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Gravação de Entramas chega ao fim com foco de formação para o mercado audiovisual no Tocantins

Um sonho que nasceu das artes cênicas para o cinema e perpassou desafios, planejamentos, organização, execução e muita dedicação! Assim foi o último ano da equipe de realização do longa-metragem “Entramas”, especialmente do diretor e roteirista Justino Vettore e do produtor Pablo Pereira. O percurso de aprovação do projeto, consolidação, seleção de equipes e gravação findou-se com a última cena, takes e planos gravados na sexta-feira, 26, em Taquaruçu.
O clima de encerramento dos trabalhos da etapa de Produção foi repleto de emoção de toda equipe, formada por mais de 100 pessoas. “É uma sensação de missão cumprida, mesmo sabendo que ainda teremos muito trabalho pela frente com a pós-produção. Mas a dedicação de cada ator, cada membro da equipe, cada técnica nos dá uma sensação muito leve e agradável de felicidade de ter chegado até aqui”, comemora Justino.
O proprietário da Fábrica Produções, Pablo Pereira, complementa que a produção de Entramas trouxe uma série de oportunidades ao Tocantins, tanto pela expectativa de qualidade do trabalho que será entregue como também pelo foco de formação do audiovisual que o projeto agregou. “Aqui reunimos profissionais experientes do cinema em todo o País com equipes iniciantes, alguns até que estavam fazendo cinema pela primeira vez, seja como elenco ou até como produção. Isso é muito essencial para a formação e consolidação do mercado do audiovisual no Tocantins”, alegou.
A produção valoriza e evidencia a cultura do Tocantins com 90% de sua equipe composta por profissionais tocantinenses, sendo mais de 100 pessoas, entre equipe e elenco. A proposta do diretor Justino Vettore foi de tornar o set como uma escola prática de produção audiovisual, unindo profissionais experientes, intermediários e iniciantes com amplo perfil de diversidade, sendo pessoas negras, indígenas, mulheres e LGBTQIAPN+, dentre outros.
Experiência
A produtora executiva da Série, Mariana Mêmis Müller, que reside fora do País, também ressaltou a importância do projeto de levar profissionais atuantes no mercado nacional para participação no projeto e formação de novos talentos. “A descentralização das produções no Brasil e a diversidade de olhares ao contar histórias passa obrigatoriamente por essa profissionalização, visto que a produção cinematográfica além de ter uma importância cultural também é uma indústria potente, que gera empregos e movimenta a economia”, declarou.
Uma das referências no estado do Tocantins na Direção de fotografia, Ernest Rheinboldt considera que participar da produção de um longa-metragem com uma equipe tão diversa é uma experiência de extremos. “Ao mesmo tempo em que sinto o peso da responsabilidade advindo da experiência pregressa na área, também há uma profunda satisfação em ver o crescimento dos novos talentos. Um pessoal engajado, com muita vontade de fazer de arte e cultura com muita paixão. Ver o progresso dos colegas é uma vitória compartilhada, e isso torna o esforço coletivo ainda mais gratificante. Em suma, é uma oportunidade de impactar positivamente o projeto, o audiovisual tocantinense, e as carreiras daqueles que estão começando, o que torna todo o desafio muito recompensador”, expressa o diretor de fotografia.
Um desses profissionais que iniciou a carreira na produção audiovisual com o desafio de um longa-metragem, amparado por profissionais mais experientes foi o ator Pedro Macedo. Para ele, a produção do filme aconteceu de um jeito ‘bonito e maravilhoso’, via troca de experiências com pessoas de todos os cantos. “Uma rede de profissionais incríveis. Durante esse percurso, me senti inserido diretamente na equipe de produção executiva do filme em que aprendi muito através de uma parceria genuína que cultivamos, além da minha parceria com a produção geral que me mostrou o todo da produção do filme. O meu coração é somente gratidão e levo aprendizados para vida”, descreveu.
A videoassist Gabriela Maria cumpriu a função pela primeira vez com Entramas. “Foi um dos momentos mais memoráveis da minha vida. Eu já fiz figuração no cinema, mas nem se compara a tudo o que eu aprendi com Entramas, desde a pré-produção até aqui nas gravações. Aprendemos muito com essa conexão de pessoas com muita experiência e pouca experiência, tornando a gente em uma família de apoio mútuo”, ressaltou.
Elenco
Da mesma forma, o elenco foi formado desde pessoas que nunca sequer fizeram um trabalho nas artes cênicas que compuseram a figuração até artistas pioneiros e de referência no Teatro no Tocantins, como Meire Maria, Cleuda Milhomem, Magna Carneiro, Luiz Navarro, João Welson Almeida, Luiz Navarro, Adailson Costa, Fernando França, Maria Clara Novais, Patrícia de Sá, Ana Kamila Castaño, Sávio Danrlley, Luma Gomes e Carlos Gontijo, dentre outros.
