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Governo do Tocantins participa da festa indígena Hetohoky que celebra cultura e tradição dos povos originários Karajá 21/03
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Festa representa a passagem da infância de meninos Karajá para a vida adulta
A riqueza cultural do povo Iny Karajá marcou a Aldeia Santa Isabel do Morro, situada na Ilha do Bananal, onde ocorreu o ritual tradicional indígena Hetohoky, também chamado de Casa Grande. A festa representa a passagem da infância de meninos Karajá para a vida adulta; e neste ano, equipes do Governo do Tocantins participaram do evento, realizado entre os dias 17 e 19, deste mês.
Estiveram presentes a Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), Secretaria do Turismo, Secretaria da Cultura e Secretaria de Estado da Comunicação (Secom). A secretária dos Povos Originários e Tradicionais, Narubia Werreria, destacou a importância do momento histórico e do trabalho conjunto em prol de melhorias para as aldeias. “Estamos aqui para fazer um diagnóstico situacional, já trabalhando a transversalidade entre as secretarias. É basilar para o nosso trabalho nós termos um banco de dados com pesquisas e também com um material audiovisual, fotográfico, possibilitando que o nosso trabalho de valorização e de fomento da cultura indígena para muitos projetos possam ocorrer”.
O Hetohoky é realizado anualmente e conta com pinturas corporais; danças; cantos; chegada dos vizinhos da aldeia Fontoura; tradições milenares, como a construção da Casa Grande; e disputas esportivas entre a aldeia anfitriã e as aldeias visitantes.
Cada momento da festa contém um significado, desde as pinturas até as danças que são feitas para marcar a passagem dos meninos para a vida adulta, como explicou o cacique tradicional da aldeia Santa Isabel, Sokrowe Karajá. “A gente não quer esquecer a nossa cultura. A dança do Aruanã, por exemplo, quando as mulheres estão dançando, elas entregam um objeto ao menino, o que significa que ele está se despedindo da sua infância. As mulheres não podem entrar na casa do Hetohoky e é nosso segredo. Apenas os homens sabem e é muito sagrado para nós. Não pode filmar dentro da casa, não pode mostrar como está e nem contar”.
A preparação é intensa. Os jovens que participam do ritual mantém a concentração meses antes para a festa, fazendo jejuns e praticando lutas corporais para vencer das aldeias adversárias. Neste ano, o evento contou com a participação de dois meninos que transitam para a vida adulta, conhecidos na língua indígena como jyre.
Turismo na aldeia
Segundo uma das lideranças, Juamahu Iny Torin, aproximadamente 800 pessoas participaram da festa em 2023 e a aldeia Santa Isabel venceu a sua vizinha, a aldeia Fontoura, nas lutas corporais.
A valorização da festa também é sinalizada com a chegada de visitantes não indígenas, algo que é estudado pela própria comunidade: um local para receber turistas começou a ser estruturado, chamado Acampamento Hatanã.
De acordo com o diretor operacional do projeto, Rabuwenona Karajá, a ideia começou em agosto de 2022 e em junho o local será melhor trabalhado. “Eu tenho que dividir o trabalho com o esquadrão de guia, que monta uma estrutura em parceria com institutos turísticos. Eles têm um trabalho específico para nossas esculturas, como ceramistas e artesãs que mexem apenas com flechas. Mas, para fazer tudo isso, os turistas precisam de um guia que os explique a nossa cultura, assim como alguém que conheça a geografia da região”, explicou. Atualmente, o trabalho de acompanhar e receber pessoas não indígenas é realizado pelo diretor administrativo do projeto, Creheluri Manatituewi, que também cuida da contabilidade e do financeiro.
Nascido no Rio de Janeiro, o turista André Quintaes Dias, contou a sensação de ter participado do ritual, que ele mesmo registrou em vídeo. “Eu já tive a oportunidade de ir em outras aldeias, como a Yanomami no Amazonas e a Pataxó em Porto Seguro e é muito legal estar aqui para ver como é a cultura de perto. Além disso, essa aldeia em especial aqui tem uma história muito forte, pois o nosso ex-presidente JK teve um contato muito grande com os indígenas dessa região. Para mim, conhecer aqui também é conhecer um pouco da história do Brasil e estar aqui é algo único”, afirmou André, que achou interessante as danças e as pinturas no momento da festa.
