecer que quem cuida também precisa ser cuidado”, afirmou Letícia.
Na ocasião, a psicóloga Cris Ferro ministrou uma palestra sobre saúde emocional, abordando estratégias para lidar com a sobrecarga, estabelecer limites e reconhecer sinais de esgotamento. O encontro também incluiu uma prática de respiração guiada com a professora de yoga Anna, encerrando a noite com um momento de interiorização.
De acordo com a CEO, a proposta da LetsLo com o evento foi abrir espaço para o diálogo sobre as consequências da rotina intensa enfrentada por médicas e oferecer ferramentas simples, mas eficazes, para incorporar pausas conscientes no cotidiano.
A iniciativa ganha ainda mais relevância diante do crescimento das micro e pequenas empresas no Estado. Segundo dados do Sebrae Tocantins, nos últimos 10 anos, o número de pequenos negócios mais que dobrou, passando de 71.059 para 148.636 empresas, o que representa um crescimento de 109,17%. O setor de serviços é o mais representativo, com 46,5% das empresas, seguido pelo comércio (35,2%), construção (8,9%), indústria (7,8%) e agropecuária (1,6%).
Neste cenário, a LetsLo, segundo Letícia, surge como uma aliada do bem-estar e da performance sustentável das mulheres empreendedoras. “Empreender não precisa ser sinônimo de esgotamento. Ao contrário, acreditamos que um negócio saudável começa por uma mulher que se sente respeitada em seus limites, ciclos e necessidades”, afirma Letícia.
Letícia destacou ainda que o evento reforça o compromisso da marca com o desenvolvimento humano de mulheres profissionais. “Nosso papel é criar pontes entre a vida que se vive e a vida que se deseja viver. E isso começa quando há tempo, espaço e permissão para a pausa”, concluiu.
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