Economia
Jovem Aprendiz completa 25 anos e impulsiona mercado com alta nas contratações
Programa registra crescimento de 20% e segue transformando vidas no Tocantins e em todo o país

O programa Jovem Aprendiz 2025 marca um momento histórico ao completar 25 anos de existência com um crescimento expressivo nas contratações. Somente entre janeiro e fevereiro deste ano, mais de 34 mil contratos foram formalizados em todo o país — um aumento de 20,45% em relação ao mesmo período do ano anterior. O programa segue sendo um importante instrumento de transformação social e inserção profissional de jovens brasileiros.
A Lei da Aprendizagem, que regulamenta o Programa Jovem Aprendiz, completa 25 anos de existência em 2025, abrindo portas para milhares de jovens entre 14 e 24 anos no mercado de trabalho. E o ano já começou com bons motivos para comemorar: entre janeiro e fevereiro, mais de 34 mil contratos de aprendizagem foram formalizados no país — um crescimento de 20,45% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Com duração de até dois anos, o contrato de aprendizagem garante aos jovens todos os direitos trabalhistas, como carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas e vale-transporte, e deve ser firmado com o apoio de entidades qualificadoras. No Tocantins, atualmente, 22 instituições são autorizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a oferecer a formação teórica exigida pelo programa. Essas entidades estão localizadas nas cidades de Araguaína, Gurupi, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Xambioá e Palmas.
Uma das pessoas já beneficiadas por essa política pública é Nathan Silva, morador da capital tocantinense, que ingressou no mercado de trabalho por meio do Jovem Aprendiz aos 17 anos. Com dedicação e força de vontade, Nathan foi efetivado no quadro de funcionários da empresa onde iniciou sua trajetória. “O programa me ajudou a entender melhor o dia a dia do trabalho e a me desenvolver com segurança. Eu sabia que podia contar com o apoio da equipe sempre que tivesse dúvidas. Valeu muito a pena para mim”, relata, ao comemorar a conquista.
A história dele é um exemplo entre tantos. Para Jomayra Vitor Viana, coordenadora de Recursos Humanos do Grupo Nícia — empresa que deu a primeira oportunidade ao jovem —, o programa de aprendizagem vai muito além do cumprimento da legislação. “Aqui no Grupo, enxergamos o Jovem Aprendiz como uma chance de formar profissionais alinhados aos nossos valores e necessidades. Já conseguimos efetivar vários talentos que começaram como aprendizes e que seguem contribuindo, inclusive, para o crescimento da empresa”, afirma.
Mesmo feliz com a efetivação, Nathan já pensa nos próximos passos. “Fiquei bastante animado quando fui efetivado e soube que meus esforços como aprendiz foram reconhecidos. Por isso, para crescer na empresa, vou buscar me especializar ainda mais, com cursos de curta duração, técnico ou superior”, planeja o jovem, sonhando com um futuro ainda mais promissor.
Dia do Jovem Aprendiz
Instituído para reconhecer a importância da inserção de jovens no mundo do trabalho, o Dia do Jovem Aprendiz é celebrado em 24 de abril. A data reforça o papel transformador da Lei da Aprendizagem, que contribui para a formação profissional de adolescentes e jovens em todo o Brasil, promovendo cidadania, qualificação e geração de oportunidades. A comemoração também é um chamado para que mais empresas participem do programa, ampliando seu alcance e o impacto social da iniciativa.
Energisa
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Sebrae
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Agronegócio
7° Simpósio de Reprodução Bovina destaca avanços tecnológicos e atrai grande público em Palmas

O 7º Simpósio de Reprodução Bovina movimentou a pecuária tocantinense na sexta-feira, 12, reunindo cerca de 500 participantes no auditório da Ulbra, em Palmas. Produtores, pesquisadores, consultores e estudantes acompanharam um dia de debates sobre os desafios e as novas tecnologias aplicadas à reprodução bovina, com palestrantes de referência no Brasil e no exterior.