Saúde indígena representada
Hioló Karajá é o primeiro médico indígena da Ilha do Bananal. Ele contou como foi o processo de vencer batalhas e reviver tradições como o Hetohoky. “Eu cresci aqui e poder atuar nas proximidades é uma honra muito grande. Fiquei muito tempo fora, e tenho retomado e incentivado a valorização da nossa cultura. Saí com 12 anos de idade da aldeia e foi um grande desafio, pois faço parte da primeira geração de médicos indígenas do Brasil. Por isso, tínhamos poucas referências para nos espelhar; tive que buscar os caminhos, construir, conversar com pessoas e buscar informações de todas as formas”, contou Hioló, que atualmente é médico na cidade de Luciara, Mato Grosso.
A médica do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Araguaia no Polo de São Félix do Araguaia, Catarina Mathias Di Guimarães, se formou há três anos e atua há um mês como clínica geral na região. Ela destacou os esforços que devem ser feitos para melhorar a saúde da comunidade. “O povo Karajá é muito receptivo e muito aberto aos toris [na língua portuguesa, os brancos.] Além disso, sempre querem cuidar de sua própria saúde, principalmente as mulheres”.
Com uma cultura matriarcal, o povo Iny Karajá passa por desafios diários, principalmente na saúde feminina, já que muitas vezes as mulheres se sentem reprimidas e com vergonha de relatar o que sentem. “Também vemos que a saúde indígena está um pouco atrasada em relação à tecnologia: os prontuários ainda são de papel, se perdendo muito, algo que torna um desafio no registro dos pacientes para cuidado a longo prazo. Apesar desses desafios, é extremamente gratificante trabalhar com um povo tão acolhedor e amoroso”, completou a médica.
Cultura valorizada
O artesanato indígena do povo Karajá desperta interesse mundo afora e serve como fonte de renda para as artesãs que produzem. Os trabalhos manuais envolvem principalmente cerâmica, cestarias, artefatos de madeira e com penas, fibras de buriti, coco e cera de abelha. Um dos mais conhecidos artesanatos é o da boneca Ritxòkò, tombada como patrimônio imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2012.
Michelina Silwela Karajá gosta de confeccionar brincos com penas e palhas. Ela leva de um a dois dias para finalizar peças grandes; e em um dia faz quatro a cinco peças pequenas. “Às vezes vendo aqui mesmo dentro da aldeia, quando chegam algumas pessoas de fora; e outras vendas eu faço por encomenda. Os tipos de brincos que faço são de pena, sementes, bastante palha de buriti e linhas de algodão. Sempre tenho pedidos para fora da aldeia que são feitos pelas redes sociais como Facebook, WhatsApp”.
Conforme a secretária Narubia Werreria, o Tocantins tem um grande potencial cultural. “Nós temos um povo que tem uma cultura lindíssima, rica em cada detalhe. Que o mundo possa ver e valorizar; além de trazer renda para a população”, completou a secretária.
Reunião com Funai
Na ocasião, a secretária dos Povos Originários e Tradicionais, Narubia Werreria, se reuniu com o chefe da Divisão Técnica da Coordenação Regional Araguaia-Tocantins da Funai, Marcus Vinicius Aniszewski. O momento foi de articulação de ideias e entrega de um projeto que captou os cantos tradicionais do povo Iny. Os áudios foram armazenados em um pen drive, que foi entregue dentro de uma boneca Ritxòkò. Para Narubia, o trabalho transversal é importante. “Trabalhos como esse devem ser valorizados e perpetuados; que sejam um exemplo para outros povos também porque sabemos que os cantos tradicionais estão se perdendo e precisamos desse fortalecimento cultural, um dos objetivos da nossa Secretaria”.
Também estiveram presentes na reunião representantes da Secretaria de Estado da Cultura, Secretaria de Estado do Turismo, caciques e líderes e o Instituto Indígena do Tocantins.
