Internacional
Fraternidade sem Fronteiras lança campanha para o acolhimento de pessoas em situação de rua
O objetivo é sensibilizar, atrair voluntários e doações para as ações desenvolvidas pela Organização humanitária
A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) fez o lançamento da campanha Olhe pra rua, nesta quinta-feira, 20 de junho, com o objetivo de sensibilizar a sociedade para as condições das pessoas em situação de rua e assim ampliar o acolhimento e as ações para oferecer a oportunidade de um recomeço a quem perdeu tudo.
“A nossa campanha é a longo prazo. No primeiro momento, queremos propor uma reflexão de como agimos diante das pessoas que estão em situação de rua. Será que já desviamos o olhar delas? Trocamos de calçada onde elas estavam? A partir daí, com mais sensibilização, mostrar as possíveis ações para que a nossa fraternidade aja para ajudar a transformar a vida dessas pessoas em situação de rua”, explica a gerente de Comunicação, Marketing e Relacionamento da FSF, Marcele Aroca.
Desde 2018, a Fraternidade sem Fronteiras atua por meio do projeto Fraternidade na rua para o acolhimento de pessoas em situação de rua. Atualmente são cinco polos de trabalho no Brasil, em Campo Grande – MS, Uberlândia – MG, Belo Horizonte – MG, Rio de Janeiro – RJ e São Paulo – SP, e outros oito nos Estados Unidos, nas cidades de Las Vegas, Nova Iorque, Denver, Seattle, Miami, Boston, Houston e Atlanta.
“Essa campanha dará mais visibilidade para o trabalho do Fraternidade na rua revelando uma proposta de solução, principalmente para quem enfrenta esse problema e desconhece que existe a oportunidade de ajuda”, pontua o coordenador do polo em Campo Grande – MS, Pastor Milton Marques.
A campanha Olhe pra rua deve se estender até o mês de setembro. Até lá, as pessoas vão poder conhecer o trabalho de cada polo e também as maneiras de ajudar, entre elas pelo voluntariado – em que a pessoa possa atuar como voluntário em um dos locais de trabalho do Fraternidade na rua – e/ou pelas doações, principalmente pelo apadrinhamento – com doação mensal e contínua no valor a partir de R$25.
“Essa campanha nos convida para o exercício da fraternidade universal e do amor ao próximo com a ampliação e criação de novas oportunidades de desenvolvimento a serem ofertadas aos nossos irmãos em situação de rua”, destaca o coordenador do polo em Belo Horizonte – MG, Rodrigo Ferreira Pinto.
A campanha Olhe pra rua pode ser acessada pelo link: https://www.
Sobre o Projeto Fraternidade na Rua – O Projeto atua de forma expansiva na criação, manutenção e ampliação de diversas frentes de trabalho na transformação da vida de pessoas em situação de rua. No Brasil são cinco polos de trabalho: Campo Grande – MS, Uberlândia – MG, Belo Horizonte – MG, São Paulo – SP e Rio de Janeiro – RJ. Nos Estados Unidos, os trabalhos são feitos em oito cidades: Las Vegas, Nova Iorque, Denver, Seattle, Miami, Boston, Houston e Atlanta.
Em Campo Grande – MS – o trabalho é em parceria com a Clínica da Alma para pessoas em situação de rua e com dependência química. Divididos entre homens e mulheres, sendo que as mães permanecem com os filhos no local, os atendimentos são totalmente gratuitos com a duração de até um ano. A decisão de ir à Clínica da Alma é voluntária. São oferecidas cinco refeições por dia, alojamento, roupas, assistência médica, odontológica, cursos de alfabetização e qualificação profissional, amparo espiritual, emocional e físico. Em 2023, foram 1.898 pessoas acolhidas, sendo a maioria, 1.242 homens e 656 eram mulheres e crianças.
Em São Paulo – SP – os acolhimentos são de diferentes maneiras, entre eles, com as saídas pelas ruas para oferecer banho, alimentação, troca de roupas, corte de cabelo, direcionamento para emprego e encaminhamento para clínicas de reabilitação para as pessoas em situação de rua. Os voluntários também atendem comunidades e famílias em situação de vulnerabilidade social para apoiá-las e evitar que cheguem às ruas. São oferecidos auxílio emergencial, aluguel social, doação de alimentos e roupas. Na comunidade da Terra Prometida, na Zona Leste de SP, são 500 famílias atendidas com doação de alimentos para a cozinha solidária da comunidade, atendimento aos animais, doação de roupas e a reconstrução da creche no local.
