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Neste sábado, Anitta escolhe homenagear Maria Bonita

Neste sábado, Anitta escolhe homenagear Maria Bonita, a primeira mulher cangaceira da história, em um figurino criado pela estilista Clara Lima em colaboração com Helo Rocha, Camila Pedrosa e Espedito Seleiro
Durante seu show em Recife, a cantora veste-se com roupas inspiradas nas que a Rainha do Cangaço usava, mais um look da série “mulheres guerreiras” que Clara Lima preparou para o Carnaval deste ano
Créditos: divulgação.
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D Após Anitta subir ao palco com diversas referências de mulheres fortes e que, muitas vezes, mudaram a história, este sábado (28) é marcado pelo figurino que louva Maria Bonita, a companheira de Lampião conhecida por ser a primeira mulher cangaceira em uma época na qual não seguir os padrões era inaceitável. Por isso, essa figura feminina é uma das escolhidas por Clara Lima, a estilista e stylist da cantora, para ser representada durante um dos shows dos “Ensaios da Anitta” que antecedem o Carnaval, sendo ela uma das responsáveis por enfrentar a sociedade conservadora a fim de promover o empoderamento feminino, e possuir algumas coincidências com Anitta como, por exemplo, a adoração por cachorros.
Maria Gomes de Oliveira nasceu em uma pequena fazenda no povoado de Malhada da Caiçara, município da Glória, atual cidade de Paulo Afonso, na Bahia, em 1911. Casou-se aos 15 anos com o sapateiro José Miguel da Silva, obrigada por seus pais devido à forte pressão social. Em 1928, o casal separou-se, mesmo sendo essa uma ação que provocou grandes comentários à época. As constantes traições de José não eram aprovadas por Maria. Adultério masculino era tolerado pela sociedade, mas era grande o desentendimento entre o casal e a situação se tornou insuportável para a mulher.
Um ano depois, Maria conhece Lampião e os dois se unem por uma grande paixão. Ela se junta ao grupo de cangaceiros chefiados por ele e que percorreu grande parte do Nordeste brasileiro. Embora Maria Bonita tenha aberto as portas para a entrada de outras mulheres no cangaço, onde existia uma divisão de tarefas de forma quase igualitária — por exemplo, lavar e cozinhar eram tarefas de todos –, somente os homens tinham direito à liberdade que o cangaço oferecia. Cabia às mulheres a maior parte das obrigações. De qualquer forma, impossível não levar em consideração os feitos da cangaceira, que foi capaz de contrariar os costumes sociais não só uma única vez em prol de suas vontades.
Clara convidou outras duas estilistas e um artesão nordestino para colaborarem na criação e execução desse look que homenageia a revolucionária Maria Bonita. Dentre eles, então as estilistas Helo Rocha e Camila Pedroza, e o artesão Espedito Seleiro.
Assim como Maria Bonita, outras figuras femininas também foram enaltecidas por Clara e Anitta. Uma delas é a personagem fictícia Tieta do Agreste, que representa a mulher julgada pelas suas atitudes que reivindicam a liberdade feminina e luta pela sobrevivência resistindo ao conservadorismo. Outra é a bailarina Marietta Baderna que foi acusada de causar desordem por fomentar a cultura negra, unindo-a à feminilidade, à sexualidade e à arte popular. A série Mulheres Guerreiras se completa com a revolucionária Anita Garibaldi e a cientista Valentina Tereshkova, a primeira mulher astronauta da história.
Créditos: Victor Libório (@quimeravermelha) e Nadine Cunha (@nadinecunhaa)
Ficha Técnica
Criação: Clara Lima (@_claralima), Helo Rocha (@helorocha), Camila Pedroza (@camilapedroza) e Espedito Seleiro (@espeditoseleirooficial)
Assistente de estilo: Giovanna Naomi (@giovxnnan)
Segunda Assistente: Liz Ortiz (@pixiesliz)
Confecção: Helo Rocha (@helorocha), Camila Pedroza (@camilapedroza) e Espedito Seleiro (@espeditoseleirooficial)
Ilustração: Victor Libório (@quimeravermelha) e Nadine Cunha (@nadinecunhaa)
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Oficina de instrumentos andinos oferece imersão gratuita na cultura musical da américa do sul

Os sons que ecoam pelas cordilheiras e vales da América do Sul serão o foco de uma experiência cultural única. Na próxima segunda-feira, 14 de julho, a partir das 19h30, o Patio de Chile sediará a Oficina de Instrumentos Andinos. O evento, conduzido por um trio de músicos com mais de 20 anos de carreira – Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro –, é um convite aberto a todos os interessados em explorar a rica linguagem musical do continente.
A oficina foi criada a partir de décadas de pesquisa e prática musical, com o objetivo de apresentar ao público a diversidade de instrumentos de sopro e cordas que formam a identidade sonora de países andinos. Os participantes terão a oportunidade não apenas de aprender sobre a teoria, mas também de interagir fisicamente com os instrumentos.
A oficina faz parte da contrapartida do edital da PNAB 2025 do projeto que vem sendo realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, operacionalizados pela Secretaria da Cultura do Tocantins.
O Módulo I da oficina é prático e interativo, incluindo:
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Apresentação teórica e funcional de instrumentos como quenas, zampoñas, antaras e rondadores.
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Manuseio dos instrumentos para uma maior conexão e aprendizado.
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Uma atividade prática guiada para experimentar os sons dos instrumentos de sopro.
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Uma demonstração fascinante sobre a confecção artesanal de uma quena e uma zampoña, incluindo técnicas de afinação e uso.
“A música andina carrega a história e a alma do nosso povo. Queremos compartilhar não apenas as melodias, mas o conhecimento por trás de cada som, cada sopro”, explica Nacha Moretto, uma das idealizadoras do projeto. “É uma oportunidade para as pessoas se conectarem com essa cultura de uma forma muito mais profunda, sentindo a música em suas próprias mãos.”
A oficina é destinada a músicos, estudantes, pesquisadores e a todos os amantes da cultura latino-americana, sem necessidade de conhecimento musical prévio.
SERVIÇO:
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O quê: Oficina de Instrumentos Andinos 2025
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Quando: 14 de julho (Segunda-feira)
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Horário: A partir das 19h30
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Onde: Patio de Chile – 1203 Sul
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Quanto: Entrada Franca
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Link para inscrição: https://forms.gle/
zkQLQ7Lzbor6C2f37
Sobre os oficineiros:
Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro são músicos e pesquisadores dedicados à divulgação da cultura latino-americana. Com mais de duas décadas de experiência individual e em conjunto, eles unem seus conhecimentos para criar projetos que valorizam e difundem as tradições musicais do continente, promovendo a troca de saberes e a prática instrumental.
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Espetáculo ‘Minha Voz é Resistência’ celebra o Julho das Pretas em Paraíso
Show da nova temporada será nesta semana em celebração ao “Julho das Pretas”