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Novembro Negro celebra ancestralidade e resistência em Natividade
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07/11/2025Por
Jaciara BarrosEvento nas ruínas da Igreja do Rosário dos Pretos celebra cultura afro-brasileira e resistência em Natividade durante o Novembro Negro no Tocantins.
O encontro reuniu servidores da Secult, representantes de secretarias estaduais e municipais, além de coletivos culturais e comunidades locais. A programação incluiu roda de conversa e apresentações de grupos de suça, reforçando o papel da cultura negra como instrumento de resistência e valorização identitária.
Ancestralidade e saberes populares
A mestre suceira Dona Felisberta Pereira, do grupo Suça Mãe Ana, abriu os momentos de fala com palavras de sabedoria e orgulho:
“Cultura é rezar, cantar, dançar e mostrar o que temos de bonito. Isso é resistência. Mesmo quando dizem que essa dança é coisa de negro, nós respondemos com orgulho: é sim, e é linda”.
Ela destacou a medicina caseira como parte fundamental da herança afrodescendente em Natividade: “As garrafadas, os xaropes e o rapé são formas de saber ancestral que nos curam e conectam aos nossos antepassados”.
O líder do grupo Catireiros de Natividade, Seu Belarmino Romão Ferreira, reforçou que a catira é mais que dança — é educação e consciência ambiental. “Todas as minhas composições falam sobre a natureza e a preservação da fauna e da flora. A cultura também educa e nos faz lembrar de onde viemos”.
Juventude e pertencimento
A jovem Iara Santana Rocha, de 13 anos, do grupo Suça Tia Benvinda, emocionou o público ao relatar sua relação com a dança:
“Quando danço, me sinto alegre e em paz. É o meu jeito de ser feliz. A suça é parte de mim”.
A professora Verônica Tavares de Albuquerque, responsável pelo Ponto de Cultura Tia Benvinda, explicou que o trabalho com as crianças vai além da dança.
“Cada verso e cada sapateado contam a história do povo sertanejo. Aqui ensinamos o significado da manifestação, para que cada geração compreenda o poder e o valor da cultura afro-brasileira.”
Falas de reconhecimento e resistência
Durante a roda de conversa, o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult, Antônio Miranda, destacou o protagonismo das comunidades tradicionais:
“Quem tem o conhecimento são vocês. O papel do governo é ouvir e aprender com os verdadeiros mestres da cultura”.
O secretário municipal de Cultura e Turismo de Natividade, Justino Pereira, relembrou o legado afrodescendente da cidade:
“A nossa cidade foi construída pelas mãos de pessoas negras. A suça é símbolo disso. Celebrar o Novembro Negro aqui é reconhecer nossas raízes”.
O diretor de Fomento e Proteção da Cultura Afro-Brasileira da Secretaria de Igualdade Racial (Seir), Ênio Sales de Oliveira, alertou sobre a necessidade de políticas permanentes:
“Não basta celebrar em novembro. É preciso garantir políticas contínuas de valorização da cultura afro-brasileira, como prevê a Constituição nos artigos 215 e 216”.
Mulheres e memória viva
A secretária-executiva da Secretaria da Mulher, Warner Macedo Camargo, lembrou que as ruínas são guardiãs da memória e da dor do povo negro:
“Essas pedras guardam histórias de vidas e sacrifícios. Reconhecer isso é também lutar contra o esquecimento. Natividade é símbolo da resistência negra no Tocantins”.
Também participaram da mesa a gerente de Convênios e presidente da Comissão de Editais da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), Simone Moura; a presidente da Associação Cultural de Natividade (Ascuna), Simone Camelo; e o professor e escritor Wátila Misla.
Da Secult, marcaram presença o gerente de Desenvolvimento da Cultura, Luciano Pereira, e a gerente de Fomento e Parcerias Culturais, Savana Sanches.
Encerramento com dança e devoção
O evento encerrou com as apresentações dos grupos Tia Benvinda e Mãe Ana, que uniram gerações em uma roda vibrante de suça.
