Economia
Petnor: feira de negócios Pet movimenta Centro de Convenções de Pernambuco de 30 de novembro a 2 de dezembro

5ª edição do evento traz tendências, lançamentos e uma competição com a participação de 150 tosadores (grommers) do Norte e Nordeste
A Petnor, mais importante feira de negócios Pet do Norte e Nordeste do Brasil, volta a acontecer no Centro de Convenções de Pernambuco de 30 de novembro a 2 de dezembro, das 14h às 22h. Serão mais de 130 expositores e 250 marcas de todo o Brasil. Para quem já empreende ou deseja ingressar na área, trata-se de uma excelente oportunidade para conhecer fornecedores e tendências do mercado. Uma das grandes atrações do evento são os dois espaços montados no pavilhão: um petshop e uma clínica veterinária modelo para servir de inspiração aos empreendedores.
A última edição da feira aconteceu em 2019, antes da pandemia de Covid-19, quando recebeu mais de dez mil visitantes e gerou R$ 12 milhões em negócios. “Apesar da pandemia, o mercado pet foi um dos que mais se desenvolveu, alcançando recordes de vendas e dando ao Nordeste a segunda posição nacional, atrás apenas do Sudeste. Hoje, crescemos mais que o mercado de beleza e cosméticos. Então, diante deste cenário, resolvemos também ampliar em 20% a nossa feira este ano. Somos o único evento profissional (B2B) para o Norte/Nordeste”, afirma o organizador, Paulo André Moura.
Durante a pandemia, as pessoas passaram a adotar mais animais de estimação como forma de vivenciar o isolamento social, então, o mercado pet se tornou um dos segmentos mais destacados para a economia brasileira. O Nordeste representa a segunda região em faturamento com 20% de todo o consumo do mercado e 22% da população pet no país. O levantamento foi realizado pelo IPB – Instituto Pet Brasil e traz ainda outros dados relevantes como o faturamento de R$ 27 bilhões em todo o país em 2020, registrando um crescimento de 18% na área de Pet Vet, 9,5% Pet Care e 24% Pet Food em comparação com o ano anterior. O Brasil ocupa a sétima posição em faturamento no mundo, de acordo com dados da ABINPET.
A quinta edição da Petnor terá uma variedade de expositores: fábricas; laboratórios; clínicas; hospitais; pet shops; distribuidoras e representantes; franquias; redes varejistas e atacadistas; empresas de máquinas, equipamentos, produtos e utensílios; empresas de tecnologia e de automação; pet food e cosméticos; higiene e estética; médicos veterinários e profissionais do setor
pet e de saúde; além de editoras de publicações técnico-científicas e
comerciais. “Ocuparemos uma área de dez mil m² do pavilhão. E o público poderá conhecer inovações e lançamentos, além de produtos para quem quer iniciar um novo negócio, por exemplo, com uma loja de banho e tosa, que tem um investimento relativamente baixo a partir de R$ 10 mil”, sugere o organizador.
Para quem desejar empreender em uma loja de banho e tosa, estarão em exposição cosméticos, secadores, laços, tesouras, lenços umedecidos, saquinhos coletores e brinquedos para pet. Outro destaque do evento será a competição de tosadores (grommers) com a participação de mais de 150 profissionais de todo o Nordeste.
O evento é uma realização da Agência de Pernambuco com o apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PE), da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), do Governo de Pernambuco e da NN Pessoa. Informações pelo site https://www.feirapetnor.com.br
Serviço:
5ª edição da Petnor, mais importante feira de negócios Pet do Norte e Nordeste do Brasil
Data: 30 de novembro a 2 de dezembro
Horário: 14h às 22h
Local: Centro de Convenções de Pernambuco
Sebrae
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Faet e Senar
Eleição FAET 2026 terá chapa única liderada por Paulo Carneiro
Eleição FAET 2026 terá chapa única “Aliança pelo Agro”, liderada por Paulo Carneiro. Diretoria será responsável pelo mandato de 2026 a 2029.

