Saúde e Bem Estar
Pneumo 20: nova vacina amplia proteção contra doenças pneumocócicas
Imunizante, disponível apenas na rede privada, previne pneumonia, meningite e outras infecções graves.

10 de abril de 2025 – A vacina pneumocócica conjugada 20-valente, conhecida como Pneumo 20, é a mais recente inovação na prevenção de infecções graves causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, também conhecida como pneumococo. Recém-lançada na rede privada, a Pneumo 20 se destaca por ser mais abrangente do que as versões anteriores, como a 13-valente e a 15-valente. Ela oferece maior cobertura contra diversos sorotipos do pneumococo, incluindo aqueles que estão associados a infecções mais graves e à resistência a antibióticos.
De acordo com a médica infectologista pediátrica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Sylvia Freire, a atualização dessa vacina é especialmente relevante devido às mudanças no perfil epidemiológico observado nos últimos anos. “A vacina foi desenvolvida em resposta a alterações nos padrões de circulação dos diferentes sorotipos do pneumococo, incluindo aqueles que têm surgido como novos causadores de doenças graves”, explicou a especialista.
Pneumococo: Agente Causador de Doenças Graves
O pneumococo é uma das principais causas de doenças respiratórias graves, como pneumonia e otite, além de quadros mais raros, mas extremamente graves, como meningite e bacteremia. Embora a infecção seja mais comum em crianças menores de 5 anos e em adultos com 60 anos ou mais, ela pode atingir qualquer pessoa, especialmente aquelas com comorbidades.
A nova vacina, que já está sendo disponibilizada na rede privada, é vista como uma ferramenta essencial no combate às infecções pneumocócicas, especialmente para populações vulneráveis. “A Pneumo 20 é mais uma arma no combate a essas infecções graves, que podem se agravar rapidamente, especialmente em idosos e pessoas com doenças crônicas”, ressaltou Dra. Sylvia Freire.
Fatores de Risco para Doenças Pneumocócicas
A especialista destacou ainda que certas condições crônicas e fatores de risco aumentam a probabilidade de infecções pneumocócicas. Entre eles, estão doenças crônicas do coração, fígado e pulmões, diabetes mellitus, tabagismo e alcoolismo. Além disso, condições que comprometem o sistema imunológico, como insuficiência renal crônica, síndrome nefrótica, cânceres (leucemia, linfoma, mieloma múltiplo), HIV, uso de medicamentos imunossupressores e doenças como falciforme e doenças autoimunes, também elevam os riscos de infecções graves.
Benefícios Coletivos da Vacina
A Pneumo 20 não é apenas uma proteção individual, mas também tem o potencial de proteger toda a comunidade. “A vacinação coletiva pode reduzir a transmissão do pneumococo na comunidade, beneficiando principalmente aqueles que não podem ser vacinados, como recém-nascidos ou pessoas com contraindicações médicas”, explicou Dra. Sylvia Freire.
Indicação e Esquema Vacinal
A vacina Pneumo 20 segue as mesmas indicações das vacinas anteriores, sendo recomendada para crianças, idosos e pessoas com condições de risco para doença pneumocócica grave. Gestantes ou pessoas com condições de saúde específicas devem consultar um médico antes de receber a vacina.
O esquema de vacinação varia conforme a faixa etária e o histórico vacinal do paciente:
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Crianças menores de seis meses: Três doses iniciais, com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas, e uma dose de reforço entre 12 e 15 meses (início aos 2 meses).
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Crianças de sete a 11 meses: Duas doses no primeiro ano de vida, com reforço entre 12 e 15 meses.
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Crianças entre 12 e 24 meses: Duas doses com intervalo de dois meses.
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Crianças a partir de 24 meses: Dose única.
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Adultos: Dose única, conforme recomendação médica.
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Idosos: Dose única, independente do histórico vacinal.
Além disso, é importante destacar que as vacinas Pneumo 13, Pneumo 15 e Pneumo 20 são intercambiáveis, o que significa que, caso o paciente tenha iniciado seu esquema com a Pneumo 13 ou Pneumo 15, pode concluir a imunização com a vacina Pneumo 20, sem perda de eficácia.
A Pneumo 20 representa um avanço significativo na proteção contra doenças pneumocócicas graves, reforçando a importância da vacinação para a saúde pública e para a proteção das populações mais vulneráveis.
Saúde e Bem Estar
Julho Amarelo alerta para o avanço silencioso das hepatites virais
Campanha Julho Amarelo reforça a importância do diagnóstico precoce e da prevenção contra as hepatites virais no Brasil.