O ator global Gabriel Santana (conhecido por seus papéis em “Chiquititas” e “Pantanal”) veio pela primeira vez ao Tocantins especialmente para a gravação de Entramas, sendo o protagonista Anturio. “Foi uma experiência maravilhosa estar no Tocantins junto a pessoas tão talentosas e que me acolheram tão bem”, relatou Gabriel Santana.
Sinopse
O filme conta a história da família Flores, que possui uma trupe de teatro mambembe e vive momentos delicados após a morte de seu menestrel. Após o ocorrido, as relações familiares se estremecem. O palco não convence mais e sem a caracterização restará a cada um lidar com a própria verdade: hora de o passado ser tirado a limpo.
Projeto
Uma realização da Fábrica Produções, o projeto foi contemplado no edital de Audiovisual, da Lei Paulo Gustavo, pela Secretaria de Cultura do Estado do Tocantins. A gravação do longa-metragem integra o projeto “Pasárgada” de produção e formação na linguagem cinematográfica.
Ficha Técnica
Direção: Justino Vettore
Produção: Pablo Pereira
Produção Executiva: Mariana Mêmis Müller
Direção de Fotografia: Ernesto Rheinboldt
Direção de Arte: Fernanda Rodrigues e Flaviana OX
1º Assistente de Direção: Laura Mansur
Direção de Produção: Raquel Etges
Platô: Danilo Moreira
Produção de Elenco: Ana Kamila Castaño
Figurino: Vivian Oliveira
Caracterização: Johnson Morais
Assessoria de imprensa: Cinthia Abreu
2ª Assistência de Direção: Diane Luz
3ª Assistência de Direção: Ícaro Railan
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Crédito das fotos: Flaviana OX/ Divulgação
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Oficina de instrumentos andinos oferece imersão gratuita na cultura musical da américa do sul

Os sons que ecoam pelas cordilheiras e vales da América do Sul serão o foco de uma experiência cultural única. Na próxima segunda-feira, 14 de julho, a partir das 19h30, o Patio de Chile sediará a Oficina de Instrumentos Andinos. O evento, conduzido por um trio de músicos com mais de 20 anos de carreira – Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro –, é um convite aberto a todos os interessados em explorar a rica linguagem musical do continente.
A oficina foi criada a partir de décadas de pesquisa e prática musical, com o objetivo de apresentar ao público a diversidade de instrumentos de sopro e cordas que formam a identidade sonora de países andinos. Os participantes terão a oportunidade não apenas de aprender sobre a teoria, mas também de interagir fisicamente com os instrumentos.
A oficina faz parte da contrapartida do edital da PNAB 2025 do projeto que vem sendo realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, operacionalizados pela Secretaria da Cultura do Tocantins.
O Módulo I da oficina é prático e interativo, incluindo:
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Apresentação teórica e funcional de instrumentos como quenas, zampoñas, antaras e rondadores.
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Manuseio dos instrumentos para uma maior conexão e aprendizado.
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Uma atividade prática guiada para experimentar os sons dos instrumentos de sopro.
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Uma demonstração fascinante sobre a confecção artesanal de uma quena e uma zampoña, incluindo técnicas de afinação e uso.
“A música andina carrega a história e a alma do nosso povo. Queremos compartilhar não apenas as melodias, mas o conhecimento por trás de cada som, cada sopro”, explica Nacha Moretto, uma das idealizadoras do projeto. “É uma oportunidade para as pessoas se conectarem com essa cultura de uma forma muito mais profunda, sentindo a música em suas próprias mãos.”
A oficina é destinada a músicos, estudantes, pesquisadores e a todos os amantes da cultura latino-americana, sem necessidade de conhecimento musical prévio.
SERVIÇO:
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O quê: Oficina de Instrumentos Andinos 2025
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Quando: 14 de julho (Segunda-feira)
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Horário: A partir das 19h30
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Onde: Patio de Chile – 1203 Sul
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Quanto: Entrada Franca
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Link para inscrição: https://forms.gle/
zkQLQ7Lzbor6C2f37
Sobre os oficineiros:
Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro são músicos e pesquisadores dedicados à divulgação da cultura latino-americana. Com mais de duas décadas de experiência individual e em conjunto, eles unem seus conhecimentos para criar projetos que valorizam e difundem as tradições musicais do continente, promovendo a troca de saberes e a prática instrumental.
