Governo do Tocantins
Governo do Tocantins investe mais de R$ 6 milhões no fortalecimento do sistema de defesa agropecuária

Os investimentos e as ações realizadas pelo Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), no segundo semestre de 2023, fortaleceram o sistema de defesa sanitária do Estado. Os investimentos contemplaram a aquisição de 24 novos veículos, equipamentos de informática e reformas de 27 prédios, que juntos somam mais de R$ 6 milhões, com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Fundo Privado de Defesa Agropecuária (Fundeagro).
O Governo do Tocantins, por meio de outro convênio com o Ministério da Agricultura, vai garantir R$ 590 mil para prevenção e medidas de controle sanitário da Influenza Aviária, a fim de proteger o plantel de aves do Estado, que é livre da doença.
A autorização do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, para realização de estudo de viabilidade da construção da sede própria central, em Palmas; e para a instituição da comissão responsável pela análise de provimento de vagas e cargos para o concurso público do quadro de profissionais da Adapec, foram outros grandes destaques do ano.
O presidente da Adapec, Paulo Lima, ressalta que as conquistas se devem ao reconhecimento do governador, pela importância estratégica da defesa agropecuária para a economia do Estado e pelo trabalho que vem sendo executado com seriedade ao longo dos anos. “Completamos 25 anos de criação no dia 10 de dezembro e temos uma Agência forte e comprometida com o desenvolvimento do Tocantins, por isso, o governador Wanderlei Barbosa tem feito investimentos que estão melhorando ainda mais as condições de trabalho dos servidores e o atendimento aos produtores rurais”, enfatiza Paulo Lima.
Área animal
O Serviço de Inspeção Estadual (SIE) realiza a inspeção de produtos de origem animal em 43 agroindústrias no Tocantins, que juntas somam mais de R$ 1,3 bilhão em faturamento anual. No segundo semestre deste ano, o Serviço de Inspeção Estadual da Adapec foi auditado pelo Mapa, sendo aprovada a sua manutenção para a concessão do selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), que tem equivalência federal.
O Tocantins se mantém livre da Influenza Aviária, porém, com o registro de casos em outros estados, reforçou a vigilância em áreas consideradas de riscos e implementou medidas de controle sanitário para proteger o seu plantel avícola.
Para preservar a saúde animal, a Adapec também realizou duas campanhas de declaração obrigatória de informações pecuárias: uma para os animais da Ilha do Bananal e outra para demais propriedades do Estado. Uma medida que faz parte do processo de vigilância após a suspensão da vacinação contra a febre aftosa. Os demais programas sanitários animais mantiveram suas ações preventivas.
Área vegetal
O Tocantins plantou, na última safra, cerca de 1,2 milhão de hectares de soja e, para manter o controle de pragas como a ferrugem asiática, principal praga que ataca a cultura de soja, a Adapec realiza anualmente, de 1° de julho a 30 de setembro, o vazio sanitário, possibilitando que o Estado continue aumentando a sua produtividade de grãos. Outra cultura que também recebeu atenção neste semestre foi o algodão, que também fez o período do vazio sanitário e está em fase de plantio, assim como a soja.
Na fruticultura, a Adapec realizou o segundo monitoramento de pragas quarentenárias. Desta vez, em mais de 100 propriedades, incluindo os dois principais polos do Tocantins, localizados nos Projetos de Irrigação de Manoel Alves e São João, nos municípios de Dianópolis e Porto Nacional, respectivamente.
Também foram realizadas, no segundo semestre deste ano, nove edições do Projeto de Recebimento Itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos em municípios de diversas regiões do Estado. Ao todo, foram devolvidas 53,2 mil embalagens, atendendo diretamente 866 pequenos e médios produtores rurais em 24 municípios, uma evolução de 62% no número de embalagens em relação a 2022 e 59% em relação ao número de produtores.
Educação sanitária
Com o objetivo de promover ações preventivas de educação sanitária sobre sanidade animal, a Adapec, em parcerias com outras instituições, realizou neste segundo semestre três edições do Projeto Dia de Campo da Defesa Agropecuária, nos municípios de Ponte Alta do Bom Jesus, Cristalândia e Guaraí. Foram repassadas informações sobre sanidade animal e prevenção de doenças no rebanho para cerca de 500 produtores rurais.
Para a melhoria no atendimento das demandas da agropecuária, a Adapec realizou, este ano, 24 cursos de qualificação com 750 servidores capacitados.
Crédito fotos: Keven Lopes/Governo do Tocantins

No segundo semestre de 2023, foram realizadas nove edições do Projeto de Recebimento Itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos, em municípios de diversas regiões do Estad

Na fruticultura, a Adapec realizou o segundo monitoramento de pragas quarentenárias

Investimentos contemplaram reformas de 27 prédios, entre eles, o de Lagoa da Confusão

Para a melhoria no atendimento das demandas da agropecuária, a Adapec realizou 24 cursos de qualificação, com 750 servidores capacitados
Governo do Tocantins
Em Portugal, governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa para trabalhos de iniciação científica e pesquisa em conjunto com a Unitins – Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins

O objetivo é estreitar os laços entre as instituições para promover trabalhos de iniciação científica e pesquisa. “Esta é uma oportunidade de realizar pesquisas e formações conjuntas, abrir horizontes e trocar experiências que vão gerar um impacto muito positivo para as duas instituições”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa, durante a visita.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, que participou do encontro por videochamada, reforçou a importância da iniciativa. “É uma possibilidade de avançar com o intercâmbio institucional de acadêmicos, como também ampliarmos as pesquisas e os eventos científicos”, pontuou.
Na ocasião, também foi discutida uma parceria com a Escola de Governo do Tocantins (Egov) e a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), para ofertar capacitações na área de gestão pública para os servidores do Estado.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, enfatizou que esta é uma ação estratégica que vai possibilitar resultados na área de gestão. “Ofertar esse tipo de qualificação fomenta a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos servidores, que desempenham um papel tão significativo e propositivo para o Governo do Tocantins”, salientou.
“Este é mais um passo, do ponto de vista internacional, para a nossa instituição. Para nós, é importante estreitar laços com as instituições de ensino do Tocantins”, evidenciou o coordenador do departamento administração pública do ISCSP, João Catarino.
Instituto superior de ciências sociais e políticas
O ISCSP é uma unidade da Universidade de Lisboa, fundada em 1906. É uma das instituições de ensino superior mais antigas de Portugal dedicadas às ciências sociais e políticas.
O Instituto oferece formação acadêmica em áreas como Ciência Política, Relações Internacionais, Administração Pública, Antropologia, Serviço Social, Sociologia, Gestão, Recursos Humanos e Comunicação Social. Dispõe de cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, além de investigação científica, por meio de centros como o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP).
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
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