Em celebração ao Julho das Pretas, o grupo Vozes de Ébano apresenta o espetáculo gratuito “Minha Voz é Resistência” nesta quarta-feira, 10 de julho, às 19h30, no Teatro Cora Coralina, em Paraíso do Tocantins. A apresentação marca o encerramento da primeira etapa da segunda temporada do show, que tem emocionado plateias com sua força cênico-musical e protagonismo negro.
Nova temporada, novas emoções
A nova fase do espetáculo traz arranjos inéditos, cenas renovadas e músicas autorais que refletem as vivências da equipe após a primeira temporada. Segundo as cantoras e produtoras Cinthia Abreu, Malusa e Fran Santos, o espetáculo cresceu, amadureceu e está ainda mais potente, mantendo a missão de contar histórias negras por meio da música, do corpo e da palavra.
Representatividade e inclusão
O projeto envolve mais de 50 profissionais, com cerca de 90% de mulheres e 80% de pessoas negras, incluindo pessoas trans e com deficiência. Além da apresentação em Paraíso, o espetáculo passou por Porto Nacional e Palmas, reafirmando seu compromisso com a valorização da cultura negra no Tocantins.
Julho das Pretas e empoderamento negro
O espetáculo integra as ações do Julho das Pretas, movimento criado para dar visibilidade às pautas das mulheres negras no Brasil. No Tocantins, onde 75% da população se identifica como negra, os dados mostram que ainda há baixa representatividade e altos índices de violência. “Colocamos nossa arte a serviço dessa luta”, afirma Cinthia Abreu.
Homenagens e inspirações
A nova temporada homenageia ícones como Elza Soares, Alcione, Leci Brandão, Iza e Liniker, além de incorporar textos de autoras como Conceição Evaristo e Carolina Maria de Jesus. A apresentação conta com banda ao vivo, iluminação cênica, sonoplastia, video mapping e intérprete de Libras, garantindo acessibilidade e imersão total.
Serviço
📍 Paraíso do Tocantins – 10 de julho (quarta), às 19h30
📌 Local: Teatro Cora Coralina – Entrada Franca
📧 Contato: vozesdebano@gmail.com | Instagram: @vozesdebano
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Festival de Circo de Taquaruçu movimenta economia criativa
Festival de Circo de Taquaruçu gera R$ 22 mil em lucros e atrai público de 13 estados, fortalecendo turismo, inclusão e sustentabilidade.

O Festival Internacional de Circo de Taquaruçu, em sua 12ª edição, reafirma seu papel como motor da economia criativa e da cultura regional. A pesquisa realizada pela produção do evento revelou que comerciantes locais obtiveram lucros entre R$ 250 e R$ 5 mil, somando mais de R$ 22 mil. Com público vindo de 13 estados, o festival também impulsionou o turismo e reforçou seu compromisso com inclusão e sustentabilidade.
Lucros diretos e confiança no retorno
Mais de 90% dos comerciantes entrevistados afirmaram ter tido lucro durante o evento, a maioria entre R$ 1.000 e R$ 5.000. Os investimentos para participar chegaram a R$ 15 mil, principalmente em mercadorias e estrutura. Um dos empreendedores relatou retorno de 60% sobre o valor investido, destacando o potencial do festival como espaço de negócios.
Turismo cultural e público fiel
A pesquisa com o público mostrou que 70% dos visitantes são de Palmas e 30% de outros estados. Mais de 40% participaram pela primeira vez, mas uma parcela significativa acompanha o festival há várias edições. Metade dos visitantes pernoitou em Taquaruçu, movimentando o setor de hospedagem.
Satisfação e consumo elevado
A maioria absoluta do público recomendaria o evento e retornaria em edições futuras. O gasto médio diário ficou entre R$ 50 e R$ 150, com muitos visitantes ultrapassando esse valor. Além dos espetáculos, os participantes também visitaram atrativos turísticos da região, ampliando o impacto econômico local.
Sustentabilidade e acessibilidade em destaque
A edição 2025 fortaleceu a política de lixo zero, com coleta seletiva, compostagem e copos reutilizáveis. Também garantiu acessibilidade com rampas, banheiros adaptados, Libras, audiodescrição e monitores especializados. Nove profissionais com deficiência atuaram na organização, reforçando o compromisso com a inclusão em todos os níveis.
Expansão e valorização cultural
Além de gerar renda, o festival fomenta a cultura, mobiliza a comunidade e projeta Taquaruçu no cenário nacional. Com base nos resultados da pesquisa, o evento consolida-se como modelo de gestão cultural integrada e sustentável, com potencial para crescer ainda mais nas próximas edições.
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