Governo do Tocantins
Governo do Tocantins avança na valorização e formação dos profissionais da Educação no primeiro ano do PROFE

Iniciativa faz parte da política de reconhecimento e incentivo que integra o Programa de Fortalecimento da Educação
Marcos Miranda/Governo do Tocantins
No primeiro ano do Programa de Fortalecimento da Educação (PROFE), o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), destaca os avanços significativos na formação e valorização dos servidores da Educação. A política de reconhecimento e incentivo aos servidores está contemplada em dois dos oito eixos do PROFE: Formação dos Profissionais da Educação e Valorização dos Profissionais da Educação.
Por meio de incentivos à carreira e remuneração dos profissionais, o PROFE fortalece as práticas pedagógicas. No último ano, o Governo concedeu aumento salarial de 11% para professores efetivos e contratados, além de gratificação de até R$ 700 para servidores efetivos (professores com regência de sala de aula, coordenadores pedagógicos, de área, de curso técnico e orientadores educacionais) das 13 Superintendências Regionais de Educação.
O titular da Pasta, Fábio Vaz, enfatizou a importância de reconhecer e valorizar os servidores como peças fundamentais para o progresso educacional do estado. “Eles são fundamentais para uma mudança na educação, por isso continuaremos comprometidos com a formação e valorização, para que continuem com o ânimo de fazer da educação tocantinense a maior deste País”.
Concurso da Educação
Aguardado há 14 anos, o Concurso da Educação foi realizado em 2023, e reforça o compromisso do Governo do Tocantins em fortalecer a Educação Pública. Já foram convocados 4.040 aprovados no certame nos cargos de professores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais.
“No momento da posse senti um misto de sentimentos, mas o predominante foi a sensação de alívio, por estar me tornando uma servidora efetiva, o que me traz segurança e estabilidade. Fiquei muito satisfeita com a lotação que recebi, hoje atuo com professora de Língua Portuguesa da escola Dom Alano Marie Du Noday, em Palmas, que é bem próximo da minha casa”, afirmou satisfeita, a professora de Língua Portuguesa, Júlia Carla Magalhães.
PCCR
Outra iniciativa que merece destaque acerca da valorização do servidor é o novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Educação, que está em fase avançada. A demanda priorizada pelo governador Wanderlei Barbosa para atender às necessidades da categoria está sendo elaborada em colaboração entre as secretarias da Educação, Administração e Fazenda, visando garantir uma carreira atrativa e justa para os servidores da Educação.
Prêmio Escola que Transforma
Buscando reconhecer as boas práticas desenvolvidas por instituições de ensino e professores das escolas públicas do Tocantins, a Seduc lançou o Prêmio Escola que Transforma com premiações de cerca de R$ 2 milhões. O concurso tem o objetivo de valorizar as unidades escolares, os estudantes e os profissionais que desenvolvem iniciativas/práticas exitosas resultantes de projetos/ações integradas com a equipe escolar e comunidade no processo de ensino e aprendizagem.
O Prêmio Escola que Transforma selecionou, no ano de 2023, 57 projetos, em 19 modalidades, contemplando unidades escolares, professores e estudantes protagonistas da Pré-Escola II da Educação Infantil e da Educação Básica, pertencentes às redes municipal e estadual de Educação do Tocantins.
Formação continuada
O PROFE também se dedica à formação e capacitação dos profissionais. Como a oferta do mestrado profissional em Governança e Transformação Digital, destinado a todos os servidores efetivos de diversas áreas da educação no que se refere à evolução tecnológica e digital.
“Desde quando iniciou o PROFE, suas formações estão elevando o patamar da Educação de forma interativa e eficaz trazendo diversos benefícios desde enriquecer professores e alunos com recursos tecnológicos como os computadores, até nortear por meio da formação continuada de toda equipe”, ressaltou o professor de Química, Mário Queiroz, aprovado no último concurso da Seduc, atuante no Colégio Militar Duque de Caxias Taquaruçu, em Palmas.
