Sebrae
Molde܂me aumenta em 160% a produção de confecções e modelistas

Startup catarinense desponta no mercado têxtil em todo o Brasil ao democratizar ferramenta digital de modelagem
A ideia de democratizar ferramentas digitais de modelagem para confecções e pequenos negócios da moda norteia a trajetória de Tyara Nascimento e Luiz Nascimento desde 2018. A sociedade dos dois, que até então se restringia ao casamento, progrediu com a integração entre as áreas de design têxtil e engenharia de software rumo a um negócio que, em seis anos, despontaria no mercado em todo o Brasil. Sediada em Jaraguá do Sul (SC), a fashiontec Molde܂me investe no atendimento e em melhorias constantes para uma nova geração de criadores. Hoje atende 500 clientes em mais de 12 países.
O negócio nasceu para facilitar a vida de modelistas, criadores de moda e confecções de diferentes portes a produzirem com mais qualidade, precisão e rapidez. “Observamos problemas nas áreas de modelagem e corte e decidimos criar uma solução inovadora para tornar acessível a modelagem digital”, relembra Tyara Nascimento. Por meio da automatização, a Model܂me transforma, em poucos segundos, imagens em moldes com gradações e encaixes perfeitos, otimizando o tempo destinado ao trabalho, a produção e o processo criativo – além de reduzir o desperdício.
No lugar de fazer um grande aporte – muitas vezes inviável – para a compra de software similar do mercado, esse pequeno ou médio empreendedor paga uma mensalidade para usar o sistema Model܂me com suporte técnico e armazenamento ilimitado em nuvem. “O dono do negócio não precisa ter muito recurso em caixa para sistematizar sua produção. Acreditamos que a moda é um mercado lucrativo para pessoas criativas, elas só precisam de ajuda para criar mais e melhor!”, revela Tyara, que tem 33 anos.
As mensalidades cabem em todos os bolsos, começam em R$ 99 e variam conforme os módulos contratados. Outro diferencial é a economia. No encaixe manual, o desperdício de tecido, que soma até 60% do custo de uma peça, pode chegar a 20%. A Molde܂me pode gerar um aumento de 160% na produção de um modelista e de 10% na receita. “O empreendedor vai crescendo e precisando de mais soluções, assim todos crescemos juntos. Trata-se de uma estratégia de negócio e também da nossa missão.”
Tração de startup
O sistema que a Molde܂me lançou em 2018 era consideravelmente mais simples do que a versão atual, de acordo com os sócios, que apostaram na inovação contínua, derivando na inclusão recorrente de módulos e funcionalidades. As atualizações do sistema chegam a acontecer em ritmo semanal. Como parte desse processo de aprendizado e melhorias, as sugestões dos clientes da Model܂me são anotadas e estudadas, orientando a ordem de prioridade das entregas.
“Na área da moda, existe um estigma sobre ajustes na modelagem e estampa. Mas, numa startup, a mentalidade é oposta. Quanto mais negativo for o feedback, maior é a pista do que temos que fazer”, conta Tyara. Segundo ela, esse valor agregado já é percebido tanto pelo cliente quanto pelos investidores do mercado: “Você compra um negócio hoje e, daqui a seis meses, vai ser muito melhor e sem pagar a mais por isso”.
O Sebrae, segundo Tyara Nascimento, é um dos maiores propulsores do negócio, que se consolidou durante o Programa de Capacitação Startup SC, em 2017. Depois de serem selecionados pelo olhar inovador e alto potencial de crescimento, por sete meses, os sócios participaram de workshops e receberam mentoria para estruturar a Model܂me. “Foi extremamente proveitoso para a Molde܂me, que ainda era um projeto à época. Os aprendizados nos levaram a criar uma cultura de métricas e validação de produtos. É difícil fazer isso quando somos engolidos pelo dia a dia de um negócio.”
Transição da modelagem do papel
A Model܂me tem impulsionado um movimento de transição da modelagem do papel para o sistema tecnológico em milhares de profissionais da moda. Para acompanhar esses profissionais, a fashiontech promove treinamentos, consultorias, divulga conteúdo em redes sociais e vídeos para colaborar com o sucesso do usuário. O suporte on-line inclui tutorial orientando desde a criação de uma modelagem do zero, ao ajuste de uma manga bufante e uso das ferramentas mais avançadas.