Sob a Bandeira do Divino e ao som dos tambores, crianças, jovens e adultos dançaram em celebração à ancestralidade.
O momento final, marcado por orações e cânticos, expressou o pertencimento e a fé que movem o povo nativitano e reafirmou o compromisso com o combate ao racismo e a valorização das tradições afro-brasileiras.
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Governo do Tocantins
Ponte de Xambioá entra em fase final e será entregue ainda neste mês
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07/11/2025Por
Jaciara BarrosA Ponte de Xambioá, que liga Tocantins e Pará, entra em fase final. Laurez Moreira e ministros confirmam ntrega da obra ainda neste mês de novembro.
A estrutura conecta os municípios de Xambioá (TO) e São Geraldo do Araguaia (PA) e representa um marco para a integração regional e o desenvolvimento logístico do Norte do país.
Última etapa antes da inauguração
As obras estão em fase final, com serviços de terraplenagem, drenagem, colchões drenantes, gabiões e intervenções complementares nos dois municípios.
Durante a vistoria, o ministro Renan Filho confirmou que a ponte será inaugurada ainda em novembro.
“Depois de uma longa espera, estou aqui hoje para fazer a última vistoria, porque ainda neste mês de novembro nós vamos entregar a Ponte de Xambioá, com a presença do presidente Lula”, declarou o ministro.
Laurez destaca simbolismo da obra
O governador Laurez Moreira celebrou o avanço da construção e destacou a importância da parceria com o Governo Federal.
“É com muita alegria que estamos aqui, ao lado desse grande ministro, que faz questão de conhecer de perto a realidade da nossa gente. Essa ponte é símbolo de união, de desenvolvimento e de esperança. Renan tem demonstrado um enorme carinho pelo Tocantins”, afirmou o governador.
Obra integra o Novo PAC
Com 1.724 metros de extensão e investimento superior a R$ 230 milhões, a Ponte de Xambioá já está concluída, restando apenas os acessos, que agora entram em fase final de execução.
Nesta etapa, o Novo PAC destinou R$ 28,6 milhões para a conclusão das obras, incluindo defensas metálicas, drenagem e sinalização.
O projeto também prevê a construção de ruas marginais e um contorno viário em Xambioá, que vai melhorar o fluxo urbano e garantir mais segurança a moradores e motoristas.
Impacto logístico e social
A ponte integra o corredor logístico da BR-153, eixo estratégico para o escoamento da produção agrícola da região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
A nova ligação reduzirá custos de transporte, ampliará a competitividade regional e fortalecerá a integração entre o Norte e o Centro-Oeste do país.
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Tocantins, Luiz Antônio Ehret Garcia, destacou o caráter transformador da obra.
“Essa ponte é um marco para o desenvolvimento do norte do Tocantins e sudeste do Pará. Além de conectar cidades e pessoas, ela consolida um importante corredor de escoamento da produção. É um investimento que reduz custos logísticos e melhora a vida da população”, afirmou.
Repercussão regional e emoção popular
O prefeito de Xambioá, Dr. Mayck Câmara, também comemorou a visita e o anúncio da entrega.
“Essa ponte é um sonho antigo de todos os xambioaenses e dos moradores de São Geraldo. Agradeço ao ministro, ao governador Laurez e aos nossos parlamentares por esse momento histórico”, declarou.
O morador Raimundo Pereira, de 65 anos, expressou a emoção de ver o projeto concretizado:
“Eu tinha 6 anos de idade quando comecei a ouvir falar dessa ponte. Hoje vivi pra ver esse feito acontecer. Graças a Deus!”, celebrou.
Presenças e próximos passos
Também participaram da agenda o ministro das Cidades, Jader Filho; o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit Nacional, Fábio Nunes; os deputados federais Ricardo Ayres e Vicentinho Júnior; os deputados estaduais Jorge Frederico e Eduardo do Dertins; o presidente da Uvet, Enoque Neto; além de lideranças regionais e ex-prefeitos.