A eleição FAET 2026 já tem sua configuração definida: uma única chapa foi registrada para concorrer à diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), com votação marcada para o dia 3 de outubro. A “Aliança pelo Agro”, encabeçada pelo atual presidente da entidade, Paulo Carneiro, foi oficialmente registrada nesta segunda-feira, 14 de julho, na sede da FAET, em Palmas.
Segundo o presidente, a composição da chapa única reforça o alinhamento e o compromisso com o fortalecimento do setor agropecuário no Tocantins. “Essa composição representa a confirmação da unidade deste grupo em benefício do produtor rural tocantinense e também a certeza de que estamos no caminho certo para fortalecer cada vez mais a entidade, que é a representação maior do agro do nosso estado”, afirmou Carneiro.
Registro da chapa na eleição FAET 2026
Durante o ato de registro da chapa “Aliança pelo Agro”, foram entregues à Comissão Eleitoral a ficha de qualificação e todos os documentos exigidos dos membros da nova diretoria e do Conselho Fiscal. A documentação foi protocolada de forma presencial e cumpre todos os requisitos estatutários.
A diretoria eleita será responsável pela gestão da FAET entre os anos de 2026 a 2029, conduzindo ações voltadas ao fortalecimento do setor agropecuário, qualificação de produtores e defesa institucional.
Composição da chapa única na eleição FAET 2026
Diretoria – Titulares
- Presidente: Paulo Carneiro
- 1º Vice-presidente: Frederico Sodré dos Santos
- 2º Vice-presidente: José Eduardo Guimarães Mota
- 1º Secretário: Vanderlei Silva
- 2º Secretário: Francisco Carlos Assi Tozzatti
- 1º Tesoureiro: Eurípedes Martins Costa
- 2º Tesoureiro: Darcy Dário Drews
Diretoria – Suplentes
- Simone da Silva Sandri Rocha
- Paulo Vieira Labre
- Jhonatha Araújo Silva
- Fabrício Henrique Ribeiro Cândido
- Flávia Caroline Germendorff
Conselho Fiscal – Titulares
- Jackson Souza Lima
- Valdemar Batista Nepomuceno
- Ozenira Caldeira Marques
- Cleiton Marinho de Brito
- Marcos Antônio Feitoza da Costa
Conselho Fiscal – Suplentes
- Raimundo Nonato Pessoa da Silva
- Mércio Viana de Oliveira
- Edilson Gabino de Sousa
- Saulo Soares
- Gilvânia Barros Camarço
Continuidade da liderança na eleição FAET 2026
Paulo Carneiro já lidera a FAET e segue como o principal nome do setor no estado. Sua recondução à presidência demonstra apoio maciço dos sindicatos rurais, cooperativas e produtores, refletindo uma gestão marcada por estabilidade, investimento em capacitação e representatividade nacional junto à CNA.
Além disso, a permanência de Carneiro fortalece o diálogo com instituições federais, estaduais e o sistema S, como o SENAR, parceiro direto nas ações educativas voltadas ao produtor rural.
Impacto da eleição FAET 2026 no agro tocantinense
A FAET é um dos pilares do agronegócio tocantinense. Sua diretoria atua diretamente na formulação de políticas públicas, defesa de pautas como crédito rural, infraestrutura, regularização fundiária e inovação tecnológica no campo.
A eleição FAET 2026, mesmo com chapa única, é decisiva para o futuro da federação e representa um novo ciclo de trabalho.
Saiba mais
Economia
Tarifa de 50% dos EUA ameaça agro e exportações do Brasil
Tarifa de 50% dos EUA pode afetar agronegócio, indústria e exportações brasileiras. Tocantins também sente os reflexos indiretos da medida.

Medida proposta por Donald Trump acende alerta em estados exportadores e pode afetar o Tocantins indiretamente
Brasil exportou US$ 35 bilhões aos EUA em 2024
Com os Estados Unidos figurando como o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o volume exportado em 2024 ultrapassou US$ 35 bilhões. Os principais estados exportadores para o país norte-americano são:
- São Paulo – Aviões, peças industriais, automóveis e suco de laranja
- Minas Gerais – Café, minério de ferro, pedras preciosas
- Paraná – Açúcar, etanol, carnes e maquinário
- Rio Grande do Sul – Fumo, calçados e grãos
- Santa Catarina – Carnes processadas, móveis e tecidos
Produtos brasileiros na mira da tarifa de 50% dos EUA
A medida atinge diretamente produtos que compõem a base da pauta exportadora brasileira, como:
- Carne bovina
- Suco de laranja
- Café
- Aviões regionais da Embraer
- Cobre, aço e alumínio
O aumento da tarifa pode elevar os preços nos Estados Unidos, mas, sobretudo, prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros, levando à perda de espaço em mercados internacionais.
Impactos no Tocantins: efeito indireto, mas preocupante
Embora o Tocantins não esteja entre os maiores exportadores para os EUA, a tarifa de 50% dos EUA pode provocar reflexos indiretos significativos. A economia do estado depende fortemente do agronegócio, com destaque para:
- Soja – Cerca de 89% da pauta de exportação
- Carne bovina – Aproximadamente 10%
- Milho e arroz – Volumes menores, porém estratégicos
Além disso, insumos agrícolas, peças industriais e fertilizantes — parte deles originários dos EUA ou impactados por tarifas em cadeias integradas — podem se tornar mais caros para o produtor tocantinense.
Entre as possíveis consequências estão:
- Redução da demanda internacional por carne bovina
- Pressão sobre os preços pagos aos produtores locais
- Aumento no custo de produção agrícola
- Dificuldade de acesso a novos mercados no curto e médio prazo
Importações brasileiras dos EUA somaram US$ 40 bilhões em 2024
Do outro lado da balança, o Brasil importou cerca de US$ 40 bilhões dos Estados Unidos. Os principais estados importadores foram:
- São Paulo – 17,4% do total, com destaque para combustíveis, fármacos e tecnologia
- Rio de Janeiro – Petróleo refinado e produtos químicos
- Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – Insumos industriais, gás natural e fertilizantes
O aumento dos custos desses produtos pode impactar negativamente setores industriais e agrícolas, com repercussões em cadeia para estados como o Tocantins.
Governo brasileiro reage à proposta de Trump
O governo Lula já manifestou repúdio à proposta e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Retaliações comerciais também estão sendo analisadas, embora não esteja claro se produtos com presença no Tocantins serão incluídos.
Mesmo sendo, por enquanto, apenas uma promessa de campanha, a tarifa de 50% dos EUA já gera incertezas e movimenta os bastidores do comércio exterior brasileiro. A orientação de especialistas é que estados e produtores se preparem, buscando diversificar mercados e fortalecer cadeias produtivas regionais.
Cautela e planejamento são essenciais
A medida proposta por Trump acende um sinal de alerta. Enquanto os grandes polos exportadores enfrentam perdas diretas, estados como o Tocantins precisam se preparar para os efeitos indiretos. A diversificação de mercados, o estímulo à produção local e o fortalecimento da indústria regional serão fundamentais para minimizar os impactos da tarifa de 50% dos EUA.
Por Jaciara Barros
Portal Jaciara Barros – Jornalismo com olhar local e impacto global
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