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Parceria com a Telebras levará mais visibilidade para a Festa da Colheita do Capim Dourado

Internet impulsiona a 16ª edição da Festa da Colheita do Capim Dourado
Pela primeira vez, a Festa da Colheita do Capim Dourado será um evento totalmente conectado. Este ano, graças a uma parceria com a empresa de telecomunicações Telebras, o Povoado Mumbuca, localizado a 22 km do município de Mateiros, contará com internet banda larga. Essa novidade proporcionará uma experiência ainda mais rica para visitantes, imprensa e toda a comunidade. A festa ocorrerá entre os dias 13 e 15 de setembro.
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais do Tocantins (Sepot), oferecerá apoio com estrutura e divulgação durante o evento. Essa iniciativa demonstra o compromisso em valorizar a cultura quilombola e em levar os benefícios da tecnologia para as regiões mais remotas do estado, como explica o gerente de Planejamento e Captação de Recursos da Sepot, Filipi Holanda.
“A difusão da internet para o Povoado Mumbuca visa garantir a comunicação de qualidade durante as atividades, promovendo a divulgação do turismo na comunidade. Dessa maneira, a festa terá a publicidade que merece e, ao realizar essa prova de conceito, podemos levar esse tipo de conectividade para outros eventos”, pontuou.
Sobre a parceria
A implantação da rede no evento se dará por meio de uma antena LTE SAT, vinte SIM cards e uma maleta transmissora, que fazem parte de um Centro Tático de Comunicações Rebocável. O equipamento é projetado para ser transportado e rapidamente instalado em locais remotos, fornecendo uma rede de comunicação móvel completa, incluindo internet. A vantagem é que esse mecanismo pode ser usado tanto em operações de curta duração, como eventos, quanto em operações de longa duração, ao fornecer internet em áreas rurais.
No Povoado Mumbuca será desenvolvido um projeto-piloto para testar a tecnologia, conhecida como Prova de Conceito (POC). Para a implantação da rede será usada uma antena LTE SAT, que pode oferecer internet em um raio de até 3 km, com capacidade de atender mais de 200 pessoas, e uma maleta transmissora com alcance de 100 a 300 metros, de acordo com o terreno, que poderá atender mais de 200 pessoas.
Mais apoio para o evento
Ainda, a realização da Festa da Colheita do Capim Dourado contará com o apoio do projeto Energia para Crescer, fruto da parceria entre o Sebrae e a Energisa Tocantins. O projeto tem como objetivo atender três comunidades quilombolas da região do Jalapão: Mumbuca, Rio Novo e Prata, localizadas entre os municípios de Mateiros e São Félix do Tocantins, proporcionando à população meios de desenvolvimento econômico e social.
Segundo o gerente de gestão e projetos da Energisa, Leandro Fernandes, este apoio se dará a partir de capacitações, com o intuito de fortalecer a identidade cultural e o resgate das festas tradicionais como a da Rapadura e da Colheita. “O compromisso da Energisa com o desenvolvimento da região do Jalapão ultrapassa o nosso negócio principal de levar energia. Nosso compromisso é também social e é essa a energia que promove a transformação”, disse.
A Festa da Colheita
A arte centenária de tecer fios dourados para confeccionar peças autênticas está enraizada na cultura dos povos quilombos do Tocantins. Comemorando a 16ª edição da Festa da Colheita do Capim Dourado, a comitiva da Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot) irá prestigiar o evento. Durante uma semana, homens, mulheres e crianças coletam o capim-dourado, também conhecido como o “ouro do Tocantins” para o artesanato tradicional da região.
A programação é aberta ao público e oferece a oportunidade aos visitantes assistirem o processo da colheita e a produção das peças artesanais, como bolsas, chapéus, braceletes e outros artigos de decoração. Os artesãos, extrativistas, agricultores familiares e produtores rurais participam dessa tradição anual por meio da coleta regulamentada pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), órgão responsável pela gestão da Área de Proteção Ambiental (APA) do Jalapão, onde a comunidade está localizada. Na comemoração, além da coleta e fabricação de itens manuais de capim-dourado, também ocorrem atividades culturais, tais como desfiles, oficinas, rodas de conversa, degustação de pratos típicos, venda de produtos da agricultura familiar e outras atrações.
A diretora de Proteção aos Povos Quilombolas, Ana Mumbuca, ressalta que a festividade é símbolo da cultura forte das comunidades e, que por meio da coleta da matéria-prima, também divulga o artesanato local para o mundo e contribui para a geração de renda das famílias quilombolas. “A festa da colheita é um momento esperado por todos do Jalapão, porque evidencia a cultura, o manejo e processo do capim dourado pelas mãos do nosso povo. Por meio das políticas de regulamentação, tem sido fundamental marcar o período de coleta da haste. O capim dourado é um presente de Deus para o povo quilombola ao mudar a realidade econômica da comunidade”, afirmou.
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Equipe de Produção das músicas Akwē em Ação grava canções tradicionais na Aldeia Morrão
Equipe Akwē em Ação grava músicas tradicionais na Aldeia Morrão, valorizando a cultura e identidade do povo Xerente no Tocantins.

Com o compromisso de valorizar e preservar a cultura ancestral do povo Xerente, a equipe de produção das músicas Akwē em Ação realizou uma importante expedição até a Aldeia Morrão, localizada no território indígena Xerente, no Tocantins. O objetivo da missão foi gravar músicas tradicionais indígenas, entoadas pelos próprios membros da comunidade, registrando cantos que atravessam gerações.
O produtor de gravação e demais integrantes da equipe se deslocaram até a aldeia levando equipamentos e estrutura necessários para captar, com qualidade, os sons, vozes e ritmos que expressam a identidade e espiritualidade do povo Akwē (Xerente). As gravações fazem parte de um projeto que une cultura, memória e resistência, buscando ecoar a força da música indígena além das fronteiras territoriais.
As canções, que serão lançadas futuramente em formato físico e digital, integram um movimento de salvaguarda do patrimônio imaterial indígena, além de dar visibilidade à riqueza cultural dos povos originários do Brasil.
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Fotolyricas do Cerrado ganha versão impressa em 2025
Angel Lima lança versão impressa de Fotolyricas do Cerrado, livro de haikais e fotos sobre o bioma tocantinense, com tiragem para escolas públicas.