O Julho Amarelo é uma campanha nacional de conscientização sobre as hepatites virais, doenças silenciosas que continuam a ameaçar a saúde pública no Brasil. De 2000 a 2023, foram registrados mais de 785 mil casos confirmados e quase 90 mil mortes por complicações dessas infecções, segundo o Ministério da Saúde.
Julho Amarelo destaca a importância do diagnóstico precoce
As hepatites virais são frequentemente chamadas de “doenças silenciosas” porque não apresentam sintomas por muitos anos, mesmo quando o fígado já está comprometido. “A pessoa se sente bem, sem febre, dor ou qualquer sinal aparente. Esse silêncio pode durar anos”, explica o infectologista Marcelo Cordeiro, do Sabin Diagnóstico e Saúde.
Formas de contágio das hepatites virais
O Julho Amarelo também é uma oportunidade para reforçar o conhecimento sobre as formas de transmissão:
- Hepatite A e E: Transmissão por água e alimentos contaminados; no caso da hepatite A, também por via sexual.
- Hepatite B, C e D: Transmissão por contato com sangue, relações sexuais sem proteção e compartilhamento de objetos como agulhas e alicates.
Prevenção e vacinação
Há formas eficazes de prevenção. A vacinação contra as hepatites A e B está disponível no SUS e é uma das estratégias mais seguras. Além disso, o uso de preservativos, não compartilhar objetos pessoais e a correta esterilização de materiais são medidas essenciais.
Importância da testagem precoce
A testagem precoce é um dos pilares da campanha Julho Amarelo. Exames simples de sangue podem identificar a presença do vírus antes dos sintomas e permitir o início do tratamento. “O diagnóstico é feito por exames específicos que detectam o vírus, os anticorpos ou alterações hepáticas”, esclarece Cordeiro.
Quando fazer os exames
A frequência da testagem varia conforme o risco do paciente. Grupos mais vulneráveis — como pessoas com ISTs, imunossuprimidos e aqueles que mantêm relações sexuais desprotegidas — devem se testar com maior frequência:
- Hepatite B: a cada seis meses
- Hepatite C: pelo menos uma vez por ano
Tratamento das hepatites virais
O tratamento depende do tipo de hepatite:
- Hepatites A e E: geralmente não exigem medicamentos; o organismo elimina o vírus naturalmente com repouso e hidratação.
- Hepatite B: pode ser monitorada ou tratada com antivirais, conforme a gravidade.
- Hepatite C: tem cura em mais de 95% dos casos, com antivirais orais modernos e acessíveis.
Links úteis
O Portal Jaciara Barros apoia o Julho Amarelo e incentiva a população a fazer o teste, vacinar-se e se proteger contra as hepatites virais. Prevenção salva vidas!
Saúde e Bem Estar
Osteoporose: entenda a doença que fragiliza os ossos e saiba como prevenir
Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra

A APM Cursos (Academia de Cursos Médicos) realiza, no próximo dia 04, a partir das 7 horas da manhã, no Sindicato dos Médicos, em Palmas, uma aula sobre osteoporose. A atividade será conduzida pelo médico Dr. Frederico Barra e vai abordar os principais cuidados, fatores de risco e formas de prevenção da doença. A iniciativa, focada em especialistas da área, ocorre durante a inauguração da APM Cursos na Capital.
A osteoporose é uma condição de saúde pública que, segundo o Ministério da Saúde, atinge parte da população acima dos 50 anos. Ainda de acordo com o órgão, em torno de 50% das mulheres e 20% dos homens nessa faixa etária sofrerão alguma fratura osteoporótica ao longo da vida. Entre as complicações estão dor crônica, deformidades, perda de autonomia e até aumento do risco de morte.
O ortopedista Dr. Elton Stecca Santana explica que a osteoporose é uma doença silenciosa e progressiva. Segundo ele, o problema é que a maioria das pessoas só descobre a enfermidade depois de apresentar uma fratura. “Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são tão importantes”, alerta o especialista.
Fatores de risco e sintomas
Ainda, conforme o médico, a osteoporose pode ser causada por diferentes fatores. Entre eles estão doenças endócrinas, como diabetes e hiperparatireoidismo, além de deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, menopausa, alimentação inadequada, tabagismo, anorexia nervosa, alcoolismo e o uso prolongado de alguns medicamentos. Doenças como câncer, HIV, artrite reumatóide, hemofilia, insuficiência renal e talassemia também elevam o risco.
Sobre os sintomas, Dr. Elton Stecca destaca que a evolução da doença é muitas vezes imperceptível nas fases iniciais. “Com o tempo, o paciente pode começar a sentir dores ósseas, perceber redução da estatura e alterações na postura, como o surgimento da cifose, que é a famosa corcunda”, acrescenta.
Prevenção e cuidados diários
O tratamento da osteoporose envolve tanto medidas não medicamentosas quanto medicamentosas. A boa notícia é que mudanças no estilo de vida podem fazer grande diferença na prevenção. Entre as recomendações estão:
* Alimentação rica em cálcio: Inclua leite, queijos, iogurtes e vegetais de folhas escuras, como brócolis, couve e espinafre.
* Vitamina D: A exposição ao sol, de 20 a 30 minutos por dia, principalmente no início da manhã, ajuda na produção da vitamina essencial para a fixação do cálcio nos ossos.
* Atividade física: Caminhadas, musculação e exercícios de impacto fortalecem os ossos e melhoram o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.
* Evitar álcool e cigarro: Esses fatores aceleram a perda de massa óssea.
* Ambiente seguro: A adoção de medidas simples dentro de casa, como instalação de corrimãos e uso de tapetes antiderrapantes, contribui para evitar quedas.

Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra
O ortopedista ainda reforça a importância da avaliação médica regular, especialmente para mulheres na menopausa e pessoas com histórico familiar de osteoporose. “A densitometria óssea é o exame indicado para medir a densidade mineral dos ossos e deve ser feita a partir dos 65 anos. No entanto, também é indicado para mulheres mais jovens (a partir da menopausa) e homens a partir dos 50 anos que apresentem histórico familiar, fraturas anteriores, uso de certos medicamentos como corticóides, doenças que afetam a saúde óssea, baixo peso, entre outros fatores de risco”, orienta.
Saúde e Bem Estar
Sabin inaugura unidade em Colinas do Tocantins com estrutura acolhedora e atendimento humanizado
Sabin Diagnóstico e Saúde inaugura nova unidade em Colinas do Tocantins, com foco em conforto, acessibilidade e tecnologia.

Colinas do Tocantins – O Sabin Diagnóstico e Saúde acaba de inaugurar uma nova unidade em Colinas do Tocantins, ampliando sua presença no estado e reforçando o compromisso com um atendimento de excelência, acolhedor e acessível.
A operação integra o plano de expansão da empresa no Tocantins, onde já mantém unidades em Palmas, Paraíso, Porto Nacional, Guaraí e Gurupi.
“Estamos seguindo em mais um passo muito importante de expansão no estado do Tocantins. O compromisso com a qualidade que pauta nossa atuação foi fundamental na decisão de abrir nossas operações em Colinas”, afirmou a presidente-executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla.
Segundo a biomédica e gestora do Sabin no Tocantins, Nayara Borba, a chegada em Colinas atende a uma demanda antiga da comunidade:
“Por ser um polo regional de saúde e uma cidade com grande potencial de crescimento, muitos clientes e parceiros nos pediam uma unidade aqui. Acreditamos no fortalecimento da assistência em saúde no norte do Tocantins.”
Ela completa:
“Oferecer um serviço de saúde com excelência, unindo tecnologia e acolhimento, garantindo conforto e segurança desde o primeiro atendimento.”
Serviços e horários de funcionamento
A nova clínica do Sabin está localizada na Avenida Bernardo Sayão e funciona de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 17h, com coleta de exames até as 16h30.
- Atendimento presencial e digital (NAD)
- Teste do Pezinho e Teste da Bochechinha
- Mais de 3.500 tipos de exames
- Ampla carteira de convênios
Presença no Tocantins
Desde 2012 no estado, o Sabin conta com 14 pontos de atendimento e é referência em exames laboratoriais. Também oferece soluções digitais por meio da plataforma Rita Saúde, conectando usuários a farmácias, médicos e outros profissionais com eficiência e valores acessíveis.
Sabin no Brasil
Fundado em 1984 pelas empreendedoras Janete Vaz e Sandra Soares Costa, o Sabin nasceu em Brasília e hoje atua em 78 cidades de 14 estados e no Distrito Federal. A empresa atende cerca de 7 milhões de clientes ao ano em 358 unidades, com aproximadamente 7 mil colaboradores.
Referência nacional em saúde, a empresa se destaca por sua gestão humanizada, liderança feminina e compromisso socioambiental.
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