De acordo com o Dnit, a segunda etapa do projeto, prevista para 2026, contempla o contorno viário de Xambioá, que deve retirar o tráfego pesado da área urbana e aumentar a segurança no perímetro urbano.
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Tocantins
Brasil Antenado lança campanha com João Gomes no Tocantins
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07/11/2025Por
Jaciara BarrosPrograma Brasil Antenado lança campanha estrelada por João Gomes e beneficia 44 cidades do Tocantins com kits gratuitos da nova parabólica digital.
A ação de comunicação, lançada nesta quinta-feira (6/11), inclui vídeos, spots de rádio e ativações com carros e bicicletas de som nas cidades contempladas. No Tocantins, o programa beneficia moradores de 44 municípios.
João Gomes é o novo rosto do Brasil Antenado
O cantor pernambucano João Gomes será o garoto-propaganda da campanha, levando sua voz e autenticidade para conectar o público com a proposta do Brasil Antenado.
A escolha do artista reflete sua credibilidade e forte identificação com o público beneficiado. “Nosso desafio era traduzir uma política pública em uma comunicação viva e capaz de gerar identificação imediata. João Gomes representa esse elo entre tecnologia e pessoas”, explicou Leonardo Liébana, diretor de comunicação da EAF — entidade executora do programa sob coordenação do Ministério das Comunicações e da Anatel.
Campanha digital e jingle inédito
Gravada no Rio de Janeiro, um dia após a apresentação do cantor nos Arcos da Lapa, a campanha será divulgada em todas as plataformas digitais, rádios e ações itinerantes.
O jingle oficial, criado pela equipe de publicidade da EAF em parceria com João Gomes, foi gravado em uma casa no interior de Pernambuco. A canção reforça a mensagem do programa: levar sinal, informação e entretenimento para onde a televisão ainda não chega.
Peças gráficas também foram desenvolvidas para veiculação em mobiliário urbano e outdoors nas cidades participantes, ampliando o alcance da iniciativa.
O que é o Programa Brasil Antenado
O Brasil Antenado é uma política pública nacional que tem como objetivo garantir acesso à informação e ao entretenimento para famílias em regiões com sinal insuficiente de TV aberta.
Executado pela EAF (Entidade Administradora da Faixa), o programa é dividido em três fases e está sendo implementado em 323 municípios de 16 estados brasileiros até junho de 2026.
👉 Saiba mais no site oficial: www.brasilantenado.org.br
Fases de implantação
O cronograma do programa foi definido pela Portaria MCom nº 17.337, de 7 de abril de 2025, e segue o seguinte calendário:
📍 Fase A (14/07/2025–13/12/2025): 77 municípios em 6 estados (MA, PI, PA, CE, RN e PE) – mais de 220 mil famílias aptas.
📍 Fase B (13/10/2025–13/03/2026): 138 municípios em 5 estados (TO, PA, RR, PI, MA) – mais de 229 mil famílias aptas.
📍 Fase C (12/01/2026–13/06/2026): 108 cidades em 8 estados (ES, MG, GO, BA, MT, MS, RO, RS) – mais de 222 mil famílias aptas.
Transformação digital e inclusão social
Ao substituir as antigas parabólicas pelo novo modelo digital, o programa amplia o acesso à televisão com imagem e som de alta qualidade, sem interferências, e promove inclusão digital em regiões onde o sinal era precário ou inexistente.
“O Brasil Antenado é mais do que uma atualização tecnológica — é uma ponte de acesso à informação, cultura e cidadania para famílias de todo o país”, destacou Leonardo Liébana.
Sobre João Gomes
Natural de Serrita (PE), João Gomes é um fenômeno nacional com mais de 16 milhões de seguidores no Instagram e 4,8 milhões de inscritos no YouTube.
Cantor e compositor de forró e piseiro, foi o primeiro artista brasileiro a se apresentar no Tiny Desk Brasil, programa internacional de música ao vivo transmitido no YouTube.
Com uma trajetória que alia carisma e autenticidade, o artista se tornou símbolo da música nordestina moderna e agora empresta sua voz à campanha que conecta tecnologia, comunicação e inclusão.
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