A jornalista e artista visual Angel Lima lança em 2025 a versão impressa de seu primeiro livro autoral, Fotolyricas do Cerrado. A obra, que une haikais e fotografias do bioma cerrado, revela um olhar poético e visual sobre o Tocantins. A publicação marca uma nova etapa do projeto iniciado com o lançamento da versão digital em dezembro de 2024.
Livro terá distribuição para escolas públicas
Com apoio da Lei Paulo Gustavo Tocantins, por meio da Secretaria da Cultura e do Ministério da Cultura, a versão impressa de Fotolyricas do Cerrado terá parte da tiragem distribuída para bibliotecas de escolas públicas em diferentes municípios tocantinenses, por meio de parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc/TO).
“A distribuição para bibliotecas públicas é uma das contrapartidas do projeto, mas o público em geral também poderá adquirir o livro em livrarias de Palmas e pela internet”, ressalta a autora.
Natureza em verso e imagem
Em Fotolyricas do Cerrado, Angel entrelaça poesia e fotografia em uma proposta sensível e documental. Os haikais e imagens capturam a essência do Cerrado, abordando desde os ciclos naturais até contrastes simbólicos, como o fogo, a chuva e a resistência da semente.
A obra busca despertar um olhar mais atento e afetuoso para o bioma, promovendo consciência ambiental e valorização cultural.
Sobre a autora
Angel Lima é jornalista, fotógrafa e pesquisadora. Atua com temas ligados às culturas originárias, relações de gênero, natureza e territórios. É mestranda em Comunicação e Sociedade (PPGCom/UFT), com especializações em Estudos Latino-Americanos, Documentação Audiovisual e Ensino de Comunicação.
Com mais de 20 anos de trajetória na comunicação, Angel une técnica, sensibilidade e crítica em suas criações.
Ficha técnica
- Poemas e fotos: Angel Lima
- Apresentação e revisão: Luciana Andradito
- Prefácio: Ivan Cupertino
- Diagramação: Jackie Melo
- Capa: Angel Lima e Jackie Melo
- Assessoria de comunicação: Henrique Lopes
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Fotografia que encena memórias: exposição “Sala Aberta em foco” segue aberta até 30 de junho na UFT

Instantes de pura entrega, gestos que falam, olhares que atravessam a cena e o tempo. É esse o universo capturado pela fotógrafa e professora Ronalda Pinto na exposição “Sala Aberta em foco: fotografias de cena”, que segue aberta à visitação até o dia 30 de junho, no bloco Hôôxwa – Complexo Laboratorial de Teatro da Universidade Federal do Tocantins (UFT), câmpus de Palmas.
A mostra apresenta imagens poéticas de cenas teatrais criadas por estudantes do Curso de Licenciatura em Teatro da UFT entre 2021 e 2024, revelando os bastidores criativos do teatro universitário tocantinense. Mais do que registros visuais, as fotografias celebram a efemeridade do palco e a permanência da arte na memória sensível da imagem.
Com curadoria do professor Ricardo Malveira, a exposição convida o público a mergulhar nos processos artísticos que antecedem o espetáculo final. “As fotografias escolhidas revelam mais do que cenas. Elas testemunham processos, encontros humanos e camadas de sentido que emergem quando a arte do teatro encontra a arte da imagem”, ressalta Malveira.
A exposição contemplou também medidas de acessibilidade, com interpretação em Libras na solenidade de abertura, etiquetas em braille e textos adaptados para leitores de tela. Também estão previstas visitas guiadas para estudantes da Educação Básica, mediadas pela própria artista.
Sobre a fotógrafa
Egressa do curso de Teatro da UFT, Ronalda Pinto iniciou sua trajetória como fotógrafa em 2021, a partir de uma oficina promovida pelo Sesc Tocantins com a fotógrafa Flaviana OX. Desde então, tem se dedicado ao registro de apresentações cênicas com um olhar afetuoso e atento às sutilezas da cena teatral.
“A fotografia me permite reviver a intensidade dos espetáculos e homenagear os artistas em formação que fazem do palco um espaço de descobertas. Cada imagem guarda um instante de entrega e potência”, afirma Ronalda. Para ela, Sala Aberta em foco é uma forma de preservar a memória da cena e celebrar sua presença. “É um convite a olhar o teatro com novos olhos — por meio da lente que transforma o instante em permanência.”
Projeto
A exposição é uma iniciativa da fotógrafa Ronalda Pinto, com patrocínio do edital de Artes Visuais da Lei Aldir Blanc (PNAB), via Secretaria Estadual da Cultura (Secult) e Ministério da Cultura (MinC).
Serviço
Exposição “Sala Aberta em foco: fotografias de cena”
Local: Bloco Hôôxwa – Complexo Laboratorial de Teatro, UFT – Câmpus de Palmas
Visitação: até 30 de junho de 2025
Fotografias: Ronalda Pinto
Curadoria: Ricardo Malveira
Visitas guiadas para estudantes da Educação Básica (datas a confirmar)
Entrada gratuita
Realização: Projeto contemplado pelo 1º Edital de Fomento às Artes Visuais
Apoio: Curso de Licenciatura em Teatro da UFT | Fundação Cultural de Palmas
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