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Fazendinha do Calor Humano inicia trabalhos e traz muitas novidades ao pequeno produtor rural

A Fazendinha do Calor Humano abre suas porteiras na Agrotins 2023, trazendo uma variedade de vitrines tecnológicas dedicadas à agricultura familiar. E entre os dias 16 e 20 de maio, o visitante terá a oportunidade de explorar de perto cada uma das vitrines, as quais abrangem diferentes áreas como horticultura, fruticultura, piscicultura, agrofloresta, mandiocultura, caprinocultura, bovinocultura, como também o SIM (Selo de Inspeção Municipal), garantindo o compliance das práticas. Nesta edição, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) vai promover palestras nos dias 17 e 18, e um dia de campo imperdível no dia 19, proporcionando uma experiência prática e interativa ao pequeno produtor.
Na Fazendinha foram montados tanques de peixes para o cultivo de espécies nativas da região amazônica, com a integração de plantas macrófitas que auxiliam na purificação dos tanques e renovação do oxigênio. A água utilizada na piscicultura também serve para irrigar a plantação de bananas terra, prata e “nanicão”, espécies que foram recentemente entregues às escolas municipais, totalizando 400 quilos de bananas.
Nos currais foram colocadas mini vacas leiteiras e pôneis. A comercialização desse tipo de animais está em alta para quem tem pequenos espaços e deseja investir em áreas rurais destinadas ao turismo e terapêutica. Bezerros e bezerras da raça Jersey também estão sendo comercializadas na fazendinha, devido a parceria com o Rancho Pitayas, fazenda atendida com assistência rural pela Seder. Cabras leiteiras é outro atrativo em exposição e que aos poucos têm ganhado espaço entre os produtores no entorno de Palmas.
“A intenção da gestão municipal com a fazendinha é trazer aos pequenos produtores rurais o que tem de melhor em tecnologia”, é o que afirma o secretário Carlos Braga. Ele lembra que a grande novidade dessa edição é o sistema agriflorestal, uma alternativa apresentada, principalmente ao produtor que tem área de preservação ambiental, que pode consorciar juntamente com as plantas nativas, frutíferas que dê uma renda ao agricultor, onde pode plantar banana, açaí e outras frutíferas que se adaptam bem ao sistema agroflorestal.
A ideia, segundo o gestor, é que mesmo após a edição da Agrotins, a Fazendinha continue sendo uma vitrine tecnológica, uma escola de assistência rural, onde o pequeno produtor possa fazer visitas e conhecer as melhores práticas.
Também no estande da Fazendinha, a Fundação de Meio Ambiente está com distribuição de mudas de árvores frutíferas e nativas do cerrado, ideias para o reflorestamento. Crianças das escolas municipais também poderão visitar o espaço da Secretaria Municipal de Educação e conhecer o projeto Germinar, que leva a prática agrícola e a produção de alimentos a todas as unidades da rede municipal de ensino.
No local, o produtor também tem acesso às informações para aderir ao Selo de Inspeção Municipal (SIM), que garante a comercialização de produtos de origem animal dentro de Palmas. Produtores que já aderiram ao Sim também têm a chance de expor seus produtores durante os dias da Agrotins.
Parcerias importantes como a da Embrapa possibilitou montar um campo agrostológico, que é o cultivo de espécies forrageiras de capim para a criação de gado. Os produtores poderão conhecer também, na área de mandiocultura, uma variedade de espécies adaptadas ao solo e clima da região. E na área destinada à exposição de horticultura, foi feito alguns canteiros para demonstrar o trabalho realizado nas hortas comunitárias e comerciais atendidas pela Seder.