“Tenho orgulho de dizer que sou feliz, pois atuo em um Estado em que a educação pública é de qualidade, eficaz e se torna ainda mais satisfatória”, completou o professor.
PROFE Líderes e Mentoria de Diretores e Coordenadores
Voltada à construção de um ambiente que fortaleça os gestores escolares no processo pedagógico, administrativo e nas tomadas de decisões, a Seduc promoveu diversas formações como o Seminário PROFE Líderes e o Curso de Aperfeiçoamento em Mentoria de Diretores Escolares.
As iniciativas contemplam superintendentes e técnicos das Regionais de Educação, diretores das unidades de ensino e visam efetivar o fortalecimento da gestão e autonomia das unidades de ensino, necessárias para consolidar a educação pública de qualidade.
Neste mês de abril, teve início o Curso de Atualização em Mentoria de Coordenadores Escolares, que tem como objetivo contribuir com análises e reflexões coletivas, a partir de dados e indicadores educacionais, com vista às mudanças metodológicas que potencializam o resultado da proficiência dos estudantes. O curso é destinado aos coordenadores pedagógicos, coordenadores de área e técnicos das 13 Superintendências Regionais de Educação.
Processo Seletivo de Diretores
Visando à efetivação da gestão democrática das unidades escolares estaduais e em atendimento à Meta 22 do Plano Estadual de Educação (PEE), o Governo do Tocantins promoveu em 2023, o Processo de Seleção para o Provimento da Função Pública de Diretor de Unidade Escolar. A última seleção havia sido realizada há cinco anos.
Os aprovados, que passaram por formação e iniciaram suas atividades em 2024, exercerão o cargo de gestor escolar por até três anos, admitida uma recondução desde que se submeta a novo processo seletivo.
“Iremos guiar nossas decisões sempre pautadas na valorização e na formação dos profissionais que fazem a educação. Desta forma iremos colher os frutos desses incentivos que irão transformar a educação tocantinense”, concluiu o gestor da Pasta, Fábio Vaz, ao citar o processo seletivo e as ações de valorização e formação dos servidores da Educação.
Governo do Tocantins
Em Portugal, governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa para trabalhos de iniciação científica e pesquisa em conjunto com a Unitins – Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins

O objetivo é estreitar os laços entre as instituições para promover trabalhos de iniciação científica e pesquisa. “Esta é uma oportunidade de realizar pesquisas e formações conjuntas, abrir horizontes e trocar experiências que vão gerar um impacto muito positivo para as duas instituições”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa, durante a visita.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, que participou do encontro por videochamada, reforçou a importância da iniciativa. “É uma possibilidade de avançar com o intercâmbio institucional de acadêmicos, como também ampliarmos as pesquisas e os eventos científicos”, pontuou.
Na ocasião, também foi discutida uma parceria com a Escola de Governo do Tocantins (Egov) e a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), para ofertar capacitações na área de gestão pública para os servidores do Estado.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, enfatizou que esta é uma ação estratégica que vai possibilitar resultados na área de gestão. “Ofertar esse tipo de qualificação fomenta a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos servidores, que desempenham um papel tão significativo e propositivo para o Governo do Tocantins”, salientou.
“Este é mais um passo, do ponto de vista internacional, para a nossa instituição. Para nós, é importante estreitar laços com as instituições de ensino do Tocantins”, evidenciou o coordenador do departamento administração pública do ISCSP, João Catarino.
Instituto superior de ciências sociais e políticas
O ISCSP é uma unidade da Universidade de Lisboa, fundada em 1906. É uma das instituições de ensino superior mais antigas de Portugal dedicadas às ciências sociais e políticas.
O Instituto oferece formação acadêmica em áreas como Ciência Política, Relações Internacionais, Administração Pública, Antropologia, Serviço Social, Sociologia, Gestão, Recursos Humanos e Comunicação Social. Dispõe de cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, além de investigação científica, por meio de centros como o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP).
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
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