“Os clientes, quando chegam, normalmente ainda trabalham com papel, então encaramos essa transição como um time e, para isso, trazemos conteúdos voltados para modelagem dentro da ferramenta.” Tyara destaca ser muito vantajoso ter clientes com o espírito de quem quer construir junto. “O mais gratificante é ver o impacto da Molde܂me na vida das pessoas. Uma das histórias mais emocionantes é de uma mulher que conseguiu fazer uma grana extra para bancar o filho, que tem necessidades especiais. Ela estava fora do mercado desde que havia virado mãe para se dedicar aos cuidados com ele”, registra.
Internacionalização
O portfólio de clientes da Model܂me avançou junto com os investimentos e melhorias do sistema, levando a startup a atender confecções de grande porte no Brasil e no mundo. A solução já é utilizada em 12 países, entre eles Nova Zelândia, Inglaterra, Itália, Portugal, França, Paraguai, Estados Unidos, Alemanha e Angola. “Queremos nos aproximar ainda mais do mercado internacional. Para profissionalizar essa internacionalização estamos adquirindo know how com empreendedores na mesma situação”, finaliza Tyara.
Sebrae
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Sebrae
Conexão LetsLo valoriza o autocuidado como ferramenta de liderança entre médicas empreendedoras da Capital
Evento, realizado nesta quinta-feira, propôs um respiro consciente para mulheres que cuidam, lideram e transformam

Na véspera do Dia Internacional das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), celebrado nesta sexta-feira, 27, a LetsLo realizou em Palmas o evento Conexão LetsLo: a Importância da Pausa, uma imersão sensorial voltada para médicas empreendedoras. A ação, que ocorreu nesta quinta-feira, 26, propôs um respiro intencional na rotina dessas mulheres que lideram negócios e cuidam de vidas diariamente.
Idealizado por Leticia Coelho, CEO da LetsLo, o encontro propôs uma resposta prática à pergunta que norteia a marca desde sua criação, quem cuida de quem cuida? “As mulheres estão cada vez mais à frente de pequenos negócios, especialmente no setor da saúde. Mas, muitas vezes, colocam suas próprias necessidades por último. Criamos este momento para lembrá-las que o autocuidado também é uma ferramenta de sustentação dos seus empreendimentos”, destaca Letícia.
Ainda segundo a empresária, o projeto nasceu da escuta ativa às dores e desafios enfrentados por mulheres da área médica. “Essas profissionais se dedicam ao cuidado de centenas de pessoas, muitas vezes em jornadas exaustivas, e quase sempre deixam o próprio bem-estar em segundo plano. Pensar nesse evento foi, antes de tudo, reconhecer que quem cuida também precisa ser cuidado”, afirmou Letícia.
Na ocasião, a psicóloga Cris Ferro ministrou uma palestra sobre saúde emocional, abordando estratégias para lidar com a sobrecarga, estabelecer limites e reconhecer sinais de esgotamento. O encontro também incluiu uma prática de respiração guiada com a professora de yoga Anna, encerrando a noite com um momento de interiorização.
De acordo com a CEO, a proposta da LetsLo com o evento foi abrir espaço para o diálogo sobre as consequências da rotina intensa enfrentada por médicas e oferecer ferramentas simples, mas eficazes, para incorporar pausas conscientes no cotidiano.
A iniciativa ganha ainda mais relevância diante do crescimento das micro e pequenas empresas no Estado. Segundo dados do Sebrae Tocantins, nos últimos 10 anos, o número de pequenos negócios mais que dobrou, passando de 71.059 para 148.636 empresas, o que representa um crescimento de 109,17%. O setor de serviços é o mais representativo, com 46,5% das empresas, seguido pelo comércio (35,2%), construção (8,9%), indústria (7,8%) e agropecuária (1,6%).
Neste cenário, a LetsLo, segundo Letícia, surge como uma aliada do bem-estar e da performance sustentável das mulheres empreendedoras. “Empreender não precisa ser sinônimo de esgotamento. Ao contrário, acreditamos que um negócio saudável começa por uma mulher que se sente respeitada em seus limites, ciclos e necessidades”, afirma Letícia.
Letícia destacou ainda que o evento reforça o compromisso da marca com o desenvolvimento humano de mulheres profissionais. “Nosso papel é criar pontes entre a vida que se vive e a vida que se deseja viver. E isso começa quando há tempo, espaço e permissão para a pausa”, concluiu.
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