Ciência e Tecnologia
O que todo CEO deve saber sobre gerenciamento e proteção de dados

Os CEOs têm muito com que se preocupar. Mesmo depois trazer para a equipe o melhor e mais brilhante time de profissionais, o peso do sucesso ou fracasso de empreendimentos inteiros recai sobre seus ombros. Portanto, não é de se admirar que tantos CEOs confiem implicitamente em seus CIOs e CSOs para gerenciar e proteger o segundo ativo mais valioso de suas organizações, atrás apenas de seus funcionários – seus dados.
No entanto, a menos que a proteção de dados se torne uma prioridade para todo o C-level, especialmente o CEO, as ameaças à integridade desse ativo continuarão a colocar as empresas, seus dados e os consumidores, cujas informações de identificação pessoal normalmente são comprometidas, em risco significativo.
Com esse foco, há três principias pontos que todo CEO deve saber sobre gerenciamento e proteção de dados:
1. Você deve se importar
Como um executivo do século 21, você é, sem dúvida, apaixonado por obter o máximo valor de inteligência de negócios dos dados de sua empresa. Mas – e isso pode parecer óbvio para alguns, e eu conversei com muitos CEOs para saber que nem todos têm esse entendimento completo ainda – você também precisa ser muito focado em como seus dados são gerenciados e protegidos.
Por quê? Duas palavras: reputação e receita.
O gerenciamento e a proteção de dados inadequados podem afetar seus resultados de várias maneiras, desde o tempo de inatividade e os custos de correção pelo desprepararo para um ataque de ransomware, a conformidade de dados e multas relacionadas à governança até a falta de eficiência geral em suas operações.
Todas essas consequências são muito ruins e terão impacto negativo direto em sua lucratividade, mas não chegam nem perto do efeito duradouro que uma reputação danificada pode ter em sua receita. Na verdade, uma pesquisa encomendada pela Veritas Technologies descobriu que quase metade dos consumidores reconsideraria fazer negócios com uma empresa que foi afetada negativamente por um ataque de ransomware.
2. O impacto dos três Vs
Os três Vs de dados são:
· Volume, que se refere à quantidade total de dados que sua empresa está criando.
· Velocidade, que se refere à taxa na qual sua empresa está criando esses dados.
· Variedade, que se refere aos formatos numéricos em que os dados chegam.
Todos os três Vs continuam a aumentar exponencialmente, tornando a capacidade de sua equipe de TI de gerenciar e proteger seus dados cada vez mais complicada.
Por exemplo, em 2010, o ex-CEO e presidente executivo do Google e Alphabet, Eric Schmidt, disse a famosa frase: “Houve cinco exabytes de informação criados entre o alvorecer da civilização até 2003, mas essa quantidade de informação agora é criada a cada dois dias, e o ritmo vem aumentando“. Bem, as projeções atuais indicam que a quantidade total de dados que criaremos em 2022 é de 97 zettabytes (volume). Usando o número de Schmidt de 2010 como linha de base, significa que em 2022 criaremos os mesmos cinco exabytes de dados quase a cada 27 minutos (velocidade). E isso não é tudo, esses dados estão vindo de um número sem precedentes de fontes e de formatos (variedade) – estão bem longe os dias de bancos de dados agradáveis e organizados, cheios de dados estruturados. Algumas estimativas colocam a quantidade de dados não estruturados sendo criados em 90% de todos os dados corporativos. Por quê? Porque os dados não estruturados podem ser quase tudo — vídeo, áudio, documentos, e-mails, conteúdo de mídia social, logs de sensores. E a lista cresce cada vez mais.
Em última análise, os aumentos maciços em cada um dos três Vs resultaram, em geral, em políticas inconsistentes de gerenciamento e proteção de dados em empresas em todo o mundo; e, muito provavelmente leitor, isso inclui a sua empresa. Em essência, as abordagens tradicionais de gerenciamento e proteção de dados não são mais suficientes.
Você precisa estar preparado para capacitar seu CIO, o CSO e o departamento de TI para enfrentar os desafios de hoje com a ajuda de recursos como gerenciamento autônomo de dados – tecnologia orientada por IA que pode auto provisionar, otimizar e auto abastecer de forma totalmente autônoma os serviços de gerenciamento para as grandes quantidades de dados nos ambientes multinuvem para os quais as empresas estão migrando. Caso contrário, veja o nº 1 acima.
3. A nuvem pode ser amiga e inimiga
Quer você perceba ou não, sua organização está “na nuvem”.