No Rio de Janeiro – RJ – na região central, os voluntários administram o funcionamento de um Centro de Acolhimento Referência para pessoas em situação de rua com triagem e acompanhamento individual. De segunda a sexta-feira, tem almoço, higiene pessoal com banhos, cortes de cabelo, roupas, curativos, consultas médicas, psicológicas e de serviço social. O local também tem um cantinho da leitura e um bebedouro com água geladinha para quem precisar.
Em Belo Horizonte – MG – as ações são em parceria com voluntários do grupo Somos Todos Irmãos, quatro vezes por semana, com a oferta de banhos, distribuição de cafés da manhã, marmitas, roupas, acolhimentos, atendimentos psicológicos, médicos, acupuntura, massagem, sala para costura e capacitação para o trabalho. A média de atendimentos é de 910 pessoas acolhidas por semana de trabalho.
Em Uberlândia – MG – o trabalho é para produzir e entregar marmitas e lanches pelas ruas e para famílias em situação de vulnerabilidade, além do banho fraterno. O polo tem uma chácara que está sob cessão à instituição Garimpeiros de Cristo para o acolhimento de homens em situação de rua com dependência química para a laborterapia.
Nos Estados Unidos – os voluntários entregam alimentos, bebidas, roupas de frio e cobertores.
Internacional
Zohran Mamdani vence em Nova York
Zohran Mamdani é eleito prefeito de Nova York e promete um modelo progressista para os EUA, com foco em transporte, moradia e inclusão social.
Nova York (EUA) — Zohran Mamdani, de 34 anos, foi eleito prefeito de Nova York em 4 de novembro de 2025, tornando-se o primeiro muçulmano e o primeiro descendente de sul-asiáticos a governar a metrópole. Em discurso histórico, declarou que “Nova York pode mostrar ao país como derrotar Donald Trump”, posicionando-se como símbolo de renovação e resistência ao conservadorismo nos Estados Unidos.
Vitória histórica e símbolo de diversidade
A vitória de Zohran Mamdani rompe paradigmas políticos e culturais. O novo prefeito representa uma geração mais jovem e plural dentro do Partido Democrata, que busca reconectar-se a eleitores urbanos, trabalhadores precarizados e imigrantes. Analistas apontam que a eleição em Nova York pode redefinir o papel das cidades progressistas diante do avanço do populismo de direita.
Revolução no Partido Democrata
Autodeclarado socialista democrata, Zohran Mamdani representa a ala mais à esquerda do partido. Sua vitória desafiou o establishment nova-iorquino e provocou reações intensas em setores moderados. O prefeito-eleito venceu antigos aliados da elite política local com uma campanha baseada em justiça social, redistribuição de renda e participação popular.
Principais propostas de governo
- Transporte público gratuito e ampliação da malha de ônibus;
- Congelamento de aluguéis e mais moradias acessíveis;
- Creche universal e supermercado público municipal;
- Salário mínimo de US$ 30 por hora até 2030;
- Maior taxação de milionários e grandes corporações.
Segundo Zohran Mamdani, “cada nova política deve reduzir desigualdades e aumentar o poder das comunidades locais”.
Desafios da gestão
Com um programa ambicioso, o novo prefeito enfrentará resistência de empresários e do Legislativo estadual. Especialistas alertam para o equilíbrio entre responsabilidade fiscal e justiça social. O primeiro ano de mandato será decisivo para testar a viabilidade financeira do seu plano e a capacidade de formar coalizões estáveis.
Repercussão internacional
O resultado ganhou destaque em grandes jornais como The Guardian, Al Jazeera e The New York Times. Donald Trump reagiu chamando-o de “lunático comunista”, enquanto apoiadores celebraram o avanço da diversidade na política americana. Observadores veem em Nova York um modelo para outras cidades progressistas.
Símbolo de uma nova geração
A ascensão de Zohran Mamdani sinaliza que as metrópoles americanas podem assumir protagonismo na transformação social. Seu discurso de esperança e reforma estrutural ecoa entre jovens eleitores e movimentos sociais que buscam alternativas ao status quo. Ao tomar posse, ele assumirá o desafio de mostrar que é possível governar com inclusão, transparência e equilíbrio econômico.