Confira Programação
Quinta 18/05
Estação Avicultura
Granjas BS| Custos de produção| Douglas Schmidt, engenheiro agrônomo
Seder| Sanidade de aves| Guilherme Vaz Burns, médico veterinário
Estação Psicicultura
Seder| Cultivo de peixes amazônicos em tanques escavados e elevados| Maíra Zambonato Dorneles, engenheira de aquicultura
Estação Hoticultura
Seder| Produção de hortaliças em cultivo protegido para hortas caseiras| Antônio Luiz Alves de Sousa, engenheiro agrônomo e Luiz Antônio Santana Neto, técnico em agropecuária
Estação Bovinocultura
Metodologias Balde Cheio e ABC Corte
Seder| Cláudio Sayão Lobato, Médico Veterinário
Embrapa Pesca e Aquicultura| Cláudio França Barbosa e Pedro Henrique Rezende de Alcântara, zootecnistas
Estação Vitrines Tecnológicas de Capim
Produção de forrageiras para alimentação animal
Seder| Cláudio Sayão Lobato, Médico Veterinário
Embrapa Pesca e Aquicultura| Cláudio França Barbosa e Pedro Henrique Rezende de Alcântara, zootecnistas
Estação Mandiocultura
Produção de mandioca para mesa e indústria
Seder| Luiz da Silva Machado Neto, engenheiro agrônomo
Ruraltins| José Gomes de Brito, engenheiro agrônomo
Embrapa| Gustavo Campos, engenheiro agrônomo
Estação Fruticultura e quintais agroflorestais
Seder| Produção de fruticultura| Evaldo Santana, técnico em agropecuária
Instituto Perene| Quintais Agroflorestais| Iamilly Cunha, engenheira agrônoma
Sexta 19/05
Estação Avicultura
Granjas BS| Cutos de produção| Douglas Schmidt, engenheiro agrônomo
Seder| Sanidade de aves| Guilherme Vaz Burns, médico veterinário
Estação Psicicultura
Seder| Cultivo de peixes amazônicos em tanques escavados e elevados| Maíra Zambonato Dorneles, engenheira de aquicultura
Estação Hoticultura
Seder| Produção de hortaliças em cultivo protegido para hortas caseiras| Antônio Luiz Alves de Sousa, engenheiro agrônomo e Luiz Antônio Santana Neto, técnico em agropecuária
Estação Bovinocultura
Metodologias Balde Cheio e ABC Corte
Seder| Cláudio Sayão Lobato, Médico Veterinário
Embrapa Pesca e Aquicultura| Cláudio França Barbosa e Pedro Henrique Rezende de Alcântara, zootecnistas
Estação Vitrines Tecnológicas de Capim
Produção de forrageiras para alimentação animal
Seder| Cláudio Sayão Lobato, Médico Veterinário
Embrapa Pesca e Aquicultura| Cláudio França Barbosa e Pedro Henrique Rezende de Alcântara, zootecnistas
Estação Mandiocultura
Produção de mandioca para mesa e indústria
Seder| Luiz da Silva Machado Neto, engenheiro agrônomo
Ruraltins| José Gomes de Brito, engenheiro agrônomo
Embrapa| Gustavo Campos, engenheiro agrônomo
Estação Fruticultura e quintais agroflorestais
Seder| Produção de fruticultura| Evaldo Santana, técnico em agropecuária
Instituto Perene| Quintais Agroflorestais| Iamilly Cunha, engenheira agrônoma
Estação Agricultura Familiar
Ruraltins| Produção de Maracujá| Domício Brito, engenheiro agrônomo
Ruraltins| Estufas de hidroponia e aquoponia| Felismino Coelho Alves, técnico em agropecuária e Renan Sousa, engenheiro de pesca
Ruraltins| Meliponas e apis| Gilberto Ferreira, técnico em agropecuária; Odílio Menezes, Zootecnista e Wandro Cruz, técnico agrícola
Ruraltins| Sisteminha Embrapa| Saint Hunter Silva Marden, engenheiro agrônomo e Ana Virginia Nunes Carneiro, engenheira de pesca
IFTO – Paraíso| Baunilha do Cerrado| Marta Heloísa Mairesse, engenheira agrônoma
Entretenimento
Cineasta tocantinense Eva Pereira é eleita para comissão que selecionará filme brasileiro ao Oscar 2026

Nascida e criada no interior do Tocantins, em uma família humilde, a cineasta Eva Pereira tem trilhado uma trajetória marcada por coragem, talento e conquistas que cruzaram fronteiras do País. Com produções premiadas, participações consecutivas no Festival de Cannes e uma filmografia aclamada por sua potência estética e política, Eva acaba de alcançar mais um momento decisivo em sua caminhada: foi escolhida para integrar a comissão que selecionará o filme brasileiro que representará o país no Oscar 2026, na categoria de Melhor Filme Internacional — um dos espaços mais emblemáticos do cinema mundial.
A fundadora da produtora Cunha Porã Filmes foi anunciada como integrante da Comissão de Seleção do filme brasileiro, na sexta-feira, 11. A comissão é formada por 15 membros, sendo 12 eleitos entre as/os sócias/os da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e três convidados especiais pela diretoria: o ator e diretor Lázaro Ramos, a produtora e realizadora Sara Silveira e a jornalista e crítica de cinema Simone Zuccolotto.