Como ter tanta certeza disso? Bem, em todos os setores, três quintos de todos os dados corporativos serão armazenados na nuvem em 2022. Em segundo lugar, os gastos com computação em nuvem corporativa em todas as principais áreas da infraestrutura de TI estão a caminho de superar os gastos com soluções locais até 2025.
A nuvem faz muito sentido por vários motivos:
· Flexibilidade, incluindo escalabilidade e mobilidade.
· Eficiência, incluindo acessibilidade e rapidez no mercado.
· Custo, incluindo modelos de pagamento conforme o uso e eliminação de despesas de hardware.
Mas pode ser instável, especialmente no mundo cada vez mais multinuvem em que nos encontramos. Multinuvem refere-se a como os dados corporativos estão sendo dispersos não apenas em data centers locais e na nuvem, mas em muitos provedores de serviços.
Essa evolução está acontecendo por um bom motivo, mas também pode começar a corroer o retorno do investimento dos benefícios da nuvem listados acima, aumentando potencialmente:
· Complexidade: migrar para a nuvem não significa que a organização está comprando um resultado, está simplesmente comprando infraestrutura — a responsabilidade final por seus dados baseados em nuvem — e o papel de gerenciá-los e protegê-los — ainda recai sobre seu departamento de TI .
· Custo: devido ao modelo de consumo de computação em nuvem, o gerenciamento de dados deficiente em ambientes multinuvem pode levar rapidamente a despesas crescentes que eliminam qualquer benefício de custo de computação em nuvem.
· Vulnerabilidade: Complexidade e vulnerabilidade andam de mãos dadas — o aumento da complexidade equivale a uma superfície de ataque potencial maior para ransomware e outras ameaças à integridade dos dados.
Se você ainda não está envolvido com seu CIO e com seu CSO em gerenciamento e proteção de dados, use esses três pontos como base para iniciar uma conversa. Você ficará satisfeito por ter feito isso, e eles também.
Gustavo Leite é vice-presidente, LATAM da Veritas Technologies
Ciência e Tecnologia
Tecnologia e criatividade: Public mergulha na era da IA e eleva o padrão das campanhas

A inteligência artificial desembarcou de vez na propaganda tocantinense. A Agência Public, uma das mais tradicionais de Palmas, com 21 anos de existência está aplicando os conceitos de IA, na criação de conteúdos e produção audiovisual para seus clientes.
Um exemplo foi a campanha encomendada pelo Ministério Público Estadual para o Combate à Violência Infantil, um trabalho realizado em parceria com prefeituras do Estado. A produção das peças foi integralmente feita com recursos de inteligência artificial.
A estratégia de utilização de IA nas produções idealizadas pela Public, foi delineada em convenção das empresas do grupo em fevereiro deste ano, quando foi criado um núcleo interno para estudo e aplicação das ferramentas de IA em quase todos os processos internos da empresa, com ênfase na produção audiovisual.
“Começamos a testar ainda no ano passado e este ano já tivemos a segurança de oferecer aos nossos clientes e os resultados vem agradando, o que nos inclina a continuar investindo em capacitação dos nossos técnicos”, explicou o diretor de produção Elias Felizardo.
A campanha do Ministério Público foi desenvolvida em formato de animação 3D com os personagens e movimentos todos criados por Inteligência Artificial, manipulados pelos profissionais Br153Imagens, produtora do grupo, conferindo um acabamento superior nas peças. Outras campanhas da agência também já foram desenvolvidas nesse formato, como a campanha da Dengue 2025 da Prefeitura de Porto Nacional e novas campanhas estão sendo criadas e confeccionadas com a IA. “Não se trata de substituir integralmente o processo de criação e produção, mas de conferir um melhor resultado, com menor custo. A presença humana na compreensão do problema do cliente é o que prevalece em todo o processo de construção da campanha”, explica Elias.
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A revolução da aviação sustentável: A primeira aeronave Ipanema movida a etanol no Brasil pela família Formehl

Em um movimento que redefine os contornos da aviação sustentável no Brasil, a Família Formehl introduziu a primeira aeronave Ipanema movida a etanol, marcando um ponto de inflexão na história da aviação agrícola nacional. Esta iniciativa revolucionária não só destaca o compromisso do país com a inovação e a sustentabilidade, mas também sinaliza um futuro promissor para práticas mais ecológicas no setor aéreo.