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Dama de Ferro no Japão: Sanae Takaichi é 1ª primeira-ministra
Parlamento elege Sanae Takaichi como a 1ª primeira-ministra do Japão. Conservadora e fã de Thatcher, prioriza defesa e reformas.
O Japão elegeu, nesta terça-feira, 21 de outubro de 2025, sua primeira primeira-ministra. A conservadora Sanae Takaichi, de 64 anos, foi escolhida pelo Parlamento após vencer a disputa interna no Partido Liberal-Democrata (PLD/LDP). Admiradora de Margaret Thatcher — a “Dama de Ferro” britânica —, Takaichi já havia afirmado que pretendia ser a “dama de ferro do Japão”. Ela substitui o premiê Shigeru Ishiba, encerrando um período de instabilidade política.
Quem é Sanae Takaichi
- Veterana do PLD, integra a ala mais à direita do partido governista.
- Defende revisão da Constituição pacifista para ampliar as capacidades de defesa do Japão e o fortalecimento da aliança com os EUA.
- Tem posições conservadoras em temas sociais e já indicou que igualdade de gênero não será prioridade neste início de governo.
- Curiosidade: já foi baterista de heavy metal na juventude.
Como ela chegou ao topo
Takaichi assumiu a liderança do PLD no início de outubro e costurou apoio parlamentar para a votação desta terça (21). A transição ocorre após três meses de impasses políticos e negociações de coalizão que sucederam a saída de Ishiba, com rearranjos entre aliados tradicionais e novos parceiros.
Desafios imediatos
- Economia: inflação persistente, crescimento fraco e necessidade de balizar a política fiscal.
- Segurança e diplomacia: tensões regionais com foco em China e Coreia do Norte; atualização das capacidades de defesa.
- Agenda social: baixa participação feminina na política e no gabinete; debate sobre reformas de gênero seguirá sensível.
Contexto político
O PLD governa o Japão pela maior parte do período pós-Segunda Guerra. A vitória de Takaichi mantém os conservadores no poder, com um perfil mais assertivo em defesa e prudente nas reformas sociais. A composição final do gabinete e a articulação com partidos aliados serão termômetros das prioridades efetivas do novo governo.
Fontes
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Internacional
Última pessoa a usar joia roubada no Louvre era bisneta de Dom Pedro II
Conjunto de safiras e diamantes roubado do Louvre pertenceu à família Orleans e foi usado por bisneta de Dom Pedro II, revela pesquisadora.
Criminosos levaram oito peças em menos de sete minutos; entre elas, um conjunto de safiras e diamantes com longa trajetória pela realeza europeia e pela família imperial brasileira.
No domingo, 19 de outubro de 2025, uma quadrilha entrou em plena luz do dia e, com ferramentas elétricas, subtraiu oito joias da Galeria Apolo. Entre os itens, um conjunto de safiras do Sri Lanka com quase 2 mil diamantes (diadema e colar), além de outras peças históricas ligadas à monarquia francesa.
Como as joias se conectam ao Brasil

De acordo com pesquisadores, parte do conjunto passou por Josefina (primeira esposa de Napoleão), foi herdada por sua filha e vendida ao rei Luís Filipe, que presenteou a rainha Maria Amélia de Bourbon. Com a família Orleans, os itens alcançaram a corte brasileira por laços de parentesco: a última pessoa a usá-los foi uma neta da Princesa Isabel — portanto, bisneta de Dom Pedro II. Posteriormente, as joias foram vendidas ao Estado francês e integradas ao acervo do Louvre.
Por que o caso importa
- Patrimônio cultural: peças simbolizam a memória da monarquia europeia e suas conexões transatlânticas.
- Valor histórico e financeiro: estimadas em milhões de euros, são insubstituíveis do ponto de vista museológico.
- Linha do tempo imperial: a trajetória evidencia vínculos entre França e Brasil no século XIX e XX.
A história das joias no louvre
Situação das buscas
Autoridades francesas correm contra o tempo: especialistas alertam que, sem prisões nas 24–48 horas subsequentes ao crime, peças podem “desaparecer para sempre” no mercado ilegal.
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