A escolha de Eva Pereira representa um marco histórico não apenas para o Tocantins, mas para o cinema produzido fora dos grandes centros do País. Nascida e criada na zona rural do interior tocantinense, de origem negra, de origem pobre e nortista, Eva é hoje uma das vozes mais promissoras e potentes do audiovisual brasileiro contemporâneo. “Sou filha do mato, mulher preta, do Norte do Brasil. Cresci entre roças e rios, onde o cinema parecia algo muito distante. Ser escolhida para compor essa comissão é algo que jamais imaginei quando comecei. É uma honra enorme e, acima de tudo, um símbolo de que outras meninas como eu podem chegar também. Estou muito feliz por mim, mas ainda mais por quem me fez chegar onde cheguei, o trabalha árduo e incansável dos meus pais” afirma Eva, emocionada.
Fundadora da Cunha Porã Filmes, produtora dedicada à valorização de narrativas periféricas e de direitos humanos, Eva já teve suas obras exibidas e premiadas em festivais nacionais e internacionais. Sua filmografia se destaca pelo olhar poético e político sobre temas como ancestralidade, território e identidade. “O Oscar ainda é um dos palcos mais observados do cinema mundial. Fazer parte da comissão que vai escolher o filme que levará o Brasil a essa vitrine global é uma responsabilidade imensa,” destaca.
A presença de Eva Pereira nesta comissão reforça um movimento crescente de diversificação e descentralização no cinema nacional — um reconhecimento às vozes que por décadas estiveram à margem, mas que agora ocupam com legitimidade os espaços de decisão e prestígio. Com o olhar atento de uma mulher que carrega as paisagens do cerrado e as histórias de resistência de sua terra natal, Eva promete contribuir para uma escolha que represente, de forma digna e plural, a potência do cinema brasileiro no cenário internacional. “O audiovisual é para mim uma ferramenta muito poderosa de transformação social e até de se fazer Justiça. Eu estou muito feliz de poder mostrar para o mundo as histórias que eu defendo e mais ainda por estar nessa comissão ao lado de tanta gente que eu admiro, como Marcelo Serrado e Cibele Amaral.
Conheça Eva Pereira
Eva Pereira – Roteirista, Produtora e Diretora Cinematográfica Tocantinense. Com mais de 20 anos de experiência no audiovisual, percorreu por todos os departamentos da produção até se estabelecer como uma das diretoras de destaque da Região Norte do Brasil. Sócia fundadora da Cunhã Porã Filmes, tem como marca registrada do seu trabalho a capacidade de dialogar com diferentes camadas sociais, a valorização e preservação da rica identidade cultural amazônica, representando um dos “brasis” ainda pouco explorados no cinematografia nacional.
Em 2024, seu longa-metragem de ficção, “O Barulho da Noite”, circulou por oito países e três continentes, conquistando 10 prêmios internacionais. Além de criar e produzir conteúdos pela Cunhã Porã Filmes, também têm ampliado horizontes ao assinar direção de trabalhos para plataformas: Em 2022 – dirigiu o episódio “Anavitória”, para a série “Minha Música, Minha Terra” – Original Disney Plus, em 2023 dirigiu o episódio “Gloria Groove”, para a série “La musica esta servida” original Disney +, a série “O Mistério de Nhemyrõ” em que assina roteiro e direção está disponível na Prime Vídeo.
Atualmente se prepara para dirigir o longa Ficção, “Luzilia – O Sertão em meus Olhos” e paralelamente assina a produção das obras “MORANGO DO NORTE” (FIC) e “Ilha do Bananal – A Morte das Águas” (DOC).
Conheça a Cunhã Porã Filmes
A Cunhã Porã Filmes é considerada uma das empresas do setor audiovisual mais atuantes da Região Norte do Brasil. Fundada em 2016 pela premiada cineasta tocantinense Eva Pereira, a empresa tem como uma das principais marcas a capacidade de se comunicar com diferentes públicos, camadas sociais, mundos e esferas, preservando a identidade cultural da sua região. Com seus projetos, representa um dos muitos “brasis” ainda invisíveis ou pouco explorados em nossa cinematografia nacional. É destaque pelo seu pioneirismo artístico, alcance internacional das suas produções e iniciativas de caráter social e educativo, comprovando qualidade criativa e comprometimento social.