De acordo com dados do Governo do Estado, o Tocantins vem batendo recordes na produção de gado e hoje ocupa a 9ª posição no ranking nacional de produção de carne bovina. Em 2023, o rebanho estadual alcançou a marca de 11,3 milhões de cabeças, número que continua em expansão e coloca o estado com média de oito a nove bovinos por habitante. Esses resultados reforçam o potencial da região e a importância de eventos técnicos como o simpósio para a evolução da pecuária local.
A programação contou com especialistas nacionais e internacionais: o professor da USP Pietro Baruselli, que falou sobre as transformações no manejo reprodutivo de novilhas; o argentino Gabriel Bó, presidente do Instituto de Reprodução Animal de Córdoba (IRAC), que trouxe reflexões sobre biotecnologia e protocolos de IATF; Rodolfo Mingoti, especialista em fisiologia e sanidade reprodutiva; Isabella Cavalcante, que discutiu tendências da pecuária de corte; Pedro Veiga, com foco em resultados reprodutivos em fazendas de cria; e Márcio de Oliveira Rezende, que apresentou a identificação individual bovina como ferramenta de sanidade.
O médico veterinário Pietro Baruselli destacou as mudanças no manejo reprodutivo das novilhas ao longo das últimas décadas. “Hoje inseminamos novilhas zebuínas já a partir de um ano de idade, resultado da evolução no manejo nutricional, na genética e na seleção dos animais. Isso exige ajustes nos protocolos de sincronização para manter a eficiência reprodutiva. A categoria novilha continua sendo desafiadora, mas é essencial para garantir avanços genéticos e produtivos nas fazendas”, explicou.
O argentino Gabriel Bó ressaltou a importância do uso da biotecnologia para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de anestro das vacas.“Se utilizarmos apenas touros, no máximo 5% das vacas emprenham nos primeiros 21 dias da estação de monta. Com as biotecnologias atuais, esse índice pode chegar a 60%, impactando diretamente no peso à desmama e na qualidade da carne. Isso pode representar até meio bezerro a mais por vaca em serviço, o que é extremamente relevante para a pecuária latino-americana”, destacou.
Para Danilo Pincinato, gestor da Clivar Reprodução Bovina e organizador do simpósio, o resultado superou as expectativas. “Ver o auditório cheio e o interesse do público foi gratificante. Tivemos palestras de altíssimo nível e muito conteúdo prático para o campo. Além do aprendizado, o evento também proporcionou networking e novos negócios. Já começamos a pensar nos desafios e novidades da próxima edição”, afirmou.
A médica veterinária Isabela Bonavigo, participante do simpósio, avaliou a experiência como positiva. “Foi minha primeira vez no evento e fiquei impressionada com a qualidade. O Tocantins precisa de iniciativas como esta, que aproximam os produtores das principais referências da reprodução bovina”, disse.
Instituições parceiras também destacaram a relevância do encontro. Fabrício Vasconcelos, do SENAR Tocantins, lembrou que técnicos e instrutores da instituição participaram das atividades. “Eles acompanharam as atualizações mais recentes em inseminação e reprodução, conhecimento que será aplicado nas propriedades e vai contribuir para otimizar a produção e aumentar a rentabilidade do produtor rural”, explicou.
Já Josely Sobreira, médico veterinário e gerente de demanda da MSD Saúde Animal, reforçou o papel da inovação. “Para a MSD, é fundamental estar presente. Nossa história está ligada ao desenvolvimento de tecnologias para a pecuária, e hoje o grande desafio é aliar biotecnologia, manejo eficiente e gestão para reduzir custos e aumentar a produtividade das fazendas”, pontuou.
O evento foi realizado pela Clivar Reprodução Bovina, em parceria com a MSD Saúde Animal e o Senar Tocantins, e contou com apoio da Remate 63, Cargill/Nutron, Ulbra Palmas, ST Repro, Pronto Fibra, MF Cast e SmartPEC.
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