Adquirida em 2005, a aeronave EMB-202A, produzida pela NEIVA – Empresa de Avião Agrícola, já era conhecida por sua versatilidade e desempenho excepcional em operações agrícolas. No entanto, sob a liderança visionária da Família Formehl, este avião agrícola recebeu uma nova vida através de sua adaptação para o uso de etanol como combustível, um marco significativo que representa um avanço substancial para a aviação.
O etanol, uma fonte de energia renovável, oferece uma alternativa mais limpa ao combustível de aviação tradicional, reduzindo drasticamente as emissões de carbono e promovendo uma operação ambientalmente sustentável. A transição para o etanol não apenas reforça o compromisso com a proteção ambiental, mas também apresenta vantagens operacionais notáveis. A combustão mais limpa e eficiente do etanol melhora o desempenho da aeronave, aumentando a potência e diminuindo o consumo de combustível, o que, por sua vez, reduz os custos operacionais.
Este desenvolvimento não apenas beneficia o meio ambiente, mas também oferece aos operadores da aviação agrícola uma abordagem mais eficiente e econômica, destacando o potencial de práticas sustentáveis para transformar indústrias tradicionalmente intensivas em carbono. A iniciativa da Família Formehl é um exemplo brilhante de como a inovação e a sustentabilidade podem andar de mãos dadas, inspirando não apenas o setor de aviação, mas também a comunidade agrícola e além, a adotar soluções mais verdes e responsáveis.
A implementação bem-sucedida da primeira aeronave Ipanema movida a etanol pela Família Formehl no Brasil representa um testemunho eloquente do potencial da inovação para promover um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e as práticas ambientais responsáveis. Este marco não só reafirma o compromisso do país com a sustentabilidade, mas também abre novos horizontes para um futuro mais limpo e sustentável na aviação.
Ciência e Tecnologia
Feira da reparação automotiva acontece em setembro e deve receber 50 mil visitantes na edição de 2024

Goiânia, fevereiro de 2024 – A Expo Peças, uma das mais importantes feiras de reparação automotiva do Brasil e a maior do Centro-Oeste, incrementou em 30% a proporção do evento que acontecerá novamente no Centro de Convenções de Goiânia. A expectativa é a presença de mais de 180 estandes de expositores e um aumento para 50 mil visitantes durante os dias 5, 6 e 7 de setembro.
Em 2023, a Expo Peças atraiu mais de 30 mil visitantes em dois dias e marcou com grande sucesso a estreia no Centro de Convenções de Goiânia, com mais de 6 mil participantes em suas palestras. Novamente, a feira apresenta as perspectivas e tendências para o mercado automotivo em 2024, revelando o impacto das inovações e desafios enfrentados pelos empresários do ramo.
Segundo o diretor do evento e CEO da Expo Peças, Paulo Miranda, o objetivo é mostrar as principais tendências do mercado de reparação automotiva para os próximos anos, reunir empresas e indústrias, além de profissionais que buscam se aperfeiçoar. “Temos muitas novidades que incluem a ascensão dos carros híbridos e elétricos, refletindo a transformação do panorama automotivo, evolução do design dos automóveis, eficiência de combustível e segurança”, pontua Miranda.
Paulo lembra que a tecnologia tem impactado profundamente o setor de reparação automotiva, com constantes inovações que exigem atualização e aprendizado contínuos por parte dos profissionais. Por isso, reunir em um só ambiente essas diversas demandas facilita o acesso às informações e impulsiona a rede de relacionamento. “Os desafios enfrentados pelos empresários do ramo incluem a manutenção de estoques diversificados e o acesso à tecnologia, dada a natureza sigilosa das inovações de cada fabricante. Na Expo Peças, buscamos ser uma facilitadora para o mercado de reparação mecânica.
A Expo Peças destaca-se como referência no mercado ao manter o foco em toda a cadeia automotiva, oferecendo uma plataforma para conexões, negócios e tendências. A feira representa uma oportunidade única para os interessados no mercado de reparação automotiva, permitindo a conexão com a cadeia produtiva e a possibilidade de acompanhar as últimas tendências. Com o mercado automotivo em constante evolução, a Expo Peças evidencia as oportunidades lucrativas e desafiadoras que o setor oferece, preparando os profissionais para abraçar as mudanças e inovações que estão por vir.
Serviço
Expo Peças 2024
05/09 e 06/09 15h às 21h, 07/09 13h às 20h
No Centro de Convenções de Goiânia – Centro.
Informações: https://www.expopecas.com.br/
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