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Espetáculo ‘Minha Voz é Resistência’ celebra o Julho das Pretas em Paraíso
Show da nova temporada será nesta semana em celebração ao “Julho das Pretas”

Em celebração ao Julho das Pretas, o grupo Vozes de Ébano apresenta o espetáculo gratuito “Minha Voz é Resistência” nesta quarta-feira, 10 de julho, às 19h30, no Teatro Cora Coralina, em Paraíso do Tocantins. A apresentação marca o encerramento da primeira etapa da segunda temporada do show, que tem emocionado plateias com sua força cênico-musical e protagonismo negro.
Nova temporada, novas emoções
A nova fase do espetáculo traz arranjos inéditos, cenas renovadas e músicas autorais que refletem as vivências da equipe após a primeira temporada. Segundo as cantoras e produtoras Cinthia Abreu, Malusa e Fran Santos, o espetáculo cresceu, amadureceu e está ainda mais potente, mantendo a missão de contar histórias negras por meio da música, do corpo e da palavra.
Representatividade e inclusão
O projeto envolve mais de 50 profissionais, com cerca de 90% de mulheres e 80% de pessoas negras, incluindo pessoas trans e com deficiência. Além da apresentação em Paraíso, o espetáculo passou por Porto Nacional e Palmas, reafirmando seu compromisso com a valorização da cultura negra no Tocantins.
Julho das Pretas e empoderamento negro
O espetáculo integra as ações do Julho das Pretas, movimento criado para dar visibilidade às pautas das mulheres negras no Brasil. No Tocantins, onde 75% da população se identifica como negra, os dados mostram que ainda há baixa representatividade e altos índices de violência. “Colocamos nossa arte a serviço dessa luta”, afirma Cinthia Abreu.
Homenagens e inspirações
A nova temporada homenageia ícones como Elza Soares, Alcione, Leci Brandão, Iza e Liniker, além de incorporar textos de autoras como Conceição Evaristo e Carolina Maria de Jesus. A apresentação conta com banda ao vivo, iluminação cênica, sonoplastia, video mapping e intérprete de Libras, garantindo acessibilidade e imersão total.
Serviço
📍 Paraíso do Tocantins – 10 de julho (quarta), às 19h30
📌 Local: Teatro Cora Coralina – Entrada Franca
📧 Contato: vozesdebano@gmail.com | Instagram: @vozesdebano
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Festival de Circo de Taquaruçu movimenta economia criativa
Festival de Circo de Taquaruçu gera R$ 22 mil em lucros e atrai público de 13 estados, fortalecendo turismo, inclusão e sustentabilidade.

O Festival Internacional de Circo de Taquaruçu, em sua 12ª edição, reafirma seu papel como motor da economia criativa e da cultura regional. A pesquisa realizada pela produção do evento revelou que comerciantes locais obtiveram lucros entre R$ 250 e R$ 5 mil, somando mais de R$ 22 mil. Com público vindo de 13 estados, o festival também impulsionou o turismo e reforçou seu compromisso com inclusão e sustentabilidade.
Lucros diretos e confiança no retorno
Mais de 90% dos comerciantes entrevistados afirmaram ter tido lucro durante o evento, a maioria entre R$ 1.000 e R$ 5.000. Os investimentos para participar chegaram a R$ 15 mil, principalmente em mercadorias e estrutura. Um dos empreendedores relatou retorno de 60% sobre o valor investido, destacando o potencial do festival como espaço de negócios.
Turismo cultural e público fiel
A pesquisa com o público mostrou que 70% dos visitantes são de Palmas e 30% de outros estados. Mais de 40% participaram pela primeira vez, mas uma parcela significativa acompanha o festival há várias edições. Metade dos visitantes pernoitou em Taquaruçu, movimentando o setor de hospedagem.
Satisfação e consumo elevado
A maioria absoluta do público recomendaria o evento e retornaria em edições futuras. O gasto médio diário ficou entre R$ 50 e R$ 150, com muitos visitantes ultrapassando esse valor. Além dos espetáculos, os participantes também visitaram atrativos turísticos da região, ampliando o impacto econômico local.
Sustentabilidade e acessibilidade em destaque
A edição 2025 fortaleceu a política de lixo zero, com coleta seletiva, compostagem e copos reutilizáveis. Também garantiu acessibilidade com rampas, banheiros adaptados, Libras, audiodescrição e monitores especializados. Nove profissionais com deficiência atuaram na organização, reforçando o compromisso com a inclusão em todos os níveis.
Expansão e valorização cultural
Além de gerar renda, o festival fomenta a cultura, mobiliza a comunidade e projeta Taquaruçu no cenário nacional. Com base nos resultados da pesquisa, o evento consolida-se como modelo de gestão cultural integrada e sustentável, com potencial para crescer ainda mais nas próximas edições.
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