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Amélio Cayres garante R$ 100 mil para estrutura da praia de São Salvador do TO e prestigia abertura da temporada

O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado estadual Amélio Cayres (Republicanos), marcou presença na abertura oficial da temporada de praia de São Salvador do Tocantins, na noite desta quinta-feira, 10, na Praia da Moreninha.
Recepcionado pelo prefeito do município, André Borba, e pelo também deputado estadual Valdemar Junior, Amélio Cayres celebrou o início da temporada, reforçando seu compromisso com o fomento ao turismo nas cidades do interior.
Para a estrutura da temporada de praia em São Salvador, o parlamentar destinou R$ 100 mil por meio de emenda parlamentar, já enviado aos cofres da Prefeitura. O recurso foi aplicado na infraestrutura do evento, contribuindo para a organização, segurança e conforto dos visitantes.
“A temporada de praia é um dos eventos mais importantes para o lazer, a geração de renda e a valorização das nossas belezas naturais. Apoiar iniciativas como essa é investir diretamente na economia e na qualidade de vida do nosso povo e eu fico muito feliz em contribuir, principalmente em uma cidade que está sendo tão bem cuidada pelo prefeito e com tantos potenciais, como é o caso de São Salvador”, destacou Cayres, em seu discurso no palco de abertura.
O prefeito da cidade destacou a importância da emenda destinada. “Fui ao gabinete do Amélio e pedi uma ajuda para nossa temporada porque estávamos precisando, ele se comprometeu a mandar R$ 100 mil e o recurso que já está na conta e sendo usado para garantir a nossa estrutura. Obrigado por ter atendido ao nosso pedido, sabemos que a cada dia queremos melhorar mais e também que o senhor também quer o melhor pro povo”, frisou Borba.
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Oficina de instrumentos andinos oferece imersão gratuita na cultura musical da américa do sul

Os sons que ecoam pelas cordilheiras e vales da América do Sul serão o foco de uma experiência cultural única. Na próxima segunda-feira, 14 de julho, a partir das 19h30, o Patio de Chile sediará a Oficina de Instrumentos Andinos. O evento, conduzido por um trio de músicos com mais de 20 anos de carreira – Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro –, é um convite aberto a todos os interessados em explorar a rica linguagem musical do continente.
A oficina foi criada a partir de décadas de pesquisa e prática musical, com o objetivo de apresentar ao público a diversidade de instrumentos de sopro e cordas que formam a identidade sonora de países andinos. Os participantes terão a oportunidade não apenas de aprender sobre a teoria, mas também de interagir fisicamente com os instrumentos.
A oficina faz parte da contrapartida do edital da PNAB 2025 do projeto que vem sendo realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, operacionalizados pela Secretaria da Cultura do Tocantins.
O Módulo I da oficina é prático e interativo, incluindo:
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Apresentação teórica e funcional de instrumentos como quenas, zampoñas, antaras e rondadores.
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Manuseio dos instrumentos para uma maior conexão e aprendizado.
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Uma atividade prática guiada para experimentar os sons dos instrumentos de sopro.
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Uma demonstração fascinante sobre a confecção artesanal de uma quena e uma zampoña, incluindo técnicas de afinação e uso.
“A música andina carrega a história e a alma do nosso povo. Queremos compartilhar não apenas as melodias, mas o conhecimento por trás de cada som, cada sopro”, explica Nacha Moretto, uma das idealizadoras do projeto. “É uma oportunidade para as pessoas se conectarem com essa cultura de uma forma muito mais profunda, sentindo a música em suas próprias mãos.”
A oficina é destinada a músicos, estudantes, pesquisadores e a todos os amantes da cultura latino-americana, sem necessidade de conhecimento musical prévio.
SERVIÇO:
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O quê: Oficina de Instrumentos Andinos 2025
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Quando: 14 de julho (Segunda-feira)
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Horário: A partir das 19h30
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Onde: Patio de Chile – 1203 Sul
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Quanto: Entrada Franca
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Link para inscrição: https://forms.gle/
zkQLQ7Lzbor6C2f37
Sobre os oficineiros:
Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro são músicos e pesquisadores dedicados à divulgação da cultura latino-americana. Com mais de duas décadas de experiência individual e em conjunto, eles unem seus conhecimentos para criar projetos que valorizam e difundem as tradições musicais do continente, promovendo a troca de saberes e a prática instrumental.
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